A repórter Fernanda Sette trouxe as reações políticas e econômicas à derrubada do decreto que elevava o IOF. O Congresso impôs uma derrota expressiva ao governo, gerando incertezas para as próximas votações. Mariana Almeida analisou o impacto no mercado financeiro.
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NotíciasTranscrição
00:00A derrubada do decreto presidencial que alterou as regras de cobrança do imposto sobre operações financeiras, o IOF,
00:07foi uma demonstração de insatisfação do Congresso com o governo, inclusive dentro da base aliada.
00:15O mercado financeiro, que já se mostrava instável nos últimos dias, deve manter a cautela e a reação pode vir em forma de pessimismo.
00:23Então vamos direto a Brasília ao vivo com a repórter Fernanda Sete, que tem as atualizações e as repercussões desta derrubada do decreto do aumento do IOF.
00:33Oi, Fernanda, muito bom dia para você. O que criou no Planalto foi um clima agora de insegurança e dúvidas em relação às próximas votações no Congresso,
00:44já que existem outros projetos que podem ter impactos econômicos para o governo.
00:50E aí o Palácio do Planalto não sabe como que deputados e senadores podem agir, já que combinam uma coisa em um dia e no outro dia muda tudo.
00:59Não é verdade? Seja bem-vinda ao Agora.
01:03Muito obrigada, Eric Klein. Bom dia para você, para a Mari e para todos que nos acompanham.
01:08Pois é, uma quarta-feira bastante movimentada aqui em Brasília.
01:13A votação aconteceu nas duas casas na noite de ontem, tanto na Câmara quanto no Senado.
01:19O Congresso aprovou, na noite desta quarta-feira, a anulação do decreto do governo federal,
01:25que aumentava as alíquotas do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
01:31A decisão foi aprovada primeiramente na Câmara e, em seguida, foi aprovada no Senado Federal.
01:37Na Câmara, a votação foi expressiva, assim como aconteceu no requerimento de urgência na semana passada.
01:43383 deputados votaram a favor da derrubada do decreto do governo federal e apenas 98 parlamentares votaram contra.
01:54Uma votação que já mostra a insatisfação dos parlamentares com relação ao aumento de impostos.
02:00Inclusive, aqueles parlamentares da base aliada do governo que votaram a favor da derrubada do decreto do governo federal.
02:09No Senado, a votação foi simbólica, Klein, não houve contagem de votos apenas na Câmara dos Deputados.
02:18No Senado, foi uma votação simbólica.
02:20Agora, a proposta precisa, de fato, ser promulgada pelo presidente do Senado, o senador Davi Alcolumbre.
02:27No Senado, a relatoria desta proposta de derrubada do decreto ficou por conta do senador Isalci Lucas,
02:35que não fez nenhuma alteração no projeto que veio da Câmara dos Deputados, já aprovado pela Câmara.
02:42Não houve nenhuma alteração feita pelo relator.
02:46Mas, no plenário, a votação foi bastante criticada pelos líderes do governo na Câmara e também do Senado.
02:53O senador Jax Wagner, o senador Randolfe Rodrigues fez um pronunciamento, falaram ali,
03:00demonstrando, fazendo a sua crítica com relação à derrubada do decreto do governo federal.
03:06Então, a proposta que foi aprovada nas duas casas na noite desta quarta-feira
03:11assusta todos os efeitos do decreto do governo federal que aumentaram as alíquotas do IOF.
03:19As três normas que foram editadas desde maio, eu acho que vale a pena a gente relembrá-las.
03:25No último decreto, agora, que foi editado no início do mês de junho,
03:29a proposta do governo era, de fato, recalibrar as alíquotas do IOF
03:37para conseguir arrecadar cerca de 10 bilhões de reais ainda este ano, em 2025.
03:44Com a proposta anterior, aquela lá de maio, que foi apresentada primeiro pelo governo federal,
03:50a proposta inicial de arrecadação era de 20 bilhões de reais.
03:56Mas todos os decretos, desde o de maio, que foi apresentado pelo governo federal,
04:01até esse último, que foi apresentado em junho, foram derrubados.
04:05As medidas provisórias, os decretos foram derrubados pelos parlamentares.
04:09Então, após essa votação, há uma grande expectativa de hoje, quinta-feira,
04:15ser um dia de reuniões aqui no Palácio do Planalto,
04:18até porque já está marcada na agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:23uma reunião com o presidente Lula, que está prevista para começar por volta das nove horas da manhã.
