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O repórter Pablo Valler conversou com Paulo Eduardo Sampaio, diretor executivo da S&P Dow Jones para a América Latina, sobre os desafios do mercado brasileiro de ETFs. Ele explicou como educação, remuneração de assessores e diversificação podem impulsionar o crescimento desses fundos no país.

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Transcrição
00:00A S&P Dow Jones e a B3 promoveram um debate sobre investimentos e a importância dos ETFs para a diversificação de carteiras.
00:10Nosso repórter Pablo Valer acompanhou tudo de perto e traz agora uma entrevista com Paulo Sampaio,
00:16que é diretor executivo da S&P Dow Jones para a América Latina.
00:22Oi, boa noite. O que mais se discutiu aqui hoje é como fazer do mercado brasileiro de ETFs algo mais parecido com o americano.
00:30É que lá a Bolsa de Valores é um assunto do dia a dia e ETF é um dos principais investimentos,
00:36já que no Brasil ainda é um dos menores. Por quê? Como pode evoluir?
00:41Quem vai explicar para a gente é alguém que entende e muito, o Paulo Eduardo Sampaio, que é da S&P Dow Jones aqui no Brasil.
00:48Paulo, obrigado pelo seu tempo e pelo seu conhecimento que vai compartilhar com a gente aqui agora.
00:52Aqui no Brasil a gente tem muito o costume da renda fixa, até por conta da Selic a 15%.
00:58Então, isso também já é um entrave para o investidor conhecer outras formas de investimento?
01:04É, a gente pensando que o ETF é um mercado só para ações, seria de fato um entrave.
01:10Mas hoje o mercado de ETF já oferece produtos também vinculados à renda fixa.
01:14Então, a grande vantagem do instrumento é que é um fundo, na verdade, é um fundo negociado em Bolsa.
01:21Então, você tem a flexibilidade de um fundo de investimento com as vantagens de uma operação em Bolsa.
01:29Então, você tem uma tributação mais baixa, você tem uma tributação melhor do que os próprios fundos,
01:34você tem uma liquidez maior para esses ETFs.
01:37Então, e com a quantidade de ETFs que existem, hoje você permite que você tenha uma visão mais ativa sobre os seus investimentos.
01:44Então, você pode ter uma exposição maior à renda fixa, por exemplo, no caso das taxas de juros a 15%.
01:51É, obviamente, no Brasil, o mercado de renda fixa demanda mais do que o mercado de ações.
01:55A gente vê hoje uma expansão, a gente atingiu hoje, esse ano, 150 tipos diferentes de ETFs,
02:02fora os diversos tipos de BDR de ETFs que a gente tem.
02:05Então, está aí uma oferta de quase 300 instrumentos nobres sendo negociados em mercado.
02:10Então, o volume crescendo, o interesse por parte do investidor aumentando,
02:14o número de investidores batendo na faixa de 700 mil investidores negociando ETFs hoje em dia no mercado.
02:20Então, a gente tem aí uma visão bastante positiva sobre o crescimento desse mercado aqui no Brasil também.
02:26Paulo, o pessoal que está com a gente aqui hoje no evento, inclusive, eles fazem meia-culpa de que não entendem bem de ETF
02:34ainda até para oferecer para os seus clientes investidores.
02:37E, além disso, também assumem de que o ETF não paga comissão.
02:42Isso também é algo que atrapalha muito essa consolidação desse tipo de produto, porque nos Estados Unidos também faz diferença.
02:47Lá o assessor, ele recebe geralmente um FII fixo mensal, também geralmente,
02:53e aqui ele já recebe comissão por tipo de investimento que ele indica.
02:57Essa é uma evolução importante, mudar aqui o tipo de comissão do assessor.
03:01Sim, com certeza. Esse é um dos pontos que a gente vem discutindo.
03:04Eu acho que o primeiro ponto que você abordou é a questão da educação em geral.
03:08Então, assim, a gente vem fazendo um esforço.
03:10A S&P está no mercado brasileiro desde 2015.
03:13Esse evento, o Masterclass, a gente faz desde então, desde 2015.
03:17O primeiro tinha 70 pessoas para falar sobre mercado de ETF, eram pouquíssimos produtos.
03:21Hoje nós estamos aqui com quase 500 pessoas inscritas.
03:25A questão do ETF é que é um produto de custo baixo.
03:28Então, se você pagar um rebate, praticamente não fica nada.
03:32Então, não existe a figura do rebate no ETF, nem aqui, nem em qualquer outro mercado.
03:38Então, o próprio mercado, para se desenvolver em número de investidores,
03:44ele precisa ter, vamos dizer assim, uma mudança no seu perfil.
03:48Então, vai sair da figura do rebate para a figura do que a gente chama de FIBASE,
03:53que é o que você comentou, do modelo americano.
03:55Então, o que a gente está vendo, e aí foi mostrado aqui em um dos painéis,
03:59é o mercado australiano, por exemplo, que fez uma migração, se eu não me engano,
04:03nos últimos 10 anos, para a figura do FIBASE, ou seja, para a remuneração global.
04:09E ele teve um crescimento absurdo, porque aí sim, como você já não tinha mais a compressão dos FIIs
04:17e o aumento de custo para o investidor, o investidor começou a ver aquilo como um diferencial.
04:22E aí, então, passou a aumentar o seu interesse e o número de investidores do mercado do ETF.
04:29Já tem reculação para isso, né, Paulo?
04:31Só realmente uma adaptação do nosso mercado aqui no Brasil, então.
04:34Paulo Eduardo Sampaio, da S&P Dow Jones aqui no Brasil, né, dando um pouquinho do tempo,
04:39dentro do conhecimento para a gente.
04:41Muito obrigado com vocês aí no estúdio.
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