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O apresentador Marcelo Favalli analisou a viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin ao México e destacou setores estratégicos como automotivo, agronegócio, papel e tecnologia. A relação já soma mais de US$ 7 bilhões em trocas, com superávit brasileiro de US$ 860 milhões.

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Transcrição
00:00Como a gente falou no começo do jornal Times Brasil, exclusivo CNBC, o vice-presidente Geraldo Alckmin viaja amanhã para o México.
00:07Essa agenda oficial é mais um reflexo do tarifácio de Donald Trump, que acaba incentivando os países a buscarem alternativas, em especial entre os próprios parceiros.
00:17O apresentador do Conexão, Marcelo Favalli, está aqui com a gente e fez um levantamento sobre os setores em que Brasil e México podem se beneficiar ao fazer negócio.
00:26Boa noite para você, Favalli. É sempre bom a gente ver, assim, não são vizinhos, mas são parceiros latino-americanos aí, ampliando a cooperação, né?
00:35E você sabe, Xará, que o Trump fez com que a gente ampliasse o nosso olhar. Você fala de parceria comercial com o Brasil? China, Estados Unidos, União Europeia?
00:43Mas há muito mais entre o céu e a terra do que sonha a nossa van filosofia.
00:48Eu diria Shakespeare.
00:49Bem-vindo a este horário, um prazer compartilhar aqui esse palco contigo, Xará Torres.
00:55Boa noite para você que nos acompanha.
00:58Vamos olhar, então, primeiro, como é que essa relação entre Brasil e México está no topo das nossas parcerias comerciais?
01:06Não, mas também não está na base da pirâmide.
01:08Está aqui, exportações, 4,3 bilhões de dólares, o que representa 2,15% das nossas exportações.
01:19Agora, não achem que isso são números pequenos.
01:23Está no sexto lugar do ranking de exportações.
01:28Importações, 3,4 bilhões, 2,1%, décimo lugar no ranking das importações.
01:36Olhando esta balança comercial, o superávit brasileiro, então, é nosso, a vantagem é nossa.
01:44Mais de 860 milhões de dólares, olhando números que estão fresquinhos, tá?
01:51Porque eu estou falando de uma balança comercial entre junho e julho de 2025.
01:55São números concentrados no primeiro semestre, o que traduzem uma ótima realidade já dentro aí do universo do tarifácio.
02:04Agora, a gente, olhando a próxima arte, vamos ver os produtos em que há uma relação direta.
02:11E aí, eu vou fazer um paralelo aí, colocar um terceiro elemento na conta, que são os Estados Unidos.
02:16Então, qual que é a relação entre Brasil e México?
02:19A gente mais exporta soja.
02:22É um país tropical, menos, né?
02:25Está na América Latina, mas tem perfil um pouco diferente se a gente olhar para os países caribenhos e, principalmente, para nós do Hemisfério Sul,
02:36que tem uma maior proximidade com o Equador.
02:42Então, a gente tem um outro perfil de produção, soja, 16%.
02:47Só que a nossa soja, Tumó, levou 50% de tarifácio do Trump.
02:52Existem mais de 800 itens de exceção na tarifação colocada pela Casa Branca, mas soja não entra nessa lista.
03:00Nem carne fresca e nem carne congelada.
03:04Os números caem aqui um pouco, mas também super tarifados pelos Estados Unidos.
03:08E a gente também troca veículos de passeio com os mexicanos.
03:14E aí, os veículos, independentemente dos países, têm uma tarifação de 25%.
03:20Eu estou falando da relação desses produtos com os Estados Unidos.
03:24Não tem uma relação de tarifação entre esses dois, quer dizer, a tarifação não mudou.
03:30Vamos ver o inverso?
03:31E aí, vocês vão entender onde eu quero chegar.
03:33Vamos ver o que o México, então, comercializa com o Brasil.
03:39Partes de veículos, e aqui, estas partes de veículos são isentas quando do México para os Estados Unidos.
03:47Máquinas, 11% do volume de exportação, no nosso caso de importação dos mexicanos.
03:55E recebeu uma tarifação de 30%.
