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O Projeto Antifacção perdeu força na Câmara após o relator, deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP), recuar de pontos centrais, como a classificação de facções como terroristas e a restrição de poderes da Polícia Federal (PF).
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NotíciasTranscrição
00:00Após chegar à quarta versão, o deputado Guilherme de Ritchie perdeu o apoio até da oposição sobre o projeto anti-facção.
00:08O parlamentar abriu mão de vários pontos, como a classificação de facções como terroristas,
00:14para tentar atrair o apoio do governo ao texto, o que não aconteceu.
00:18Enquanto o Planalto trata o texto como improviso e quer enterrá-lo,
00:23os conservadores pedem penas mais rígidas para criminosos,
00:26como o fim da audiência de custódia para reincidentes e a redução da maioridade penal.
00:32A oposição, inclusive, pediu o adiamento da votação para evitar a derrota do texto
00:37e articula avanço com o projeto anti-terrorismo, que é um outro texto,
00:43enquanto o governo quer voltar a discutir a PEC da Segurança Pública.
00:48Chamar os nossos comentaristas, o Dávila está acompanhando, monitorando essas articulações em Brasília
00:54e é preciso, né, Dávila? Vamos até vir aqui para a câmera geral,
00:58aproveitar que o Dávila está aqui no estúdio em São Paulo.
01:00Muitos fazem a seguinte leitura.
01:02Derrite teria se desgastado nessa saída da Secretaria de Segurança
01:07para assumir o mandato como deputado,
01:10assumir a relatoria desse texto que, originalmente, foi redigido pelo Planalto.
01:15Como você avalia essas muitas mudanças no texto?
01:18Ele cedeu ao governo? Foi isso?
01:20Não, Caniato. Infelizmente, é a exploração política da oposição e do governo.
01:27O fato é o seguinte.
01:29Querem desgastar, derrite.
01:32Porque derrite é um possível candidato ao Senado
01:35ou até o governo de São Paulo, se estar se de frente a se for lançado a candidato a presidente da República.
01:39E, no fundo, querem desgastá-lo.
01:43É um absurdo o que está acontecendo.
01:45Porque nós estamos deixando de lado a questão central.
01:48O projeto de derrite ataca o poder do crime organizado.
01:54Sugere penas de 40 anos para faccionados em prisão de segurança máxima.
02:01Reduz drasticamente a história do cumprimento de um sexto da pena.
02:08Ou seja, ataca problemas fundamentais para endurecer a pena contra faccionados.
02:15Isto é o que a população está pedindo nas ruas e nas pesquisas de opinião pública.
02:21Agora, se não encaixou no termo antiterrorismo, se é a história de que devia ter menor.
02:27Isso é outra história, gente.
02:28Nós temos que focar neste IPL que tenta atacar o problema do crime organizado.
02:34Vamos ser um pouco menos partidários e eleitoreiros e focar naquilo que é importante para o país.
02:42Endurecimento das penas.
02:44É isso que o projeto faz.
02:46Vamos deixar um minuto as questões partidárias de lado e votar naquilo que é fundamental
02:52para começar a enfrentar a questão das facções, para quebrar a espinha dorsal do crime organizado,
02:59para criar uma legislação que desincentive as pessoas a entrar no crime, para reduzir a impunidade.
03:07Sejamos um pouco mais patrióticos e menos partidários.
03:11Vamos chamar o Roberto Mota para analisar essa situação que envolve o PL anti-facção e as muitas alterações no texto.
03:21A atuação de Guilherme Derrite, que deixou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
03:25para assumir o seu mandato como deputado.
03:28A responsabilidade de cuidar da relatoria desse texto.
03:32E aí recebeu críticas, ou pelo menos não conseguiu agradar a integrantes tanto da base governista quanto da oposição.
03:43Fogo amigo, Mota?
03:46Guilherme Derrite é um dos maiores conhecedores de segurança pública do país, do ponto de vista prático e teórico.
03:55Ele tem experiência na ponta da linha como policial, ele tem experiência na gestão como secretário,
04:03ele tem conhecimento teórico, ele conquistou uma grande vitória como parlamentar na aprovação do projeto do fim das saídinhas.
