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O Plantão Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC deste sábado (15) mostrou como diferentes setores da indústria brasileira reagiram à redução do tarifaço anunciada por Donald Trump. O boletim conversou com Flávio Roscoe, presidente da Fiemg. A análise destacou impactos imediatos, expectativas de competitividade e a visão de especialistas sobre os próximos passos nas negociações entre Brasil e Estados Unidos.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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00:00Olá, boa tarde, seja muito bem-vindo. Hoje é sábado, 15 de novembro. Eu sou Nathalia Riedi e começa agora mais um plantão Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, com as principais notícias deste fim de semana.
00:16O vice-presidente Geraldo Alckmin falou à imprensa sobre a redução de tarifas anunciada por Donald Trump. A medida, aprovada ontem, tira a taxa global de 10% para cerca de 200 produtos, mas mantém aquela sobretaxa de 40% ao Brasil. Vamos ver.
00:34Isso beneficia, no caso do Brasil, exclui da tarifa de 50%, café, baixa de 50% para 40%, tira 10%. Café, carne, frutas, manga, suco de laranja, esse foi para zero, é o mais beneficiado e representa 1,2 bilhão de dólares.
01:02A exportação do suco de laranja para os Estados Unidos. E muitas frutas, açaí, goiaba, abacaxi, banana, enfim, tudo isso reduziu 10%. Nós tínhamos com tarifa zero, zero, 23% da exportação brasileira.
01:25O ano passado foi, em números redondos, 40 bilhões de dólares. É o terceiro destino da exportação brasileira.
01:34Isso era 23%, estava com zero. Com essa decisão, aumentou para 26% a exportação brasileira, zerada praticamente, sem alíquota.
01:48Então, foi positivo e vamos continuar trabalhando. A conversa do presidente Lula com o presidente Trump foi importante,
01:57no sentido do diálogo e da negociação. E também o encontro do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado, Marco Rubio.
02:07Nós vamos continuar trabalhando para reduzir mais. Realmente, no caso do café, não tem sentido.
02:15Ainda é alta, 40%. E o Brasil é o maior fornecedor de café para os Estados Unidos, especialmente arábica.
02:26Agora, são avanços sucessivos. Então, esse é o trabalho que vai ser feito.
02:32Quer dizer, você teve um setor muito atendido, que foi o suco de laranja.
02:37Era 10% e zerou. Isso é 1,2 bilhão de dólares. Então, ele zerou. Ficou sem nenhum imposto.
02:49O café também reduziu 10%, só que tem um concorrente que reduziu 20%.
02:54Então, esse é o empenho que tem que ser feito agora para melhorar a competitividade.
02:59Sobre esse assunto, eu converso agora com Flávio Roscoe, que é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.
03:07Oi, Flávio. Tudo bem? Boa tarde. Bem-vindo.
03:10Boa tarde, Natália. É um prazer estar aqui com vocês.
03:13Ah, é um prazer o nosso. Flávio, como que vocês receberam o anúncio dessa mudança nessa tarifa, especificamente?
03:19Olha, a redução tarifa americana é sempre positiva, embora acredito que nesse momento ela teve muito mais o pendão de atender os consumidores americanos do que, eventualmente, outros países.
03:35Na maioria dos casos, foi uma redução unilateral e igual para todos os países.
03:42Então, não traz vantagem competitiva para nenhum país, especificamente, porque a redução foi transversal para todos os players da cadeia.
03:54E, Flávio, você acredita, então, que tem espaço para negociação, para uma negociação de verdade, um acordo bilateral com o Brasil?
04:02Eu acho que as negociações estão abertas, Natália.
04:05A gente tem que insistir nessa tecla, que essa é a única saída dessa crise.
04:11O Brasil precisa dos Estados Unidos como um importante parceiro comercial, o principal parceiro comercial de bens industrializados,
04:23que são justamente aqueles bens em que é agregado o valor da economia brasileira, da tecnologia, da mão de obra, enfim, da nossa capacidade de transformação.
