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A Câmara dos Deputados aprovou um trecho do PL Antifacção que, na prática, proíbe presos condenados em segunda instância de votar em eleições, alterando as regras atuais que permitem o voto de presos provisórios.

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00:00Inclusive pessoas aqui questionaram no nosso chat sobre os outros presos transitados e injulgados, a condenação definitiva.
00:09Eles não podem votar? Não. Esses não podem. Por isso que a emenda trata dos presos provisórios, porque esses podiam votar.
00:16Você, Mota, você inclusive chegou a fazer um comentário lá atrás a respeito dessa emenda que foi apresentada por Marcel Van Raten. Emenda aprovada.
00:24Parabéns ao deputado Marcel Van Raten. Eu não disse que a atual safra de deputados de oposição é excepcional quando se trata do assunto de segurança pública.
00:38É preciso uma enorme clareza e coragem para colocar esse assunto em pauta e consegui-lo aprová-lo.
00:46Esse é o momento de colocar o Brasil na rota da civilização.
00:51O deputado Van Raten disse
00:53Não faz sentido a pessoa que está afastada do convívio social decidir nas urnas o futuro da sociedade.
01:03Segundo Van Raten, o direito de votar para criminosos presos não é realmente um direito.
01:12É uma regalia. Eu concordo com ele e acrescento.
01:16É uma regalia. Sem qualquer lógica, sem qualquer base moral, mas com uma explicação eleitoral que talvez fique muito claro agora.
01:31Não faz sentido, né, Davi? Um preso provisório ter o direito de escolher quem vai ser o próximo governante, né?
01:37É, eu sempre critico aqui os jabutis, mas este destaque do deputado Marcel Van Raten foi excelente, porque toca num ponto fundamental.
01:47Direitos do cidadão não passam a valer em determinadas condições.
01:53Por exemplo, quando alguém é preso.
01:54O que ele disse é uma obviedade, mas a obviedade precisa ser dita, precisa ser transformada em lei num país que nem as coisas óbvias hoje são mais consideradas.
02:06Porque é um país de tanto privilégio, tanta regalia, que os direitos naturais do cidadão, ou seja, aquele cidadão honesto que é esse que deve definir os destinos da sociedade,
02:20passa a ser ignorado por uma regalia, como disse o Mota, que permite presos provisórios a votar.
02:27O Beraldo, muitas pessoas também na nossa audiência, apesar da comemoração, parabenizando o Guilherme de Ritchie,
02:36entendem que o projeto vai ser bem alterado no Senado Federal.
02:40Seria bom a gente apresentar pra nossa audiência quais são os caminhos possíveis?
02:45Porque, ok, Câmara aprova esse texto.
02:47Imaginando que o Senado Federal faça alterações, desidrate o texto ou mude alguns aspectos importantes daquela espinha dorsal, da estrutura do projeto,
02:58isso voltaria pra Câmara dos Deputados.
03:01A Câmara, então, altera mais uma vez aquilo que foi alterado pelo Senado.
03:05Iria pra sanção do Presidente da República, que ele também pode sancionar com veto, sancionar integralmente, vetar integralmente.
03:15Só que aí isso volta pro Congresso Nacional, que pode, inclusive, derrubar os vetos do Presidente da República.
03:21É mais ou menos isso? O que a gente pode esperar?
03:24É, nós ainda não estamos com a mão na taça, não.
03:28A gente marcou um gol, mas estamos no primeiro tempo.
03:31Então, vai ser longo aí o percurso até que nós possamos, de fato, ter essa consciência de que alguma coisa mudou no combate ao crime no Brasil.
03:43Por enquanto, a única coisa que mudou foi a disposição das pessoas de se manifestarem a respeito, que é um posicionamento muito duro, Caniato.
03:54Nós estamos falando de um país, né, com esses números.
03:57O Dávila sempre reforça aqui, né, esses 40 mil homicídios todos os anos.
04:01Fora as dezenas de milhares de desaparecimentos.
04:06Tem isso também, né?
04:08No Brasil, tem dezenas de milhares de pessoas que não morrem, desaparecem.
04:13Assim, como de repente uma fumacinha subiu e desapareceu.
04:17Parece passe de mágica.
04:18Mas, na verdade, isso é fruto dessa técnica macabra das organizações criminosas, que conforme o Tribunal do Crime decreta a pena de morte,
04:32as pessoas são não só assassinadas, mas depois elas são, né, tem seu corpo completamente destruído, para que nunca sejam encontrados.
04:43Essa é a realidade do dia a dia brasileiro.
04:47Não adianta a gente se iludir com isso.
04:50E isso foi moldando uma sociedade que foi ficando cada vez mais retraída.
04:57Nós observar...
04:58Se nós observarmos o que era o Brasil, na década de 60, 70,
05:05era um país completamente diferente.
05:08Hábitos completamente diferentes, conduta completamente diferente.
05:12A forma de reagir ao crime, à quebra da lei, era completamente diferente.
