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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), aceitou o pedido para adiar a votação do Projeto de Lei Antifacção (que visa endurecer o combate ao crime organizado) no Plenário da Casa.
O pedido de adiamento foi articulado pela oposição, que alegou a necessidade de maior tempo para análise de emendas e destaques ao texto. Reportagem: Victória Abel.
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NotíciasTranscrição
00:00E foi um dia de muita polêmica no Congresso.
00:02O presidente da Câmara, Hugo Mota, aceita o pedido do governo
00:05para adiar a votação do projeto antifacção e tentar alterar o texto.
00:10Repórter Vitória Abel chegando com os bastidores.
00:12Um dia de muita discussão, polêmica envolvendo o texto do deputado Guilherme Derriti.
00:17E ao final do dia, o que aconteceu? Bem-vinda, Vitória. Boa noite.
00:24Boa noite, Tiago. Boa noite a todos que nos acompanham.
00:27Pois é, esse adiamento acabou funcionando porque Guilherme Derriti recuou no seu relatório anterior
00:33que previa, por exemplo, modificações na lei antiterrorismo,
00:37incluía as organizações criminosas na lei antiterrorismo,
00:41o que era um dos principais pontos polêmicos criticado pelo Palácio do Planalto
00:46por aquele receio de ter intervenções internacionais
00:49e também causar muitos problemas e celeumas na economia.
00:54O que acontece agora, portanto, Guilherme Derriti criou uma nova lei a partir desse projeto do governo.
01:01Não é mencionada mais a lei antiterrorismo, nenhuma modificação na lei antiterrorismo
01:06e nem na lei de organizações criminosas que já existe,
01:10que era a proposta original do governo.
01:13O que ele faz agora num relatório que já foi divulgado,
01:15saiu agora há pouco no sistema da Câmara dos Deputados,
01:18ele pega o projeto do governo e fala numa nova lei que ele está criando para o Código Penal.
01:23Então, essa lei vai abranger o que é uma organização criminosa,
01:27quando que ela se torna uma organização criminosa qualificada, uma facção
01:32e quais as formas que se encaixam para um integrante dessa organização
01:38poder cumprir até 40 anos de prisão.
01:41Então, Derriti manteve essa previsão de aumento de penas,
01:44que pode variar de 20 a 40 anos para esses integrantes,
01:47mas retirou isso da lei antiterrorismo.
01:50Outro recuo também é que Derriti não menciona mais a Polícia Federal nesse texto,
01:55não menciona nenhuma competência, aliás, nem da Polícia Federal nem da Polícia Civil,
02:00deixando, portanto, o que a Constituição já determina como orientação e competência
02:07da Polícia Federal e das Polícias Civis Estaduais.
02:10Com isso, o Guilherme Derriti, então, consegue até mesmo um apoio do governo.
02:14Governistas, logo em seguida dessa coletiva de Guilherme Derriti,
02:17que ele deu aqui na Câmara dos Deputados, disseram que, de fato,
02:21o que ele expôs é o que o governo queria, essa retirada da lei antiterrorismo
02:26e também de possíveis enfraquecimentos de competências da Polícia Federal.
02:31Governistas disseram que, dessa forma, dá para apoiar esse parecer,
02:35inclusive Lindbergh Farias, do PT, também falou isso,
02:39e agora esse relatório comprovando, portanto, esse recuo de Guilherme Derriti.
02:43Só para a gente recapitular rapidamente para quem nos acompanha,
02:47o governo protocolou esse projeto antifacção na semana passada,
02:51prevendo o endurecimento de penas para organizações criminosas,
02:54só que tinha um outro projeto já defendido pela oposição,
02:58que era justamente o projeto de lei antiterrorismo,
03:02que mudava a lei antiterrorismo, que já existe desde 2016,
03:06incluindo as organizações criminosas, facções e milícias nessa lei.
03:11O que aconteceu foi que Hugo Mota tentou juntar o Planalto,
03:15o que o Planalto queria e o que a oposição queria,
03:17tentou agradar os dois lados, pautou o projeto do governo,
03:21mas colocou Guilherme Derriti, que é secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo,
03:26em nome da oposição, para ser o relator.
03:29E acabou gerando toda essa celeuma, mas que agora, aparentemente,
03:33conseguiram chegar em um acordo.
03:35A gente tem um trecho dessa fala de Guilherme Derriti,
03:38explicando justamente que o que ele está propondo agora
03:41é uma nova lei para constar no Código Penal.
03:43Vamos ouvir.
03:44Qual foi a saída para construir esse diálogo?
