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O presidente da Câmara, Hugo Motta (REPUBLICANOS-PB), destacou a escolha do deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP) como relator do PL Antifacção pela sua experiência e vivência no enfrentamento ao crime organizado. Motta buscou alguém que soubesse o que é preciso fazer do ponto de vista legislativo para empoderar a polícia brasileira e fortalecer a segurança pública.
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NotíciasTranscrição
00:00Pois é, inclusive tem uma fala do Hugo Mota, que é o presidente da Câmara, concedeu entrevista aqui, falando sobre a escolha de Guilherme Derritt. Vamos acompanhar.
00:10Nós fizemos desde o início da tramitação dessa proposta uma condução eminentemente técnica.
00:18Quando eu escolhi o deputado Derritt para ser relator, é porque eu procurei entre os 513 deputados e deputadas federais, alguém que tivesse na prática o conhecimento de enfrentamento ao crime organizado.
00:30Alguém que vive todos os dias essa realidade e sabe o que é preciso ser feito do ponto de vista legislativo para empoderar ainda mais as nossas forças de segurança, as nossas polícias, bem como também o poder judiciário para combatermos a impunidade, combatermos a reincidência dos crimes e sermos bastante duros e enérgicos com quem participa de facção criminosa, com quem participa de organização criminosa.
00:56O trabalho do deputado Derritt foi um trabalho conduzido por muito equilíbrio, apesar de ter sido desde o início muito atacado por lideranças políticas ligadas ao governo aqui em Brasília.
01:08Vou passar a palavra para o Danuzio Neto.
01:11Você, Danuzio, apesar da frustração de vários parlamentares sobre Hugo Mota em relação a outras matérias, ele foi firme na escolha de Guilherme Derritt, agora ele justifica e exemplifica.
01:24Por que Derritt? Dizendo que ele tinha muita experiência.
01:28Porque senão ele ficaria isolado. E o Mota, ele é político.
01:34Não existe ninguém fora do PT, basicamente, que está defendendo uma legislação que seja mais flexível ou aquela proposta que foi encaminhada pelo PT.
01:44O que o PT colocou naquela proposta inicial? Centralização das forças de segurança, centralização da segurança pública na mão do governo federal,
01:53que é algo incabível neste momento por causa da toda a fotocredibilidade que existe justamente nessa seara.
01:59E o governo federal, ele faz esse tipo de reclamação porque ele não lê a Constituição, provavelmente.
02:05A Constituição fala na separação dos poderes, legislativo, executivo e judiciário.
02:10Mas sempre que o legislativo, ele exerce as suas funções, o governo executivo diz que ele está boicotando o povo, ele não está de acordo com a vontade popular.
02:21Sendo que, ao contrário, o legislativo, especificamente, a Câmara dos Deputados, ela é feita por representantes do povo.
02:29Diferente lá do Senado Federal, são representantes do Estado, dos Estados.
02:33Então, a Câmara dos Deputados é uma casa legítima para representar esses anseios populares que emergiram de maneira clara, evidente,
02:44após a maior operação lá no Rio de Janeiro.
02:46Mas, como a gente já comentou também esta semana aqui, tem todo esse processo legítimo, processo legislativo,
02:53Câmara, Senado, depois passa para a sanção presidencial, se discorda, volta para o Congresso Nacional.
03:00E, depois de toda essa dor de cabeça que é, depois de toda essa discussão, passando por comissões,
03:08estudo, há alguns políticos que tentam detupar o que está previsto na Constituição dessa separação de poderes.
03:15E dos 600 parlamentares que tem, para arredondar o número, às vezes entra um processo no STF
03:23para derrubar toda essa conquista que é feita pelos representantes do povo.
03:28E essa derrubada acaba acontecendo por políticos, por políticos não, por autoridades não eleitas.
03:36O político aqui acabou saindo porque próprios membros do judiciário declararam recentemente
03:42que o judiciário tem um papel político também.
03:46Pois é, inclusive, depois das críticas de Fernando Haddad, Guilherme Derritte respondeu,
03:50dizendo que trata-se de uma narrativa eleitoral desonesta,
03:54pediu para que Fernando Haddad desça do palanque e aí ele finalizou também,
03:59dando um recado, uma sugestão, né?