03:57Só que essa tarifação de 30% está suspensa.
04:00E aí, quando se trata desse negócio aí, das sobretaxas americanas, tem vários complicadores.
04:06Eu tentei resumir aqui.
04:07Embora essa tarifação de 30% esteja suspensa por 90 dias, ainda tem o chamado tarifaço do fentanil.
04:15Que esse tarifaço aí foi recebido por Canadá, México e China.
04:22Veículos de passageiros prontos.
04:24E telecomunicações também.
04:26Tem a tarifação de 30% suspensa e os 25%.
04:31Tudo bem, nós estamos falando de México e Brasil.
04:33Eu coloquei esse terceiro elemento, que são os Estados Unidos.
04:36Agora eu vou amarrar tudo.
04:37Vamos olhar a próxima tela, que eu vou tentar fazer aqui uma certa triangulação.
04:44Só para encerrar o assunto entre México e Brasil, olha a série histórica de exportação e importação.
04:53Desde 2015, há um crescente.
04:56Teve aqui um pico em 2023, uma pequena queda em 2024.
04:59Mas só visualmente a gente entende que essa relação, tanto de venda quanto de compra, de exportação e importação, é crescente com o México e sempre, ou então na maioria das vezes, superavitária ao Brasil.
05:14Lembra daqueles produtos que eu falei, México, Estados Unidos, México, Brasil?
05:19Agora sim, amarração.
05:20Vou pedir a próxima tela aqui, para a gente ver quais seriam as vantagens e oportunidades que surgem.
05:26Porque é o seguinte, então o setor automotivo, os nossos carros estão super tarifados para os Estados Unidos, embora haja uma pequena venda de carros prontos e sim, autopeças, levamos uma tarifação aí de 25%, que é uma tarifação universal.
05:45Só que o México tem uma vantagem de estar no bloco Canadá, Estados Unidos, México e esses produtos não são super tarifados.
05:53Porém, as nossas indústrias automotivas, Brasil e México, são muito similares.
05:59Pode haver uma oportunidade dessa aproximação para um desenvolvimento conjunto de novas tecnologias, justamente neste momento em que o carro elétrico se torna aí um dos verbetes da nossa época.
06:13O México, como a gente viu nas telas anteriores, a gente exporta muito, o Brasil exporta muito para o México.
06:19Carne, soja, eles têm baixa capacidade de produção de alimentos.
06:24Então, há uma oportunidade no agronegócio de maior exportação de carne.
06:30Mas se eles investirem na produção de gado próprio, no aumento do rebanho, a gente pode exportar mais grãos que podem virar, por exemplo, ração.
06:42Então, o agronegócio aparece aqui com uma enorme vantagem e também a indústria mexicana é muito forte na área da produção de papel.
06:52Então, a gente também pode entrar na vantagem de exportar celulose.
06:57E para a gente encerrar, o que podem vir a ser, então, novas parcerias?
07:02Olhando para um futuro não muito distante, tecnologia e inovação.
07:07As nossas empresas de tecnologia estão no mesmo patamar.
07:10Software, startups, inteligência artificial, energia renovável.
07:15Pode haver um intercâmbio de conhecimento.
07:18Petróleo e gás, os dois países produzem.
07:21Só que para produzir o petróleo, você tem que extrair, refinar, distribuir.
07:25Então, também pode haver uma troca de tecnologia.
07:29Nesse sentido, eu deixei o melhor para o final.
07:31Turismo.
07:33Aparentemente, os latinos não estão sendo muito bem vistos nos Estados Unidos.
07:37Já há uma queda no turismo latino nos Estados Unidos.
07:41Então, por que não os dois países fazerem uma propaganda para mexicanos?
07:45Ao invés de irem para os Estados Unidos, venham para o Brasil.
07:48E vice-versa.
07:49É aquele chamado jogo em que todo mundo ganha.
07:52Agora, Marcelo, se isso aqui vai sair do papel, vamos torcer oportunidades a...
07:58Exatamente.
07:59E que cresça esse comércio na Favara.
08:00Estamos torcendo.
08:01Obrigado pela participação.
08:02Até já.
08:03Até.
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