05:20Hoje, a violência, ela é crescente.
05:23Nós não podemos nos esquecer.
05:25Veja só a linha do tempo daquele episódio no Rio de Janeiro,
05:30quando o Rio foi anunciado sede das Olimpíadas.
05:34Logo na sequência, houve uma operação da polícia,
05:41num determinado morro, numa favela do Rio de Janeiro.
05:45Também tem que acabar com esse negócio, ficar falando...
05:48Ah, porque a comunidade não pode ficar falando favela mais, tem que falar comunidade.
05:51Não, é favela.
05:52É favela.
05:53Não tem absolutamente nenhuma condição de observar o ambiente de uma favela
06:00e entender que aquilo ali é um ambiente planejado, propício para o convívio urbano.
06:05Não é.
06:06As favelas precisam ser completamente reconstruídas para que deixem de ser favelas,
06:10para que tenham saneamento básico, segurança, iluminação, calçadas, vias trafegáveis,
06:17acabar com esses becos, essas áreas em que a bandidade se esconde.
06:21E aí, naquele momento, pós-anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos,
06:27os bandidos abateram um helicóptero, deram um tiro e abateram um helicóptero,
06:33que fez um pouso de emergência num campo de futebol.
06:36Passado esses anos todos, agora nós temos drones jogando bomba na polícia.
06:43Veja como nós não melhoramos com Copa do Mundo, com Jogos Olímpicos, com Copa 30.
06:49Não é, presidente? Nós não melhoramos absolutamente nada.
06:53O Brasil segue ladeira abaixo na questão da criminalidade.
06:58Portanto, Caniato, a única coisa que mudou por enquanto
07:01é a disposição das pessoas de reconhecerem o caos absoluto que toma conta do Brasil
07:09e de que a polícia tem que agir de forma severa
07:13e o judiciário tem que cumprir o seu papel de condenar e manter preso
07:21essas pessoas que estão destruindo o Brasil.
07:24Zé, deixa eu passar para o Danuzio.
07:27Danuzio, ontem nós falávamos sobre a escolha de Alessandro Vieira.
07:30Ele será o relator do PL Antifacção no Senado Federal.
07:34Enfim, já anunciou que fará uma revisão técnica no projeto
07:38e vai promover audiências públicas para discutir os pontos mais sensíveis.
07:44Queria escutá-lo a respeito desse nome que a gente pode esperar
07:47com a relatoria de Alessandro Vieira.
07:52Aparentemente, vão tentar postergar,
07:54que é uma das maiores habilidades dos políticos.
07:57Só para a gente ter um caso aqui para ilustrar bem
08:02de como os políticos adoram ganhar um pouco mais de tempo,
08:06aqui o nosso vizinho, o Nicolás Maduro,
08:08que está sendo apertado, tudo botelado pelos Estados Unidos.
08:11A última cartada dele, depois de cantar Imagine,
08:14depois de tentar falar um pouco inglês,
08:16depois de ir para o meio da multidão,
08:19a última tentativa dele foi tentar pedir um prazo de dois anos
08:22para o Donald Trump, para ele poder fazer a transição do poder.
08:27Seria a forma ali de ele não ser morto,
08:31de o país não ser, o regime que ele construiu com o Hugo Chávez
08:35não ser derrubado de uma vez.
08:37Na política, aparentemente, neste caso,
08:41é um expediente bastante parecido.
08:44O Hugo Mota, ele conseguiu que conseguiu esse resultado
08:47foi porque ele decidiu colocar em pauta.
08:50Decidiu todas essas postergações,
08:52todas essas novas redações que tivemos,
08:58ele deixou isso daí de lado e falou,
08:59não, isso daqui é o momento,
09:01por questões políticas, por questões eleitorais,
09:03por questões de ter a sensibilidade do que o público quer,
09:07do que quer que seja, mas ele tomou uma decisão.
09:09E no Senado, a gente não tem essa sinalização até agora.
09:12É lógico que tudo isso aí pode mudar de uma hora para outra,
09:16porque os políticos, eles ainda são movidos
09:19muito por pressão popular.
09:21E com redes sociais, com a liberdade que ainda tem,
09:25pelo menos até agora,
09:26as pessoas estão de olho,
09:27são menos senadores para fazer pressão
09:29do que deputados federais,
09:32talvez esse processo fique um pouco mais rápido
09:34e a gente consiga acelerar.
09:36Mas eu creio que vai estar agora,
09:37a partir deste momento,
09:38muito mais do lado da população
09:40do que do lado do relator em si.
09:43Zé Dávila, deixa eu só trazer um ponto
09:46que lá atrás você chegou a debater e discutir,
09:50outras iniciativas que tratam de segurança pública.
09:52Parece que esse é um tema que agora
09:54o governo federal, de alguma maneira,
09:57tenta abraçar,
09:58talvez para usar isso no processo eleitoral do ano que vem,
10:01PEC da segurança pública.
10:02Como fica essa iniciativa
10:04após a aprovação do PL Antifacção?