04:01Vá cuidar da economia.
04:04Você, Mota, a escolha de Guilherme Derritte, o projeto aprovado,
04:07sua reflexão sobre a figura dele, fez a diferença?
04:11Bom, primeiro eu queria dizer que eu acho que o ministro Haddad entende tanto de segurança pública
04:18quanto ele entende de economia.
04:20Agora, quanto a Guilherme Derritte, o Mota do Pingos concorda com o Mota do Congresso.
04:27É difícil pensar em um nome mais qualificado para liderar esse projeto.
04:35Embora eu consiga pensar dois ou três nomes também
04:41que seriam muito capacitados para realizar essa tarefa.
04:45Como eu já disse aqui, nós temos uma safra excepcional de parlamentares qualificados.
04:54Eu nunca vi, eu posso dizer isso, tantos parlamentares no Congresso qualificados
05:00para tratar do assunto segurança pública.
05:03Isso, Caniato, eu digo que é a colheita de um trabalho
05:08que vem sendo feito há mais de uma década por muitas pessoas no Brasil,
05:14por promotores de justiça, por policiais militares, policiais civis, policiais federais,
05:21por magistrados, por estudiosos da segurança pública de verdade,
05:27que eu acho que a gente nunca esperou que esse dia fosse chegar tão cedo,
05:33mas chegou, e o resultado está aí.
05:37O governo e a esquerda e os defensores de bandidos não conseguiram nem anotar
05:41o número da placa do caminhão que os atropelou.
05:44É o caminhão da justiça, da liberdade e da punição exemplar para quem comete um crime.
05:52Você, Cristiano Beraldo, a escolha de The Hit,
05:56as várias discussões em cima do projeto e o resultado, a aprovação.
06:00Pois é, a manifestação do presidente da Câmara, Hugo Mota,
06:06ela é preciso receber as atenções, os aplausos necessários,
06:11porque realmente foi um ato de coragem.
06:15Contrariar o governo, hoje em dia, tem tido um preço alto a se pagar.
06:21Nós precisamos lembrar que o próprio presidente da Câmara,
06:24que foi eleito para a presidência com o discurso
06:28de que colocaria em votação o PL da anistia,
06:33viu a sua família ser alvo de uma operação da Polícia Federal,
06:38logo depois que tomou posse.
06:40A prefeitura de Patos, onde seu pai é prefeito,
06:43teve lá uma operação da Polícia Federal.
06:46E, que eu saiba, não houve grandes consequências depois dessa operação,
06:53mas houve um entendimento do recado.
06:58A gente vê o próprio presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
07:03também vendo o seu primeiro suplente recebendo visita da Polícia Federal.
07:09Então, assim, o clima da política brasileira hoje é muito ruim.
07:13E isso vai tendo consequências de frear o ímpeto de algumas pessoas fazerem o que é certo.
07:23Infelizmente, nós temos na política um número expressivo de atores
07:28que se acovardam diante do perigo.
07:32Pois bem, neste caso, o tema era tão importante e tão sensível à população brasileira
07:40que a escolha por Guilherme Derritte foi feita de forma acertada e corajosa,
07:46assim como foi corajoso o desempenho de Derritte à frente dessa missão.
07:52A articulação foi muito intensa, Caniato.
07:55Não é possível aprovar um projeto tão polêmico,
08:00com uma votação tão expressiva como teve,
08:03e ontem nós falamos sobre isso aqui,
08:06sem uma articulação muito grande.
08:08Você vê que a maioria do parlamento, a maioria da Câmara dos Deputados,
08:13está a favor de um projeto porque reconhece que esse projeto atinge o seu propósito,
08:20que é conter e dar instrumentos para o combate do crime,
08:24sobretudo o crime organizado.
08:26Então, o governo vai ficando isolado nessa sua...
08:32Eu diria que é uma teimosia se fosse algo bem intencionado,
08:36mas não é uma teimosia, não.
08:38É um propósito de frear instrumentos que efetivamente possam combater o crime organizado.
08:45Porque se o governo estivesse empenhado,
08:47se o ministro da Fazenda estivesse realmente empenhado em combater o crime organizado,
08:53não faltariam oportunidades para que todos os dias
08:56eles mostrassem avanço à população brasileira.
