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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ignorou a ofensiva do Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manteve o apoio ao relator Guilherme Derrite (Progressistas-SP), anunciando a votação do PL Antifacção.

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Transcrição
00:00Seguimos aqui com as notícias do dia, as análises com os nossos comentaristas.
00:04O presidente da Câmara Federal, Hugo Mota, ele ignorou a pressão do governo
00:08e confirmou que vai votar o projeto de lei anti-facção de Guilherme de Ritch amanhã.
00:14Segundo ele, essa proposta, esse projeto, representa a resposta mais dura
00:18do Congresso no enfrentamento ao crime organizado.
00:22A ideia inicial era de que esse texto tivesse sido votado na semana passada,
00:25mas após várias ofensivas do Planalto contra esse projeto e contra o relator,
00:30essa análise foi adiada.
00:32Já a oposição insiste em tentar classificar as facções como grupos terroristas,
00:37mas deve apoiar o texto de de Ritch.
00:39Quem também deve articular a aprovação da proposta é o governador de São Paulo,
00:43Tarcísio de Freitas, que vê o endurecimento do combate aos criminosos
00:47como uma forma de reduzir o desgaste político causado pela tramitação dessa proposta.
00:54Começar essa rodada com Luiz Felipe Dávila.
00:57Dávila, muitas discussões sobre o texto de Guilherme de Ritch, várias alterações.
01:03A oposição, em algum momento, chegou a mencionar que de Ritch teria cedido ao governo.
01:09O governo também criticou a maneira como de Ritch organizou os itens dessa proposta.
01:16E aí parecia que de Ritch estava ali no meio, sendo bombardeado por todos os lados.
01:20Enfim, me parece que já há um ajuste no texto e ele terá o apoio da maior parte da oposição.
01:28A proposta deve ser votada amanhã, Dávila.
01:30Cariato, eu tenho uma pergunta pra você.
01:32Se o presidente Mota escolher você relator de alguma coisa, você toparia?
01:39Lógico que não.
01:41É um presidente fraco, vai te deixar na chuva,
01:44nas primeiras negociações, vai dizer, agora se vira aí.
01:47Foi o que aconteceu com o The Ritch.
01:49O The Ritch aceitou uma relatoria.
01:53De repente, ele achou que como secretário ele ia renunciar dois dias aqui o mandato de São Paulo.
01:57Chegava na Câmara, o texto feito com tudo aquilo que é tecnicamente necessário pra aprovar o projeto.
02:04Endurecimento das penas, 40 anos de cadeia, acabar com o cumprimento de um sexto da pena.
02:10Tudo que o Brasil quer, não é?
02:11É.
02:11Bom, mas aí, aí vem o centrão com a agenda do centrão.
02:14Aí vem o governo.
02:15O governo não quer só detonar o projeto do The Ritch.
02:18O governo quer detonar o secretário de segurança do Tarcísio, que pode ser o seu adversário.
02:25Então, veja só como a negociação torna-se complexa e não tem nada a ver com o conteúdo do projeto.
02:33Aí, o que o deputado The Ritch teve que fazer?
02:36Quatro textos diferentes, começar a negociar, não sabia com quem negociar, como é que vai conciliar o que o centrão quer, a pressão do corporativismo do centrão, com o que o governo quer, com o que a oposição deseja e com o que a população quer.
02:54O deputado é endurecimento de penas contra facciosos.
02:57Como é que vai conciliar tudo isso?
03:00No momento que The Ritch não é apenas um deputado de São Paulo, um especialista em segurança pública, é secretário do Tarcísio, é o alvo para atingir o governador de São Paulo.
03:11Então, isto é que está em jogo, não é o conteúdo do projeto, que como bem disse aqui, Mota, Beraldo e eu, é ótimo.
03:20O problema é o arranjo político que vem bombardeando este tema, porque quer transformar The Ritch no algoz contra o que o governo quer e o que o centrão deseja.
03:35O programa Os Pingos nos diz, várias mensagens no YouTube tratando da transmissão pela Jovem Pan, estamos verificando daqui a pouco um posicionamento para quem nos acompanha.
03:45Deixa eu só receber as pessoas que prestigiam a programação da Jovem Pan pela rede Jovem Pan, Hugo Mota, presidente da Câmara dos Deputados, manifestando apoio ao texto de Guilherme The Ritch e anunciando a votação do chamado PL, antifacção, para amanhã, terça-feira.
