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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), escolheu o deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP), que estava licenciado da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, como relator do Projeto Antifacção do Governo Luiz Inácio Lula da Silva.
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NotíciasTranscrição
00:00A Câmara dos Deputados, inclusive, saiu uma decisão há pouco.
00:03O presidente da Câmara, Hugo Mota, anunciou Guilherme Derrite
00:07como relator do projeto Antifacção do Governo.
00:11O secretário de Segurança de São Paulo, inclusive, retomou a cadeira de deputado,
00:15se licenciou, foi exonerado do cargo de secretário para se debruçar sobre essa matéria.
00:22Então, Derrite, confirmado, relator do projeto que trata da questão do enfrentamento ao crime organizado.
00:29O projeto que prevê a equiparação das facções criminosas a grupos terroristas.
00:38Passar para o Luiz Felipe Dávila, porque Derrite é uma figura que tem se dedicado muito
00:45às questões que envolvem o enfrentamento ao crime organizado na Secretaria de Segurança Pública,
00:51mas agora emprestará o seu conhecimento à Câmara dos Deputados.
00:54Como avalia isso, a movimentação Dávila é importante?
00:58É um reforço para a Câmara Federal?
01:02Você acha que, de certa maneira, os parlamentares que lá estão
01:05acabam sendo depreciados com essa movimentação?
01:11A atoria é muito importante, principalmente quando ela é concedida a uma pessoa como Derrite,
01:20que é um policial que entende perfeitamente a situação do crime e a gravidade da segurança pública
01:27e vem fazendo um ótimo trabalho em São Paulo,
01:30utilizando principalmente a combinação de força policial com inteligência para combater o crime em São Paulo.
01:39Agora, a questão do crime organizado é uma outra história.
01:43Primeiro, você sabe que eu fui defensor da ideia de não atrelar isso a terrorismo, mas a máfia.
01:50Isso é uma lei anti-máfia.
01:53E é importante, não é só uma questão de palavra, não.
01:55É uma palavra que tem tudo a ver com o perfil que é o crime organizado.
02:00É uma organização mafiosa.
02:03É uma organização que está hoje inserida em negócios lícitos.
02:07É uma organização que está cada vez mais adentrando na esfera política do judiciário
02:15para enfrentar políticas públicas.
02:17É alguém que tem essa lei própria, a tal da OMERTAR.
02:21É uma organização internacional que movimenta recursos, drogas no mundo inteiro
02:28e está ligada a outras organizações mafiosas no mundo.
02:31Então, é uma organização mafiosa.
02:34E isto é muito importante para definir o escopo das penas, da punição, da lei que nós precisamos
02:44para poder julgar esses criminosos faccionados.
02:48E muito inspirado naquele projeto da Itália, que eu sempre defendo assim.
02:53Penas duríssimas, como prisão perpétua, prisão de segurança máxima, nada de visita íntima.
03:00A questão de criar uma instituição para poder coordenar todo o trabalho de inteligência
03:07e movimentação financeira com as polícias estaduais, Polícia Federal, COAF, Receita Federal
03:14e organizações internacionais para desmantelar toda essa movimentação do dinheiro.
03:20Então, nós precisamos de ter foco.
03:24Isto é uma organização mafiosa.
03:27E eu espero que derrite, com a sua experiência, conhecimento da segurança pública
03:33e, provavelmente, podendo consultar o maior especialista em combate a crimes mafiosos
03:41ou de organizações criminosas, que é o Lincoln Gaki, o promotor aqui de São Paulo,
03:46nós possamos ter um projeto de lei que esteja à altura da urgência de se combater as facções do Brasil
03:56antes que seja tarde.
03:58Ou seja, antes que o Brasil se torne um narco-estado.
04:01Inclusive, temos a publicação do Diogo Mota.
04:05Ele fez um post na rede social dele, no X, anunciando que o deputado federal Guilherme Derrite,
04:12do PP de São Paulo, será o relator do PL 5582, do ano de 2025,
04:19que veio do governo federal e se transformará no marco legal do combate ao crime organizado no Brasil.