04:29Além disso, o líder do governo no Senado Federal, o senador Jacques Wagner,
04:35afirmou que também quer se reunir com o presidente Lula nesta quinta-feira.
04:40Então, essa quinta-feira será uma quinta-feira de bastante reuniões,
04:44de articulações diante do resultado das derrubadas dos decretos do governo federal,
04:51que aumentava as alíquotas do IOF.
04:55E há uma expectativa grande, viu, Klein, do senador Jacques Wagner,
04:58que é o líder do governo no Senado Federal, ele acionou o Supremo Tribunal Federal
05:05para questionar essa medida do Congresso Nacional aprovada ontem, nas duas casas.
05:11E as mudanças, só para a gente relembrar um pouquinho para os nossos telespectadores,
05:14essas mudanças do IOF foram inicialmente determinadas no dia 22 de maio.
05:20Foi onde o governo federal apresentou ali o seu primeiro decreto, né?
05:24Mas houve uma grande insatisfação, vale a gente relembrar, tanto dos parlamentares,
05:28um impacto muito negativo também no mercado financeiro.
05:33Isso aí motivou o governo federal a fazer novamente o outro decreto,
05:38com novas medidas, com novas alíquotas.
05:42Mas mesmo assim, essa nova alíquota que foi reditada agora no dia 11 de junho,
05:46no início do mês, também não foi muito bem recebida pelo Congresso Nacional.
05:52Essa última medida, como eu falei anteriormente, a expectativa do governo era recalibrar as alíquotas, né?
05:59Por meio de uma medida provisória também, mas também não foi bem aceita pelos parlamentares,
06:04tanto o deputado quanto os senadores.
06:06Então, os ajustes foram todos acordados ali nas reuniões de líderes,
06:10houve aquela reunião extraordinária que aconteceu até no domingo, né?
06:15Mas realmente não houve essa aprovação, esse contentamento do Congresso Nacional.
06:21E a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman,
06:26afirmou que a derrubada dessa medida vai exigir, de fato, bloqueios e contingenciamentos no orçamento.
06:33Ela falou o seguinte, né?
06:35Que essa medida aprovada pelo Congresso Nacional,
06:37essa derrubada do decreto do governo federal,
06:40vai prejudicar os programas sociais do governo e investimentos importantes para o país.
06:47E falou também que vai impactar as emendas parlamentares.
06:52E o presidente da Câmara, deputado Hugo Mota, falou com a nossa equipe, né?
06:57Ontem, no finalzinho da votação, e falou o seguinte,
07:01que a relação com o governo continua a mesma.
07:05Ele falou essas palavras que não há disputa com o governo federal,
07:09que a relação continua a mesma.
07:11Mas que as votações falam por si só, expõem o sentimento da casa.
07:18Nós separamos um trechinho da fala do presidente do Senado,
07:22o senador Davi Alcolumbre, onde ele fala, né?
07:25Ele fala que o Congresso tentou conciliar os interesses com o governo federal.
07:30A gente separou uma fala onde ele pontua bem essa questão, né?
07:34Essa relação do governo federal com o Congresso Nacional.
07:39Vamos conferir a fala do presidente do Senado, o senador Davi Alcolumbre.
07:45Esse decreto começou mal.
07:49O governo editou um decreto que foi rapidamente rechaçado pela sociedade brasileira.
07:57E reconheço que, muitas das vezes, sem entender o que é o decreto do IOF,
08:03muitos daqueles foram colocados contrário a um decreto que nem tinha um conhecimento que estava escrito.
08:14Ocorre que, durante o debate sobre o decreto, sobre a medida provisória,
08:20nós tivemos várias reuniões tentando conciliar os interesses do governo
08:27ou do Congresso Nacional.
08:30Esta demonstração, no dia de hoje,
08:33é a demonstração daqueles que estão, há dois anos e meio,
08:37ajudando na agenda do governo.
08:40Nós não podemos separar o dia de hoje como se a novela fosse apenas um capítulo.
08:48O que este parlamento fez, ao longo dos últimos dois anos e meio,
08:54apoiando a agenda do governo,
08:57não pode,
08:59não deve ser reconhecido para chegarmos até aqui?