10:07Continua andando.
10:08O deputado Mendonça Filho,
10:10continua mexendo no projeto,
10:12relatando o projeto
10:13e diz que entregará o texto final
10:16até o dia 4 de dezembro.
10:19Então, assim, está andando.
10:21Isso é outra coisa.
10:23E, certamente,
10:25o relatório de Mendonça Filho,
10:26ele já antecipou alguns pontos,
10:28mudou completamente
10:30daquele projeto desastroso
10:32apresentado pelo ministro
10:34da Justiça e da Segurança Pública,
10:36Ricardo Lewandowski.
10:37Então, de novo,
10:39mais uma oportunidade
10:40que a oposição está aproveitando
10:42para melhorar,
10:43aprimorar projetos
10:45e fazer com que
10:46haja harmonia,
10:47inclusive,
10:47entre o PL da Segurança
10:49e o PL Antifacção.
10:51Certamente,
10:52estarão alinhados,
10:54porque ambos,
10:55tanto Mendonça Filho
10:56como Derrite,
10:58sabem a importância
10:59da segurança pública,
11:01um tema que foi negligenciado
11:02durante muito tempo,
11:04durante os governos de esquerda.
11:05Por isso, né, Mota,
11:06que você disse
11:07do grupo de parlamentares
11:10que integram a bancada
11:11da Segurança Pública,
11:13muitas vezes,
11:14um projeto não tão bom
11:16pode ser aperfeiçoado.
11:18Foi feito dessa forma
11:19na avaliação de vocês
11:20no PL Antifacção,
11:22pode ser feito da mesma forma
11:23na PEC da Segurança Pública
11:25ou esse não tem jeito, Mota?
11:26Tudo tem jeito, Caniato.
11:31Tudo tem jeito,
11:32menos a morte e os impostos.
11:34Esses aí não tem jeito,
11:35não tem como a gente escapar.
11:37O resto, tudo tem jeito.
11:40O que a gente precisa
11:41e que eu estou vendo
11:43o que está acontecendo agora
11:44entre os políticos de direita
11:46é entender o jogo
11:48que é jogado
11:50pelos defensores de bandidos.
11:52Não há lógica.
11:55Não adianta procurar
11:56uma lógica
11:57nos argumentos usados
11:58pelos defensores de bandidos.
12:00Não adianta tentar
12:01desconstruir o que eles dizem.
12:03Porque eles ganham
12:05pela cara de pau,
12:08pela ousadia
12:09e pela repetição.
12:11Eles sabem
12:12que existe uma quantidade
12:13de pessoas aí fora
12:15que vai acreditar
12:16em qualquer coisa
12:17que eles disserem.
12:18Agora mesmo,
12:19eu estou vendo aqui
12:19as redes sociais
12:20e muita gente
12:22ainda comprando
12:23essa versão
12:24de que o projeto
12:25do Derrite
12:26vai prejudicar
12:26a Polícia Federal.
12:28O projeto do Derrite
12:29vai ajudar
12:30as facções.
12:32Derrite,
12:33policial militar
12:34de elite
12:35da Rota,
12:36secretário de segurança
12:37de São Paulo,
12:39parlamentar
12:40que acabou
12:40com a saidinha.
12:42Ele foi o relator
12:43daquele projeto
12:43que acabou
12:44com a saidinha.
12:45As pessoas
12:46conseguem acreditar
12:48nesta narrativa
12:49que o Derrite
12:50está trabalhando
12:51para as facções.
12:52Então,
12:53essa consciência
12:54de que o que
12:55os defensores
12:56de bandido
12:57dizem
12:57não tem nenhum
12:58compromisso
12:59com a lógica
13:00ou com a realidade,
13:02eu acho que está chegando
13:02a muita gente.
13:03Só para lembrar,
13:04quando aconteceu
13:06o projeto
13:06da saidinha,
13:08eu vi muita gente
13:09usando,
13:09é um argumento
13:10sempre usado
13:11nessas situações.
13:12Não,
13:13isso não adianta
13:13porque isso não vai
13:15resolver o problema
13:16do crime.
13:17ninguém quer resolver
13:18o problema
13:18do crime.
13:19Crime existe
13:20em todos os lugares.
13:23O que a gente
13:23quer resolver
13:24é esse massacre
13:25que acontece
13:27no Brasil.
13:28E eu tenho certeza
13:29que se o Senado
13:31tiver a coragem
13:32de aprovar
13:34esse projeto
13:35anti-facção
13:36sem desfigurar
13:38o texto,
13:40nós vamos ver
13:41esses resultados
13:42em muito pouco tempo.
13:44É preciso avançar
13:45em várias frentes,
13:46Cristiano Beraldo,
13:47inclusive várias pessoas
13:47da nossa audiência
13:48elogiando
13:49Cláudio Castro
13:50que vai iniciar agora
13:51um programa
13:52anti-barricada
13:53lá no Rio de Janeiro.
