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A repórter Fernanda Sette explicou no Agora que o STF promove audiência entre governo e Congresso sobre o aumento do IOF. Executivo alega necessidade fiscal, enquanto Legislativo rejeita alta de impostos. Mariana Almeida destacou os efeitos econômicos e o embate político entre os poderes.

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Transcrição
00:00para falar de IOF, porque uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal
00:05vai reunir nesta terça-feira representantes do governo e do Congresso Nacional
00:10para tratar da crise em torno da elevação do imposto sobre operações financeiras.
00:16Por isso eu vou voltar à Brasília com a repórter Fernanda Sete,
00:19que também está acompanhando este assunto.
00:22Fernanda, esta audiência de conciliação começa hoje no STF, pode terminar ou não hoje,
00:28mas Legislativo e Executivo chegam para essa sessão sem nenhuma promessa de acordo, não é verdade?
00:37Exatamente isso, Eric Klein.
00:39Por um lado, o governo federal afirma que o decreto, que o aumento da alíquota do IOF
00:44é necessário para o equilíbrio das contas públicas.
00:48Já o Congresso Nacional continua com o discurso afirmando que não há necessidade de aumento de impostos.
00:55Então, hoje, será decidido por meio dessa audiência de conciliação
01:00que será realizada no Supremo Tribunal Federal às 15 horas desta terça-feira,
01:06essa audiência entre o governo federal e o Congresso Nacional
01:11para tratar, de fato, desse decreto do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
01:18Lembrando que o aumento do IOF foi suspenso por meio de uma liminar do ministro Alexandre de Moraes,
01:26que é relator de quatro ações sobre esse mesmo tema que tramitam ali na Suprema Corte.
01:33A gente pode destacar dessas quatro ações, uma que foi instaurada,
01:38o primeiro processo estará instaurado pelo partido PL,
01:43que pede, de fato, o fim do aumento de impostos.
01:48Temos também o outro processo que foi instaurado pelo PSOL,
01:53que afirma que o decreto que aumentou as alíquotas do IOF é necessário.
01:59E também temos aí um outro processo instaurado pelo próprio presidente Lula,
02:04por meio da Advocacia Geral da União,
02:06que pede a validação do decreto que aumenta, de fato, o IOF.
02:11Então, nessa audiência de hoje, vão participar representantes da Presidência da República,
02:18do Senado e da Câmara Federal, representantes da Procuradoria Geral da República
02:23e também da Advocacia Geral da União.
02:28Então, a expectativa é muito grande para essa audiência de conciliação.
02:32A própria Suprema Corte acredita que poderá ser resolvido esse embate entre o Executivo e o Legislativo
02:42e que esse caso não seja necessário levar para um julgamento de fato.
02:46A expectativa é que seja resolvido nessa audiência de conciliação.
02:51Mas só para a gente relembrar um pouquinho,
02:54lembrando que esse decreto que aumentou as alíquotas do IOF
02:58foi decretado ali pelo governo federal no mês de maio deste ano.
03:02Logo no mês seguinte, em junho,
03:04o Congresso Nacional votou esse projeto de decreto legislativo
03:08que anulou os efeitos do IOF,
03:11anulou o decreto publicado pelo governo federal.
03:17Então, como a gente falou no início,
03:19o Palácio do Planalto, o Poder Executivo,
03:21defende, continua com esse discurso de que é necessário
03:24o aumento das alíquotas do IOF para o equilíbrio de fato das contas públicas,
03:30para o ajuste fiscal.
03:31Já o Congresso Nacional afirma que o Congresso não admite aumento de impostos,
03:39que não admite esse aumento.
03:40Inclusive, na semana passada, o presidente da Câmara, Hugo Mota,
03:44falou que nesta terça-feira iria levar uma solução a essa audiência de conciliação
03:50sem ser o aumento de imposto.
03:53Vamos ver qual que vai ser essa decisão
03:57e a gente espera que esse embate entre executivo e legislativo
04:01seja, de fato, resolvido nesta audiência pública que inicia às 15 horas
04:05e que o caso não tenha necessidade de ser levado a um julgamento na Suprema Corte.
04:12Eu volto com você, Klein.
04:13Obrigado, Fernanda Sete, pelas suas informações
04:15e qualquer novidade sobre esse caso, você volta aqui no Agora.
04:19Mariana Almeida, o governo federal tentando de qualquer maneira
04:24ou insistindo nessa questão do IOF, porque não tem o plano B.
04:28Até agora a gente não vê a movimentação do governo.
04:30Fala, olha, caso não passe lá no judiciário, a gente não chegue a um acordo,
04:35vamos ter isso.