09:03Antes deste governo tomar posse
09:06na presidência da República,
09:09este congreto votou uma PEC de transição,
09:13abrindo o espaço fiscal e orçamentário
09:15para que o governo pudesse implementar a sua agenda,
09:19seja na farmácia popular,
09:21seja na retomada das obras do Brasil,
09:23seja na retomada do Minha Casa Minha Vida.
09:27Esqueceram o que foi feito antes de receber a faixa presidencial.
09:31Nunca na história do Brasil um presidente da República aprovou
09:36uma emenda constitucional na Câmara dos Deputados em 60 dias para um novo governo.
09:41Eu não vou falar todas as matérias que nós votamos aqui durante estes dois anos e meio.
09:48O que nós não podemos aceitar e não vamos aceitar
09:51são ofensas e agressões por uma decisão legítima do parlamento
09:56de deliberar um projeto de decreto legislativo.
09:59Acho que agora é hora de todos nós pararmos,
10:03conversarmos mais,
10:06construirmos as convergências e o que é necessário para o Brasil,
10:10porque eu não tenho dúvida que nem senadores e senadoras,
10:14deputados e deputadas não estão aqui para trabalhar
10:16contra o Brasil e contra os brasileiros.
10:19Ao contrário, nós estamos aqui todos os dias
10:21colocando as nossas posições,
10:24favoráveis e contrários às matérias.
10:26Mas nós muito mais ajudamos o governo do que atrapalhamos.
10:31Ao contrário, eu acho que nós só ajudamos
10:35e em alguns pontos como esse nós divergimos
10:37e legitimamente nós nos debruçamos sobre esse projeto
10:41que foi votado hoje com ampla maioria no Senado por um acordo
10:45e com ampla maioria na Câmara dos Deputados.
10:48Agora é a partir de amanhã construir a agenda do Brasil e dos brasileiros
10:52sem assodamento
10:55e, se possível, conversando um pouco mais
10:58com o Congresso Brasileiro, com a Câmara e com o Senado.
11:01Fernando da Sete, a gente ouviu então o presidente do Senado, Davi Alcolumbre
11:06e daqui a pouco você volta a falar conosco
11:10porque justamente lá no Senado
11:12teve também uma outra aprovação polêmica
11:15que você vai nos contar daqui a pouco aqui no Agora, tá bom?
11:18Até já, já, Fernanda.
11:19Mariana Almeida, desde 1992 no governo Collor
11:26que o Congresso não derrubava um decreto presidencial
11:29isso 33 anos atrás
11:32a gente está vendo aí que o governo vai ter que arrumar um plano B
11:37para esses 7 bi, entre 7 e 10 bilhões
11:40que já contabilizava para fechar as contas do governo
11:43demonstra aí uma insatisfação total do Congresso nessa questão do diálogo
11:49Congresso e governo não falam a mesma língua neste momento
11:52ficou bem claro com essa derrota caixapante do Palácio do Planalto
11:58no Senado, inclusive, foi uma votação simbólica muito rápida
12:01a gente viu o presidente do Senado Alcolumbre fazendo esse pronunciamento
12:06ele disse o seguinte também ontem
12:08que está cansado de segurar o rojão
12:11E aí, tem plano B para o governo?
12:13Mariana Almeida, muito bom dia para você
12:15eu nem falei bom dia, como você está?
12:17Já está difícil hoje, né?
12:18Tá, hoje o dia está hard
12:19Muita notícia
12:20Muita notícia e pouca perspectiva, né?
12:23Se tem plano B ou não
12:24Acho que isso ainda é uma conversa que vai ser bem quente
12:26ao longo do dia hoje lá em Brasília, né?
12:28Quer dizer, para onde vai o governo?
12:30Se ele vai pagar para ver ainda, por exemplo, indo para o STF
12:33e questionando esse movimento do Congresso
12:37que seria pressionar ainda pela mesma solução
12:39só que de uma maneira mais, com mais conflito aí do ponto de vista dos poderes
12:45ou se ele vai tentar buscar outra alternativa do ponto de vista das despesas
12:48algo que me parece que se ele soubesse como fazer
12:52e se tivesse uma alternativa muito fácil, ele já teria feito
12:54que não há até agora uma solução
12:57e acho que só para voltar um pouquinho em relação às despesas
13:02quando você fala corta as despesas, você tem diferentes tipos de despesas
13:06e dificuldade de você fazer um corte maior ainda
13:08já foi um bloqueio de 30, bloqueio entre contingenciamento e bloqueio
13:1131 bilhões de reais, lá em maio que foi anunciado
13:15e agora teria que ter mais algum valor que a gente nem sabe
13:17porque foi tanto vai e vem
13:19o valor exato do que significa esta medida agora para as despesas não está muito claro
13:23a gente não sabe mais se aqueles 30, 31 bilhões estão valendo
13:27ou como que o governo vai chegar a esse...