13:54Retirar todas
13:55as barricadas
13:56que ficam
13:57no pé ali
13:58das comunidades,
13:59das favelas,
14:00Cristiano Beraldo.
14:01Mas pode ser
14:02o início,
14:03o start
14:03de um novo processo?
14:05Avançar tudo
14:06que não avançamos
14:07quando se fala
14:08em combate
14:09ao crime organizado?
14:11Tentar realizar
14:1230 anos em quatro,
14:14Beraldo?
14:15Renato,
14:17mas eu duvido
14:17muito que
14:18no atual cenário
14:20o governador
14:21do Rio
14:21consiga de fato
14:22fazer o que ele
14:23está dizendo.
14:24Nada mudou.
14:26Ele não vai ter
14:26o apoio
14:27do Supremo Tribunal
14:29Federal,
14:30Ministério Público,
14:32para que ele
14:33possa
14:33colocar a polícia
14:36civil e a polícia
14:36militar do Rio de Janeiro
14:37para recuperar
14:39as centenas
14:41de áreas
14:42que estão
14:42completamente
14:43dominadas
14:44pelo crime
14:44organizado.
14:45Ele vai precisar
14:47de efetivo,
14:49vai precisar
14:50melhorar
14:51as condições
14:51da polícia,
14:52treinamento,
14:53armamento,
14:55suporte
14:56aos policiais
14:57e muita coisa
14:58depende
14:59de lei
15:00federal.
15:02É preciso
15:03que o Brasil
15:03mude a mentalidade,
15:05que não é à toa
15:06que o Rio de Janeiro
15:08se transformou
15:09no que é hoje.
15:10foi ali uma sequência
15:12de administrações
15:14completamente
15:15desastrosas,
15:16mas que foram
15:17intercaladas
15:18por administrações
15:19que em algum momento
15:20tentaram fazer
15:21alguma coisa,
15:22mas foram impedidas.
15:23a gente tem
15:24a DPF
15:27das favelas
15:29que impediu
15:31a operação
15:31nos morros,
15:34nas favelas
15:35brasileiras
15:35do Rio de Janeiro
15:36sem que o governo
15:38e as polícias
15:39informassem
15:40todo mundo,
15:40inclusive os bandidos,
15:41ficavam sabendo.
15:42Acabou
15:43com a possibilidade
15:45da polícia
15:45do Rio de Janeiro
15:46atuar
15:47da forma
15:49que deve
15:49contra o crime
15:51organizado.
15:52Isso tudo
15:52partindo
15:53do pressuposto
15:54que nessas favelas
15:56é todo mundo
15:57bonzinho
15:57e que a polícia
15:59é a parte
16:02que faz
16:02a maldade
16:04que não tem
16:05ali uma legitimidade
16:07de atuação
16:07por parte da polícia.
16:09Que conversa
16:09é essa?
16:11Quer dizer,
16:11como é que eles chegam
16:12a essa conclusão
16:13e destroem
16:15a reputação,
16:17a credibilidade
16:18de instituições
16:20tão importantes
16:21como a polícia
16:22civil e a polícia
16:22militar do Rio de Janeiro?
16:24Isso é inaceitável,
16:25isso é absurdo
16:26e essa mentalidade
16:27não mudou.
16:29Os autores
16:30deste absurdo
16:31continuam sentados
16:32segurando a mesma
16:33caneta
16:33que seguravam.
16:36Então,
16:36eu não acredito
16:37que por mais
16:38que a população
16:39aplauda,
16:40incentive e pressione,
16:42o governador
16:43Cláudio Castro
16:43encontrará
16:45os instrumentos
16:46necessários
16:47para continuar
16:48uma cruzada
16:49contra o crime
16:49organizado.
16:50Até porque,
16:51se ele tivesse,
16:51só para concluir,
16:53aquela operação
16:55que houve
16:55em que
16:56tivemos a felicidade
16:58de ver eliminados
16:59do mapa
16:59117 marginais,
17:02ela já teria
17:02se repetido.
17:04Os 117
17:05teriam se
17:06transformado
17:07em
17:08234
17:10e já estaria
17:11em 500
17:12para que,
17:13então,
17:14esses marginais
17:15passassem
17:16a entender
17:17que a vida
17:18do crime
17:19parou de
17:19valer a pena,
17:20que eles,
17:20de fato,
17:21serão eliminados
17:22pela polícia
17:23caso insistam
17:25em cometer crimes.
17:26Mas não é o caso.
17:27Eu dei o exemplo
17:28do Cláudio Castro,
17:29mas poderia falar
17:30do Ronaldo Caiado,
17:31do Tarcísio de Freitas.
17:33Há um alinhamento
17:34entre alguns governadores
17:36e a maneira como
17:37pensa a oposição,
17:38ou a maneira como
17:39pensa esse grupo
17:40de parlamentares
17:41que acabou
17:42aprovando
17:42esse IPL
17:43antifacção.