04:14O seu projeto anti-facção é excelente.
04:19Ele quebra a perna das facções.
04:22O projeto cria os crimes de domínio social estruturado,
04:29que é quando a facção assume o controle do território,
04:32como já acontece em mais de 1.500 comunidades aqui do Rio.
04:36E também cria o crime de facilitação do domínio social estruturado.
04:42A punição é pesada, até 40 anos de cadeia.
04:48E o projeto prevê que os criminosos, ao contrário da lei atual, vão ter que passar na cadeia mesmo,
04:56a maior parte desse tempo.
04:58Sem saidinha, sem progressão de regime e sem auxílio reclusão.
05:04Quem poderia ser contra um projeto como esse?
05:09Pois é.
05:10Chamar o Cristiano Beral, trazer também suas impressões.
05:13Peraldo, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
05:17O texto desse projeto anti-facção, relatado por Guilherme Derritte,
05:21e as várias críticas destinadas a ele.
05:24A oposição se surpreendeu porque entende que ele cedeu ao governo.
05:32A base governista também, num primeiro momento, disse
05:35Ah, como que o presidente da Câmara colocou Guilherme Derritte?
05:39Ele vai querer se destacar porque provavelmente vai ser candidato ao Senado Federal no ano que vem?
05:46Vai colocar algumas pautas que ele poderá utilizar isso lá no futuro?
05:51Enfim, Guilherme Derritte desagradou aos dois lados?
05:53Pode isso?
05:56Ah, fica uma história estranha, não é, Canhato?
05:59Boa noite a você, Aldávio, Almota.
06:01Boa noite à audiência que prestigia diariamente os pingos nos is.
06:04A gente olha assim o jeitão da coisa e acha meio esquisito.
06:08Puxa, até ontem o capitão Derritte, o deputado Derritte,
06:13era tão festejado, era reconhecido pelo seu profundo conhecimento de combate ao crime,
06:19os números que ele está apresentando na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo,
06:25que ele com muita competência administra desde o início do governo Tarcísio.
06:29O que aconteceu?
06:31Será que ele mudou de ideia?
06:33Será que ele era uma fraude?
06:35Pronto, ele não sabia de nada, é só um espertalhão.
06:38Ah, já sei.
06:39O Derritte está aí agora porque ele é amigo das facções criminosas.
06:44E aí, de repente, parece que a oposição ao governo começa a ouvir essa história,
06:49e fala, puxa, será que é isso?
06:51Olha, é melhor a gente reavaliar esse posicionamento do deputado Derritte.
06:57Será que esse relatório é para valer mesmo contra as facções criminosas?
07:03E aí começa uma conversa, Caniato, que não dá para entender.
07:08Aliás, chama muita atenção os aspectos que são levantados para dizer que o projeto apresentado por Derritte não presta.
07:17Eles pegam os pequenos detalhes e vão transformando esses pequenos detalhes como desculpa suficiente para simplesmente demonizar tudo.
07:28Joga tudo no lixo, nada, presta.
07:31Muito estranho isso, não é?
07:33E ainda mais num país que tem o gravíssimo problema de segurança pública que o Brasil tem.
07:41A criminalidade que tomou conta, ela aflige absolutamente todos os brasileiros.
07:45Não é mais só o rico, que está aí cheio de medo, blindando o carro adoidado,
07:50o país com o maior número de carros blindados do mundo.
07:53Não, é o pobre, que não pode ter um celular, que tem medo de andar na rua de noite,
07:58que tem medo de uma moça com uma bolsa, como a gente viu cenas num bairro pobre,
08:03uma moça andando com um carrinho, seu filho de menos de dois anos de idade,
08:07ela foi simplesmente assassinada no meio da rua, à luz do dia, na frente de um bebê.
08:13Esse é o país que a gente vive.
08:16Mas aí parece, Caniato, que a gente está tratando assim como se fosse, sei lá, vamos trocar de carro.
08:22Aí chega lá o bacana, que tem motorista, chega na concessionária.