04:02Deixa eu passar a palavra para o Cristiano Beraldo, que tem acompanhado de perto essas movimentações, as críticas que foram destinadas a Guilherme The Ritch, de parlamentares tanto da base governista quanto da oposição, e aí as mudanças no texto que foram promovidas por Guilherme The Ritch.
04:20Muitos, inclusive, aqui em São Paulo, disseram o seguinte, viu, Beraldo, ah, o The Ritch acabou se desgastando nessa ida para a Câmara dos Deputados para relatar esse projeto.
04:31Você acha que ele acabou escorregando em uma casca de banana?
04:34Neto, Guilherme The Ritch encarava bandido com arma na mão, ele com uma pistola, bandido com fuzil.
04:45A sorte é que Guilherme The Ritch é um homem de coragem e ele não se deixa assustar por esse tipo de manobra sorrateira bem característica dessa política canalha que se faz no Brasil.
04:59A narrativa, né, e é sempre o assunto, a gente vê o governo brasileiro se movendo a partir de narrativas.
05:08Como ele não tem absolutamente nada para entregar, não tem nada para mostrar de verdadeiramente bom para o povo brasileiro, ele vai criando as narrativas.
05:18Então ele criou lá o pé de meia para escravizar o jovem, para ensinar o jovem a depender de esmola do Estado,
05:26e aí ele cria a narrativa de que na verdade é bom porque o jovem vai terminar a sua escola com um dinheirinho guardado.
05:37Quem sabe isso até evite que ele caia aí pelo caminho do crime, não é mesmo?
05:44Como se o jovem fosse fazer poupança.
05:46Quer dizer, nós temos dezenas de bilhões de reais que são pagos em Bolsa Família, em tese, para famílias que estão em necessidade,
05:57que não conseguem ter o que comer, que têm dificuldade para ter onde morar.
06:02E essas mesmas famílias pegam dezenas de bilhões desse dinheiro para jogar no tigrim.
06:09Mas vai ser o jovem brasileiro que vai ter o discernimento, vai investir em ações, vai virar um expert em mercado financeiro
06:18e vai investir em ações para que quando ele termine o colégio ele esteja com uma formação financeira muito apurada.
06:27Como se o Brasil, o governo, se preocupasse com a educação financeira do jovem.
06:33Porque faria muito melhor o governo brasileiro ensinar matemática financeira para um jovem
06:39que vai ter que fazer a sua vida num país que cobra 15% de juros ao ano na taxa oficial
06:47e 400% ao ano de juros no cheque especial e no cartão de crédito
06:52para uma população absolutamente ignorante do ponto de vista financeiro.
06:57Então esta realidade é que a gente tem no governo brasileiro.
07:01E são esses mesmos que resolveram atacar Guilherme Derrite, nome forte para o Senado em São Paulo,
07:12nome forte para o governo de São Paulo caso Tarcísio de Freitas não seja candidato à reeleição.
07:19O homem de coragem foi à Brasília relatar esse projeto porque sabe do que está falando,
07:26sabe que não se pode combater o crime organizado se não houver aumento de pena.
07:31se não houver o corte dessas mamatas que bandido recebe no Brasil.
07:37Visita íntima, progressão de pena, auxílio reclusão e por aí vai.
07:41E aí quando ele apresenta um projeto com essas características,
07:46começa a ser atacado como se ele, que já tomou tiro de bandido,
07:52tivesse mancomunado com a bandidagem.
07:54Olha só a loucura que é o Brasil.
07:58E o pior é que começa a ter eco.
08:00Você abre os portais, os jornais dos amiguinhos do governo,
08:05todo mundo com carinha de nojo.
08:07Ai, esse Guilherme Derrite.
08:10Ai, tem alguma coisa muito estranha com ele.
08:13Só que na verdade o que essa turma está fazendo
08:16é passando a mão na cabeça dos mesmos que eles próprios sempre passaram.
08:21Não é à toa que o Brasil está na situação que se encontra no combate ao crime.
08:27Não é à toa que a progressão de pena,
08:30não é à toa que é assassino saindo da cadeia,
08:34cumprindo lá dois, três anos de prisão.
08:37Não é à toa que mais da metade dos presos em flagrante,
08:40a audiência de custódia,
08:42saem pela porta da frente,
08:43que são liberados e estão prontos para cometer crime no dia seguinte.