17:44Isso cria
17:45uma sinergia
17:46que poderá
17:47contaminar
17:48o processo
17:48eleitoral,
17:50inclusive
17:50atendendo
17:51a boa parte
17:52dos pedidos,
17:54das manifestações
17:55da população,
17:56Danúcio?
17:58O curioso
17:59é que,
18:00para a gente,
18:01esses políticos,
18:01eles representam
18:02muita coisa,
18:03mas quando a gente
18:03fala dos governadores
18:05de direita,
18:05é meia dúzia
18:06de governadores,
18:07infelizmente.
18:08Tem uma representatividade
18:09grande,
18:10tem uma certa
18:11aderência
18:12na imprensa,
18:13conseguem ser ouvidos,
18:14mas é meia dúzia.
18:17Quando o Flávio
18:17Dino era governador
18:18ali durante a pandemia,
18:20conseguiu fazer aquele
18:21consórcio do Nordeste,
18:22só ali dava nove
18:24governadores de esquerda,
18:26isso daí sempre
18:26a falar
18:27no resto do país.
18:28É claro que
18:29existe uma diferença
18:30gigantesca também
18:31que esses governadores
18:32de direita,
18:33eles representam
18:34uma parcela do PIB
18:35muito maior,
18:36mais representativa,
18:38tem até mais
18:39relevância
18:41nesse sentido,
18:42mas eles continuam
18:44sendo ali
18:44muito poucos
18:46em números,
18:47que é algo que
18:47acaba importando
18:48na política.
18:49Basta ver
18:50o caso das presidências,
18:52da Câmara,
18:53do Senado,
18:53que costumam ir ali
18:54para o Norte e Nordeste,
18:56mesmo proporcionalmente
18:57a população
18:58sendo menor
18:59e as federações,
19:03as cidades federativas
19:04mais ricas
19:05acabam ficando de lado,
19:06que tem outra agenda
19:07de mais liberdade
19:08econômica,
19:09de punição
19:10desses bandidos,
19:11aí a gente fica
19:12nessa grande
19:13encruzilhada
19:14política.
19:15Mas é claro que
19:17existe bastante esperança,
19:19pelo menos da minha parte,
19:20porque senão
19:20nós nem estaríamos aqui
19:21nessas discussões,
19:23colocando as nossas
19:24caras à tapa,
19:25de que as coisas
19:25possam melhorar.
19:27É o caso dessa
19:27mega operação
19:28do Rio de Janeiro,
19:30essa população
19:32que começa
19:32a ter voz
19:34de alguma forma.
19:35O próprio
19:36Cláudio Castro,
19:37ele falou recentemente
19:38que a DPF
19:41lá do STF,
19:43ela contaminou
19:43tanto o processo
19:44que ele precisou
19:45ali dizer,
19:46sei lá,
19:46para 10,
19:4712 órgãos
19:48do governo,
19:51às vezes
19:51uma prefeitura,
19:53uma secretaria,
19:54enfim,
19:54ele tem que falar
19:55para tanta gente
19:56que é impossível
19:57a operação
19:57não vazar
19:58do jeito que as coisas
19:59estão hoje.
20:01A gente espera,
20:02obviamente,
20:02que isso daí
20:03seja revisto
20:03pelo STF,
20:04mas há coisas
20:05também,
20:06há tópicos
20:06que a gente
20:07sequer tem acesso.
20:09Após a mega operação
20:10do Rio de Janeiro,
20:11teve uma reunião
20:12a portas fechadas
20:13do Alexandre de Moraes
20:15com o governador
20:16do Rio de Janeiro,
20:16Cláudio Castro.
20:18O que foi comunicado
20:19ali?
20:19Não tem testemunhas,
20:21não teve um comunicado
20:22dizendo o que foi tratado,
20:24então a gente fica
20:24no escuro.
20:25E é assim que está sendo
20:26tratada a coisa pública.
20:28Ela é pública,
20:29ela é transparente
20:29apenas para o papel.
20:31Tem lá o princípio
20:32da publicidade
20:34na Constituição,
20:35mas é um princípio
20:36que nem sempre
20:36é observado.
20:38Só para reforçar
20:39esse ponto,
20:40o governo Lula
20:41que tanto criticou
20:42o sigilo
20:43do governo Bolsonaro,
20:44os sigilos
20:45que eram colocados
20:46ali de maneira
20:46normal,
20:47como é colocado
20:48em todo o governo,
20:49o governo Lula
20:50que criticou,
20:51inclusive,
20:51num debate
20:52lá na Rede Globo,
20:54coloca muito mais
20:55sigilo
20:55nas suas ações.
20:56Então a gente fica
20:57no escuro
20:58sem saber exatamente
20:59o que pode
21:00não ser feito.
21:01Dávila,
21:02queria pedir
21:03a sua análise
21:03sobre as articulações
21:05políticas,
21:05os recados
21:06que foram dados
21:07a partir da aprovação
21:08desse texto,
21:09porque nós víamos
21:10parte do centro
21:12ainda de mãos dadas
21:13com o governo federal.