03:48Unir as boas sugestões de ambas as propostas,
03:52tanto do governo federal, quanto do deputado Danilo Forte,
03:55e construir uma nova tipificação penal dentro da Lei 13.260,
04:01que é a lei antiterrorismo de 2016,
04:03com vários tipos penais, ou seja, com várias condutas típicas.
04:07Dentro dessas condutas, as mais graves que acontecem por parte de membros de organizações criminosas,
04:14algumas delas, domínio de território,
04:17explosões de caixas eletrônicos,
04:19que são conhecidos como domínio de cidades ou novo cangaço,
04:23a exploração de atividade econômica em determinada área,
04:27como acontece em algumas comunidades no Brasil,
04:29seja distribuição de energia, distribuição de gás, entre outras,
04:33utilização de armamento, de uso restrito das forças armadas,
04:36como fuzis, como granadas.
04:39E dentro dessas condutas típicas, nós criamos um artigo,
04:43o artigo 2A, e dentro da lei, é antiterrorismo.
04:46Com relação ao governo federal, eu quero ressaltar aqui
04:49que eu estou 100% em condições para realizar o diálogo.
04:54Não fui procurado por nenhum integrante do governo federal.
04:57As observações do governo federal, eu tenho visto única e exclusivamente pela imprensa.
05:02O trabalho meu é um trabalho técnico.
05:04Eu estou 100% à disposição.
05:10É, o que a gente ouviu aí, na verdade, foi a explicação de Guilherme Derritte
05:14do que previa o relatório dele anterior,
05:18com as tipificações dentro da lei antiterrorismo de 2016.
05:21Logo em seguida, ele explica que ele retirou essa previsão do texto,
05:27não há mais, portanto, a modificação na lei antiterrorismo,
05:30e ele está criando uma nova lei no Código Penal,
05:33a partir do projeto do governo.
05:36E, de fato, o governo não chamou Guilherme Derritte para conversar.
05:40Toda essa negociação ocorreu por intermédio do presidente da Câmara,
05:44dos deputados Gumota,
05:45que na hora do almoço, mais ou menos, por volta da uma hora,
05:48se reuniu com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski,
05:51que colocou todos os pontos problemáticos do parecer anterior de Guilherme Derritte.
05:56Também se reuniu com líderes do governo mais cedo na Câmara
05:59e apresentou tudo isso para Guilherme Derritte,
06:02pedindo, portanto, essas mudanças no parecer.
06:05O Gumota espera que esse projeto seja votado amanhã, na quarta-feira,
06:09se tudo, se esse acordo for de fato fechado.
06:11Vamos ouvir.
06:13Nós temos construído esse texto, como disse, com muito diálogo.
06:17Temos conversado com o Poder Judiciário, também com o Senado Federal,
06:21visando fazer uma proposta que tenha a condição de representar o sentimento do país
06:26e não o sentimento de uma bancada, de um partido ou de um deputado.
06:31Algumas preocupações foram levantadas.
06:33E quero aqui, antes de passar a palavra para o relator da matéria,
06:37dizer que nós não vamos permitir que nenhuma discussão aqui na Casa
06:41coloque em risco a soberania do nosso país.
06:43Esse é o primeiro ponto, que é um ponto muito caro para nós.
06:46E o segundo ponto é o papel da Polícia Federal.
06:49Desde o dia de ontem, foram levantadas uma série de narrativas não verdadeiras
06:53que havia o interesse dessa Casa de tirar o poder da Polícia Federal.
06:57Nunca existiu isso.
06:58Eu conversei com o Diretor-Geral da Polícia Federal ontem à noite,
07:01hoje pela manhã,
07:02almocei com o Ministro da Justiça
07:04e reforcei isso também às lideranças do governo aqui na Casa,
07:08que o papel da Polícia Federal, para nós,
07:10é inegociável no combate ao crime organizado.
07:12Então, para que as mudanças que atestem o papel dessa Casa
07:17e o nosso compromisso com esse combate,
07:19eu quero que o relator possa fazer esse anúncio
07:22e a nossa expectativa é até o dia de amanhã
07:24construirmos o diálogo com as lideranças da Casa
07:27e votarmos o projeto, quem sabe,
07:30no dia de amanhã no plenário da Câmara dos Deputados.
07:32Em seguida, os governistas, o líder do PT, Lindeberg Farias,
07:40e também o líder do governo, José Guimarães, do PT,
07:43concederam uma coletiva dizendo que, de fato,
07:46se tudo que foi exposto por Guilherme de Ritchie,
07:50a retirada desses pontos,
07:52forem mantidos nesse novo relatório,
07:54eles vão apoiar a matéria,
07:55porque era o que, originalmente,
07:58basicamente, o que o governo tinha proposto no início.
08:01Tiago.