04:27Então, é importante a gente destacar, por mais que Derrite, nas entrevistas, nas manifestações,
04:35tenha feito menções àquele projeto que trata da equiparação da atuação das facções criminosas
04:43aos grupos terroristas, esse PL, esse número que nós destacamos, o 5582 de 2025,
04:53esse é o que foi encaminhado pelo Executivo.
04:56Então, foi o Palácio do Planalto que redigiu, encaminhou ao Congresso Nacional,
05:00à Câmara dos Deputados, e aí Guilherme Derrite será o relator.
05:04Fala-se na possibilidade, inclusive, de fusão dos projetos,
05:07pegar os aspectos mais importantes, por isso que Hugo Mota menciona
05:12o marco legal do combate ao crime organizado no Brasil.
05:17Te tranquiliza, Beraldo, o fato de Guilherme Derrite ser o responsável por relatar
05:23esse projeto que foi encaminhado pelo Executivo?
05:27Sem dúvida alguma, o projeto está nas mãos de alguém que é especialista no assunto.
05:33O Guilherme Derrite, ele não apenas tem uma vida na Polícia Militar de São Paulo,
05:40onde se destacou imensamente, depois se tornou deputado federal,
05:45e agora vem exercendo o papel de secretário de Segurança Pública de São Paulo,
05:51que é um estado bastante problemático em razão dessa presença dominante
05:58do primeiro comando da capital, e ele vem fazendo enfrentamento muito duro
06:04contra todas essas ramificações do PCC, que já não está mais só na questão do tráfico de drogas.
06:12Vem aí se infiltrando para todo lado.
06:16Portanto, quando se tem o capitão Derrite, o secretário Derrite,
06:23voltando para a Câmara dos Deputados para se envolver mais uma vez
06:26num tema relacionado à Segurança Pública,
06:29dessa vez com um projeto enviado, remetido pelo Palácio do Planalto,
06:36ou seja, saindo do Palácio do Planalto, certamente não é um projeto que visa,
06:42de fato, dar o tratamento à bandidagem que toma conta do país,
06:47que essa bandidagem merece, nós poderemos ter, no mínimo,
06:53um freio de arrumação para que o projeto não prejudique o combate ao crime,
07:00o endurecimento de penas e a ampliação da capacidade do judiciário brasileiro
07:08de, ao receber, ao ser apresentados com esses presos,
07:13a partir do trabalho feito pela polícia,
07:15manter esses marginais encarcerados da forma que eles precisam e que a sociedade espera.
07:22Portanto, sem dúvida alguma, é um ganho para a sociedade brasileira
07:28ter Derrite exercendo esse papel.
07:30Decisão acertada de Hugo Mota,
07:33Mota colocar Derrite na relatoria desse projeto,
07:37enfim, havia um pé atrás de muita gente com esse projeto
07:42que foi enviado pelo Executivo à Câmara dos Deputados.
07:45Com o Derrite na relatoria, o que é importante será debatido,
07:50será analisado? Vamos colocar o dedo na ferida?
07:53Essa decisão, o Mota da Jovem Pan assina embaixo, Caniato.
08:01Derrite é um dos grandes talentos surgidos na política em tempos recentes.
08:08Ele é extremamente qualificado para liderar esse processo de transformação
08:15da segurança pública brasileira.
08:16Primeiro, ele é ex-policial militar, ele atuou na rota,
08:21ele conhece a realidade como ela é nas ruas.
08:24Depois, ele é um excelente parlamentar.
08:26O Derrite é um estudioso da teoria econômica do crime,
08:32de Gary Becker, prêmio Nobel de 1992.
08:36Derrite é o relator do projeto do fim da Saidinha.
08:40Depois, como secretário de Segurança Pública de São Paulo,
08:43ele comanda um enfrentamento histórico ao PCC no Estado.
08:50Em um país em que especialistas estatais
08:54recomendam o uso de pedradas contra traficantes,
08:59o Derrite é uma boa razão para os brasileiros manterem a esperança.
09:04É importante também destacar que iremos acompanhar um debate de ideias,
09:12porque há pensamentos bem distintos.
09:14Quando a gente fala de combate ao crime organizado,
09:18endurecimento das penas,
09:20há leituras distintas sobre o que é preciso ser feito.
09:25Né, Dávila?