08:46E o que faz esses mesmos da imprensa, amiga?
08:50Ah, é uma questão social.
08:53O Brasil precisa resolver as suas questões sociais.
08:57O Brasil precisa valorizar a favela.
09:01O Brasil precisa acabar com a violência policial.
09:06É sempre uma inversão.
09:09Nunca querendo, de fato, resolver.
09:12Nascer na favela é um horror.
09:14Viver na favela é um horror.
09:17Viver sem saneamento.
09:19Viver tendo que pagar a conta de luz elétrica por crime organizado.
09:22Tendo que comprar gás do miliciano, isso é um horror.
09:27Isso só produz tragédia, tristeza e bandido.
09:31Ninguém tem vida digna morando na favela.
09:34Vida digna se tem quando se mora numa rua bem asfaltada,
09:39com calçada decente, bem iluminada, segura,
09:42com uma boa escola para o seu filho poder ter uma educação de qualidade,
09:48bons hospitais para atenderem a população.
09:51Isso aqui é uma vida digna.
09:52Portanto, essa turma fica querendo desqualificar o trabalho de Guilherme Derritte,
09:58quando, na verdade, eles próprios são desqualificados e alimentam o sistema que aflige a população brasileira.
10:05Você, Danúcio, como avalia as discussões em torno do enfrentamento ao crime organizado
10:11e agora esse cabo de guerra no Congresso Nacional em torno do chamado PL, antifacção?
10:18A gente vive uma loucura no Brasil.
10:20Porque se a gente leva a sério o que os políticos falam, a gente, sei lá, de onde é que vai parar, né?
10:26Se leva a sério também o que a mídia mais tradicional vai falar, é a mesma coisa.
10:30É um processo de emburrecimento gigantesco.
10:32O que foi dito agora é, mas na verdade, quantos países no mundo são mais pobres que o Brasil e menos violentos?
10:41O Brasil, será que ele está ali na rabeira da pobreza?
10:45Será que o Brasil é um país de renda baixa, de renda média baixa?
10:49Qual a situação do Brasil em comparação com o resto do mundo?
10:51E quando a gente cruza esses dados econômicos com esses números de violência,
10:57por que o Brasil se destaca, mesmo não sendo mais pobre que os demais?
11:01Então, tem aí outros fatores que precisam ser analisados, como é a questão da impunidade,
11:07o Código Penal é totalmente favorável a quem comete crimes,
11:10essas audiências de custódia que são uma vergonha.
11:13Enfim, tudo de fato é organizado para que a bandidagem tenha vantagens
11:20e o cidadão de bem fique trancado na sua casa refém dessa situação.
11:25Aqui, a gente tem uma situação em que as notícias podem ser as mais assustadoras possíveis.
11:32Ah, uma dona de casa, uma cozinheira, ela é morta por faccionados
11:36porque ela se recusou a envenenar adversários, por exemplo.
11:40Sei lá, um adolescente, ele é morto porque ele pisou num pé de um traficante.
11:44Uma criança, e aí a gente vai falando ali, os casos foram inúmeros e reais.
11:50E para piorar, eles são reais.
11:52Mas nada disso comove as maiores autoridades, as mais altas autoridades brasileiras.
11:58Sabe o que vai comover?
12:00Se uma cantora com sete filhos, por alguma razão, esteve lá em Brasília no dia, no 8 de janeiro.
12:06Aí isso daí é um absurdo, isso daí é assustador.
12:09Se, como é o caso aí que já foi tão falado, né, eu sou do Maranhão, tá?
12:15Eu moro em São Paulo, mas eu sou do Maranhão.
12:17O Maranhão teve o caso da LN, que foi para Brasília ali no 8 de janeiro,
12:22ela é psicóloga, fazia anotações, tem várias fotos dela.
12:26Mostra ali o que estava acontecendo de uma maneira, do seu ponto de vista psicológico, social.
12:32E ela foi presa, passou dois anos em Pedrinhas.
12:35Se vocês forem ver, pesquisar o que é Pedrinhas, a penitenciária é um horror.
12:39Já tivemos ali, meses, 2013, 2014, se eu não estou enganado,
12:43como Flávio Dino, ele era o governador do estado.
12:47Se eu não estou enganado também, porque eu já estava em São Paulo,
12:49estava com a coletão de perto assim, em que os presos, eles se decapitaram entre si.