08:26Ah, esse aqui eu não gostei da roda, esse aqui eu não gostei do detalhe na maçaneta,
08:32não quero esse carro não, vou procurar outro.
08:34Só que nós não somos esse sujeito que está indo trabalhar de motorista no carro luxuoso, não.
08:41Nós somos aquele que está indo a pé para o trabalho, andando cinco quilômetros debaixo de sol,
08:46que quando tem oportunidade de comprar um carro, ele come qualquer um,
08:49porque ele não aguenta mais andar a pé.
08:50Nós temos que nos abraçar no que tem para resolver um problema que aflige toda a população.
08:57Aí a gente volta a olhar para o Congresso Nacional e a gente se depara com uma notícia maravilhosa de hoje.
09:02O governo negociando com o Congresso três milhões de reais de emenda panetone para pagar no final do ano.
09:11E aí você vê como são canalhas os representantes da população brasileira.
09:18Como eles se vendem por um dinheiro vil, nojento, que vai ser desviado, roubado,
09:25vai fazer campanha no ano que vem e não servirá à população.
09:28E mesmo assim eles preferem ficar num país violento, dominado pelas facções criminosas,
09:34e venderem a sua alma a um governo incompetente, de quinta categoria,
09:40que fica passando a mão na cabeça da criminalidade por causa de três milhões de reais do nosso dinheiro.
09:46Não é dinheiro deles nem do governo.
09:48É o nosso dinheiro, das pessoas que trabalham, que trabalham de sol a sol,
09:52que estão aí se matando para pagar dívida com banco que não conseguem.
09:57Nessa vida miserável que o governo proporciona para o brasileiro hoje em dia.
10:01É vergonhoso o que está acontecendo.
10:04Essas pessoas deviam ter vergonha de acordar de manhã e olhar para os seus filhos,
10:08olhar para os seus pais.
10:10Não tem absolutamente nenhum caráter.
10:13Então, Caniato, o que nós estamos vendo é a absoluta demonstração
10:17da falência moral desse Congresso Nacional.
10:21É isso. O Beraldo vai tomar uma água.
10:23Está tudo bem com ele.
10:24Porque as pessoas comentam aqui, viu, Beraldo?
10:26As pessoas gostam muito das suas análises, seus comentários,
10:29mas algumas, de fato, ficam preocupadas.
10:32Mas você mesmo já disse que está tudo bem, né?
10:34O seu cardiologista disse que está tudo sob controle.
10:37Agora, são as notícias, gente.
10:39São as notícias do dia.
10:41Agora, Dávila, queria que você refletisse sobre esses aspectos
10:44que o Beraldo traz, apresenta na análise desse destaque.
10:49A oposição também criticou, não todos os pontos ou todo o texto,
10:55mas muitos falam que é preciso colocar alguns itens que eles consideram fundamentais,
11:02como o fim da audiência de custódia e a quem fale na necessidade de redução da maioridade penal.
11:08Dá para colocar essas pautas que são bandeiras de alguns,
11:13mas que, assim, há anos a gente debate, dificilmente há algum tipo de avanço no Congresso Nacional.
11:19Daria para colocar um jabuti desse tipo no texto anti-facção?
11:24Redução da maioridade penal é factível, Dávila?
11:26Na verdade, eu acho que deputado hoje deveria trabalhar no zoológico,
11:31porque ele só pensa em jabuti.
11:32É toda hora que é pegar um projeto e enfiar mais dez jabutis no projeto.
11:36O projeto número um, fundamental, o foco nesse momento, gente,
11:40é endurecimento de pena contra facciosos.
11:45Este é o PL.
11:47Quer fazer outro PL para redução de pena, acabar com a audiência de custódia?
11:50É outro projeto.
11:52Para de usar um projeto que trata de combate a facções criminosas
11:56para enfiar jabuti.
11:58Não tem que enfiar nada, tem que aprovar o que está lá.
12:01O que está lá é ótimo.
12:0340 anos de cadeia para quem é faccioso,
12:05em prisão de segurança máxima,
12:07não tem visita íntima, não tem nada.
12:11Está lá, gente.
12:13É isso que a população está pedindo.