09:26Enquanto um grupo entende que é preciso, sei lá, aumentar a pena,
09:30que é preciso que bandido que acaba sendo preso pela polícia
09:36fique encarcerado.
09:38Há uma leitura de outros grupos que pensam
09:40em processos que são anteriores à detenção.
09:47É preciso pensar na educação,
09:50os jovens não podem ficar na rua,
09:54é preciso pensar em ressocialização,
09:56prender, não vai resolver nada.
09:58Você, inclusive, acaba estimulando que essa figura cometa mais crimes.
10:03Enfim, há leituras e discussões que caminham
10:06para lados completamente opostos, né, Dávila?
10:09O que a população precisa se atentar
10:12diante de teses tão diferentes?
10:17É, Caniatu, acho que nós precisamos olhar essa questão
10:20sobre três ângulos.
10:21Primeira coisa, é a questão do Gary Becker,
10:24bem lembrado pelo Mota.
10:25Você precisa criar leis que elevem o custo do crime
10:28e reduzam a impunidade dos criminosos.
10:31Isso é fundamental, porque se não tiver
10:33este primeiro balizador,
10:36você está estimulando as pessoas a entrar no crime.
10:39Se a impunidade continua reinando,
10:42se a chance de ser pego é mínima,
10:44se o índice de esclarecimento de crime no Brasil é 35%,
10:48isso é um estímulo para que as pessoas entrem para o crime.
10:51Agora, se você cria leis duras, penas duras,
10:55que elevem o custo do crime,
10:57isso vai reduzir a impunidade.
10:59E reduzindo a impunidade dos criminosos,
11:01acaba inibindo entrar no crime.
11:04Segunda coisa, é o papel do governo e do Estado.
11:07Nós precisamos melhorar a qualidade dos serviços públicos no Brasil,
11:12em tudo, segurança, educação, infraestrutura,
11:14porque senão os criminosos passam a ter uma vantagem
11:18de substituir o Estado em muitas áreas e territórios do país
11:22em troca dessa submissão ao cidadão,
11:25eles prestam serviços que deveriam ser prestados pelo Estado.
11:30E terceiro, nós precisamos sim do envolvimento da sociedade civil
11:35na defesa de propostas importantes.
11:40E aí, este apoio da população no Rio de Janeiro,
11:45no caso da ação concebida na semana retrasada,
11:51foi espetacular.
11:52Nós temos mais de 80% das pessoas morando nessas comunidades,
11:57controladas pelo tráfego, aprovando.
12:00Então, o envolvimento da sociedade civil,
12:02a história de melhorar a qualidade do serviço público
12:05e criar leis que elevem o custo do crime,
12:08me parecem três medidas fundamentais
12:11para que nós possamos começar a ter base
12:14para combater o crime organizado no país.
12:18Pois é, a produção acaba de me informar
12:21que Guilherme Derrit fez também postagens
12:23relacionadas à responsabilidade que foi passada por Hugo Mota a ele.
12:29Fui designado pelo presidente Hugo Mota
12:31e assumo com muita responsabilidade a relatoria do PL Antifacções,
12:36com o objetivo, claro, lutar pela severa punição
12:40daqueles que escolhem o caminho do crime organizado.
12:44A gente não tem condição de seguir o fio,
12:48mas ele faz uma série de postagens
12:50e eu vou só compartilhar as duas próximas mensagens
12:54que tratam da justificativa e a explicação de Guilherme Derrit.
12:58Ele diz que vai apresentar um substitutivo ao projeto
13:02acatando pontos enviados pelo governo federal ao Congresso,
13:05mas também introduzir mudanças de extrema importância
13:10para criarmos o novo marco legal do combate ao crime organizado.
13:14E aí ele elenca os principais elementos desse projeto,
13:20esse marco legal do combate ao crime organizado.
13:23Previsão de pena de 20 a 40 anos,
13:26podendo aumentar de metade a 2 a 3 terços,
13:30se for liderança das facções.
13:34Para condutas cometidas por membros de organizações criminosas,
13:39como domínio de cidades, novo cangaço,
13:41ataques a carros fortes, instalação de barricadas,
13:45ataques a presídios, dentre outros.
13:46Obrigatoriedade de cumprimento de pena em presídio de segurança máxima
13:52aos líderes das organizações criminosas.
