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Fernanda Sette, direto de Brasília, explicou o crédito de R$ 40 bilhões do plano Brasil Soberano, lançado pelo BNDES para apoiar empresas prejudicadas pelo tarifaço de Donald Trump. O pacote inclui juros reduzidos e exige manutenção de empregos. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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Transcrição
00:00Empresas brasileiras que foram prejudicadas pelo tarifácio de Trump já podem pedir apoio financeiro do Plano Brasil Soberano.
00:08O anúncio foi feito nesta quinta pelo BNDES.
00:11E quem tem as atualizações ao vivo, direto da Capital Federal, é a repórter Fernanda Sete, que já está chegando aqui conosco.
00:18Oi, Fernanda, muito bom dia pra você.
00:20A partir de agora, o empresário ou exportador que foi prejudicado já pode fazer essa solicitação, que vai ser analisada pelo governo federal, pelo BNDES, para essa retirada do dinheiro, esse aporte, para tentar minimizar os impactos do tarifácio de Trump.
00:38Não é isso? Seja bem-vinda ao Agora.
00:42Exatamente, Eric Klein. Muito obrigada. Bom dia pra você e pra todo mundo que nos acompanha.
00:46O BNDES abriu ontem, na quinta-feira, o processo para que as empresas exportadoras possam acessar o crédito do Plano Brasil Soberano.
00:56Os recursos aí integram o pacote de medidas anunciado pelo governo federal para socorrer aquelas empresas mais afetadas pelo tarifácio de Donald Trump.
01:06Ao todo, Klein, estão disponíveis 40 bilhões de reais em crédito com juros mais baixos.
01:12Desse total, 30 bilhões são provenientes do Fundo Garantidor de Exportações.
01:17E os outros 10 bilhões são provenientes do próprio BNDES.
01:22De acordo com o banco, esses recursos serão destinados ao capital de giro, ou seja, investimentos para adaptação da produção, compra de máquinas e equipamentos e também para a busca de novos mercados.
01:34Porém, o acesso às linhas de crédito está condicionado à manutenção dos empregos.
01:41De acordo com o presidente do BNDES, Aloysio Mercadante, os juros devem variar de 7% a 10% ao ano, dependendo aí do porte da empresa.
01:51E como solicitar esse crédito? Qual é o primeiro passo?
01:54O primeiro passo é verificar se a empresa está elegível, ou seja, isso pode ser feito diretamente pelo portal do BNDES, bnds.gov.br.
02:03O segundo passo é autenticar a empresa por meio da plataforma Gov.br.
02:09E isso só pode ser feito por meio do certificado digital da empresa.
02:14Então, após a autenticação, o próprio sistema vai indicar se a empresa está elegível ou não.
02:22E quais soluções ali do Plano Brasil Soberano poderão ser solicitadas por aquela empresa.
02:28Então, após as informações, a empresa deve entrar em contato com o seu banco de relacionamento.
02:35Segundo o BNDES, é necessário que aquelas empresas de grande porte já entrem em contato direto com o BNDES.
02:43E quem tem direito ao crédito?
02:45Ao todo, foram disponibilizados 40 bilhões de reais em crédito com juros mais baixos.
02:51Mas baixos desse total, 30 bilhões de reais do fundo garantidor de exportações são voltados para aquelas empresas de qualquer porte, pequena, média ou grande.
03:02Mas que tenham exportado para os Estados Unidos dentro do período de julho de 2024 a junho de 2025.
03:11E que tenham tido qualquer impacto de 5% no seu faturamento bruto.
03:17Então, para esse tipo de empresa, para essas empresas, há quatro linhas de crédito disponíveis.
03:24Dentre elas, capital de giro, giro de diversificação, bens de capital e investimentos.
03:31Agora, os outros 10 bilhões que são provenientes do BNDES, aquelas empresas cujos produtos foram taxados.
03:38Qualquer empresa que foi taxada pelos Estados Unidos, independente do percentual das tarifas ou impacto no faturamento,
03:46podem solicitar esse crédito proveniente do BNDES.
