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O ministro Fernando Haddad anunciou uma medida provisória para substituir o aumento do IOF, após reunião com líderes do Congresso. A proposta inclui tributo maior para apostas online e fim da isenção de IR em renda fixa.

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00:007 horas, 1 minuto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu na noite deste domingo com os
00:12presidentes da Câmara, Hugo Mota, e do Senado, Davi Alcolumbre, além de líderes partidários para
00:18discutir medidas alternativas à recente alta do imposto sobre operações financeiras. Por isso,
00:23nós vamos direto à Brasília com a repórter Fernanda Sete, que está chegando aqui no Agora.
00:28Oi, Fernanda, muito bom dia para você. Fernanda, quer dizer então que o governo e o Congresso chegaram
00:35a um denominador comum e o governo vai apresentar uma medida provisória para recalibrar o IOF?
00:40É isso? Seja bem-vinda ao Agora.
00:44É isso mesmo, Erick Klein. Bom dia para você e para todos que nos acompanham. Após uma reunião de líderes,
00:50com a presença de líderes partidários do Congresso Nacional, presença do ministro Fernando Haddad,
00:55da ministra Glaise Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, dentre diversas autoridades,
01:01Haddad anunciou uma série de medidas como alternativa à alta do Imposto sobre Operações Financeiras,
01:08o IOF. O encontro aconteceu, como você falou, na noite deste domingo, na residência oficial da Câmara dos Deputados
01:15e durou cerca de quatro horas. Foi uma reunião bastante longa, até porque também reuniu líderes partidários da Câmara do Senado,
01:24diversos ministros e autoridades. Então, uma dessas medidas anunciadas como alternativa do IOF
01:31é o aumento da tributação sobre jogos online, passando de 12% para 18%.
01:40Outra medida também anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é o fim da isenção do Imposto de Renda
01:47para títulos de renda fixa, com alíquota de 5%.
01:51Fernando Haddad destacou, falou dessa necessidade de revisar as isenções fiscais e também de ajustar as alíquotas
02:00para as instituições financeiras, visando o fato de equilibrar as contas públicas,
02:05que é o grande objetivo do governo federal, conseguir arrecadar essa quantia necessária
02:10para fechar o ano com toda essa questão fiscal ajustada.
02:16Lembrando que essas medidas, viu, Klein, serão formalizadas, claro, por meio de uma medida provisória.
02:23O ministro afirmou também que essas medidas serão detalhadas hoje, nesta segunda-feira, dia 9 de junho.
02:31Então, hoje ele vai detalhar essa questão aí das medidas anunciadas ontem, essas que eu falei,
02:39vai aprofundar aí nos detalhes e, claro, todas elas serão implementadas por meio de uma medida provisória.
02:48Lógico, né, a previsão, o ministro falou ao final da reunião que com a redução dessas alíquotas atuais do IOF,
02:56a arrecadação deve ser de cerca de um terço daqueles 20 bilhões que o governo estava esperando arrecadar neste ano, né.
03:04A proposta inicial previa uma arrecadação de 20 bilhões para este ano e 41 bilhões para 2026.
03:12Então, com essas medidas, com essas alternativas apresentadas ontem,
03:17essa arrecadação deve ser cerca de um terço desses 20 bilhões que o governo federal visava arrecadar inicialmente
03:25com o decreto apresentado no dia 22 de maio.
03:29Então, o Haddad, né, ele falou com a imprensa e falou o seguinte, que diante dessa resistência dos parlamentares do Congresso Nacional
03:37com o primeiro decreto, né, implementado pelo governo federal, ele falou o seguinte,
03:42que as alíquotas agora com essas novas medidas, as alíquotas serão recalibradas.
03:48Nós separamos um trechinho da fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
03:52onde ele fala sobre essas medidas e ele reforça, né, de que essas novas medidas vão, de fato, recalibrar aí as alíquotas.
04:02Vamos conferir.
04:03Olha, eu acredito que foi uma reunião histórica, uma reunião muito importante, porque foi uma reunião conjunta.
04:10É a primeira vez que eu participo de uma reunião conjunta das duas casas,
04:15com os principais líderes das duas casas.
04:17Uma reunião muito aberta, muito franca, muito produtiva e com um grau de maturidade muito grande
04:26para enfrentar os temas que estão colocados.