13:55Para esses crimes, vedação à concessão de anistia,
13:58graça, indulto, liberdade condicional
14:01e corte do auxílio-reclusão para os dependentes do bandido.
14:06Aumento da progressão de regime dos 40% previstos hoje
14:10para 70% até 85% se o apenado for reincidente como resultado de morte.
14:18É hora de deixar o palanque de lado
14:20e dar uma resposta efetiva ao grito de socorro da população.
14:24Vamos trabalhar para que esse objetivo seja reestabelecido.
14:29Essas foram as mensagens publicadas por Guilherme Derrite
14:32há pouco, alguns minutos, na rede social dele,
14:35dando um panorama dos aspectos que serão contemplados
14:41nesse projeto que será relatado por ele.
14:44Claro, a gente vai acompanhar muita discussão,
14:46sugestão de um lado, reclamação de outro, ajuste daqui e dali.
14:50Vão provavelmente importar algumas informações
14:54daquele outro projeto que prevê a equiparação
14:58de facção criminosa a terrorismo.
15:00Talvez não se utilizem dessa nomenclatura.
15:04Mas, enfim, me parece que o projeto estaria mais ou menos desenhado.
15:10Deixa eu até passar para o Cristiano Beraldo,
15:12porque há na cabeça de Derrite um projeto
15:15que já está mais ou menos arquitetado.
15:16Ele deu aqui o caminho das pedras desse projeto
15:20que deve ser ajustado.
15:22Ele vai apresentar, inclusive, um substitutivo.
15:24Viu, Beraldo?
15:24Pois é, e o secretário Derrite,
15:30agora exercendo o seu papel de deputado,
15:33ele é, sobretudo, apesar de muito duro no combate ao crime,
15:37mas ele é um homem sensato,
15:39que tem uma visão muito clara das possibilidades
15:42dentro do Congresso Nacional.
15:45Ele, obviamente, está tomando medidas que são necessárias
15:49para que haja algum tipo de consequência positiva para a sociedade
15:53diante das mudanças que estão sendo propostas.
15:58Mas eu tenho certeza que ele está sendo bastante comedido
16:01diante daquilo que ele tem convicção de que é necessário
16:05para que nós resolvamos, de fato,
16:10a questão dessa criminalidade desenfreada que existe no Brasil.
16:16Caniato, Singapura é uma cidade, um estado,
16:21enfim, uma cidade-estado,
16:23que tem uma qualidade de vida altíssima,
16:25um dos melhores lugares do mundo para se viver.
16:29Extremamente segura, limpa,
16:32você tem excelentes restaurantes, hotéis,
16:35uma atividade econômica imensa,
16:38é um entreposto comercial de séculos,
16:42faz parte da história,
16:44mas que está já há décadas
16:46sob uma gestão muito rigorosa
16:48em relação à conduta dos habitantes e dos visitantes.
16:54Então, exige-se uma determinada conduta
16:57em que não há espaço para mesmo os crimes mais leves.
17:03Eu me lembro, Caniato,
17:04em 1994 eu morava nos Estados Unidos
17:07e aí teve um caso, ficou muito famoso,
17:09de um jovem americano que morava em Singapura
17:12acompanhando a sua mãe, que estava lá a trabalho,
17:15e esse jovem resolveu cometer vandalismo
17:19contra alguns automóveis.
17:21Estava lá entediado e ele pichou com spray de tinta,
17:25ele jogou spray de tinta em alguns carros,
17:28estavam parados nas ruas.
17:28As câmeras, nós estamos falando de 1994,
17:32tem trinta anos,
17:34só que as câmeras da cidade
17:36conseguiram identificar quem era o autor.
17:38Pegaram esse menino, que era um adolescente,
17:41e ele foi preso,
17:43e ele foi condenado
17:45a, salvo engano,
17:47oito chibatadas.
17:49E houve a interferência
17:52do então presidente norte-americano,
17:55Bill Clinton,
17:56que pediu clemência,
17:57pediu perdão
17:58do presidente de Singapura
18:00em relação a esse jovem.
18:02E como um gesto de simpatia,
18:05porque as relações entre Singapura e Estados Unidos
18:08são muito fortes,
18:09o presidente então decidiu reduzir
18:12de oito para seis chibatadas.