09:00Mas, em algum momento nesse processo, Danúzio,
09:03alguns analistas disseram
09:05Ah, o Derrite se prejudicou, escorregou,
09:08imagem desgastada, não deveria ter saído da Secretaria de São Paulo.
09:12Daí começaram com aquela história, né?
09:13Os contadores de versões.
09:15Ah, é o segundo texto.
09:16Ah, tem o terceiro texto.
09:18Ah, mais uma mudança.
09:19Quarto texto.
09:20Ih, cedeu ao governo.
09:21Enfim, você acha que ele consegue superar essas críticas
09:25e consegue atender aquilo que a maior parte queria?
09:30Que especialistas são esses, em primeiro lugar?
09:33Porque no Brasil, por exemplo,
09:35especialistas de política, especialistas de segurança pública,
09:39pesquisas eleitorais,
09:40a gente vê que um monte dessas fontes, elas não são confiáveis.
09:44Basta a gente lembrar da recente, bastante famosa aí,
09:48a Corrupira, quer dizer, Corrupira,
09:51acabei me confundindo aqui,
09:52a especialista em segurança pública,
09:54que disse que dá para um policial com uma pedra
09:58derrubar um traficante que carrega, que porta um fuzil.
10:02Então, isso daí não tem como a gente levar a sério uma pessoa dessa.
10:06Já vimos também, e tem vídeo aí de fácil acesso no YouTube,
10:10especialista em segurança pública falando que a polícia
10:13só pode revidar o tiro após ela receber o tiro.
10:17Ela fala isso, fazendo uma explicação,
10:19a polícia pergunta lá, peraí,
10:20então, a polícia só pode atirar de volta no bandido
10:25depois que ela recebe, tem de esperar esse primeiro tiro vindo do bandido?
10:29E aí, a tal da especialista, né, que não é essa,
10:32a do cabelo vermelho, fala, sim,
10:34precisa esperar vir esse primeiro tiro.
10:37E aí a gente tem pesquisas eleitorais,
10:40narrativas enviesadas, reportagens, enfim.
10:43Olha o caso de hoje lá, só abrindo aqui um pequeno parênteses,
10:47do Banco Master, tem mídia que fala só sobre economia nas redes sociais
10:53que não falou absolutamente nada deste caso.
10:57Então, em quem a gente deve confiar?
10:59São nos nossos próprios olhos ou são nesses especialistas?
11:04Hoje, neste momento, não há nenhuma pauta, creio eu,
11:08que una tanto os brasileiros quanto a da segurança pública.
11:11Isso daí, de qualquer camada social,
11:13de qualquer nível de escolaridade.
11:15Então, só na cabeça dessas pessoas
11:17que o derrite, ele pode ter saído prejudicado.
11:21Eu não vejo hipótese nenhuma para isso ter acontecido.
11:26Já que a gente vai falar, já que estou citando aqui
11:27alguns casos de alucinações,
11:29de gente que se leva muito a sério,
11:31tem até um cara aí que fala de,
11:33que veio aí das portas dos fundos, algo do tipo,
11:37que viralizou um vídeo dele
11:39dizendo que a violência no Rio
11:41é uma criação da elite paulista
11:44para as pessoas não invadirem o Rio de Janeiro.
11:47Porque se não existisse essa narrativa,
11:50todo o Brasil, pelo menos a elite paulista,
11:53ela ficaria ali abandonada.
11:55Todo mundo iria para o Rio de Janeiro.
11:57E aí ele fala que a violência no Rio,
12:00ela é algo ali que foi criado de maneira artificial.
12:05Alguns dias após ele falar dessa baboseira,
12:07teve essa mega operação no Rio de Janeiro
12:09que escancarou ainda mais o que acontece por lá.
12:13E agora, com as outras operações que estão acontecendo em seguida,
12:17estamos vendo outras etapas de como o crime organizado
12:20se coloca naquele estado, naquelas cidades.
12:25Ao caso das barricadas que estão sendo derrubadas agora,
12:28depois de quantos anos tornou-se algo inaceitável ter barricadas
12:33para você entrar numa favela,
12:35para você entrar ali numa comunidade,
12:37você entrar em determinados bairros.