12:55E era num ambiente desse que estava lá a LN,
12:57porque ela foi fazer anotações, acompanhar,
13:00e ela recebeu um financiamento de um grupo armado para derrubar o estado violentamente.
13:09ela recebeu um financiamento de dois mil reais.
13:11Isso daí seria uma das provas de que ela estava participando desse grupo
13:16supostamente armado para supostamente derrubar de maneira armada o estado.
13:21Enfim, mas essas pessoas aí, como a LN, uma mulher simples, estudante, evangélica,
13:28é uma ameaça para o Brasil, enquanto traficantes fortemente armados são.
13:36Então, teve uma repórter que, numa entrevista com o Rodrigo Pimentel,
13:41ex-capitão do BOP, que ela falou que os meninos foram surpreendidos ou algo do tipo.
13:48Ele falou, peraí, os meninos são os traficantes,
13:51mas é esse estado de coisas em que nós vivemos.
13:54Em que quem, de fato, ameaça o estado democrático de direito,
13:58porque onde eles dominam não entra o estado, não entra a polícia,
14:02não entra saneamento básico, não entra absolutamente nada.
14:05Esses daí, eles são as vítimas.
14:07Enquanto as pessoas que tentam vender o pão, tentar entregar um gás,
14:11tentar vender ali uma internet, alguma coisa,
14:13esses daí, eles são os burgueses que estão deturpando o estado democrático de direito.
14:18Então, é algo que, se a gente for atrás do que a imprensa diz,
14:22a gente começa a enlouquecer,
14:24porque os nossos olhos mostram uma realidade,
14:27mas, na televisão, eles contam outra.
14:29Você, Mota, a previsão indica que amanhã a Câmara dos Deputados
14:36deve votar o PL anti-facção.
14:39Com todos os ajustes, as alterações no texto,
14:42Hugo Mota disse que será um marco importante
14:45no enfrentamento ao crime organizado.
14:47Enfim, tem vários aspectos do texto que nós poderíamos detalhar,
14:52destacar, discutir aqui.
14:54Enfim, queria que você trouxesse sua percepção,
14:56sua avaliação sobre o trabalho de Guilherme Derritte.
14:59Sobre o texto que, possivelmente, será votado amanhã.
15:03O texto é muito bom e, provavelmente, ficou ainda melhor
15:08com as contribuições que deve ter recebido nos últimos dias.
15:11Se esse texto for aprovado, existe a possibilidade de que a punição
15:19para quem participa de facções seja aumentada em muito.
15:25A sentença pode chegar até 40 anos,
15:28o faccionado vai perder benefícios,
15:31como auxílio-reclusão,
15:34saidinha,
15:34visita íntima.
15:36Então, é um projeto que tem a possibilidade
15:40de quebrar a espinha dorsal
15:42das facções.
15:44Mas é primeiro,
15:45é preciso primeiro esperar para ver duas coisas.
15:49Primeiro,
15:50se realmente o Congresso
15:51vai aprovar o projeto
15:53mantendo a integridade do texto.
15:56Depois,
15:58nós precisamos aguardar
15:59para ver
16:00se outros poderes da República
16:02vão concordar com isso.
16:05Porque esses
16:06são os dois pontos críticos
16:08do combate ao crime no Brasil.
16:11Uma lei ineficaz
16:13e uma aplicação da lei
16:16leniente e ideológica.
16:19Esse ponto que o Mota traz,
16:21Davila,
16:22eu acho que é importante
16:23nós analisarmos
16:24e conectarmos
16:25com esse processo difícil,
16:27de uma tramitação
16:28de um texto
16:29que talvez não atenda
16:33aos desejos
16:34ou à defesa
16:35de determinado grupo,
16:36vai na contramão
16:37do que o outro pregava.
16:39Enfim,
16:39é preciso você
16:40negociar,
16:42articular bastante,
16:43tentar fazer um ajuste aqui,
16:45outro ali,
16:46muda a nomenclatura,
16:48tenta atender
16:49dois grupos
16:49redigindo um novo parágrafo.
16:52Enfim,
16:52não é um trabalho fácil.
16:54Mas quando o Mota
16:55fala sobre
16:55a possibilidade
16:57do texto
16:57ou da proposta
16:59não avançar
17:00por conta
17:01de uma decisão
17:01de um outro poder,
17:02você não acha
17:03que tem a ver também
17:04com essa desconfiança
17:07as várias alterações
17:08no texto?