04:31Eu dividiria, assim, os temas em quatro temas que foram abordados, né,
04:35dois deles conjugados, que é uma medida que vai ser tomada,
04:42uma medida provisória, que vai disciplinar determinadas matérias em torno da questão da arrecadação,
04:52que visa basicamente o mercado financeiro, o sistema financeiro,
04:57a medida que corrige distorções no sistema de crédito,
05:03na cobrança de impostos sobre títulos, sobre rendimentos sobre títulos,
05:07e temas afins, né.
05:12Inclusive, vai entrar um aspecto que nós vamos explicar amanhã com mais vagar na questão das BETs, né.
05:22Nós vamos apresentar os primeiros dados coletados da regulamentação das BETs,
05:28apresentar para o país o tamanho desse mercado, como é que ele está...
05:33É para aumentar para 18%, ministro?
05:35Como é que ele está organizado?
05:37É para aumentar para 18%?
05:39É, na verdade, a proposta original do governo era 18, né.
05:43E nós apresentamos para os parlamentares o tamanho desse mercado, né,
05:48que ficou durante muitos anos sem um disciplinamento, né.
05:53Então, agora, primeira vez que nós temos dados da secretaria pertinente, né,
05:59que vai encaminhar formalmente agora para o parlamento,
06:03mas eu já apresentei os dados informalmente, que vão chegar aqui,
06:08para mostrar o tamanho desse mercado e desse problema, na verdade, né.
06:14E ponderamos sobre a necessidade de repensar o projeto original, né.
06:20Então, isso também vai ser matéria dessa medida provisória.
06:23E o que que essa medida provisória vai nos permitir?
06:26Ela vai nos permitir recalibrar o decreto do IOF, né,
06:32fazendo com que a sua dimensão regulatória, né,
06:37seja o foco da nova versão, né,
06:40e nós possamos reduzir as alíquotas previstas no decreto original,
06:45que vai ser reformado conjuntamente.
06:48Por isso que eu falei que são dois temas que vão ser tratados juntos,
06:52porque, por lei, eu preciso dessa compensação,
06:55eu preciso dessas medidas compensatórias
06:59para manter o ritmo de cumprimento das obrigações fiscais do país.
07:04Tá aí, a gente conferiu a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
07:10Agora, o presidente da Câmara, deputado Hugo Mota,
07:13afirmou que essas medidas anunciadas ontem são menos danosas
07:17do que o decreto inicial apresentado pelo governo federal em maio,
07:21no dia 22 de maio.
07:24Além disso, o Hugo Mota também elogiou, né,
07:26a disposição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
07:29em rediscutir essa medida.
07:32Além disso, o Hugo Mota pontuou também que o governo,
07:34como falamos inicialmente, vai apresentar essa medida provisória,
07:38claro que vai gerar uma compensação para que o governo, né,
07:42é uma compensação, digamos que menos danosa do que a inicial,
07:46para que o governo consiga aí equilibrar as contas públicas.
07:50Nós também separamos um trechinho da fala do presidente da Câmara,
07:54deputado Hugo Mota, onde ele ressalta esses pontos.
07:58Vamos conferir.
08:00O ministro sabe, e o governo todo é ciente,
08:03que esse decreto do IOF causou um grande incômodo no Congresso Nacional.
08:07Tanto na Câmara como no Senado,
08:09o ambiente se tornou muito adverso a essa medida,
08:14e nós colocamos que essa medida precisaria ser revista.
08:18E o governo, atendendo essa posição do presidente do Senado,
08:21do presidente da Câmara, representando as duas casas,
08:25hoje trouxe essa alternativa,
08:27onde o decreto será refeito, né,
08:30com a calibragem diminuindo de forma significativa os seus efeitos,
08:34será anunciada pelo governo com a volta do presidente da República.
08:38É importante registrar que isso só foi possível graças a esse trabalho
08:42que nós fizemos junto ao Ministério da Fazenda,
08:45e para resolver a situação das contas públicas de 2025,
08:51o governo apresenta uma medida provisória,
08:53que na nossa avaliação,
08:54ela traz uma compensação financeira para o governo,
08:59mas muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF,
09:04como foi proposto de forma inicial.