18:14E esse moleque foi submetido
18:19a essa punição física.
18:22E esse exemplo desse menino
18:24que tomou essas seis chibatadas
18:26serviu para que muitos outros adolescentes rebeldes
18:31contivessem a sua rebeldia
18:34para dentro da sua casa.
18:36Porque não se faz vandalismo em Singapura,
18:40não se comete crime em Singapura,
18:43não se comete crime em Dubai,
18:46não se comete crime em lugares
18:48em que se sabe
18:49que o cometimento de crime
18:51será duramente punido.
18:54Então o que o Brasil precisa
18:56é prisão perpétua.
18:58O que o Brasil precisa, de verdade,
19:01é pena de morte.
19:02O que o Brasil precisa
19:03é pegar os garotos
19:06que espancaram essa semana
19:08uma mulher grávida
19:09que foi condenada
19:11pelo tribunal do crime
19:13de um desses milhares de locais
19:15dominados
19:16pelo crime organizado no Brasil.
19:20E essa mulher grávida
19:21foi espancada
19:22a ponto de perder
19:24o seu bebê.
19:26Esses
19:27moleques
19:28tinham que ser levados
19:30para a praça pública,
19:31segundo a minha visão,
19:34de punição de crime.
19:35e eles
19:36sofrerem
19:37chibatada
19:37para que nenhum
19:38outro garoto
19:39daquela comunidade,
19:42daquela cidade,
19:44ousasse
19:45colocar a mão
19:47numa mulher grávida.
19:49Mas o que acontece
19:50no Brasil?
19:51Acontece o silêncio.
19:52Esses
19:52mesmos
19:53que
19:55levantaram
19:56a voz
19:56indefesa
19:57de 117
19:59marginais
20:00que estavam
20:01de fuzil
20:01na mão
20:02disparando contra a polícia
20:03e que foram
20:05adequadamente
20:07mortos
20:08porque não se levanta
20:10a arma
20:10para a polícia
20:11tiveram o apoio
20:13dessas figuras
20:14aí do governo
20:15e dos partidos
20:16ligados ao governo
20:18que enfaticamente
20:20foram dizer
20:21que foi chacina
20:22da polícia
20:22do Rio de Janeiro,
20:24que eram pobres
20:24coitados.
20:27Cadê esses aí
20:28para defender
20:28essa mulher grávida
20:31que foi espancada
20:32num desses
20:34territórios
20:34dominados
20:35pelo crime
20:35organizado
20:36onde essa
20:37gentinha
20:38tem voto
20:40para fazer parte
20:41da política
20:41brasileira?
20:42Estão aí
20:43sob silêncio,
20:43não falam
20:44absolutamente nada
20:45porque se
20:46acovardam,
20:48se apequenam
20:49diante de uma
20:50mulher grávida
20:51espancada.
20:53Essas pessoas
20:53não têm moral
20:54para participar
20:55da vida pública
20:56brasileira,
20:57quanto menos
20:58para submeter
20:59uma proposta
21:00tratando do tema
21:02de segurança
21:02pública,
21:03portanto,
21:05é um bem
21:06ao Brasil
21:06que tenhamos
21:09hoje
21:09o deputado
21:10Guilherme
21:11de Ritch,
21:12responsável
21:13pela relatoria
21:13desse processo.
21:15Pois é,
21:15e ele
21:16reúne aqui
21:17na sua
21:18rede social
21:19alguns
21:20elementos,
21:21algumas ideias
21:22que certamente
21:23serão incluídas
21:24nesse substitutivo
21:26ao projeto
21:26do governo
21:27federal,
21:28mas ele
21:29pretende
21:30também
21:30manter
21:32pelo menos
21:33algumas coisas,
21:35parte da estrutura
21:36desse texto
21:37que foi enviado
21:38pelo Executivo
21:39Federal.
21:39Quer fazer uma
21:40última consideração,
21:41Mota,
21:42só para a gente
21:42arrematar
21:43os debates,
21:46as análises
21:46sobre esse
21:48desafio
21:48para Guilherme
21:49de Ritch
21:50e as discussões
21:50que nós
21:51certamente
21:52iremos acompanhar
21:53na Câmara
21:53dos Deputados
21:54em relação
21:54à confecção,
21:56um ajuste
21:57desse texto.