12:40Quantas pessoas e quantas foram as reportagens,
12:42os casos que vimos de brasileiros e estrangeiros
12:46que entraram por acaso numa favela e acabaram sendo executados.
12:52Então, isso aí não merece a militância de ninguém dos direitos humanos.
12:57Isso aí não merece atenção.
12:59O que merece atenção é o caso do Derritte tentar combater esses absurdos.
13:04Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
13:08Mas nós seguimos aqui trazendo as informações,
13:10as análises, as várias repercussões.
13:13Inclusive, né, Mota, ao longo desse processo,
13:15os vários debates, nós tratamos muitas vezes
13:18da possibilidade de equiparação das facções a grupos terroristas.
13:23E aí, o Hugo Mota, presidente da Câmara,
13:25fez um apontamento muito interessante sobre o texto que foi aprovado,
13:29dizendo que as penas para os criminosos serão mais duras
13:32do que aquelas previstas no crime de terrorismo.
13:35A gente tem esse trecho. Vamos acompanhar.
13:39Houve-se uma discussão sobre a equiparação
13:42ao crime de terrorismo dessas práticas,
13:45e eu quero dizer que a legislação aprovada ontem é mais dura
13:49do que a legislação antiterrorismo.
13:51Por exemplo, a pena máxima da lei antiterrorismo é 30 anos.
13:54E nós ontem aprovamos penas que começam com 20
13:57e podem chegar até 66 anos de prisão
14:00para os chefes de organizações criminosas.
14:03Manifestação, o Hugo Mota fazendo as observações
14:07sobre as penas mais duras para o texto que foi aprovado
14:12do que a pena para as organizações terroristas, por exemplo.
14:18O crime de terrorismo.
14:19Havia essa defesa, que houvesse essa equiparação.
14:23Enfim, deixa eu passar para o Mota fazer a análise dele
14:26sobre esse aspecto destacado pelo Chará.
14:29Chará só no sobrenome, mas eles não são parentes.
14:31O Mota tem razão, é isso mesmo.
14:36Como eu já disse aqui, talvez de uma forma acidental,
14:41mas a oposição à direita fez uma jogada de mestre
14:45e foi colocar um bode na sala.
14:48Aí a esquerda ficou toda empolvorosa.
14:51Como assim chamar os nossos queridinhos de terrorista?
14:55Não, não pode.
14:56Isso vai dar desculpa para os Estados Unidos invadirem o Brasil.
15:00Abriram uma torneirinha de besteiras, subiram na cadeira,
15:04gritaram, fizeram uma confusão medonha.
15:07Enquanto isso, o projeto anti-facção estava passando.
15:10É como eu já disse aqui também.
15:12Me digam qual é a palavrinha mágica que a gente tem que usar.
15:16Se não é terrorismo, é mafioso, é o quê?
15:18De que é que a gente chama as facções de feia, chata, boba?
15:23Qual é a palavra que vai fazer com que os esquerdistas acordem
15:28para a realidade do nosso país?
15:31Então, mais uma vez, parabéns à oposição,
15:35parabéns à direita, parabéns à Guilherme Derrite.
15:40Eu não vou perder a oportunidade, Caniato,
15:42de dar parabéns à Hugo Mota pelas suas declarações,
15:46pela clareza moral que ele expressou nessas declarações.
15:52E o Hugo Mota destacando, inclusive, penas mais duras
15:56para os criminosos de facções criminosas,
16:00penas, inclusive, mais extensas do que para os integrantes
16:04de organizações terroristas.
16:07Bem, me despeço de parte da rede,
16:10que ficará agora com a sua programação local.
16:15Mas nós seguimos aqui, trazendo as informações,
16:17inclusive, vou passar para o Luiz Felipe Dávila,
16:19que vai fazer uma avaliação dessas manifestações de Hugo Mota,
16:23a questão que envolve Guilherme Derrite,
16:26e também essa análise sobre o tempo
16:27para aqueles que foram pegos a partir da sanção desse texto.
16:32Dávila, por favor.
16:33Caniato, nós temos de compreender a realidade do jeito que ela é.