08:02Isso aí, é bom lembrar que,
08:04durante essa fala do presidente da Câmara,
08:06Hugo Mota, ele citou que escolheu Guilherme de Ritchie
08:09por ser uma pessoa técnica
08:11que tem conhecimento sobre a segurança pública,
08:14mas o governo hoje fez muitas críticas de novo
08:17em relação a essa escolha.
08:18Até daqui a pouquinho, Vitória?
08:20Bom, o deputado Guilherme de Ritchie,
08:21que relata esse projeto de lei antifacção,
08:23rebateu as críticas do governo
08:25sobre a proposta que poderia tirar
08:27o poder da Polícia Federal.
08:28Acompanhe.
08:29Qual que foi o grande celeuma,
08:31a grande discussão?
08:33Como a lei antiterrorismo de 2016
08:35é de competência exclusiva da Justiça Federal,
08:37ou seja, da Polícia Federal realizar a investigação,
08:40eu tive que colocar nesses novos tipos penais
08:42praticados por membros de organizações criminosas
08:45que já acontecem, infelizmente,
08:47diariamente em todos os estados,
08:49uma ressalva que mantinha-se a competência
08:52da Justiça Estadual,
08:53das Polícias Estaduais
08:54e dos Ministérios Públicos Estaduais
08:57na figura dos GAECOS.
08:58Ou seja, explosão de caixa eletrônico,
09:00quando acontece hoje em qualquer canto do país,
09:02é a Polícia Estadual que faz a investigação.
09:05Eu só fiz essa ressalva.
09:06E aí, abriu a brecha
09:07para a criação dessa narrativa equivocada,
09:10dizendo que eu estaria desconfigurando,
09:14enfraquecendo o trabalho da Polícia Federal.
09:15Isso não é verdade.
09:16Bom, lembrando que Guilherme de Ritchie
09:19é secretário da Segurança Pública aqui de São Paulo,
09:21ele está licenciado por esse período,
09:24já que ele tem o mandato de deputado na Câmara.
09:27Vou chamar mais uma vez os nossos comentaristas,
09:29começando pelo Túlio Nassar.
09:31Túlio, a grande questão de hoje
09:32foi justamente esse ponto
09:34sobre a Polícia Federal,
09:36dizendo que os estados
09:38que deveriam chamar a Polícia Federal,
09:41e inclusive uma possibilidade
09:44sobre os estados terem, talvez,
09:48uma prevalência em cima
09:49de qualquer decisão da Polícia Federal.
09:51E o próprio secretário da Segurança Pública
09:54aqui de São Paulo,
09:55hoje recuou, rebateu,
09:57e o ministro da Justiça
09:58declarou com todas as letras
10:01que se o projeto passasse dessa forma,
10:04seria considerado inconstitucional.
10:06Esse recuo, essa volta,
10:07que o secretário diz que foi uma narrativa,
10:11ficou melhor esse projeto dessa forma,
10:14com essa mudança que foi feita,
10:17inclusive com a junção dos projetos?
10:20Ficou melhor, sim, Tiago.
10:22Realmente ficou melhor,
10:24mas a questão é um pouco mais complexa.
10:27Na verdade, eu vou lembrar aqui
10:28que Maquiavel dizia
10:29que a política tem sempre duas caras.
10:31Aquela que se apresenta para o povo
10:33e a outra que corre dentro dos bastidores.
10:36O que a gente tem visto aí
10:37é uma grande briga política de bastidores
10:40para pegar o protagonismo
10:42do enfrentamento dessas facções criminosas.
10:46E nesse contexto,
10:47o governo federal, de um lado,
10:49exagera quando apresenta o seu projeto de lei
10:51em querer centralizar demais
10:53o poder dessas investigações
10:55na mão da Polícia Federal.
10:58Nós precisamos reconhecer
10:59que muitas vezes as operações feitas
11:01pelas polícias dos estados,
11:02elas têm que ser ágeis, rápidas,
11:04e não pode ter a burocracia,
11:06nem pedir o aval
11:07para governo federal algum,
11:09muito embora possa haver
11:10articulação entre elas.
11:11Mas, de outro lado,
11:12o PL, também apresentado
11:14pelo Guilherme Derritt,
11:15exagerou um pouco na dose,
11:17errou um pouquinho na mão
11:18ao tentar também criar
11:20uma burocracia das operações
11:22feitas pela Polícia Federal,
11:23que também tem legitimidade.
11:25Nós estamos falando de crime organizado,
11:27nós estamos falando de tráfico de drogas,
11:29de situações que envolvem
11:30interesse nacional.
11:31Então, o correto aí é o equilíbrio.