21:59O desafio
22:00é gigante,
22:01mas temos
22:02um gigante
22:02à frente
22:03do desafio
22:04agora.
22:05É importante
22:05lembrar,
22:05são dois projetos
22:07diferentes.
22:08O projeto
22:09anti-facção,
22:10com muitas aspas,
22:12é do governo
22:12federal.
22:13O projeto
22:14que equipara
22:15as facções
22:16com grupos
22:16terroristas
22:17é da oposição
22:19e o governo
22:20e o PT
22:20são contra
22:21esse projeto.
22:23E tem
22:23muita gente
22:24lembrando
22:26que esse
22:27marco legal
22:28do combate
22:29ao crime
22:30organizado,
22:31o projeto
22:31anti-facção,
22:33tem uma pegadinha
22:34muito grande.
22:36Ele prevê
22:37a redução
22:38de pena,
22:39a redução
22:40da pena
22:41que existe
22:41na lei
22:42hoje,
22:43para casos
22:44em que
22:44o faccionado
22:46não ocupar
22:47cargo de chefia
22:48ou não tiver
22:49antecedentes,
22:50enfim,
22:51em vez de
22:52endurecer
22:53contra as facções,
22:54ele prevê
22:55redução
22:56de pena.
22:57Então,
22:58vocês coloquem
22:58quantas aspas
23:00vocês quiserem
23:01nesse título
23:02de projeto
23:03anti-facção.
23:04Pois é,
23:04mas há alguns dias
23:05o presidente
23:06da Câmara Federal,
23:08Hugo Mota,
23:08ele mencionou
23:09a possibilidade
23:10de fusão
23:10desses dois projetos
23:11que o Mota
23:12destacou,
23:13porque o projeto
23:14anti-facção
23:14é o do governo
23:16federal,
23:17Palácio do Planalto,
23:18e é esse
23:18que Derrite
23:19vai relatar.
23:20E tem
23:20o outro projeto
23:21que equipara
23:22facções criminosas
23:24a crime organizado,
23:26que esse
23:27não é
23:27o que
23:28Guilherme Derrite
23:29vai relatar,
23:30pelo menos
23:30por enquanto.
23:31Só que existe,
23:32né, Dávila,
23:33a possibilidade
23:34de fusão
23:34de projetos.
23:35Isso é muito comum
23:36na Câmara dos Deputados.
23:38Quando tem um macro tema,
23:40eles reúnem ali
23:41as propostas
23:42que tratam
23:43daquele assunto
23:44e muitas vezes
23:44acabam fundindo
23:46aquelas propostas
23:47em uma só.
23:50E me parece
23:50que,
23:51caso o marco
23:52de combate
23:53ao crime organizado
23:54seja aprovado,
23:56eles acabem
23:56importando
23:57alguns elementos
23:58do projeto
23:59de equiparação
24:00de facção
24:01a terrorismo
24:02sem usar
24:03essa nomenclatura.
24:04Porque o uso
24:05dessa nomenclatura
24:06poderia,
24:07inclusive,
24:09restringir
24:10a atuação
24:11das polícias
24:12estaduais,
24:12por exemplo.
24:13Imagina só,
24:14somente a Polícia
24:15Federal atuar
24:16em casos
24:17que envolvem
24:18crime organizado.
24:20Você iria
24:21federalizar
24:21toda a investigação?
24:23Teria abraço
24:24a Polícia Federal
24:25para tocar
24:25tanta investigação
24:26ao mesmo tempo,
24:27não é, Dávila?
24:29Seria um desastre
24:30total,
24:30porque nós sabemos
24:31hoje a importância
24:32dos gaecos,
24:34eu gosto sempre
24:35de citar o gaeco
24:36aqui de São Paulo,
24:37com o Lincoln Gaquia,
24:38que ali é que está
24:39a inteligência
24:40de combate
24:41ao crime organizado.
24:42Quase todas
24:43as operações
24:44em São Paulo
24:46são conduzidas
24:47pelo gaeco,
24:47que justamente
24:48tem esse conhecimento,
24:49essa tradição
24:50do combate
24:51ao crime organizado.