16:38Este IPL, o Derrite, só foi aprovado
16:41por causa da operação no Rio de Janeiro.
16:44Se não tivesse tido aquela operação,
16:46o Congresso Nacional não teria aprovado
16:48esse endurecimento de pena.
16:51Aliás, uma semana antes, duas semanas,
16:53um pouco antes dessa operação no Rio de Janeiro,
16:56o próprio Presidente da República estava dizendo
16:58que traficante é vítima de usuário.
17:01Então, veja o nível que nós estávamos.
17:03O que aconteceu foi uma oportunidade política
17:07que surgiu com essa operação
17:09e o Congresso aproveitou o fato para reagir rapidamente
17:13e colocar este projeto em votação
17:16e o Presidente Hugo Mota fez muito bem
17:18escolher Derrite, como ele mesmo colocou,
17:21pelo seu conhecimento sobre o assunto.
17:23Ou seja, a escolha de Derrite
17:26só foi possível para Hugo Mota resistir
17:29às pressões políticas por causa da operação no Rio de Janeiro.
17:31Então, veja como a política,
17:34também o imponderável,
17:36pesa muito nas boas decisões que ocorrem.
17:39E durante a semana,
17:40eu fiquei muito preocupado do jeito
17:42que estavam fritando o Derrite.
17:44Ou seja,
17:45o Presidente Hugo Mota
17:46parecia que não estava exercendo
17:48a sua liderança,
17:49deixando que governo,
17:52parte da oposição e centrão,
17:53cada um ditasse e fizesse com que
17:55esse texto foi reescrito mais de cinco vezes
17:58e que ali estava se perdendo
18:00o controle da operação.
18:02Mas ontem,
18:03Hugo Mota recuperou essa rédea,
18:06colocou o projeto em votação.
18:08Dávila,
18:08deixa, me perdoe,
18:09só te interromper,
18:10deixa eu receber as pessoas da rede.
18:12O Luiz Felipe Dávila faz análise
18:14sobre a escolha de Guilherme Derrite
18:16e o quanto ele fez a diferença nesse processo.
18:18Por favor, Dávila.
18:19Então, eu dizia que Guilherme Derrite
18:22só foi escolhido
18:23por causa da operação no Rio de Janeiro
18:24que deu poder
18:25ao Presidente da Câmara,
18:26Hugo Mota,
18:27escolher alguém como Derrite.
18:28Derrite jamais poderia ter sido
18:30relator dessa matéria
18:31em tempos normais.
18:33Então,
18:33isso foi ótima a oportunidade,
18:36tanto do Presidente da Câmara
18:37como da oposição,
18:38em transformar
18:40este tema
18:40no tema prioritário,
18:42como relatou as pesquisas de opinião pública.
18:44Então,
18:44parabenizar também
18:46o Presidente Hugo Mota
18:48por essa atitude,
18:49por ter escolhido,
18:50por ter bancado a votação ontem,
18:52porque ontem era um momento crucial.
18:54Se ele não tivesse bancado ontem,
18:56cada dia que passa,
18:57a chance desse projeto ter diluído
18:59seria enorme.
19:00Então,
19:01foi uma vitória
19:02para o Congresso Nacional
19:03que soube responder
19:05a uma atitude política
19:07do governo do Estado do Rio de Janeiro,
19:08que foi a operação
19:09ocorrida no Rio de Janeiro,
19:11soube escolher a pessoa certa
19:13e aprovar o endurecimento de pena.
19:15Mostra
19:15que quando o Congresso
19:17tem foco
19:18e disciplina,
19:19as coisas acontecem,
19:20os bons projetos
19:21são aprovados
19:22e a população agradece.
19:24Agora,
19:24você tinha se colocado
19:25contra a adoção
19:26do termo,
19:28da equiparação,
19:29na verdade,
19:29de facções
19:30com terrorismo.
19:32Desde o início,
19:32você tratava
19:33sobre esse aspecto,
19:35dizendo que era preciso
19:36aprovar um arcabouço
19:37anti-mafia,
19:38não anti-terrorismo.
19:39E aí,
19:39o Hugo Mota
19:40traz essa informação,
19:41que as penas,
19:42a partir de agora,
19:43se for a sanção naturalmente,
19:45as penas ficarão mais duras
19:46para os criminosos
19:47do que previstas
19:48na lei de terrorismo.