13:29os 31 já foram enviados
13:31o problema é que como não tem uma aprovação agora do IOF
13:33nem das outras medidas, você tem que voltar
13:35você tem que voltar atrás
13:36você tem que achar qual é o novo valor que teria que ser buscado nas despesas
13:39e aí que despesas são?
13:41salário não corta, aí vai para benefícios?
13:44pode cortar, mas é aquela bagunça de benefícios
13:46porque tem direitos em governo
13:47aí tem o BPC
13:48que tem direitos, as pessoas solicitam
13:51às vezes você só empurra a despesa, você não de fato corta a despesa
13:54você tem que mudar uma política
13:55é redesenhar uma política, você não faz a noite para o dia
13:58às vezes você empurra
13:59investimento, você pode parar a obra
14:01legal, você para a obra, você fala para a empresa que está produzindo
14:03não faça mais, segura aí
14:05mas a empresa não desmonta canteiro
14:07ela não desmonta...
14:08você tem funcionários
14:09tem funcionário
14:10então demora
14:11você tem toda uma cadeia dentro, uma cadeia econômica
14:13exatamente, que muitas vezes acaba provocando inclusive uma conta maior lá na frente
14:17despesa mal cortada, normalmente ela volta que nem fantasma
14:22assim, aparece para você lá na frente cobrando uma conta
14:25é uma dívida que ficou, é um juros que vai aparecer
14:27é uma questão trabalhista, então assim, fácil não será
14:30vamos dar uma olhadinha então, a gente preparou aqui um quadro
14:34para mostrar pequenos destaques aí
14:37dentre tantas coisas que tem no decreto
14:39medida provisória, decreto alternativo
14:42de como que fica então, ou que volta a ser
14:46depois dessa derrubada do Congresso
14:48então as medidas tributárias do governo incluem o seguinte
14:51em relação à compra de moedas estrangeiras
14:53antes desse decreto
14:54havia uma taxação de 1,1%
14:58o decreto falava em 3,5%
15:00já não vale, coloca um X aqui
15:02então volta para casa de 1,1%
15:05também cartões de crédito e débito no exterior
15:07porque o governo unificou essa alíquota
15:11então gastos, cartões de crédito e débito no exterior
15:13volta a valer o 3,38%
15:16o governo tinha proposto 3,5%
15:18sobre esses dois, só falar qual que era o argumento inicial para cá
15:21porque por exemplo, compra de moedas estrangeiras
15:23e cartão de crédito e débito no exterior
15:24no fundo são meios de pagamento para quem está usando
15:27precisa fazer compras no exterior
15:29e as alíquotas diferenciadas
15:31que é o que a gente tem aqui
15:32acabam estimulando uma busca por moeda
15:34ao invés de você fazer a compra por um cartão de crédito
15:36exatamente
15:37aí você poderia beneficiar, por exemplo, casa de câmbio
15:39ao invés das instituições financeiras
15:42ou administradora de cartões
15:44Exatamente, tem alguns tipos de cartão
15:46que saem desse modelo do cartão de crédito e débito
15:48e que conseguem se beneficiar
15:50conseguem dessa alíquota menor
15:51aqui é o que o governo está chamando de uma distorção
15:54que não é propriamente aumento ou diminuição
15:56porque na prática
15:57o 3,5% ele estava tentando
15:59claro, tem um aumento aqui
16:00porque tinha um efeito de arrecadação
16:02mas era a ideia também de você alinhar isso
16:05para não ter uma arbitragem do ponto de vista aqui
16:08da tarifa em relação a qualquer maneira
16:10que o cidadão vai fazer sua compra em exterior
16:12a ideia era não fazer essa diferenciação
16:14isso aqui, então
16:14esqueçam esse aqui
16:17volta a valer o que era antes
16:19e aqui também os aportes previdenciários
16:21acima de 600 mil reais por ano
16:25eles eram isentos
16:27o governo tinha proposto 5%
16:28isentos de IR
16:30isentos de imposto de renda
16:31exatamente
16:31corta aqui