09:06Aí a gente acabou de conferir a fala do presidente da Câmara,
09:12Hugo Mota.
09:13Agora o presidente do Senado,
09:14o senador Davi Alcolumbre,
09:16disse que o debate entre o governo federal e o Congresso
09:21precisa continuar para avançar,
09:23principalmente quando se diz respeito às medidas estruturantes,
09:27ou seja, aquelas que terão impacto a longo prazo.
09:31Davi Alcolumbre também citou como exemplo a reforma administrativa.
09:35Ele falou que essa questão será uma das medidas,
09:39é uma das alternativas ao aumento do IOF,
09:41e ele já falou que o grupo de trabalho criado na Câmara dos Deputados
09:45vai apresentar o projeto da reforma administrativa,
09:49já com data marcada, no dia 1º de julho,
09:52que o grupo vai trabalhar, vai se empenhar,
09:55para formalizar aí essa proposta,
09:58e ser apresentada de fato no dia 1º de junho.
10:01O presidente do Senado falou o seguinte,
10:05o Congresso votou, de fato, o arcabouço fiscal,
10:08e que essa disposição do governo rever o decreto foi muito positivo,
10:14foi muito importante,
10:16tanto para o setor produtivo,
10:17quanto para o Congresso Nacional,
10:19que não recebeu bem o decreto inicial.
10:22Além disso, Davi Alcolumbre ressaltou também
10:24a importância dessa reunião que aconteceu ontem,
10:27falou que foi realmente uma reunião histórica,
10:30e que exaltou a relação entre o governo federal
10:34e o Congresso Nacional.
10:35Vamos conferir a fala do presidente do Senado,
10:38o senador Davi Alcolumbre.
10:41O Congresso votou um arcabouço fiscal.
10:44Deputados e senadores votaram uma lei
10:47que pudesse equilibrar as contas públicas
10:49na despesa e na receita.
10:51Enfrentamos esse debate ao longo dos últimos meses,
10:54dos últimos anos.
10:55E agora, desconhecer que o ministro da Fazenda
10:59está obrigado a cumprir o que nós votamos,
11:02não é razoável.
11:03Mas, ao mesmo tempo, reconhecer
11:05que a disposição e a disponibilidade
11:09de atores do governo,
11:10representados pela ministra Iglesias,
11:11pelo ministro Haddad,
11:13em rever esse decreto,
11:16e diminuindo significativamente
11:18os impactos desse decreto
11:19na vida das pessoas,
11:21é reconhecer que essa relação
11:23só foi possível graças
11:24à possibilidade de abrirmos
11:26o debate e o diálogo
11:28com responsabilidade,
11:30com maturidade política e institucional,
11:33falando a verdade um para os outros.
11:35Então, ministro Haddad,
11:36eu queria,
11:37enquanto presidente do Senado,
11:39ao lado do presidente Hugo,
11:41o simbolismo dessa reunião,
11:44aqui na residência oficial
11:45da Câmara dos Deputados,
11:47é o que vai nos nortear
11:49nessa relação.
11:50E qual é a relação
11:52que nós queremos estabelecer,
11:53ministra Iglesias,
11:54com o governo?
11:55É a melhor possível.
11:58Está aí, nós conferimos a fala
12:00do presidente do Senado,
12:01Davi Alcolumbre,
12:03e claro,
12:03a expectativa é que o presidente Lula
12:06retorne para o Brasil
12:07nesta semana.
12:09Então, essa decisão final,
12:11a medida provisória
12:12que será apresentada,
12:13tudo isso só vai acontecer
12:16após o retorno do presidente Lula
12:18ao Brasil.
12:19Eu volto com você,
12:20Erick Klein.
12:21Muito obrigado,
12:22Fernanda Sete,
12:23pelas suas informações,
12:25bom trabalho aí na capital federal.
12:27Bom, e para a gente entender
12:29como ficará essa proposta alternativa
12:32ao IOF,
12:33eu dou bom dia
12:34para a Mariana Almeida,
12:35nossa analista de economia.
12:37Mariana,
12:38muito bom dia,
12:39como foi de final de semana?
12:40Bom dia,
12:40muito bem,
12:40e você?
12:41Muito bem também,
12:42descansou?
12:43Sim, sim,
12:43sempre a gente descansa um pouquinho,
12:44pelo menos, né?