12:15Dá para uma vez, Congresso Nacional,
12:17votar olhando para o que a população está pedindo?
12:20Porque essas pessoas...
12:21E se pegarmos as pesquisas, Caniato,
12:24nessas comunidades, nessas favelas,
12:26é 86% que é no endurecimento de pena.
12:29Então, assim, vamos uma vez deixar de lado
12:32essa disputa mesquinha, eleitoral, partidária
12:37e votar o que a população quer,
12:40o que o Brasil precisa.
12:42E desta vez, tudo o que a população está pedindo
12:45é o que o Brasil precisa para começar a enfrentar,
12:49para valer, o crime organizado.
12:52Você, Mota, que reflexão é preciso fazer
12:56quando gente de dentro da direita
12:59ou da bancada da segurança pública
13:01também aponta o dedo, não aprova?
13:04Muitos dizem, bom, mas de que lado eles estão?
13:07Estão para ajudar, para apoiar, para colaborar?
13:10Ou, na verdade, a gente pode considerar
13:12que essas figuras acabam atuando dos dois lados?
13:16Porque não querem, sei lá, o protagonismo
13:18daquela figura que está relatando,
13:20no caso, o Guilherme Derritte.
13:21Mas poderia ser outro, né?
13:25Primeiro, o fato de alguém se identificar
13:28como direita, quer dizer muita coisa, né, Caniato?
13:32A gente vê deputados parlamentares
13:34identificados como direita no Congresso Nacional
13:38votando para aprovar projetos
13:40de regulamentação de streaming,
13:43um projeto de isenção de imposto
13:45que não é isenção de imposto
13:46e cria outros impostos, enfim.
13:49Eu queria dizer ao Beraldo
13:51que tem pelo menos um telespectador
13:54assíduo do nosso programa
13:55que se une a ele
13:57nessa justíssima indignação.
14:01E eu vou dizer,
14:02eu tenho vontade aqui
14:04de me identificar como Beraldo
14:07e também falar alto,
14:08porque eu não estou entendendo
14:10o que está acontecendo.
14:13Então, deixa eu falar bem claro
14:14para todo mundo entender.
14:15o projeto do Derritte é ótimo.
14:20O projeto anti-facção
14:22que o Derritte está apresentando
14:24é o projeto que o Brasil precisa.
14:28Ele deveria ser aprovado imediatamente.
14:31Mas política é sempre política, né?
14:34Não tem como fugir disso.
14:36O que acontece
14:37é que o projeto do Derritte,
14:40uma vez aprovado,
14:41ele tem o potencial
14:43de virar o jogo.
14:45E olha,
14:46eu acho que eu nunca disse isso
14:48a respeito de nenhum projeto
14:49de segurança pública.
14:51Mas esse projeto, sim,
14:53ele tem possibilidade
14:54de mudar o cenário do Brasil.
14:56E aí é lógico,
14:58isso daria
14:59a Guilherme Derritte
15:00ainda mais destaque.
15:03o que seria completamente merecido.
15:07Porque Derritte
15:08é um dos maiores conhecedores
15:11da segurança pública do país.
15:14Ele é um dos operadores
15:16da segurança pública
15:17que já colocou a sua vida em risco.
15:21E essa é a medida
15:23do comprometimento
15:24e da sinceridade
15:26do cara que se classifica
15:28como especialista
15:29de segurança pública.
15:30Eu não vi, até agora,
15:34nenhum argumento razoável
15:37para que o projeto do Derritte
15:40seja nem mesmo criticado.
15:44Quanto mais adiado
15:45ou não votado.
15:47E eu acho
15:47que esses ataques
15:49que nós estamos vendo,
15:51que estão sendo feitos
15:52ao Derritte,
15:54ao projeto dele,
15:55só engrandecem
15:57o projeto
15:58e o próprio Derritte.
15:59Pois é,
16:01há uma divisão
16:02entre as manifestações
16:03das pessoas
16:04que nos acompanham.
16:05Alguns dizem,
16:06bom, mas ele cedeu
16:07porque se não cedesse,
16:09o texto provavelmente
16:10seria judicializado.