16:32e aí
16:33volta a ser isento
16:35então
16:35mais ou menos
16:36algumas medidas que
16:37seguem como era antes
16:39dessa proposta alternativa do governo
16:41como a gente disse
16:42a equipe econômica
16:43vai ter que sentar novamente
16:45calculador e papel na mão
16:46e ter um plano B
16:48para tentar fechar as contas
16:49precisa ver se a hora de sentar de novo
16:51é agora
16:52porque ainda tem mais um pedaço
16:53que não se sabe o que o Congresso vai fazer
16:54porque além dessas medidas
16:56essa aqui já era o plano B
16:58estamos falando de plano C
16:59esse aqui era o plano B
17:00que é o segundo decreto do governo
17:02o governo veio com o primeiro decreto
17:04lá atrás
17:04quando teve em maio
17:07quando ele fez a proposta do IOF
17:09só IOF que ele ia mexer
17:10e aí isso caiu mal
17:12houve uma cheadeira
17:12teve uma cheadeira
17:13aí o Congresso chamou
17:14falou vamos negociar esse negócio
17:16teve aquela reunião longa no domingo
17:18não tinha campeonato brasileiro
17:19então teve reunião
17:20de mecanismo fiscal
17:22e aí na reunião longa
17:24essa aqui foi um pedaço
17:25que foi por decreto
17:26tem também uma MP
17:27que foi elaborada e acordada
17:29teoricamente
17:30que aumentava BATs
17:31aumentava imposto de renda
17:32para LCA e LCI
17:33que hoje são isentas
17:34essa o Congresso ainda não derrubou
17:36mas fica a dúvida
17:38será que vai ou não vai?
17:39o clima é para derrubar também
17:40que aí perde eficácia
17:42tem 120 dias
17:43o Congresso para analisar
17:45e aprovar a medida provisória
17:46senão perde a eficácia
17:47o efeito dela
17:48então o cenário que precisa ser tratado
17:50também não está dado ainda
17:51e com detalhe
17:52palavras não estão significando muito aqui
17:55porque os líderes do Congresso
17:56fizeram um acordo com o governo
17:57nesse domingo
17:58líderes não só do Congresso
18:01dos partidos
18:02e não conseguiram sustentar
18:03nem por dois dias
18:04esse acordo
18:04que eu acho que diz alguma coisa
18:05que a gente viu ali também
18:07o Davi Alcolumbre
18:08quase que pedindo
18:09poxa
18:10mas a gente também ajudou
18:10de vez em quando
18:11ele meio que pediu desculpa
18:12meio que atacou
18:13foi um pouco dos dois lados ali
18:14que denota um pouquinho
18:16a dificuldade do próprio Congresso
18:18de bancar seus representantes
18:20porque de alguma maneira
18:21tinha acordo
18:22sim
18:22e aí Mari
18:23ficou
18:24eu conversei também
18:24com alguns auxiliares
18:25ali do Planalto
18:26ficou agora uma dúvida
18:28uma incerteza
18:29uma insegurança
18:30para os próximos projetos
18:31que tem impacto econômico
18:32para o governo
18:33o governo fala assim
18:34eu vou colocar para votação
18:35mas eu não sei
18:35eu estou no escuro
18:36porque acordo
18:37não serve para nada
18:38e me remete uma vez
18:39o que você falou
18:40que no mercado financeiro
18:41eu vou fazer um paralelo
18:42já não tem mais guidance
18:43não existe mais projeções
18:45em meio a toda turbulência
18:46não existe mais acordo
18:48os acordos não são cumpridos também
18:50não tem o guidance político mais
18:52pois é
18:53e aí aumenta a incerteza
18:54esse é um ambiente
18:54bastante complicado
18:55para o governo
18:56fazer decisões
18:56que são as que mais precisam
18:58que são as estruturais
18:59quer dizer
18:59será que você tem ambiente
19:00se você não consegue
19:01nem dar uma conversa específica
19:04aqui sobre esse assunto
19:05tem ambiente
19:06para fazer mudanças
19:07mais robustas
19:07e que tocam
19:08em privilégios aqui e ali
19:10será que você consegue
19:11realmente ajustar
19:12e tornar
19:12o mecanismo todo
19:13um pouco mais justo
19:14não parece que o ambiente