12:45Com certeza,
12:45renovada para esta semana.
12:47Mais uma semana animada.
12:49Bom dia para todo mundo
12:50que nos acompanha.
12:50Já começou animada,
12:51porque terminou a noite de domingo
12:53já com essas propostas,
12:54com alternativas do IOF,
12:55e começamos então
12:56para destrinchar
12:57como ficará esta proposta.
13:00Então, Mariana Almeida,
13:01preparei aqui uma arte para a gente.
13:02proposta alternativa do IOF
13:04alinhada ontem
13:05entre equipe econômica do governo
13:08e líderes do Congresso.
13:09Então, ao invés do aumento integral de IOF,
13:13teríamos aqui tributação
13:15em relação a títulos de crédito,
13:16renda fixa, LCA, LCI.
13:19Atualmente, é isento.
13:21Passaria, se aprovado,
13:23a taxado 5% de imposto de renda.
13:27Só um detalhe dessa linha aqui,
13:29da alternativa,
13:29isso aqui valeria para 2026.
13:31A partir de 2026.
13:32Exatamente.
13:33Para o fechamento aqui da conta,
13:35digamos assim, de 2025,
13:36que era um dos objetivos do IOF,
13:38esse ponto não entra,
13:39ele está entrando mesmo como um a mais
13:41para já aproveitar o momento
13:42e engatar esse ajuste.
13:44Muito bem.
13:45Aí, apostas online bets.
13:47A alíquota também mudaria.
13:49Hoje, as bets são taxadas
13:51em 12% do faturamento bruto.
13:54Aquela diferença entre o recebível
13:55e o pagável para o apostador.
13:58Passaria a ser tributado em 18%.
14:01Mari.
14:01Também teríamos aqui as fintechs.
14:03As fintechs passariam também
14:05por um aumento.
14:05Hoje tem a contribuição
14:06sobre o lucro líquido.
14:08Tem escalonado de 9%, 15% e 20%.
14:11Cairia o 9% e aí ficaria só de 15% a 20%.
14:15As fintechs, então,
14:17teriam aumento de imposto.
14:18É, teria uma alíquota única.
14:19Ainda não foi definido se 15% ou 20%.
14:21Tem ainda alguns estudos a serem feitos
14:23para entender um pouquinho mais
14:24qual é o efeito.
14:24Mas cai de 9%.
14:26A gente sabe que vai ficar em 15% e 20%.
14:28Exato.
14:28Revisão de isenção tributária.
14:31Segundo a Receita Federal,
14:32por ano só de isenção tributária
14:34custa para os cofres 544 bilhões de reais
14:38ou vai custar em 2025 esse valor.
14:41Então, a ideia é fazer uma revisão
14:43de isenção tributária.
14:44Mas esse valor pode ser ainda maior
14:47ou é maior, né Mari?
14:48No total das isenções,
14:50além de isenções tributárias,
14:51existem benefícios também creditícios
14:53e financeiros que somam
14:54um conjunto de ações
14:56que deixam de arrecadar.
14:58Isso aqui é um valor que basicamente
14:59o governo deixa de arrecadar
15:01por tentar estimular um setor
15:03ou uma determinada atividade econômica
15:04ou algum grupo específico.
15:07Então, nesse pacote,
15:08se a gente colocar também
15:09o creditício financeiro,
15:11vai para quase 900 bilhões de reais.
15:13É um pedaço muito grande
15:14que não é gasto público,
15:16porque você não desembolsa,
15:17mas é como se fosse,
15:18porque você deixa de receber.
15:20E a maioria deles não entra no orçamento,
15:23então você tem mais dificuldade,
15:24inclusive, de debater esse tipo de assunto.
15:27Embora o governo tenha feito
15:28diversas avaliações já
15:30sobre essas isenções tributárias
15:31para entender se faz ou não faz sentido.
15:33Porque o duro é o seguinte,
15:34no momento você dá a isenção
15:36e depois para colocar de novo,
15:38para voltar a cobrar,
15:39é sempre uma dor de cabeça.
15:41Vai ter chiadeira.
15:42Sempre tem chiadeira,
15:43só que aí tem que saber,
15:45embora não seja gasto,
15:46ele é um tipo de gasto indireto,
15:47mas é um tipo de gasto.