21:15Já com a aprovação
21:17do texto de ontem,
21:18acaba explicitando
21:20um distanciamento
21:21do governo
21:22com os partidos
21:23do centrão.
21:24Lá atrás nós falávamos
21:25do tal desembarque.
21:27Parecia que ia,
21:28mas alguns partidos
21:29ou algumas figuras
21:30dos partidos
21:31ainda ficavam
21:32um pouco tímidos,
21:33não, não,
21:33vou apoiar
21:34o presidente da república
21:35no projeto
21:36de reeleição.
21:37Qual é o recado
21:38a partir da aprovação
21:40desse texto?
21:41O recado é o seguinte,
21:43quando se trata
21:43de segurança pública,
21:45o centrão
21:46está com a direita.
21:47Quando se trata
21:48de repasse
21:49de cheque
21:49do governo
21:50para as bases,
21:51o governo
21:51está com a esquerda.
21:52É assim que o centrão
21:53vai atuar sempre.
21:56Depende da pauta.
21:57Nesta pauta,
21:58o centrão
21:59está alinhado
22:00com a direita
22:01porque sabe
22:02como esse sistema
22:03é sensível
22:04à população
22:04e essa história
22:06de bandidagem
22:07já deu.
22:08As pessoas
22:08estão perdendo
22:10familiares,
22:11perdendo o sono,
22:13perdendo a confiança
22:14no país
22:14por causa
22:15do excesso
22:16de violência.
22:17Por isso,
22:18o centrão
22:18provavelmente
22:20acompanhará
22:21a oposição
22:22no assunto
22:23de segurança pública.
22:25Pois é,
22:26mas tem que ver também
22:26o avanço
22:28das articulações
22:29para as eleições,
22:30inclusive
22:30há indicações
22:32de que
22:32o centrão
22:33deve focar
22:34os esforços
22:35para conseguir
22:36mais cadeiras
22:37na Câmara dos Deputados
22:38e também escolher
22:39as figuras
22:40importantes
22:42e estratégicas
22:43para a disputa
22:43do Senado.
22:45Você,
22:45Mota,
22:46essa articulação
22:47dos partidos
22:48na aprovação
22:49de um texto,
22:50mas dali a duas semanas
22:52pode inclusive
22:53flexibilizar
22:54a sua convicção
22:55porque talvez
22:56seja importante
22:57receber
22:58um cheque
23:00um pouco mais
23:00poupudo
23:01para determinado
23:02projeto?
23:04Isso geralmente
23:06acontece,
23:07Caniato,
23:07mas nesse assunto
23:09em particular
23:10eu estou torcendo
23:12para que a gente
23:13tenha ultrapassado
23:14uma fronteira
23:16da qual
23:17não há volta.
23:18Eu tenho
23:19a sensação
23:20de que
23:21essa consciência
23:23chegou à classe
23:24política.
23:25Até pelas
23:26declarações
23:27que a gente
23:28está ouvindo
23:29vindas
23:29de parlamentares,
23:31de políticos
23:32que nunca foram
23:33muito
23:34ligados
23:35nesse assunto,
23:37que estão
23:37demonstrando agora
23:38uma firmeza
23:39nesse assunto
23:41que eles não
23:41conseguem demonstrar.
23:43E tem outra
23:43outro fator,
23:46Caniato,
23:46que me leva
23:47a acreditar nisso,
23:48que é a reação
23:49que eu estou
23:50vendo
23:51nas redes
23:52sociais
23:52de perfis
23:54que são
23:55claramente
23:56ou ativistas
23:58pagos
23:59ou robôs.
24:01Estão
24:02reforçando
24:04essas narrativas
24:05sem pé
24:06nem cabeça,
24:07estão atacando
24:08as pessoas
24:09que apoiam
24:11a atuação
24:11da polícia
24:12e o endurecimento
24:12da lei.
24:14Então,
24:15essa reação
24:16que eu acho
24:17que estou
24:18vendo aqui
24:19não foi
24:20de graça.
24:21Isso deve
24:22estar sendo
24:22muito bem
24:23remunerado,
24:24deve estar
24:25custando
24:25muito dinheiro.
24:27Então,
24:27para a esquerda,
24:28para os partidos
24:29de esquerda
24:30terem armado
24:31essa reação
24:32toda aqui,
24:34isso provavelmente
24:35vai resultar
24:37em tentativa
24:37de intimidar
24:39os políticos,
24:40mostrando que
24:40esse assunto
24:41está sendo
24:42reprovado,
24:44estão usando
24:45expressões ruins
24:46para se referir
24:46ao Congresso,
24:48isso para mim
24:48é uma demonstração,
24:49como eu já disse
24:50aqui,
24:51de que a esquerda
24:52está ficando
24:52desesperada,
24:53porque já
24:54sofreu
24:55o SPL
24:56antifacção
24:57uma derrota
24:57histórica
24:58e tudo indica
25:00que essa derrota
25:01não vai ser
25:02a única.
