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A operação mais letal da história do Brasil, com 119 mortos no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre segurança pública. O professor Rafael Alcadipani, da EAESP-FGV, analisou os impactos políticos, o papel das forças de segurança e a necessidade de uma política nacional integrada de combate ao crime organizado.

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Transcrição
00:00A gente volta a falar sobre a operação policial mais letal já registrada no Brasil,
00:05a mega operação contra o crime organizado no Rio de Janeiro.
00:09Moradores do Complexo da Penha transformaram uma praça em símbolo do luto e da revolta
00:15com a operação de ontem na região.
00:18Em meio a choros e soluços, moradores do Complexo da Penha, zona norte do Rio,
00:24enfileiraram dezenas de corpos na Praça São Lucas, na manhã dessa quarta,
00:29um dia depois da operação policial mais letal da história da cidade.
00:35De acordo com a Agência Brasil, cerca de 60 cadáveres foram colocados perto de uma das principais vias da área.
00:44Moradores e ativistas falaram de execuções entre as mortes.
00:49Quatro policiais também morreram durante a operação focada nos Complexos da Penha e do Alemão,
00:55com atuação de 2.500 agentes e que teve como alvo o Comando Vermelho.
01:02O grande contingente policial foi apoiado por veículos blindados, helicópteros e drones,
01:09gerando cenas de guerra nas comunidades.
01:12O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, acusou os criminosos de lançarem bombas com a ajuda de drones
01:20para atacar os agentes, afirmando que não se trata de crime comum, mas de narcoterrorismo.
01:28Embora ações policiais em favelas do Rio sejam frequentes e constantemente questionadas por sua eficácia,
01:35o número de mortes da terça-feira deixou os moradores em choque.
01:40No ano passado, cerca de 700 pessoas morreram em operações policiais no Rio.
01:47O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos declarou estar horrorizado e pediu investigações rápidas.
01:56Já a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa Estadual vai cobrar explicações sobre as circunstâncias da ação.
02:04Essa ação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, foi a mais letal, portanto, já registrada no país.
02:13O número de mortos chega a pelo menos 119.
02:18As cenas vistas ontem e hoje estão chocando o país e tendo grande repercussão política, inclusive internacional.
02:25Nós vamos conversar agora com o especialista em segurança pública, Rafael Alcadipane, professor da EASP-FGV.
02:34O Vinícius Torres Freire, nosso analista, participa dessa entrevista e também o Eduardo Gair, nosso outro analista que fala ao vivo de Brasília.
02:42Rafael, boa tarde para você. Obrigado pela gentileza aqui da sua participação.
02:46Rafael, o governador do Rio, Cláudio Castro, classificou essa operação no Rio como um sucesso.
02:52Eu queria saber se você, da sua perspectiva como especialista em segurança, concorda.
02:57E se você não concorda, na sua visão, o que seria uma mega operação de sucesso?
03:03Então, no meu ponto de vista, primeiro, obrigado pelo convite.
03:07Bom falar com você e com quem estamos assistindo.
03:09Eu acredito que a gente não pode dizer que uma ação policial, onde a gente tem um número de quantidade tão alto de letalidade,
03:18onde quatro agentes públicos são mortos, outros são alvejados, a gente não pode dizer que essa operação é um sucesso.
03:25Eu acredito que uma operação policial que tem um sucesso, ela tem que estar...
03:28E o segundo aspecto é que falta...
03:31Qual que é a lógica?
03:32Qual que é a média que quer se atingir?
03:34Qual é o plano do Rio de Janeiro para recuperar as áreas que estão tomadas pelo crime organizado,
03:39que estão tomadas pelas milícias?
03:41Para mim, uma operação de sucesso é que ela está dentro de uma lógica,
03:44que tem metas claras do que ela vai atingir naquela ação,
03:48e me parece que é mais uma operação aérea,
03:50uma dessas tantas que a gente vê no Rio de Janeiro,
03:52que acaba não resolvendo nenhum tipo de situação que acontece a todos.