04:36Não tenho isso.
04:36Na verdade, eu acho que tem dois pontos aqui em jogo no fundo
04:41nessa relação entre executivo e legislativo.
04:44De um lado, tem visões eventualmente diferentes mesmo
04:46com relação a como fazer para alcançar a meta fiscal.
04:49Mas de outro, tem esse debate sobre qual que é a prerrogativa de cada um deles.
04:53Quer dizer, o executivo também tem batido o pé numa coisa assim de
04:56eu tenho direito a colocar esse decreto.
04:59Ou não, o legislativo pode vir e derrubar.
05:01Qual que é o grau dessa relação e até onde vai o poder de decisão
05:04de cada um dos poderes, né?
05:06Até onde vai a decisão de cada um deles.
05:08E a dúvida sobre isso, que é o que fez chegar ao STF,
05:12talvez seja o ponto fundamental aqui do governo.
05:14Quer dizer, como é que eu não quero abrir mão?
05:16E aí está aquela reunião de conciliação curiosa,
05:19porque os dois chegam não querendo conciliar, tá?
05:21Tem dois brigados ali, dizendo que não abrem mão da sua posição
05:24para sentar a mesa, vamos ver qual que é o espaço.
05:27De novo, eu acho que são espaços em dois níveis.
05:30Um nível que é a quem cabe a tomada de decisão
05:33e o segundo nível é como fazer o fechamento fiscal,
05:37especificamente o que é, quanto deveria subir ou não de IOF,
05:40quais as alternativas em relação a outras taxações,
05:43se é o IOF uma alíquota só em relação aos que já existiam,
05:46sem colocar IOF novo.
05:48Tem margem para conversar.
05:50Agora, o fundo mesmo, que é essa briga um pouco mais profunda
05:54do papel do legislativo e o crescimento do legislativo
05:57na relação fiscal, às vezes dúvida, inclusive, às vezes criando despesa,
06:01às vezes tentando reduzir, muito mais criando do que reduzindo,
06:04diga-se de passagem, isso aí acho que é, no fim, o grande assunto que vai estar ali
06:09e a saída dessa solução aí, como eles vão fechar esse acordo,
06:13pode indicar o futuro também desse espaço que o legislativo tem
06:17na tomada de decisão sobre gasto público.
06:19E o Supremo Tribunal Federal, ele chama para um acordo porque não quer desarmar
06:25essa bomba sozinho porque sabe aí que é muito polêmico, muito complicado,
06:30é um assunto até popular porque atinge também direto ali a população,
06:36consumidor, empresário, todas as cadeias,
06:39tanto de consumo quanto produtiva do Brasil.
06:43Então, o Supremo falou assim, negativo, não desarmarei essa bomba sozinho,
06:47podem vir aqui os dois e vamos tentar negociar uma saída para essa questão fiscal.
06:53Até porque se a gente for brincar aqui com analogias da briga entre irmãos,
06:57sem dois irmãos que não querem conciliar, o Supremo não é propriamente o pai ou a mãe,
07:00porque ele é o mais um poder, então seria mais um irmão ali,
07:04então são três irmãos na sala, vamos ver o que você consegue resolver em relação a isso.
07:08Mas, de novo, é um tema que tem fundo econômico, por quê?
07:12Porque vai afetar a vida de todo mundo, afeta pelo lado do IOF caso ele seja colocado,
07:16afeta pelo lado da meta fiscal caso ela não seja cumprida,
07:19então a economia está em jogo e vai afetar.
07:21As consequências, as análises seriam ótimas se estivessem sendo discutidas,
07:25mas não é esse efeito na economia que está no centro do debate,
07:28infelizmente é esse outro pedaço que é quem manda mais aqui nesse jogo,
07:33a quem cabe tomar essa decisão, então é um embate político com efeitos econômicos,
07:37embora o debate econômico em si esteja menos profundo, bem menos profundo do que deveria.
07:43Maravilha, agora, Mariana Almeida, a gente vai ver o que é destaque do nosso site,
07:47porque a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal
07:51a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo 1 da trama golpista.
07:58A manifestação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes e faz parte das alegações finais,
08:03a última fase antes do julgamento dos acusados, que deve ocorrer em setembro deste ano.
08:09O Procurador-Geral, Paulo Goné, defende que Bolsonaro e os demais réus
08:13sejam condenados pelos crimes de organização criminosa armada,
08:17tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
08:21golpe de Estado, dano qualificado pela violência
08:24e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
08:28E esse foi mais um Destaque do Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
08:33Acesse www.timesbrasil.com.br.
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09:02E aí
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