11:33Então, esse recuo de Guilherme Derritt,
11:35ele vai mais na linha do equilíbrio.
11:38Afinal de contas,
11:39o que a população quer, Tiago,
11:40é um projeto técnico
11:42que realmente combata
11:44essas facções criminosas,
11:45e não uma briga política.
11:47Bom, se o governo diz agora,
11:49não é, Vilela,
11:49que da forma como está
11:51pode apoiar o projeto,
11:53claro que até amanhã
11:53muita coisa pode acontecer,
11:55mas, de qualquer forma,
11:57ao que tudo indica,
11:57esse projeto tem tudo
11:58para ser aprovado
11:59nessa reta final de ano.
12:00Vilela.
12:02Pois é, Tiago.
12:03Nesse contexto agora,
12:04na forma como está se desenhando
12:06de uma forma mais consensual,
12:09me parece que passa a ser interessante
12:10para todos os lados.
12:12No caso do grupo de oposição,
12:14o fato de Derritt,
12:16uma figura destacada,
12:17que é pré-candidata,
12:19um postulante a um cargo majoritário,
12:22a candidatura de Senado,
12:24por exemplo,
12:25pode se aproveitar, naturalmente,
12:27dessa exposição,
12:28dessa força,
12:29para marcar ainda mais o seu nome
12:30dentro de uma forma positiva.
12:32Então, nesse sentido,
12:33acaba sendo valioso
12:34para a oposição.
12:35Para o setor governista,
12:37vale porque é o governo
12:39quem vai adquirir
12:41uma musculatura política
12:43com esse discurso
12:44de ter sancionado uma lei
12:46no seu governo
12:47que venha atender
12:49os reclamos da sociedade,
12:50especialmente endurecer
12:52o combate ao crime organizado.
12:54Então, nesse sentido,
12:55para os dois lados,
12:56acabou sendo interessante.
12:57removido esse obstáculo
12:59da questão da Polícia Federal,
13:01onde talvez me parece
13:03muito mais ali
13:04que tenha havido
13:05uma alfinetada no lado
13:06em relação ao governo
13:08por ter dado
13:09o encaminhamento
13:10à PEC da Segurança
13:11bastante equivocado,
13:13desprestigiando
13:14as forças policiais
13:15das unidades federativas,
13:17mas passado agora
13:18esse repique,
13:19essa confusão política,
13:21me parece que o texto
13:22a ser aprovado
13:23é um texto
13:24muito mais sóbrio,
13:25muito mais consensual
13:27e que, não tenho dúvida,
13:28que será utilizado
13:29politicamente
13:30por todos os lados
13:31da disputa eleitoral.
13:34Como são as coisas?
13:35A sociedade exige
13:36uma discussão técnica
13:38e não política,
13:39só que se o texto técnico
13:41for aprovado,
13:42o governo tira
13:43proveito político
13:45e o próprio secretário
13:47de Ritch,
13:48que já tem as aspirações
13:49políticas para 2026.
13:51É difícil, né?
13:51Estamos sem o seu áudio
13:57aqui, agora sim.
13:58Pode começar de novo.
14:00Ah, tá.
14:00Então, é difícil realmente,
14:02mas faz parte do jogo.
14:03Tirar proveito político
14:05depois que um projeto
14:06tecnicamente bem elaborado
14:08foi aprovado,
14:09não há problema algum.
14:10O problema é a política
14:11contaminar antes
14:13e atrapalhar a técnica
14:14e fazer com que
14:15um projeto de lei
14:15que deveria ser
14:17tecnicamente viável
14:18passasse a ser apenas
14:20um jogo de poder
14:21para ver quem ficaria
14:22com o protagonismo,
14:23se é a Polícia Federal
14:24ou a Polícia dos Estados.
14:26Me parece que ele ficou
14:27bem equilibrado.
14:28E um ponto fundamental
14:29que é o mérito
14:30desse projeto de lei
14:31apresentado pelo DERIT,
14:32que é o endurecimento
14:34das penas.
14:35Isso é fundamental
14:36e o efetivo cumprimento,
14:37uma alteração
14:38na lei de execução penal
14:39para que o criminoso,
14:41o condenado,
14:42possa cumprir
14:42a maior parte da pena.
14:44Porque hoje
14:45ele cumpre uma pequena parte,
14:46sai e volta
14:47a cometer o crime.
14:48Então há uma ineficiência
14:50no cumprimento
14:50dessa pena.
14:51Isso está sendo corrigido
14:53nesse projeto de lei.
14:54Então é isso que interessa
14:55para a sociedade, Tiago.
14:56O resto,
14:57querem fazer política
14:58depois do projeto técnico
15:00aprovado?
15:01Não tem problema nenhum.
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