03:56Inícius.
03:58Rafael, pelo jeito, a gente vai voltar àquele ciclo de discussão
04:03que é preciso enfrentar os bandidos com força,
04:08e gente que é acusada, às vezes, como se fosse um espantário,
04:12de defender direitos humanos,
04:13e a gente não fala justamente disso que você está dizendo.
04:16Qual é a meta?
04:16Qual é a meta?
04:18Qual é o plano?
04:19Qual é o objetivo?
04:21Como é que a gente sai disso?
04:22Porque a gente está nesse ciclo de ocupações, GLOs,
04:26operações assassinas que matam cada vez mais,
04:29e, obviamente, nada muda, a não ser que as facções estão maiores.
04:32Mas, enfim, existe gente capaz de pensar isso.
04:35Agora, como é que a gente sai desse ciclo
04:37para que isso entre no debate de maneira objetiva
04:40e que vire política?
04:41Porque a gente está circulando em torno dessas maluquices
04:44e as facções estão cada vez maiores.
04:48Infelizmente, a gente não tem um debate profissionalizado
04:51com relação...
04:52Claro, não totalmente, mas parcialmente personalizado
04:54em relação à segurança pública no Brasil,
04:57principalmente nas pessoas que tomam decisão.
04:59A gente vê que muitos parecem que querem empilhar corpos
05:02para fazer bravata eleitoral,
05:04faltando menos de um ano para as eleições.
05:06A gente vê também que o campo da esquerda
05:09não apresenta soluções que sejam práticas
05:11e falta uma visão de Estado,
05:13uma visão de todo mundo deixar suas diferenças de lado,
05:16uma vez que a segurança pública é um tema central,
05:18mas é onde a polarização mais se destaca no Brasil no momento.
05:21A gente precisa criar uma política de Estado
05:24e a gente precisa pensar no futuro do Brasil.
05:26Eu acho que faltam lideranças políticas no Brasil
05:28hoje, nesse momento,
05:30que tenham essa visão de Estado,
05:31de construção de nação.
05:33E isso acaba gerando esses efeitos
05:34que a gente tem assistido.
05:36Eduardo Gaia, sua pergunta, por favor.
05:40Professor Rafael, existe uma discussão
05:42sobre a decretação ou não de uma GLO no Rio.
05:46O governador Cláudio Castro diz que não vai pedir,
05:50o governo federal diz que só vai assinar
05:52se houver um pedido do governador,
05:55mas decretar GLO vai, de fato,
05:58resolver o problema lá no Rio de Janeiro,
06:00colocar os militares com poder de polícia nas ruas?
06:03Tem algum potencial de melhora na segurança pública por lá
06:07ou vai ser só enxugar gelo?
06:09Como o senhor vê essa discussão
06:10que é tão proeminente agora aqui em Brasília?
06:13A gente já assistiu no Rio de Janeiro,
06:16intervenção, inclusive intervenção federal
06:19na segurança pública do Estado,
06:21sem que tenham surtido efeitos,
06:22que são efeitos esperados para a sociedade,
06:25como foi penderado anteriormente,
06:26o crime só aumenta,
06:27as facções ficam cada vez mais fortes,
06:29a milícia só expande ali naquela região.
06:31Isso porque a gente, de novo,
06:32não tem um plano articulado
06:34entre o governo estadual e o governo federal.
06:37A gente viu mais uma vez essa situação
06:39que cada um parece que está remando para um lado,
06:41cada um está indo para uma direção.
06:42A gente precisa de um plano articulado,
06:44organizado, pensando com metas de curto, médio e prazo.
06:48A VLO pode fazer sentido?
06:49Talvez faça.