17:10Porque é preciso
17:10adequar o texto
17:12pensando na possibilidade
17:13de judicialização.
17:15Porque se você faz
17:16o texto
17:16para atender
17:17somente a um grupo,
17:19certamente o projeto
17:20poderia ser
17:21judicializado
17:23e aí sim
17:24um outro poder
17:25poderia,
17:25na caneta,
17:26inconstitucional.
17:28Volta para
17:28a estaca zero.
17:30Caniato,
17:31nós temos que olhar
17:31esses projetos
17:32como uma longa jornada.
17:35Colocar em votação
17:36o parecer de
17:37derrite
17:38é apenas o primeiro passo.
17:40Depois tem que ser aprovado
17:41na Câmara,
17:42vai ao Senado,
17:43terão destaques
17:44apresentados ao projeto,
17:45os destaques
17:46precisam ser derrubados,
17:48depois precisa ser
17:49sancionado o projeto,
17:51aí pode ser questionado
17:53na justiça.
17:54É um longo caminho.
17:55Mas assim,
17:56o primeiro passo
17:57é um endurecimento
17:58de penas.
17:59Tem que estar isso
17:59no projeto.
18:00Isso aí não é inegociável.
18:01se nós aprovarmos
18:03um projeto
18:04frouxo
18:05em aumentar
18:06penas
18:07para faccionados,
18:08vai começar errado
18:10e vai terminar
18:11desastrosamente errado.
18:13Então é preciso
18:13comemorar cada etapa.
18:15Se colocar o projeto
18:16em votação,
18:17ali estiver
18:18o endurecimento
18:19de penas,
18:20isso aí,
18:2040 anos,
18:21precisa cumprir
18:2185% das penas
18:23para poder ter
18:24algum tipo de progressão
18:25e tal,
18:25bom,
18:26maravilha.
18:27Então vamos ver
18:28como é que aprova isso
18:28na Câmara,
18:29depois no Senado,
18:30depois como é que vai
18:31ao Supremo.
18:32Porque no Supremo,
18:33e o Mota tem razão,
18:35pode ter a lei,
18:36mas aí as cortes
18:37não entendem
18:38que a lei
18:39não é bem assim
18:39como está na lei.
18:41Um exemplo clássico
18:42disso
18:43é a justiça
18:44trabalhista
18:45que desfez
18:46toda a reforma
18:47trabalhista
18:47interpretando
18:49ao seu modo
18:50e não de acordo
18:51com o que o Congresso
18:52aprovou
18:53as medidas
18:54modernizadoras
18:55da legislação
18:56trabalhista.
18:57Tanto que hoje
18:58mais da metade
19:00dos processos
19:02na Suprema Corte
19:03são referentes
19:05a questões
19:05trabalhistas
19:06que já deveria ter sido
19:07resolvido,
19:09pactuado,
19:09sedimentado
19:10pela reforma
19:11trabalhista
19:11aprovada.
19:12Mas o juiz
19:13acha que não,
19:14que aquilo que foi aprovado
19:15não é bom
19:15para o trabalhador
19:16e toma uma decisão
19:17absolutamente
19:18inconstitucional.
19:19E isso vai acabar
19:20no Supremo.
19:21Então,
19:22é óbvio
19:22que nós precisamos,
19:24depois da aprovação
19:25do projeto,
19:26passar por esse,
19:27todo esse processo,
19:28as cortes
19:30precisam fazer
19:31valer a lei.
19:32Caso contrário,
19:33vamos permanecer
19:35nesse reino
19:36da impunidade
19:37que hoje
19:38reina no Brasil.
19:40É importante
19:41o Dávila
19:41estar destacando isso,
19:43o início
19:43de um processo,
19:44haverá naturalmente
19:46discussões,
19:47o texto poderá
19:48ser alterado
19:48inclusive no próprio
19:49plenário,
19:50corta isso,
19:51põe aquilo,
19:51não, espera,
19:52tem os destaques,
19:53os chamados jabutis,
19:55propostas poderão
19:56ser feitas,
19:57textos adicionais
19:58inseridos,
19:59e aí,
20:00muito se fala
20:01na aprovação
20:02de uma proposta,
20:03aquele texto
20:04foi desidratado,
20:05colocaram um jabutim
20:07na calada da noite,
20:08enfim,
20:09o texto pode mudar,
20:10Cristiano Beraldo,
20:11e tem aquela história,
20:12Beraldo,
20:13a política é a arte
20:14do possível,
20:15o texto relatado
20:16talvez fique
20:17completamente desfigurado,
20:19ou até melhorado,
20:20por que não?