19:50Então,
19:50esse é um aspecto importante
19:51na sua avaliação,
19:52Dávila?
19:53Muito importante,
19:54porque é sim
19:55uma organização mafiosa
19:56e por ser uma organização
19:58mafiosa,
19:59tem de ter
20:00legislação
20:01apropriada
20:02para resolver esse crime.
20:03Por exemplo,
20:04se você tivesse
20:05um criminoso
20:05cibernético
20:07e o batedor de carteira,
20:08são dois crimes diferentes,
20:09precisam ter duas estratégias,
20:11duas legislações,
20:12duas penalidades diferentes.
20:14Então,
20:14máfia é o nome correto
20:17para esse tipo
20:18de organização.
20:19E a questão do terrorismo,
20:21como a gente sabe,
20:21está muito poluído
20:22pela política.
20:23Então,
20:24a gente tem que separar isso
20:25e já que o nosso
20:27Mota está pedindo
20:28para escolher uma palavra,
20:29vamos escolher a palavra certa.
20:30É uma organização mafiosa.
20:31e aí podemos nos balizar
20:33na lente máfia italiana,
20:35que, a meu ver,
20:36é uma das melhores do mundo.
20:38O nosso Mota
20:39mencionou,
20:40inclusive,
20:41o destaque,
20:42a emenda de
20:43Marcelo Van Raten.
20:44Ele já tinha feito
20:45a defesa ao vivo
20:46durante o programa,
20:47quando ele discorria
20:48sobre o projeto
20:49lá no púlpito,
20:50na Câmara.
20:51E aí,
20:51durante a votação,
20:53ele reforçou
20:54essa informação
20:55e apresentou
20:56essa emenda
20:57junto com a oposição,
20:59aquela que prevê
20:59a proibição
21:01de presos provisórios
21:03de votarem.
21:04Inclusive,
21:05queria trazer isso
21:06para os nossos comentaristas
21:07analisarem.
21:08Você,
21:08Cristiano Beraldo,
21:09para aquelas pessoas
21:10que não acompanharam
21:11o programa
21:12no dia de ontem,
21:13o que achou
21:13desse avanço
21:15em relação
21:15aos presos provisórios?
21:19Não,
21:19isso é
21:20muito importante.
21:22A população
21:23carcerária,
21:25ela,
21:25uma vez
21:26condenada,
21:27tendo uma
21:28determinação
21:29da justiça
21:29que as mantém
21:30presas,
21:32elas não podem
21:32mais participar
21:34do processo
21:36de escolha
21:36dos governantes
21:37brasileiros,
21:38daqueles que
21:39representarão
21:40a população
21:41no parlamento,
21:44na prefeitura,
21:45no governo do estado,
21:46na presidência
21:46da república.
21:48Por quê?
21:48Porque essas pessoas,
21:50elas foram
21:51condenadas
21:53a viver
21:54apartadas
21:55da sociedade
21:56atendendo
21:58aquilo
21:59que o
22:01sistema
22:01carcerário,
22:02a legislação
22:03penal
22:04definem.
22:06Não faz
22:06absolutamente
22:07nenhum sentido
22:08você permitir
22:10que esta
22:11população
22:12carcerária
22:13passe a ser
22:14objeto de
22:15sedução
22:16de políticos,
22:18canalhas,
22:19que querem
22:19fazer acenos
22:21para quem
22:21comete crime
22:22ou então
22:23políticos,
22:25figuras que
22:25entram na
22:26política,
22:27se tornam
22:28políticos
22:28já
22:29para serem
22:31um braço
22:31dos criminosos.
22:34Não é possível
22:35que isso
22:36se mantenha
22:37da forma
22:37que está
22:38acaneado.
22:39E,
22:40da mesma maneira,
22:41eu acredito
22:42que pessoas
22:43que chegam
22:43ao ponto
22:44de precisarem
22:46de auxílio
22:47do governo
22:48para sobreviverem,
22:50porque é disso
22:50que se trata
22:51os programas
22:52de assistência
22:54social,
22:54não pode ser
22:55um programa
22:55de dependência
22:56como temos
22:57hoje,
22:58mas sim
22:58um programa
22:59de socorro
23:01momentâneo,
23:02pontual,
23:03para que a pessoa
23:03se reorganize,
23:06possa ter o básico
23:07ali para sobreviver
23:08e ter estímulo
23:09a reorganizar
23:11a sua vida
23:11e seguir adiante.