16:11Não avançaria
16:12porque a Corte Suprema
16:14entenderia
16:15que há dispositivos
16:16inconstitucionais.
16:17Então,
16:18muitos aqui defendem
16:19a postura
16:20de Guilherme Derritte
16:21como relator.
16:22Já outros criticam,
16:24dizendo que
16:25ao ceder,
16:26agora,
16:26ele é taxado
16:27como conivente
16:28com o governo federal.
16:31É uma situação
16:31muito delicada
16:32e há quem diga,
16:33inclusive,
16:34que Derritte
16:35teria caído em,
16:36entre aspas,
16:37em uma armadilha
16:38ao aceitar
16:39essa relatoria.
16:40tinha condição
16:44de defender
16:46as suas ideias
16:47na Secretaria
16:47de Segurança.
16:48Há outros parlamentares
16:50ligados à segurança pública
16:52que poderiam fazer
16:53esse trabalho
16:53e que, talvez,
16:55inclusive,
16:56a ida dele,
16:57pedir a licença
16:59para assumir o mandato,
17:01talvez tenha
17:01criado um mal-estar
17:03entre os parlamentares
17:04da bancada
17:05da segurança pública.
17:06É estranho
17:07quando não há consenso
17:08em torno do texto
17:09de Guilherme Derritte,
17:10né, Cristiano Beral?
17:13Não, é estranho.
17:14Agora, Caniato,
17:15a gente precisa lembrar
17:16que Guilherme Derritte
17:18não é covarde
17:19e ele não tem medo
17:21de lidar
17:22com o ambiente político
17:24da forma
17:24que o ambiente político
17:26precisa ser lidado
17:27para que você aprove projetos.
17:29Portanto,
17:30ele sabe
17:31que projetos
17:32que são apresentados,
17:34especialmente projetos polêmicos,
17:36você apresenta
17:37o projeto,
17:38você sabe
17:38que tem ali
17:39gorduras,
17:41digamos assim,
17:42coisas que,
17:43durante o processo
17:43de negociação,
17:45você pode abrir mão
17:46sem que o projeto
17:48tenha a sua essência
17:49alterada
17:50e se usa isso
17:52para chegar
17:52ali a um desenho
17:54possível
17:55de aprovação.
17:56Isso acontece
17:57todos os dias
17:59e não é só no Brasil,
18:00não.
18:00Isso faz parte
18:01do jogo democrático,
18:03da discussão
18:04no parlamento.
18:05Agora,
18:05o que é impressionante
18:07é a covardia
18:09de muitos
18:10que se dizem
18:11da tal centro-direita,
18:14sei lá o que isso
18:14quer dizer,
18:15e que apoiam
18:17o combate
18:18ao crime organizado,
18:21que estão vendo,
18:22inclusive,
18:23essas pesquisas
18:25que saíram
18:26demonstrando
18:27um imenso apoio
18:28da população,
18:30não só do Rio de Janeiro,
18:31mas do Brasil,
18:32a operação
18:33feita pela Polícia Civil
18:35e Polícia Militar
18:35do Rio de Janeiro
18:36contra o Comando Vermelho.
18:39Portanto,
18:39essas pessoas
18:40vão
18:41usando
18:42uma narrativa
18:44absurda
18:45de que,
18:46por exemplo,
18:47Guilherme Derritte
18:47está querendo
18:48tirar o papel
18:49da Polícia Federal.
18:51Isso não existe.
18:53Guilherme Derritte
18:54sabe exatamente
18:55a importância
18:56da Polícia Federal
18:57e qual é o papel
18:58que a Constituição
18:59reserva
19:00à Polícia Federal.
19:02E isso está
19:02absolutamente
19:03preservado.
19:04Mas aí você vê
19:05os aproveitadores
19:06embarcando
19:07nesse discursinho
19:09fácil,
19:10querendo parecer
19:11que eles são
19:11mais preocupados
19:12com o combate
19:13ao crime organizado
19:14do que o próprio
19:15deputado Derritte.
19:16Isso, obviamente,
19:17não faz nenhum sentido.
