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Alberto Ajzental analisou como o uso da palavra soberania influencia a política e afeta o ambiente de negócios no Brasil. Ele destacou a manipulação estratégica por marqueteiros e o desafio da insegurança jurídica que torna o país hostil a investimentos, especialmente para empresas com atuação internacional.

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Transcrição
00:00E eu vou voltar então a conversar agora com a Alberto Azental, porque a gente estava conversando exatamente sobre a manifestação do ministro Flávio Dino
00:09e toda essa questão Azental discorria exatamente sobre o uso do conceito, da palavra e dessa comunicação sobre soberania Azental.
00:19E aí, vou retomar aqui o nosso papo, você tinha concluído esse raciocínio, quer trazer mais alguma coisa sobre isso?
00:25Eu acho que vale a pena fazer um resumo que a gente está ouvindo muito a palavra soberania e a palavra soberania, ela está sendo utilizada com o intuito de unir a população em favor do governo contra um inimigo comum.
00:42Então você tem a criação de um determinado inimigo, esse inimigo por acaso é um inimigo externo e isso é uma forma de comunicação utilizada pelos políticos
00:54para conseguir melhorar a sua liderança e a sua eventual votação futura, eleição futura.
01:02Então essa palavra ela está sendo usada e usada de uma forma bastante intensiva e não é por acaso, não é de forma fortuita, com certeza ela é manipulada e incentivada e orientada pelos marqueteiros, pelos marqueteiros de comunicação e é tudo orquestrado
01:29e vários elementos acabam por utilizar a mesma palavra, as mesmas definições e tem todo um esforço para que isso aconteça.
01:41Então não é de forma fortuita, muita coisa é feita, muita coisa é dita, muita coisa é falada, muita coisa é repetida pela própria mídia, mas quando você vê algum estudo de comunicação, de manipulação de massa, de política,
01:58você percebe que esse ferramental sempre foi utilizado pelas lideranças, tem N estudos, N exemplos e eu só estou discorrendo sobre a utilização da palavra soberania.
02:13Sim, e Azental, muito se fala, acho que um ponto que é a unanimidade em todos os lados aí, é esse contexto, esse clima que a gente tem vivido de uma insegurança institucional, insegurança jurídica,
02:26do seu ponto de vista, quem que está criando, quem que está reforçando, isso vem de dentro para fora, de fora para dentro?
02:31A gente fala que o Brasil é um país complicado de se investir e o ambiente econômico, o ambiente empresarial, o ambiente de negócios no país não é um bom ambiente,
02:46é um ambiente hostil a negócios, eventualmente a gente pode entender que é um ambiente hostil à própria cidadania individual,
02:54o cidadão brasileiro sofre muito perante os diversos poderes que existem aqui no país, então, o... Oi?
03:04Oi, desculpa, vou ter que te interromper de novo, esse finalzinho aqui de Fast Money está fervendo, tá?
03:09Aguenta aí, a gente já volta.
03:11A gente volta agora aqui, então, ao vivo, né, no Fast Money, depois de acompanhar ao vivo também a fala do vice-presidente Geraldo Alckmin,
03:18e o Alberto Azental, ô Azental, desculpa, duas interrupções, mas é muita coisa acontecendo, sabe como é que é, né?
03:25Jornalismo ao vivo é isso aí.
03:29Nath, está de boa. Olha, só para encerrar a última pergunta que você me fez, essa terceira pergunta, insegurança jurídica.
03:36Era, isso.
03:37Então, assim, só para encerrar, a gente fala no Brasil que até o passado é incerto, então, não há, a gente não sente segurança jurídica
03:47quando você faz investimentos em negócios e, basicamente, é isso.
03:54O Brasil tem essa característica, tem sido assim por muitos anos e é provável que continue assim por muitos anos.
04:03Isso é um fato e tem segurança, sim.
04:07E, ô Azental, agora sim, né, se os bancos, né, e as empresas forem obrigados a entreobedecer ao Brasil ou aos Estados Unidos,
04:15porque é isso que parece que está acontecendo, né?
04:18E aí, qual lado tende a prevalecer?
04:20Olha, eu vou usar, tentar usar a estratégia ilógica.
04:26Se eu sou um exportador de manga para os Estados Unidos e, por qualquer razão, eu tenho algum problema com a aplicação da lei Magnitsky,
04:38que eu, com certeza, imagina se eu sou um pequeno produtor, eu sou hipossuficiente, eu, com certeza, obedeceria as leis brasileiras.
04:50Porque o impacto eventual norte-americano em cima dos meus negócios não vai ser, eventualmente, tão grande.
04:57E, como eu sou pequeno, eu não quero brigar com o jurídico brasileiro, com o judicial brasileiro.
05:05Agora, se eu sou um banco, se eu tenho poder, se eu tenho recursos, eu seguiria, e eu tenho negócios lá fora,
05:17eu seguiria a lei norte-americana e eu usaria meu poder, meus recursos e meu jurídico para brigar dentro do país.
05:28Então, você vai brigar com quem? Com quem você vai comprar a briga?
05:33Então, vai ser muito função do que você tem a perder, dada a lei norte-americana,
05:40e eu tenho condições de brigar e me defender internamente, ou eu não tenho tanto a perder lá fora,
05:46e eu não tenho condições de brigar com a administração, com a burocracia e com as questões jurídicas brasileiras.
05:55Então, vai, depende de caso a caso.
05:56Agora, que foi uma bela briga, compraram briga com a FEBRABAN, compraram briga com os bancos,
06:05essa história vai continuar por um bom tempo.
06:10Obrigada, Zental, por esse olhar lógico e racional sobre essa questão tão delicada.
06:15Boa tarde para você, desculpa as interrupções, obrigada pela compreensão.
06:18Valeu.
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