06:51Assim como operações policiais podem fazer sentido,
06:53mas dentro de um plano estratégico,
06:54organizado, de uma política pública
06:56de enfrentamento, de recuperação,
06:58o mais importante,
06:59de recuperação de áreas dominadas pelo crime
07:01para o Estado novamente na cidade do Rio de Janeiro.
07:03Rafael, uma ação numa favela,
07:08quer dizer, favela, vou chover no molhado aqui,
07:10favelas são áreas densamente povoadas,
07:12muita gente morando,
07:14uma densidade demográfica muito elevada
07:16e, portanto, uma operação policial com tiros
07:19numa área como essa
07:21tem uma probabilidade muito grande
07:22de atingir inocentes
07:24e isso a gente vê com alguma frequência.
07:26Agora, quando a gente pensa
07:27numa mega operação como essa,
07:29o papel da inteligência policial
07:31não seria justamente o de buscar alternativas
07:35para ir diretamente no ponto
07:37onde estão os chefes do crime,
07:39as pessoas ligadas ao comando do crime,
07:41os operadores do crime?
07:43Não daria para ter um trabalho
07:44de inteligência mais eficiente
07:45para ir direto ao ponto
07:47e minimizar o risco
07:48para os inocentes que estão em volta?
07:51O mundo ideal isso deveria acontecer,
07:53não tem dúvida nenhuma.
07:54O problema é que essa geografia
07:55e essa região é uma região
07:57que é embarricada pelo crime organizado,
07:59na verdade.
08:00Eles têm como se fosse um
08:01quase um espaço,
08:04como se fosse quase um reino,
08:05digamos assim, entre aspas,
08:07dentro do estado,
08:08dentro da cidade do Rio de Janeiro,
08:09que é protegido com barricadas,
08:10barricadas que às vezes passam
08:12fios elétricos,
08:13barricadas que são colocadas
08:14em chamas.
08:15É claro que a gente vê, por exemplo,
08:16a gente lembra de quando foi
08:17a ação que acabou
08:19neutralizando o Bin Laden,
08:20você tem forças especiais
08:22que vão com helicópteros
08:23e fazem ações assim.
08:25Mas isso,
08:26em alguma comunidade como essa,
08:28você invariavelmente
08:29vai ter letalidade.
08:31é muito difícil
08:33você atuar ali
08:34de uma forma não letal.
08:35Talvez menos letal,
08:36com certeza.
08:36Agora,
08:37a gente tem que lembrar também
08:38que a polícia
08:39é um instrumento.
08:42O que precisa ser mais profissional
08:43é para melhorar as ações,
08:44eu não tenho dúvida disso.
08:46Mas também tem um promotor
08:47que concordou com a ação
08:49e que parece...
08:50o que foi exigido,
08:51o que esse promotor exigiu
08:51das forças de segurança
08:52que fossem feitas,
08:53ter um juiz de direito
08:55que deu e autorizou
08:56a ação de ser feita,
08:58o que a justiça vai cobrar
09:00do que é feito.
09:01Então, assim,
09:01tem um sistema de justiça criminal
09:02que tem que ser responsabilizado.
09:04De novo,
09:05a gente precisa enfrentar
09:06e retomar essas áreas.
09:08Isso é importante que seja feito.
09:10Agora, não dá para fazer isso
09:11com derramamento de sangue.
09:12A gente tem dimensões
09:13que são dimensões econômicas
09:15desse problema
09:15que precisam se enfrentar,
09:16tanto a lavagem de dinheiro
09:17do crime organizado,
09:19quanto de você prover
09:20meios econômicos
09:22para as populações
09:22que estão nessas áreas.
09:24A gente tem uma questão
09:24de organização do espaço urbano
09:27que é totalmente
09:27deteriorado nessas regiões.
09:29Existe uma questão
09:29de presença do Estado
09:30no que diz respeito
09:31à sua assistência social.
09:32Então, são várias dimensões
09:33que precisam ser levadas
09:34em consideração
09:35para lidar com um problema complexo
09:36como esse que a gente está analisando.