19:18Pois é,
19:19e essa questão
19:20que envolve
19:20a Polícia Federal,
19:22até um outro parlamentar
19:23que já conversou
19:23várias vezes com a gente,
19:25o deputado Sanderson,
19:27ele é oriundo
19:28da Polícia Federal.
19:29Então teve também
19:30uma dissonância
19:30com o deputado Sanderson
19:33que não apoiou
19:34de imediato
19:35aquela primeira versão
19:36do texto
19:37de Guilherme Derritte.
19:38Em relação
19:38à Polícia Federal,
19:40Derritte chegou
19:40a explicar
19:41que se as facções
19:43fossem enquadradas
19:44como grupos terroristas,
19:46sobraria para quem
19:47investigar esses casos
19:49pela legislação atual?
19:51Polícia Federal.
19:52Então,
19:52a Polícia Federal
19:53teria abraço
19:54contingente
19:55para investigar
19:55todos os casos,
19:56que envolvem
19:57crime organizado,
19:59que envolvem
19:59as facções?
20:00Certamente não, né?
20:02Faríamos o que
20:03com as polícias civis,
20:04com a inteligência
20:05dos estados,
20:06com os gaecos?
20:08Você, Dávila,
20:09tem uma informação
20:09importante
20:10que a gente precisa trazer?
20:12O Felipe Gustavo,
20:13que é o nosso coordenador,
20:14conversou com algumas
20:15lideranças partidárias,
20:16algumas fontes,
20:18e tem alguns
20:19parlamentares,
20:20viu, Dávila,
20:21que acreditam
20:21que tenha sido
20:22estratégia do presidente
20:24da Câmara
20:24e do próprio governo,
20:26a escolha
20:27de Guilherme
20:27de Ritchie
20:28para relatar
20:28esse texto,
20:29que não é o texto
20:30da oposição,
20:32é o texto
20:32que foi formatado,
20:33foi redigido
20:34pelo Palácio do Planalto,
20:36mas a ideia seria
20:37desgastar
20:39Guilherme de Ritchie
20:40e tentar minar
20:41a candidatura dele
20:42para o Senado Federal,
20:44Dávila.
20:45Ou seja,
20:47colocar o interesse
20:48eleitoreiro
20:50à frente do interesse
20:51nacional,
20:52que é aprovar
20:52uma medida fundamental
20:54para combater
20:55o crime organizado.
20:57O fato é o seguinte,
20:58se foi com essa
20:59mentalidade perversa
21:01para tentar queimar
21:02Territi,
21:03é hora
21:03da oposição
21:05e principalmente
21:06dos governadores
21:07começar a colocar
21:08pressão
21:09sobre os seus deputados
21:10para votar
21:11esta matéria
21:12na próxima semana,
21:14porque a única
21:15forma de virar
21:16esse jogo hoje,
21:17Caniato,
21:17é pressão política,
21:18pressão dos governadores
21:20nas suas bancadas,
21:22dizendo a importância
21:23desse projeto
21:24para começar
21:25a ter instrumentos
21:27de combate
21:27ao crime organizado.
21:30Na verdade,
21:30nós podemos virar
21:31este jogo,
21:32já que foi com a má
21:34intenção a escolha
21:35de Derriti
21:35para fritá-lo,
21:36agora é hora
21:37dos governadores
21:38se mobilizarem
21:39junto com aqueles
21:40deputados que leram
21:41o projeto
21:42e fazer com que ele
21:43seja aprovado.
21:44Você veja só
21:45essa questão
21:46da palavra,
21:47da semântica
21:48que eu sempre critico
21:49aqui da questão
21:49terrorista e máfia,
21:51como está criando
21:51esse problema aí,
21:52porque na legislação
21:54antiterrorista,
21:56terrorismo é considerado
21:57crime federal,
21:59daí tem que ser
22:00monopólio,
22:00entre aspas,
22:01da polícia federal.
22:03Quando você fala
22:03de antifacção
22:04ou máfia,
22:06aí não,
22:07é a polícia federal
22:08colaborando,
22:09trabalhada em parceria
22:10com as polícias
22:11estaduais,
22:12como você bem falou,
22:13Caniato,
22:13são aquelas que estão
22:14envolvidas na ponta,
22:16combatendo já o crime
22:17organizado nos seus estados.