20:22Aí criou-se
20:23uma celeuma
20:24que Guilherme
20:25de Ritch
20:26alterou o projeto,
20:27tem contador
20:29de alterações
20:30do projeto
20:30de Guilherme de Ritch,
20:32já é a quarta versão,
20:35e daí,
20:36todos os projetos
20:37passam por esse processo,
20:39é absolutamente natural,
20:42aliás,
20:42o projeto
20:43já é escrito
20:44para que ele tenha
20:46ali gordura
20:47suficiente
20:48para que
20:48possa ser cortada
20:50alguma coisa
20:51no momento
20:51de negociação,
20:53então,
20:53não tem nenhuma
20:54relevância
20:55ter ajustado
20:57isso ou aquilo,
20:58isso faz parte
20:59do processo
20:59de forma
21:00absolutamente
21:01natural,
21:02mas demonstra
21:04a importância
21:05que se deu
21:05a isso,
21:06demonstra
21:07como
21:07o governo
21:08está usando
21:09todos os argumentos,
21:11todas as armas
21:12que tem
21:13contra esse projeto,
21:15e isso me diz
21:16alguma coisa,
21:18quer dizer,
21:18você querer
21:19acusar
21:20Guilherme de Ritch
21:21de estar
21:23indo contra
21:24aquilo que ele
21:25próprio defende
21:26e que o governo
21:28rejeita,
21:29peraí,
21:30tem alguma coisa
21:30errada,
21:32só que nós estamos
21:33vendo que no Brasil
21:34está se perdendo
21:36a capacidade
21:38de enxergar
21:38o óbvio,
21:40é óbvio
21:41que o governo
21:42está querendo
21:43lançar dúvidas
21:44quanto à moral
21:46de Guilherme de Ritch
21:48para defender
21:49os seus próprios
21:49interesses,
21:50é desqualificar
21:51o projeto
21:52que vai
21:53contra os
21:54interesses
21:54do governo,
21:55só que eles mudaram,
21:56eles foram criativos
21:57na estratégia,
21:59eles estão
22:00querendo
22:00posar
22:01de bonzinhos,
22:02de limpinhos,
22:03e dizer
22:04que quem é mal,
22:05quem é sujo,
22:06quem é fedido,
22:07é Guilherme de Ritch,
22:08isso não faz
22:08absolutamente
22:09nenhum sentido,
22:10portanto,
22:11o projeto
22:12que irá
22:12à votação,
22:13como você disse,
22:13Caniato,
22:14é sim,
22:15um projeto
22:15possível
22:16nesse momento,
22:17vai resolver
22:18todos os
22:19aspectos
22:20do combate
22:20à criminalidade,
22:21é lógico que não,
22:23mas é um passo
22:25muitíssimo
22:26importante
22:27que precisa
22:28ser dado
22:29para que
22:30o combate
22:32ao crime
22:32ganhe força
22:34e a partir
22:35disso
22:36a população
22:38perceba
22:38as mudanças
22:39e se anime
22:41e perceba
22:42que sim,
22:43Brasília
22:44pode oferecer
22:45uma mudança
22:46significativa
22:47na vida
22:48dessas pessoas.
22:50Certo,
22:50deixa só
22:51várias pessoas
22:52aqui enviando
22:52mensagens,
22:53a Esther
22:53Gomes
22:53Oliveira
22:54Caniato,
22:55por favor,
22:56dê um posicionamento
22:57sobre a situação
22:57da Jovem Pan
22:58transmissão,
22:59eu mencionei
22:59há pouco
22:59a informação
23:00que nós temos
23:01aqui,
23:01uma das operadoras
23:02ficou fora do ar
23:03ou teve um problema
23:03na transmissão,
23:05por isso que
23:05algumas localidades
23:06as pessoas
23:06têm dificuldade
23:08em assistir
23:08pela TV
23:09por assinatura
23:09e decidiram
23:10assistir pelo
23:11YouTube,
23:11mas assim
23:12que a situação
23:13for normalizada,
23:14se as pessoas
23:15puderem inclusive
23:15enviar as mensagens
23:17aqui da mesma forma
23:18que alertaram
23:18para o problema,
23:20eu agradeço.