09:37E, infelizmente,
09:38a gente fica muito preso
09:39batendo na chave
09:40só na segurança pública
09:41no ângulo da polícia,
09:42que é um ângulo importante,
09:43mas não é o único ângulo
09:44a ser considerado.
09:45Rafael, você falou
09:48que precisa de uma política,
09:50que alguém se responsabilize
09:52por ela.
09:52Agora, da onde sai?
09:54Agora, o que a gente vai ter
09:55de mais imediato aqui?
09:56A gente vai ter uma CPI,
09:57provavelmente.
09:59A gente vai receber
10:00esse conceito de x,
10:01porque a gente vê
10:02o que dá a CPI.
10:03Mas vai que, pelo menos,
10:04eles conseguem juntar informações,
10:06se ela não for dominada
10:07por esse debate maluco,
10:08da bala e etc.
10:10Pode juntar informações
10:11para você dizer,
10:12olha, o tamanho
10:13das facções é esse,
10:15elas recebem dinheiro
10:16de tal lugar,
10:16pelo menos,
10:16para iluminar essa questão,
10:18deixar ela mais clara
10:19publicamente.
10:20E tem o plano de segurança
10:21que está aí rolando
10:21no Congresso faz um tempo.
10:23A partir daí,
10:24dá para começar
10:25alguma conversa?
10:26Você acha que
10:27com informação da CPI,
10:29envolvimento de algum deputado
10:30mais iluminado
10:31ou menos ignorante
10:34e gente do governo
10:35querendo negociar
10:37esse plano de segurança,
10:38dá para começar
10:39alguma conversa?
10:40Porque eu não vejo
10:40de onde se começa
10:41uma conversa
10:42para racionalizar
10:43o debate,
10:43porque está completamente
10:45perdido,
10:45que vai entrar
10:46nesse ciclo
10:47que eu falei
10:47agora mesmo.
10:49Infelizmente,
10:50é muito difícil
10:50a gente perceber
10:51isso no Brasil,
10:51ainda mais faltando
10:52tão pouco tempo
10:53para as eleições
10:53legislativas,
10:54onde vários
10:55desses candidatos
10:56gostam de empilhar
10:57corpos para subir
10:58neles para fazer
10:58aposeletismo político
10:59e onde a gente tem
11:01um governo
11:01que tem muita dificuldade
11:02na área de segurança
11:03de governo federal.
11:04O governo estadual
11:04do Rio de Janeiro
11:05também,
11:05mas o governo
11:06estadual do Rio de Janeiro
11:07fica utilizando
11:08esse tipo de operação
11:09para tentar ganhar
11:10algum tipo de voto
11:11e consegue pegar
11:12uma base mais radicalizada.
11:14Eu também vejo
11:15com muito ceticismo isso.
11:16Era necessário,
11:17mais uma vez,
11:17que a gente tivesse
11:18lideranças políticas
11:19no Brasil
11:19que pensassem no país
11:21e construíssem isso.
11:22Eu acredito que seria
11:23inclusive até
11:23a própria responsabilidade
11:24do presidente da República
11:25chamar o governador
11:27para conversar,
11:27chamar os políticos
11:29que estão presentes
11:29para conversar,
11:30porque em política
11:31você conversa
11:31com quem tem
11:32e não dá para esperar mais.
11:34Não dá para esperar
11:34que a gente continue
11:35vendo ações como essa
11:36e essa é a parte
11:37que está mais gritante
11:38que está mais aparecendo,
11:39mas em toda a parte
11:40da infiltração
11:40desse crime organizado
11:41no Estado,
11:42a infiltração desse crime
11:43organizado nas forças
11:44de segurança,
11:45a infiltração desse crime
11:46organizado em órgãos
11:47de justiça.
11:47A gente sabe que
11:48esse é um problema grave
11:48no Brasil.