22:19Então veja como
22:20a utilização de uma palavra
22:21vem deturpando
22:23a essência do projeto.
22:25Então é importante
22:26nesse momento
22:27deixar de lado
22:29as palavras
22:29e focar
22:30no que está
22:31no texto.
22:33E o que está
22:33no texto
22:34está aqui o nosso
22:35especialista em segurança
22:36pública,
22:37Roberto Mota,
22:38dizendo que é bom.
22:38Então vota,
22:40vamos colocar pressão,
22:41governadores,
22:42pega o telefone,
22:43começa a pressionar
22:44os deputados
22:44e fazer com que terça-feira
22:46nós votemos esse projeto.
22:48Essa é a sua expectativa,
22:49Mota?
22:49Presidente da República
22:50inclusive reuniu ministros
22:52que foram governadores
22:53para sensibilizar o Congresso
22:55a aprovar textos
22:56que sejam do interesse
22:58do governo,
22:59inclusive
23:00PEC da Segurança,
23:01viu Mota?
23:03Essa PEC da Segurança
23:05é um terror.
23:07Como eu já disse aqui,
23:08eu não tenho
23:09qualquer expectativa
23:11de iniciativas
23:13efetivas
23:14partidas
23:15do governo
23:16ou dos partidos
23:17de esquerda
23:18no Brasil
23:18por uma razão
23:19muito simples
23:20e básica.
23:21Não existe
23:21convicção.
23:23Voltando à questão
23:25do projeto
23:25do Derrite,
23:27me parece
23:28que o que está
23:29acontecendo aqui
23:30é menos
23:31um problema
23:33de
23:33essência
23:36e mais
23:37uma questão
23:38realmente
23:39de ação
23:40política.
23:40Eu estou aqui
23:41comigo
23:42com a carta
23:43que foi assinada
23:44pelos governadores
23:46Ronaldo Caiado,
23:47Romeu Zema,
23:48Jorginho Mello
23:48e pela vice-governadora
23:50do Distrito Federal
23:51Celina Leão.
23:53E o que eles
23:54estão pedindo
23:55é que
23:56junto com
23:58a proposta
23:59do Derrite,
24:00o projeto
24:00do Derrite,
24:01seja
24:02analisado também
24:03um projeto
24:04que já estava
24:05sendo
24:06discutido
24:07há algum tempo
24:08no Congresso,
24:09que é o projeto
24:09de lei
24:102646.
24:13Então,
24:13me parece
24:14que o pedido
24:14deles é esse,
24:15que esse projeto
24:162646
24:18seja
24:19analisado
24:20ou de alguma
24:21forma
24:21o que está lá
24:22seja incorporado
24:24no projeto
24:25do Derrite.
24:26Não há
24:27na carta
24:28assinada
24:29pelos governadores
24:30qualquer
24:31crítica
24:32ao projeto
24:34do Derrite.
24:34quanto a essa
24:36questão
24:37de chamar
24:38de terrorista
24:39ou não,
24:39eu já falei
24:39aqui ontem,
24:40me digam qual é
24:41a palavra mágica
24:42que a gente
24:43tem que usar
24:44para que o governo
24:45e o Estado
24:46brasileiro
24:47resolvam realmente
24:48enfrentar o crime.
24:50Isto é
24:50uma questão
24:51de comunicação.
24:55Nada
24:55do que foi
24:56colocado no
24:57projeto do Derrite,
24:58não houve
25:00nenhuma alteração
25:01substancial,
25:02a essência
25:03não foi mudada.
25:04Então,
25:04essa narrativa
25:05de que o Derrite
25:06cedeu,
25:07de que ele
25:07retirou
25:08coisas e o projeto
25:09agora não serve mais,
25:11isso é besteira.
25:12A questão
25:13que está na mesa
25:14é essa.