24:52Então, novamente,
24:53nós precisamos
24:54de uma agência
24:55para coordenar,
24:57não é para centralizar.
24:59Agora,
24:59é muito importante
25:01ter um relator
25:02como o Derrit,
25:04justamente
25:05para não ser
25:06enrolado
25:07por essa fusão
25:09de projetos.
25:09Ele sabe
25:10muito bem
25:11separar o joio
25:12do trigo
25:12e ele não
25:13vai ser enrolado,
25:14porque se você
25:15coloca uma pessoa
25:16clássica do Centrão
25:18para relatar
25:19um projeto desse,
25:21quando você
25:21cria essa fusão,
25:22Caniato,
25:23o objetivo
25:24é não sair nada
25:26ou sair uma coisa
25:27tão água com açúcar
25:28que não tem nenhum impacto
25:30na hora de ser votado.
25:32Por isso,
25:33a escolha do relator,
25:35uma pessoa que conhece
25:36profundamente o assunto
25:38e não será aliciado
25:40por pressões
25:42políticas
25:43e ideológicas,
25:44é fundamental
25:46para separar
25:47o que é preciso
25:48ficar no projeto
25:49e o que precisa
25:50ser descartado
25:52que não faz
25:52nenhum sentido,
25:53principalmente
25:54este que você mencionou,
25:56que seria
25:56a federalização
25:57de todas
25:59as investigações
26:00do crime organizado,
26:02tirando esse poder
26:03dos governos estaduais
26:04que hoje
26:05são aqueles
26:06que têm
26:07o conhecimento,
26:09a ação
26:09e a tradição
26:10de fazer
26:11com que
26:12o crime organizado
26:14seja combatido
26:15nos estados,
26:16como é o caso
26:17aqui do estado
26:18de São Paulo.
26:19Um minutinho
26:20antes do break,
26:21vou passar para o Cristiano Beraldo
26:22encerrar,
26:23se o marco
26:24de combate
26:25ao crime organizado
26:26for tão bom,
26:28desnecessária
26:29na sua avaliação
26:30a equiparação
26:32das facções
26:32a grupos terroristas,
26:34Cristiano Beraldo,
26:35só para finalizar,
26:36um minutinho.
26:38É,
26:38são duas coisas
26:38diferentes,
26:39primeiro,
26:40o que essas facções
26:41terroristas fazem
26:42hoje no Brasil
26:43é terror,
26:44é terrorismo,
26:46você pegar
26:47um grupo
26:48de jovens
26:49para espancar
26:51uma mulher grávida
26:52como resultado
26:52de uma decisão
26:53tomada pelo
26:54tribunal do crime
26:55é um ato
26:57de terrorismo,
26:58quando você tem
26:58um grupo
26:59que usa drones
27:00para lançar bomba
27:01contra a polícia
27:02é um ato
27:04de terrorismo,
27:04quando você tem
27:05um grupo
27:06que fecha
27:07ruas,
27:08que incendeia
27:08ônibus,
27:09que troca tiros
27:10e lança granadas
27:11no meio da rua
27:12é ato
27:13de terrorismo,
27:15essa loucura
27:15que o Brasil vive
27:16de não querer
27:17classificar
27:19o, na verdade,
27:20o governo brasileiro,
27:21não é o Brasil,
27:22o que esses criminosos
27:24fazem com o
27:25terrorismo,
27:25porque estão com medo
27:26do Estados Unidos,
27:27o Donald Trump
27:28invadir o Brasil,
27:29isso é uma das
27:30maiores balelas
27:31irresponsáveis
27:32que eu já ouvi
27:32na história
27:33política brasileira.
27:35Rápida parada,
27:36daqui a pouco
27:36a gente volta,
27:37tem temas importantes
27:38ligados à segurança
27:39pública,
27:39informação que chega
27:40do Rio de Janeiro
27:41e também teve
27:43uma manifestação
27:44de Eduardo Bolsonaro
27:45em relação
27:45a Nicolas Ferreira,
27:47eu quero contar
27:47com você,
27:48fique com a gente,
27:49voltaremos em
27:49um minuto e vinte,
27:50até já.
27:51Tchau.
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