19:15está para isso
19:16tocou um sininho
19:17aqui na minha cabeça
19:18eleições presidenciais
19:192026
19:20acho que já começaram
19:22pode ser
19:24pode ser
19:24eleições no Brasil
19:25nunca acabam
19:26a gente tem essa vantagem
19:27porque ou é federal
19:28ou é municipal
19:29ano sim ano não
19:30então ou é ano eleitoral
19:31ou é ano pré eleitoral
19:32então é ótimo
19:33Maria
19:34então vamos dar uma olhadinha
19:35como o mercado financeiro
19:36trabalhou ontem
19:38na expectativa
19:39de IOF
19:40dessa votação
19:41porque a votação
19:42acabou saindo
19:42no aftermarket
19:44depois do fechamento
19:44aqui
19:45no Brasil
19:46e a bolsa
19:47reagiu mal
19:48fechou aí
19:49em baixa
19:50e por isso
19:51eu vou chamar
19:51o nosso repórter
19:52Luciano Teixeira
19:52que está ao vivo
19:53de São Paulo
19:54Oi Luciano
19:54muito bom dia
19:55para você
19:56ontem os investidores
19:57de mau humor
19:58de olho no IOF
20:00as bolsas
20:01ou a bolsa
20:02o Ibovespa B3
20:02caiu mais
20:03de 1%
20:04puxada também
20:05muito pelas
20:06blue chips
20:06que não tiveram
20:08um dia
20:09muito bom
20:10um desempenho bom
20:12e hoje
20:13qual que é a expectativa
20:15de um mau humor
20:16ainda
20:16o pessimismo
20:17deve dominar
20:18o mercado financeiro
20:19seja bem-vindo
20:20ao Agora
20:20meu amigo
20:21E aí Clay
20:24bom dia para você
20:25para a Mari
20:26e para quem nos assiste
20:27pois é
20:27a sexta-feira
20:28a Clay
20:28começa aí
20:29com os mercados
20:29em alerta
20:30e os investidores
20:31buscando fôlego
20:32após mais um pregão
20:34negativo
20:34o Ibovespa
20:35caiu
20:351.02% ontem
20:37voltou a flertar
20:38com 135 mil pontos
20:40marcando a sexta baixa
20:42nos últimos oito pregões
20:43no acumulado desse período
20:45são quase 2 mil pontos perdidos
20:47o dólar comercial
20:48também avançou
20:49pela segunda vez seguida
20:50cerrou a quinta-feira
20:51cotada a 5,55
20:52alta de 0,63%
20:55e os juros futuros
20:56mantiveram o padrão
20:57dos últimos dias
20:57fecharam novamente
20:58direções mistas
20:59refletindo esse clima
21:00de incerteza
21:01e o pano de fundo
21:03dessa nova rodada
21:03de aversão ao risco
21:05claro
21:05doméstico
21:06o grande fator de tensão
21:07foi a votação
21:08do projeto
21:08do decreto legislativo
21:09que revoga o decreto
21:11de Lula
21:12com o aumento do IOF
21:13isso que a gente tem discutido
21:14a medida afeta diretamente
21:15essas operações de crédito
21:17câmbio, previdência
21:18chamado risco sacado
21:19e a revogação
21:20pode comprometer
21:21a arrecadação federal
21:22em meio a essa meta fiscal
21:23de 2025
21:24essa tensão política
21:25aumenta a percepção
21:26de risco
21:27pressiona a bolsa
21:28e aí a gente tem
21:29na agenda de hoje
21:30destaque
21:31para a divulgação
21:32do IPCA 15
21:33de junho
21:34que sai às 9 horas
21:36tem a prévia
21:37da inflação oficial
21:38que é uma das principais referências
21:40para o mercado
21:41IPCA 15
21:42nesse momento
21:42que a Selic
21:43está em 15%
21:45o mercado também
21:47espera alta
21:48de 0,3%
21:50no mês
21:50e de 5,31%
21:52no acumulado
21:53de 12 meses
21:54daqui a pouquinho
21:559 horas
21:56também ocorre
21:56a reunião
21:57do Conselho Monetário Nacional
21:58que pode trazer
21:59diretrizes importantes
22:00para o sistema financeiro
22:02especialmente
22:02o momento em que
22:03o governo busca
22:04ampliar o crédito
22:05e manter o equilíbrio fiscal
22:06no cenário externo
22:08a gente tem atenção
22:09para o produto interno bruto
22:10dos Estados Unidos
22:11que vai ser divulgado
22:13também agora de manhã
22:14e a expectativa
22:14é para o dado preliminar
22:16do primeiro trimestre
22:17de 2025