23:21Agora,
23:22Danúzio,
23:23as articulações
23:24feitas no Congresso
23:25Nacional,
23:26especialmente na Câmara
23:27dos Deputados,
23:28a saída
23:28de Guilherme
23:29de Ritchie
23:30da Secretaria
23:30de Segurança Pública
23:32para assumir
23:33o seu cargo
23:34de deputado federal
23:35e naturalmente
23:36a relatoria
23:37após a decisão
23:39de Hugo Mota,
23:40isso causou
23:41um mal-estar
23:43e também
23:44uma leitura
23:44de integrantes
23:45da base governista
23:47de que
23:47de Ritchie
23:48poderia se fortalecer
23:50e naturalmente
23:52vislumbrando
23:53a possibilidade
23:54dele se candidatar
23:54ao Senado
23:55em 26
23:56ou até
23:56ao governo do Estado,
23:58fala-se
23:58nessa remota
24:00possibilidade,
24:01mas enfim,
24:02colocaram o alvo
24:03nas costas
24:04de Guilherme de Ritchie.
24:05Então é preciso
24:05também considerar
24:06esse aspecto
24:07em que ele se torna
24:08uma figura
24:09de destaque
24:10e acaba recebendo
24:12uma enxurrada
24:13de críticas,
24:14ainda que o projeto
24:15seja o melhor do mundo,
24:16aspas, né?
24:18Sim, com certeza.
24:20De qualquer forma,
24:21eu particularmente
24:22vejo com muita
24:23desesperança
24:24o processo
24:25legislativo em si,
24:27porque
24:28os atores,
24:29apesar de a Constituição
24:30falar de separação
24:31de poderes,
24:32o executivo,
24:33legislativo e
24:33judiciário,
24:35o que o Dávila
24:35falou de toda
24:36essa dor de cabeça,
24:37toda essa maratona
24:38que existe
24:39para que uma lei
24:40ela seja criada,
24:41o que temos
24:42vistivamente
24:42aqui no Brasil
24:44é que quando
24:45existe ali a sanção,
24:47seja presidencial,
24:48seja taxa,
24:49seja, sei lá,
24:50pelo Congresso
24:51e depois
24:51a gente tem ainda
24:53o ator
24:54do judiciário,
24:55que costuma
24:56ser acionado
24:56por um único
24:57parlamentar derrotado,
24:59que a sua voz,
25:00o seu ponto de vista,
25:02ele no jogo
25:03democrático,
25:04e aí a gente fala
25:04aqui a política
25:05que é o jogo
25:06do possível,
25:07mas essa política
25:08pelo menos
25:08onde ela deveria
25:09acontecer,
25:10que é no executivo
25:11e legislativo,
25:13chega-se a ler
25:13um consenso,
25:15mas quando é
25:16para valer
25:16o judiciário
25:17acionado por
25:19uma única pessoa
25:20acaba derrubando
25:21tudo,
25:21então isso daí
25:22acaba criando
25:24até uma falta
25:25de credibilidade
25:26para o próprio
25:27sistema democrático
25:28brasileiro.
25:29Em relação ao
25:30derrite,
25:31ele é o tipo
25:31de figura
25:32que a população
25:32brasileira
25:33está aguardando
25:34há muitos anos,
25:35não é uma novidade,
25:37a mega operação
25:38lá do Rio de Janeiro,
25:39por exemplo,
25:40mostrou que
25:41o nível de aprovação
25:42aconteceu em todos os níveis,
25:44no Brasil,
25:44no estado do Rio de Janeiro,
25:46na cidade do Rio de Janeiro
25:47e nas próprias
25:48favelas afetadas,
25:50e esse nível
25:51de aprovação
25:52ele era crescente,
25:53ele é crescente
25:54conforme você chega ali,
25:56onde as pessoas
25:57que são mais afetadas
25:58pela criminalidade,
26:00elas vivem,
26:01porque ninguém
26:01quer viver ameaçado,
26:02ninguém quer viver
26:03sobre extorsão,
26:04ninguém quer viver
26:05com medo
26:06de uma pessoa
26:07que está ali armada
26:08e você não sabe
26:09qual lei
26:10precisa seguir,
26:11porque em tese
26:12a República Democrática,
26:13a República Federativa
26:15Brasileira,
26:16você tem as leis,
26:17você tem a Constituição,
26:18onde supostamente
26:19você sabe
26:20o que esperar,
26:21o que você pode
26:22supostamente fazer
26:23ou não fazer,
26:24agora essas pessoas
26:25não,
26:25vivem sob o julgo
26:26dos bandidos,
26:28em que as leis
26:28são criadas ali
26:29de maneira arbitrária
26:31no calor do momento.