25:04Trezentos e setenta
25:05votos favoráveis,
25:07cento e dez
25:07contrários
25:08e a avaliação
25:09de que o centro
25:10teria abandonado
25:12o governo
25:13nessa pauta,
25:14apesar de alguns
25:14integrantes
25:15desses partidos
25:16integrarem
25:18a esplanada
25:18dos ministérios,
25:19né,
25:19Beraldo?
25:22Mas isso também
25:23não quer dizer
25:24mais muita coisa,
25:25Caniato,
25:26foi-se o tempo
25:26em que
25:28havia um acordo
25:29com o partido
25:30e aí o partido
25:31se unia
25:32para apoiar
25:33o governo,
25:34hoje já faz parte
25:35da própria estratégia
25:36de manter essa tensão,
25:37porque quanto mais tensão,
25:38mais dinheiro.
25:39E o esforço
25:40feito,
25:40o esforço financeiro
25:41feito pelo governo
25:43para reverter
25:45a aprovação
25:45do PL
25:46antifacção,
25:47ele está aí,
25:48é a tal emenda
25:50Panetone,
25:51né,
25:51três milhões
25:52de reais
25:53adicionais
25:54para cada um
25:54dos parlamentares.
25:56Então,
25:57o governo
25:57usa
25:58o nosso dinheiro,
25:59o dinheiro do
26:00contribuinte brasileiro
26:01para financiar
26:04um propósito
26:05contrário
26:06ao interesse
26:07do contribuinte
26:09brasileiro,
26:09especialmente
26:10do contribuinte.
26:11que é o contribuinte
26:13o mais afetado
26:14pela criminalidade.
26:15Aqueles que vivem
26:16à margem
26:18da economia formal,
26:20eles em geral
26:21estão associados
26:22às atividades
26:23ilícitas
26:24que têm interesse
26:25na manutenção
26:26do status quo
26:27da criminalidade.
26:28Mas o contribuinte,
26:30esse que tem consciência
26:31do quanto ele trabalha
26:33para pagar imposto,
26:34esse quer ver
26:35o malandro
26:36se dando mal,
26:38ele quer ver
26:38o bandido
26:39na cadeia,
26:40ele quer ver
26:41a polícia
26:41sentando
26:42o dedo
26:44em gente
26:44de facção
26:45criminosa,
26:46de milícia,
26:47quer ver um país
26:48sendo moralizado,
26:50coisa que não
26:50acontece.
26:52Nós estamos
26:52na contramão
26:53do interesse público
26:55e o governo
26:56não está nem aí
26:57para a opinião
26:58dessas pessoas.
27:00Aliás,
27:00ao contrário,
27:01o governo
27:01anuncia auxílio
27:03emenda
27:04panetone
27:05ao mesmo tempo
27:07em que anuncia
27:08aumento de impostos.
27:10Nós estamos
27:11completamente lascados.
27:13O Brasil
27:13tornou-se
27:14um país
27:14absolutamente
27:15inviável.
27:172026
27:18será um ano
27:19dificílimo
27:20e nós não
27:21conseguiremos
27:22virar
27:23o ano
27:23de 2026
27:24para 2027,
27:25já com o novo
27:26presidente
27:27eleito,
27:29sem que haja
27:30uma reforma
27:32brutal
27:33no equilíbrio
27:35das contas
27:35públicas brasileiras.
27:37Caso contrário,
27:382027
27:39começará
27:40sem dinheiro
27:41no caixa
27:42para pagar salário,
27:43para pagar
27:43conta de luz,
27:45para pagar
27:45as coisas básicas.
27:47E aí,
27:47não adianta achar
27:48que vai ficar
27:49vivendo de esmola,
27:50não,
27:50porque mesmo
27:51as pessoas
27:52que dependem
27:52do Bolsa Família
27:53ficarão a ver
27:55navios
27:56num país
27:57que se tornará
27:58completamente
27:59inviável.
28:00Você,
28:01Danuzio Neto,
28:02como fica o jogo
28:03político
28:03a partir de uma
28:04derrota do governo
28:05que recebeu
28:06tantos holofotes?
28:09Lula
28:09quer a reeleição
28:10e,
28:11naturalmente,
28:12é preciso levar
28:13em consideração,
28:13ele tem a máquina.
28:14E aí?
28:17E para o Lula,
28:18o Congresso,
28:19ele só tem
28:19legitimidade
28:20de ser homem
28:21para o que o governo
28:22federal fala.
28:23Se o Congresso
28:24Nacional,
28:25ele começa a pensar
28:26por conta própria,
28:27começa a ter a sua
28:28própria agenda,
28:28ele perde a legitimidade.
28:31Isso daí é curioso
28:32porque quando o Bolsonaro
28:34ainda era presidente
28:35e havia discussões
28:36de saídas
28:37para o país
28:38dentro que estava
28:39na Constituição,
28:40isso aí,
28:41depois entra até
28:42em processo
28:42no STF,
28:43falando de estado
28:44de si,
28:44de estado de defesa,
28:45sei lá,
28:45tudo que está
28:46na Constituição,
28:47isso aí era golpe.