22:18no último trimestre
22:19de 2024
22:21a economia americana
22:22cresceu 2,4%
22:23mas a prévia
22:24para esse ano
22:25apontava
22:26uma contração
22:26de 0,2%
22:28ou seja
22:29sexta-feira carregada
22:30com política
22:30inflação
22:31atividade econômica
22:32no centro das atenções
22:33tanto aqui no Brasil
22:34quanto nos Estados Unidos
22:35tudo isso com potencial
22:37para influenciar
22:38o humor dos mercados
22:39ao longo do dia
22:40vamos ver o que vai acontecer
22:42Klein e Mari
22:43Obrigado Luciano
22:45pelas suas informações
22:46daqui a pouco você volta
22:47a conversar com a gente
22:48aqui no Agora
22:49Mariana Almeida
22:50Ibovespa então hoje
22:52ou melhor
22:52os investidores
22:54devem acordar
22:55com gosto amargo
22:56na boca
22:57que além
22:57desse impacto
22:59do IOF
22:59que deve refletir
23:00tanto no mercado cambial
23:02como no mercado de ações
23:03também tem notícias
23:05vindo de fora
23:05a gente tem o PIB
23:06norte-americano
23:07que vai ser divulgado
23:08tem prévia da inflação
23:10aqui no Brasil também
23:11vai ter uma misturada
23:14e turbulenta
23:14uma centrífuga hoje
23:16é acho que
23:16só sem dúvida
23:18o mercado externo
23:19tem sempre sido
23:19um ambiente aí
23:21para colocar dúvidas
23:22dentro do cenário interno
23:23também
23:24mas olhando aqui
23:25especificamente
23:25para a questão fiscal
23:26que a gente tem debatido
23:27do ponto de vista
23:29da operação financeira
23:30a derrubada do Congresso
23:32ela mantém tudo como está
23:34mantinha a situação anterior
23:35que deveria gerar
23:37menos turbulência
23:39o que gera turbulência
23:40é a forma como a gente
23:41chega nisso
23:42que é totalmente bagunçado
23:43e sem diretriz futura
23:44o Brasil pede credibilidade
23:45aos olhares
23:46dos investidores de fora
23:47mas o argumento original
23:49inclusive
23:49para você derrubar
23:50o decreto do governo
23:53seria justamente
23:53de que o mercado
23:54reagiria mal
23:55à manutenção do decreto
23:57você tira o decreto
23:58também tem uma reação ruim
23:59a gente realmente
24:00fica sem alternativa
24:01é um país que está difícil
24:03de ficar feliz
24:04é isso?
24:04é isso
24:05não há felicidade possível
24:06não há felicidade
24:07a paz não é uma opção
24:08aí só para a gente
24:10amarrar e terminar
24:10o que me chamou a atenção
24:12foi a bolsa
24:13está recuando
24:13no número de pontos
24:14está caindo ali
24:15voltou para a casa
24:16dos 135 mil pontos
24:18né Mari
24:19está ficando mais fraca
24:20é ela está caindo
24:20lentamente
24:21e lembrando
24:23antes desse movimento
24:24todo aí
24:25que começou
24:26com
24:26não só o decreto
24:28o relatório
24:29bimestral do governo
24:31a gente vinha subindo
24:32e vinha forte
24:33porque estava aproveitando
24:34o processo de diversificação
24:36de investimentos
24:36que está acontecendo
24:37no mundo internacionalmente
24:38né
24:38por quê?
24:38porque as instabilidades externas
24:40têm dado a diretriz
24:41de para quem está
24:42para quem está investindo
24:44para procurar
24:45boas alternativas
24:46e o Brasil está
24:47com uma bolsa barata
24:48uma bolsa que vale a pena
24:49que se você tiver
24:50estabilidade monetária
24:51garantida
24:51os investidores vêm
24:52além de uma taxa
24:54de juros altíssima
24:55que atrai
24:55quem gosta de renda fixa
24:56também
24:56então assim
24:57vínhamos fortalecidos
24:59e essas dúvidas
25:00não imbicaram
25:00para baixo totalmente
25:01mas está caindo lentamente
25:03que é um pouco
25:04o que você estava dizendo aqui
25:05né
25:05está caindo a pontuação
25:06está tirando um pouco
25:07do ânimo
25:08é isso
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