11:49A gente precisa ter
11:50uma política de enfrentamento
11:51a isso.
11:51Eu, particularmente,
11:52defendo a criação
11:53de uma autoridade nacional
11:53antimáfia
11:54que articule essas ações
11:55ou talvez até mesmo
11:56a criação novamente
11:57do Ministério da Segurança Pública
11:58para a gente ter uma...
12:00tentar colocar um rumo.
12:01Agora também não adianta
12:02criar ministério
12:03e colocar na barganha política
12:05e colocar alguém
12:05só para ali
12:06para se colocar.
12:07A gente precisa entender,
12:09o Brasil precisa entender,
12:10os políticos precisam entender
12:11que a segurança pública,
12:14o crime organizado
12:15é o problema
12:15com a gente tinha
12:16inflação no passado
12:17e a gente precisa enfrentar
12:18esse problema de frente
12:19e não vai ser cada um
12:20com a sua solução mirabolante,
12:22vai ser uma construção
12:23cotidiana
12:24para a gente pensar
12:25em um plano,
12:25em um plano profissional
12:26para agir
12:27e a gente precisa
12:28que as nossas lideranças
12:28políticas façam isso.
12:30A gente tem que cobrar
12:31e acho que a nossa função
12:32é cobrar para que isso aconteça.
12:33Gayer.
12:34Professor,
12:36essa operação no Rio de Janeiro
12:38tem colocado mais pressão
12:39para o avanço
12:40da PEC da segurança
12:41no Congresso.
12:42Queria te ouvir
12:43sobre esse projeto
12:44de tudo que o senhor
12:45já leu a respeito,
12:46se ele pode ser um caminho
12:47e se realmente
12:49o governo federal
12:50deve assumir
12:52mais responsabilidades
12:53na segurança pública
12:54que hoje
12:54é uma área
12:55sob jurisdição
12:57dos governos estaduais.
12:58Então,
13:00eu acredito que a PEC
13:00é um caminho
13:01ínfimo,
13:02um caminho pequeno,
13:03digamos assim.
13:05Ela tenta integrar
13:06e colocar na Constituição
13:07essa integração
13:08das forças de segurança,
13:09mas vai ter que gastar
13:10muita sola de sapato,
13:11muita saliva
13:11para construir
13:12essa articulação.
13:13Ela pode ser um começo,
13:14ela pode ser uma semente,
13:16mas é uma semente
13:16que tem que ser desenvolvida.
13:17E eu acho também
13:18que os outros projetos
13:18de lei que já foi enviado
13:20para o Congresso,
13:20ele é muito tímido ainda
13:21dentro do desafio
13:22que a gente tem.
13:23A impressão que me dá
13:24é que os políticos
13:25não estão se dando conta,
13:27a sociedade brasileira
13:28também não se está
13:28dando conta
13:29da gravidade
13:30do que a gente
13:30está enfrentando.
13:32O ideal era
13:32que você montasse
13:33um painel
13:33de pessoas que entendem
13:34isso,
13:34das forças de segurança,
13:35da sociedade civil,
13:37para criar um plano
13:37em conjunto,
13:38um plano que fosse dialogado
13:39para a gente atuar.
13:42Tem solução?
13:43Claro que tem solução,
13:44mas tem que ter
13:44uma solução dialogada
13:45e a gente precisa
13:46de lideranças capazes
13:47de produzir essa solução
13:48e que a gente vê
13:49que infelizmente
13:49nesse momento
13:50a gente está com dificuldade.
13:52Rafael Alcadipane,
13:53professor da EASP e FGV,
13:56especialista em segurança
13:57pública.
13:58Muitíssimo obrigado
13:59pela sua análise
14:00aqui com a gente.
14:01Obrigado também,
14:01Vinícius e Geyer,
14:02pela participação
14:03na entrevista.
14:05Obrigado,
14:06muito obrigado
14:06pelo convite.
14:07Obrigado.
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