25:15Os governadores,
25:16esses quatro governadores
25:17e alguns
25:18parlamentares
25:20estão pedindo
25:22isso,
25:22que o projeto
25:23de lei
25:232646
25:25que já estava
25:26sendo analisado
25:28no Congresso
25:28Nacional,
25:29que esse projeto
25:30seja de alguma forma
25:31considerado junto
25:32com o projeto
25:34do Derrite,
25:35o que não tira
25:36nenhum mérito
25:37do projeto
25:39apresentado pelo
25:39Guilherme Derrite.
25:40Pois é,
25:41tem várias manifestações
25:42de autoridades,
25:43inclusive,
25:43viu,
25:44Beraldo,
25:46Cláudio Castro,
25:46governador do Rio de Janeiro,
25:48elogiando o relatório
25:49de Derrite,
25:49mas disse o seguinte,
25:51coisas precisam
25:52ser melhoradas,
25:53enfim,
25:53votação
25:54programada para
25:55semana que vem,
25:56dá para articular
25:57e ajustar
25:58nesses dias
25:58que faltam?
26:01Dá para articular,
26:02dá para ajustar,
26:03porque isso é da natureza
26:05do processo.
26:07O que não dá
26:08é para lidar
26:09com um número expressivo
26:12de parlamentares
26:13que se entregam
26:14por causa
26:14de três milhões de reais.
26:16O governo
26:17quer estabelecer
26:18uma narrativa,
26:19até porque tem interesse
26:20na eleição de São Paulo,
26:21que Guilherme Derrite
26:23não está aí
26:24para enfrentar
26:25as facções criminosas
26:26para valer,
26:28que o seu projeto
26:29tem uma série
26:30de deficiências
26:31que quer tirar
26:31a força da Polícia Federal,
26:33que quer dar moleza
26:34para bandido,
26:35que isso e aquilo,
26:36eles construíram
26:37uma narrativa
26:37fantasiosa
26:38que está sendo
26:39utilizada
26:40para atacar
26:42Guilherme Derrite,
26:43mas que não tem
26:44absolutamente
26:44nenhum amparo
26:45na realidade.
26:46Então, Caniato,
26:49o que a gente
26:50tem que lidar
26:51não é o convencimento,
26:54não é se
26:55os argumentos
26:56utilizados
26:58serão suficientes
26:59para que,
27:00num exame
27:01de consciência,
27:02os senhores e senhoras,
27:03deputados e senadores
27:04vão fazer uma reflexão
27:06e chegar à conclusão
27:07de que,
27:08puxa vida,
27:09acho mesmo
27:10que este é o melhor
27:10projeto que poderíamos
27:12votar nesse momento.
27:12Não é isso
27:13que acontece.
27:15O que existe ali
27:16em boa parte
27:18desses votos
27:19que precisam
27:21ser entregues
27:21para aprovação
27:22de um projeto
27:23que vai mudar
27:25de uma forma
27:27importantíssima
27:28como nos trouxe
27:29aqui o Mota?
27:30E o Mota,
27:30de fato,
27:31o Mota sempre
27:32reforça
27:33a sua descrença
27:35numa mudança
27:36única
27:37que possa
27:38proporcionar
27:39uma revolução
27:40no combate
27:41ao crime.
27:42E o Mota
27:43está nos trazendo
27:44aqui a sua visão
27:44de que,
27:45neste caso,
27:46temos sim
27:47algo que pode
27:48ser revolucionário
27:49nesse combate
27:50ao crime.
27:51Como é
27:51que teremos
27:52a covardia
27:54e o interesse
27:55pessoal
27:56prevalecendo
27:57no Congresso
27:58Nacional?
27:59Isso é absolutamente
28:00inaceitável.
28:02Isso tem que ficar
28:02exposto.
28:03A narrativa
28:04dos canalhas
28:06não pode prevalecer
28:07porque é disso
28:08que se trata.
28:09Não há discussão
28:10técnica
28:11para valer.
28:12Não há um debate
28:13para valer
28:14com o Guilherme
28:15Derritte.
28:15Há uma campanha
28:17furiosa
28:18para destruir
28:19a reputação
28:20de Guilherme
28:21Derritte
28:21e mexer
28:22com a dinâmica
28:23eleitoral
28:23de São Paulo.
28:25É isso
28:25que está acontecendo.
28:26que está acontecendo.
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