28:48Naquela época,
28:49curiosamente,
28:50se dizia que
28:51qualquer desarranjo,
28:55mesmo que ele estivesse
28:56dentro do que a Constituição
28:58diz,
28:58ele seria um evento
29:00golpista.
29:01E agora não,
29:02qualquer linha
29:03que você coloca ali
29:04do lado de fora,
29:05que você não diga
29:06amém para o governo,
29:07você é que acaba
29:08sendo golpista.
29:10Isso daí é bastante
29:11interessante,
29:13porque eu estava
29:13lembrando agora,
29:14enquanto a gente estava
29:15discutindo,
29:16que lá atrás,
29:18o judiciário brasileiro
29:20pelo STF,
29:21ele dizia que
29:22qualquer dessas
29:25manifestações
29:26que você colocava
29:27ali de saída,
29:29que ela seria
29:30institucional,
29:31você estava
29:33cometendo um golpe.
29:35Eu estou trazendo
29:36isso daqui,
29:37é bastante interessante,
29:38porque agora
29:40o governo executivo,
29:42ele não,
29:44o que eu queria falar
29:45na verdade era o seguinte,
29:46que eu acabei
29:47me perdendo
29:48no razãozinho,
29:50era o estado de sítio,
29:51o estado de defesa,
29:52que estava sendo falado
29:54naquele momento,
29:54ele era considerado
29:55um golpe mesmo
29:56quando não era.
29:57E neste momento
29:58o governo federal
29:58não aceita a legitimidade.
30:00O governo,
30:00ele se aproxima
30:02nessa sua
30:02ânsia de centralização
30:05do que são
30:06os governos
30:07ditatoriais
30:09como é o da Venezuela,
30:10como foi o da Argentina,
30:11por exemplo,
30:12como foi o governo
30:13de Cuba.
30:14Então ele não quer diálogo,
30:15ele quer na verdade
30:16obediência,
30:18ele não quer saber
30:18da vontade popular,
30:19ele quer saber
30:20apenas se
30:21os outros poderes
30:22eles dizem amém,
30:23se existe ou não
30:24um alinhamento
30:25absoluto.
30:26A Globo News
30:27chegou ali,
30:28em determinados comentários
30:29inclusive,
30:30a dizer que,
30:32olha só,
30:32o Congresso
30:33ele está pensando
30:33por conta própria,
30:34isso daí em outras
30:35faltas,
30:36sempre tentando
30:37deslegitimar
30:38o que o Congresso
30:40ele fala,
30:41do que o Congresso
30:42ele pode pensar
30:43em algum momento.
30:44Então isso daí
30:45ele acaba sendo
30:45perigoso.
30:46os governos
30:48de esquerda,
30:49como é o caso
30:49do governo Lula,
30:50ele não tem qualquer
30:51preocupação com o que
30:52a vontade popular
30:53diz, com o que
30:54a opinião popular
30:55diz, que é o que
30:56a gente está comentando
30:57aqui.
30:58Basta ver o que
30:58aconteceu na Venezuela
30:59nessa reeleição
31:00de Nicolás Maduro.
31:01Na reeleição
31:02havia lá
31:04as provas
31:05do resultado eleitoral
31:06por meio dos papéis,
31:08tem ali uma
31:09comprovação efetiva
31:10do que está
31:10na UNA
31:11e essas comprovações
31:14a oposição
31:15teve contato
31:16e eles têm
31:17essa documentação
31:18guardada até hoje
31:19mostrava que
31:20o Nicolás Maduro
31:21ele perdeu.
31:22Então para o Nicolás Maduro
31:23assim como foi
31:24para o Hugo Chávez
31:25também nas suas eleições
31:26que foram questionadas
31:27essa legitimidade
31:29popular ou não
31:30por meio do voto
31:31ela pouco importava
31:32eles não queriam saber
31:33e foi o que aconteceu
31:34também no caso
31:35de Cuba.
31:37Cuba que não tem
31:37mais eleições
31:39limpas,
31:40transparentes,
31:41participação popular
31:42mas para eles
31:43não interessa
31:44que é o que acontece
31:45também na Coreia do Norte
31:46que é o que acontece
31:47em todos esses governos
31:49aí que são alinhados
31:50com o governo Lula.
31:51Então do meu ponto de vista
31:53o governo Lula
31:53ele não tem
31:54o mínimo interesse
31:55de estar ou não
31:56alinhado
31:57à opinião popular.
31:59O povo
32:00na verdade
32:00é um medo instrumento
32:02para alcançar o poder
32:03e uma vez
32:04alcançado esse poder
32:05ele se sente
32:06satisfeito
32:07e não deve mais nada
32:09ao povo
32:09segundo o entendimento deles.
32:11Lula Lula Lula
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