26:32como a proporção
26:34da população brasileira
26:38que vive
26:38sob domínio
26:39dos bandidos
26:40é cada vez maior,
26:42cada vez maior
26:43também o anseio
26:44por alguém
26:45que coloque ordem.
26:46Foi assim
26:47que o Jair Bolsonaro
26:48também se elegeu,
26:49é assim que se sobressaem
26:50as figuras de The Hit
26:52e o Cláudio Castro,
26:53por exemplo,
26:54no Rio de Janeiro,
26:55porque as pessoas
26:56estão ansiosas
26:57por ordem,
26:59por lei e ordem.
27:00Zé,
27:02agora Mota,
27:02talvez estejamos
27:03diante de um momento
27:05que poderá ser histórico,
27:07a gente falava
27:07na semana passada
27:08sobre as janelas
27:10de oportunidade,
27:11situações que acontecem,
27:13instituições
27:14que acabam abraçando
27:16aquela responsabilidade,
27:18há uma cobrança
27:19em parte da sociedade
27:20para que haja
27:21essa mudança,
27:21eu acho que
27:22até as pesquisas
27:23de opinião
27:23apontam essa tendência,
27:26você entende
27:27de que a gente
27:27vai poder entrar
27:28em um capítulo
27:29histórico
27:29na nossa história,
27:31aprovação
27:32de vários dispositivos,
27:34endurecimento
27:35da legislação,
27:36respeito
27:38às forças policiais,
27:40você vislumbra
27:41esse novo momento,
27:42estamos chegando
27:42diante
27:43desse capítulo
27:45da nossa história?
27:45Eu não seria
27:48tão otimista,
27:50Caniato.
27:52A minha avaliação
27:53é de que a gente
27:54nunca teve
27:55nos últimos
27:5620 anos
27:57ou 30 anos
27:58tantos
28:00quadros
28:01preparados
28:02na política
28:03que entendem
28:04o que precisa
28:05ser feito,
28:07que tem a coragem
28:08moral
28:08de fazer
28:09e que estão
28:10dispostos
28:11a comprar
28:12essa briga,
28:12como vou dar
28:13dois exemplos
28:14aqui,
28:14que estão aqui
28:15na ordem do dia,
28:16Tarcísio de Freitas
28:17e Guilherme de Hitch.
28:19Mas os obstáculos
28:20ainda são muito grandes.
28:22O primeiro
28:23é um congresso
28:24nacional
28:25que não perde
28:27oportunidade
28:28de perder
28:28uma oportunidade
28:30e tem,
28:31quando se trata
28:32de segurança
28:32pública,
28:33tem,
28:34tradicionalmente,
28:36aprovado
28:36medidas que são
28:37inúteis
28:38ou negativas,
28:40ruins.
28:41O segundo obstáculo,
28:42a gente já falou aqui,
28:43é o ativismo
28:44judicial.
28:45que contaminou
28:46o nosso sistema
28:47de justiça
28:48criminal
28:48nos níveis
28:49mais elevados.
28:51Então,
28:52o congresso
28:53fazendo o seu papel
28:55e aplicando
28:55as leis
28:56que o Brasil
28:57precisa,
28:58a gente só anda
28:59a metade
29:00do caminho.
29:02A outra metade
29:03fica com o sistema
29:04de justiça.
29:04Zé,
29:06a gente vai
29:07trazer mais
29:08análises
29:09e reflexões
29:09sobre isso.
29:10Eu queria,
29:11inclusive,
29:12pedir que você
29:13participe da nossa
29:14enquete,
29:14a enquete do dia
29:15publicada no portal
29:16da Jovem Pan,
29:18jovempan.com.br.
29:20A gente trata
29:20de questões
29:21que envolvem
29:22o noticiário.
29:23Se você puder,
29:24entre no nosso
29:24portal de notícias.
29:26A gente também
29:26publica no YouTube,
29:28o YouTube do programa
29:30Os Pingos nos Is.
29:31Daqui a pouco
29:32eu vou trazer detalhes
29:33em relação
29:33à nossa enquete
29:34do dia.
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