03:50E apenas duas linhas disponíveis para essa modalidade.
03:54Que é o capital de giro emergencial, voltado ali para gastos operacionais gerais.
03:58E o capital de giro diversificação, voltado aí para a busca de novos mercados.
04:03Mas o governo federal abriu, o BNDES abriu esse processo desde ontem, quinta-feira,
04:09para que as empresas mais afetadas pelas tarifas já possam fazer a sua solicitação do crédito proveniente do Plano Brasil Soberano.
04:18Volto com você, Erick Klein.
04:20Obrigado, viu, Fernanda Sete, pelas suas informações.
04:23Já, já a gente volta a conversar.
04:25Mariana Almeida, esse Plano Brasil Soberano é mais focado nas pequenas e médias empresas.
04:32Já que grandes players têm mais alternativas, conseguem buscar outros mercados.
04:37Esta é a expectativa de que a maior parte desses 40 bilhões sejam destinada ou seja destinada para pequenas e médias empresas
04:46que consigam passar por essa turbulência, por essa tempestade, até arrumar uma forma de driblar esse tarifácio.
04:53Como, por exemplo, o setor de pescado, né, Mariana?
04:55Exatamente.
04:55Acho que tem uma questão que justifica, né, que nesse sentido contextualiza uma política como essa,
05:01que é, teve um choque externo completamente imprevisível, que foi o efeito do tarifácio de Donald Trump por razões políticas
05:09e que afetou vários mercados de maneira muito definitiva, como foi o caso do pescado.
05:13Frente a esse choque externo, seria legítimo, então, que o governo se organizasse e fizesse um gasto.
05:18Porque vamos lembrar que em toda, quando você fala de plano aqui, tem despesa pública envolvida,
05:23mesmo quando é crédito, no caso aqui é crédito subsidiado, então tem um custo, um custo público que precisa ser justificado
05:29e monitorado e avaliado.
05:30Seria ótimo se a gente entendesse até qual vai ser o resultado lá no final.
05:34Mas, enfim, tem esse custo.
05:35E aí, onde que é legítimo?
05:37Na medida em que algumas empresas maiores conseguem, pelas suas construções de estratégias e acesso a outros mercados,
05:43equilibrar a perda e se recuperar, para outras menores, o choque externo, de novo, sem previsibilidade,
05:50pode ser definitivo, isso gerando uma perda muito grande em termos de emprego e mesmo de capacidade de se reorganizar.
05:56Por quê?
05:56Porque uma empresa pequena, que tem um histórico, eventualmente, só vinculado àquele mercado,
06:01ou muito vinculado àquele mercado, ela vai precisar de tempo para abrir outros mercados,
06:05para adaptação de produto e as linhas estão direcionadas a essa finalidade.
06:10Então, esse é o desenho, essa é a justificativa.
06:12E agora a gente entra numa fase fundamental, que é a implementação.
06:15Porque, muitas vezes, vem o anúncio do plano, o plano é desenhado,
06:21mas, na hora de executar, demora para se fazer avaliação, o recurso não sai como imaginado,
06:25as empresas contam o que vai ter e acabam não tendo no mesmo prazo,
06:29isso dificulta, de novo, a gestão de caixa.
06:32E aí, o resultado esperado, a justificativa pela qual foi criada a despesa,
06:36acaba não acontecendo por problemas na implementação.
06:39Então, essa abertura agora, com tempo, inclusive, de distância entre a abertura, de fato, e o anúncio relativamente curto,
06:47é importante, vamos ver se realmente sai e se tem o efeito esperado nos negócios,
06:51para que ele venha no momento que tem que vir.
06:54Inclusive, saiba quando é o momento que tem que fechar,
06:57ou seja, depois que passou o efeito do choque e que daí o mercado tem que funcionar mais uma vez
07:01com as suas próprias pernas, ou seja, funcionando aí de acordo com as regras e as variáveis
07:07que contam dentro dos ajustes econômicos padrão, Klein.
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