15:48Porque você deixou de arrecadar.
15:49Então, tudo que vai para a lei orçamentária
15:52se acaba debatendo.
15:53Esse aqui fica mais no cantinho.
15:55Só que é isso,
15:55o governo tem avaliação sobre isso,
15:57algo que o Ministério do Planejamento
15:58já entrou em debate.
16:00Neste momento,
16:01parece que o que vai ser feito
16:02é uma redução linear para algumas.
16:05Não necessariamente levando em consideração
16:06o efeito final que isso tem realmente
16:08do ponto de vista econômico.
16:09Mas é isso,
16:10é bem importante chamar atenção
16:11para esse tipo de gasto.
16:14Lembrando que são 17 setores da economia
16:17que tem, por exemplo,
16:18a folha de pagamento não tributada
16:20neste momento.
16:21Folha de pagamento que passou a não ser tributada
16:23no momento de crise econômica,
16:24por exemplo,
16:25e foi um incentivo lá em 2014, 15,
16:27para você tentar estimular
16:29o crescimento econômico
16:30que vinha em queda
16:30num cenário bastante complexo internacional,
16:33inclusive,
16:34e aí nunca mais.
16:35E aí te combinava,
16:35mas agora vai voltar,
16:37e não voltava.
16:37Não voltava.
16:38Agora vai voltar,
16:38e não voltava,
16:39que é uma das reclamações
16:40do ministro Haddad, né?
16:41Lembrando, então,
16:42que essa proposta aqui
16:44ainda terá que passar
16:45pelo crivo do presidente Lula.
16:47Ele retorna
16:48da visita oficial
16:49à França
16:50na noite de hoje
16:51e amanhã,
16:52na terça-feira,
16:53deve ser apresentada, então,
16:54essa proposta alternativa
16:55do IOF ao presidente Lula
16:56que vai bater o martelo.
16:58E esta alternativa,
17:00até a Fernanda Sete
17:01trouxe para a gente,
17:02ela tira praticamente
17:0413 bilhões
17:05de arrecadação com o IOF.
17:07Passa de quase 20 bi
17:08para 7 bilhões
17:10com essa recalibragem, Mário.
17:12Isso, e é aqui
17:13tentando recuperar isso
17:14para poder fechar a conta, né?
17:15Então, linha histórica,
17:17o governo fez uma avaliação
17:19do relatório bimestral,
17:20entendendo o que estava acontecendo
17:21com as contas públicas
17:22em 2025,
17:24viu que não ia dar
17:24para fechar a conta toda
17:26como esperado,
17:27falou, vou conter
17:2830 bilhões de despesas,
17:29mas também vou aumentar
17:30em 20 bilhões o IOF.
17:32O Congresso entra,
17:33a sociedade entra,
17:33falando, não,
17:34esse aumento de IOF não dá.
17:35E aí fazem essa negociação
17:37agora para esses outros
17:3820 bi não ficarem
17:39só do IOF,
17:40IOF caindo, como você disse,
17:41para um terço do total
17:42que tinha imaginado
17:43e tentando compensar
17:44por aqui.
17:45Acho que vale ressaltar
17:46esse aspecto aí
17:48de negociação
17:50que aconteceu
17:51entre o primeiro
17:53anúncio do governo
17:55para o que a gente tem agora.
17:56Quer dizer,
17:56tem abertura,
17:57tem diálogo.
17:59De alguma maneira,
17:59isso favorece
18:00daqui para frente
18:01pensar que as medidas
18:03não vêm tão fechadas,
18:04mas que tem possibilidade
18:05de negociação
18:06e aí tem espaço mesmo
18:07para opinar
18:07de cada um da sociedade.
18:08Essas propostas já estão
18:09na mesa, por exemplo,
18:11dos investidores,
18:12que vão chegar hoje
18:14no trabalho,
18:14nas suas mesas
18:15e vão olhar
18:17essas propostas.
18:18E vai ter muita interferência
18:19no mercado financeiro
18:21brasileiro.
18:22Sexta-feira,
18:23o dólar fechou em queda,
18:25a bolsa praticamente estável
18:26com um pequeno recuo,
18:28justamente aguardando
18:29aí essas propostas,
18:31a reunião de ontem
18:32à noite.
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