23:12Essas pessoas,
23:13enquanto estão
23:14na dependência
23:15do Estado,
23:16eu também não acho
23:17que devam ter
23:18direito a voto,
23:19porque você
23:20acaba
23:21com esse estímulo
23:23à dependência
23:24da esmola
23:25governamental.
23:27Pois é,
23:28inclusive,
23:29é importante
23:30destacar
23:31qual foi a defesa
23:32de Marcel Van Raten.
23:33Para ele,
23:33não faz sentido
23:34um criminoso
23:35que foi afastado
23:36do convívio social
23:38decidir
23:39e determinar
23:40quem será
23:40o próximo governante.
23:42Você, Danuso,
23:43queria te ouvir
23:43sobre essa emenda
23:44apresentada por
23:45Marcel Van Raten.
23:46O Brasil,
23:49que é um negócio
23:49muito curioso
23:50e as pessoas
23:51acreditam muito,
23:52principalmente da esquerda,
23:53que todos merecem
23:54a ressocialização.
23:56Todo preso
23:57precisa dessa
23:58ressocialização.
23:59Mas,
24:00quem da população
24:01quer que um preso
24:03que cometeu
24:03barbaridades
24:04durante a sua
24:05carreira bandística,
24:07vamos colocar assim,
24:09que essa pessoa
24:09seja recolocada
24:11na sociedade?
24:12As tentativas
24:14elas são frustradas
24:16dia a dia,
24:17temos inúmeros exemplos.
24:19Pessoas que são presas
24:2010, 12,
24:21presas não,
24:22são soltas, né?
24:2310, 12, 15,
24:2420 vezes
24:25e aí ficam
24:27nessas atividades
24:29de maneira reiterada.
24:32Obviamente,
24:33se essa pessoa
24:34não tem mais direito
24:35à sua própria liberdade,
24:37se ela foi alijada
24:39desse convívio social,
24:41qual moral
24:41ela tem de
24:42poder decidir
24:44o futuro
24:45da sociedade,
24:47decidir o futuro
24:48da sociedade,
24:48do seu estado,
24:49do seu país.
24:51É lógico que
24:51os interesses dela,
24:53se ela se considera,
24:54e aí tem
24:55dois tipos de bandidos
24:57ali que são
24:57bem clássicos,
24:58que o pessoal
24:59costuma classificar,
25:00é que aqueles bandidos
25:01são profissionais.
25:04Eles saem da cadeia
25:05e aí vai arranjar
25:06uma maneira nova
25:07de cometer um golpe,
25:08vai aprender ali
25:09como é que se faz
25:10um golpe de pigs,
25:11um golpe de telefone,
25:12pela internet,
25:13qualquer coisa,
25:13ele vai tentar se virar,
25:15porque é na cabeça dele
25:16que dali é a profissão dele.
25:17Qual é o interesse
25:18dessa pessoa
25:19quando,
25:20tem aqui,
25:21são os gatunas,
25:23é só falar dos gatunas
25:24que aparece aqui.
25:26Quais são os interesses
25:27dessas pessoas
25:28na nossa sociedade,
25:29o que eles têm
25:30para propor?
25:31e como os políticos
25:34acabam sendo um reflexo
25:36da sociedade em si,
25:38da sociedade como um todo,
25:40é lógico que vão ter políticos
25:41também que estarão
25:42alinhados aos interesses
25:44desses bandidos.
25:45Em uma sociedade civilizada,
25:47em uma sociedade
25:48que pretende se desenvolver,
25:49como é o caso do Brasil,
25:51é lógico que essa agenda
25:53não é do nosso interesse.
25:55Então,
25:55nada mais natural,
25:57é uma medida,
25:58inclusive,
25:58que chegou bastante atrasada,
25:59nada mais natural
26:01que essas pessoas
26:01perderem o direito ao voto.
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