04:35Então, acredito eu que as negociações devem continuar firmes e intensas para que a gente possa efetivamente tirar ali a desvantagem competitiva que foi criada hoje para os produtores brasileiros
04:50em relação aos seus pares no mercado internacional.
04:53E, Flávio, nesse contexto, nessa negociação, o que você acha que o Brasil tem que se empenhar em oferecer de contrapartida para os Estados Unidos reduzirem essa taxa que ainda fica de 40% sobre tantos produtos?
05:05Eu acredito que o Brasil é um grande mercado, além disso, ele possui ativos interessantes para os Estados Unidos, como, por exemplo, as Terras Saaras, né?
05:17Além disso, há sinergias em várias cadeias, essa sinergia que já trouxe aí alguns benefícios.
05:23Enfim, o Brasil pode dialogar com os Estados Unidos e, com certeza, tem o que oferecer para o governo americano.
05:33Então, acredito eu que as conversas devem ser mais intensas e também acho que o Brasil pode sempre acenar de maneira muito clara,
05:44dizendo que não é um país antagonista aos Estados Unidos.
05:47Muito antes, pelo contrário, somos um aliado de mais de 200 anos de relações comerciais.
05:53Flávio Roscoe, que é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais,
05:58muito obrigada pela conversa ao vivo com a gente nesse sábado. Boa tarde para você.
06:02Muito obrigado, Natália. Muito obrigado.
06:05E agora informações sobre COP30.
06:15No âmbito da COP30, em Belém, a repórter Marina De Mori entrevistou o Jorge Soto,
06:21diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.
06:24Ele destacou que a empresa petroquímica está empenhada em eliminar as emissões de gases do efeito estufa
06:31para evitar os efeitos do aquecimento global.
06:34Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, segue na cobertura da COP30.
06:40E para falar com a gente sobre os avanços nas discussões,
06:44está aqui comigo o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto,
06:51que tem participado ativamente também dessa agenda climática.
06:55Como é que tem sido, diretor, a participação da Braskem
06:58nessas atividades da COP30, na programação e nessas discussões
07:03que visam justamente construir soluções para um mundo com menos efeitos
07:10por conta das mudanças climáticas? Boa tarde.
07:13Boa tarde, Mariana. É um prazer estar com você, com a sua audiência.
07:17A Braskem veio aqui, junto com a indústria e com várias outras empresas,
07:23mostrar que nós somos parte da solução.
07:26Temos desenvolvido produtos que podem ajudar a sociedade como um todo
07:30a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
07:34Temos reduzido as nossas próprias emissões de gases de efeito estufa.
07:38Temos investido em projetos que ajudam a Braskem e as comunidades
07:44a se adaptar à mudança do clima.
07:47Ou seja, a Braskem tem mostrado que tem soluções para ajudar
07:51a enfrentamento da mudança do clima.
07:53E um dos pontos de discussão que a Braskem se envolve
07:56é quando a gente fala de economia circular em larga escala.
08:00Eu queria saber, senhor, então, quais são os principais desafios
08:05para escalar a reciclagem química?
08:08Como a Braskem está trabalhando com essa cadeia produtiva
08:12para aumentar a circularidade plástica nos próximos anos?
08:16Essa é uma pauta que tem sido defendida
08:18e que tem sido colocada pela empresa.
08:21Os produtos circulares, ou como muitos chamam da reciclagem,
08:27são também solução para a mudança do clima.
08:29Só para você ter uma ideia, quando reciclamos,
08:32como chamamos, mecanicamente, ou seja, um produto plástico
08:36se torna um novo produto plástico, é uma reciclagem mecânica,
08:41essa reciclagem reduz até em torno de 40% das emissões
08:46de gás de efeito estufa.
08:48Não é tão fácil porque os produtos resíduos estão espalhados,
08:53é muito mais fácil processar algo que está concentrado,
08:56então você tem que envolver a sociedade de uma forma geral,
08:59envolver as cidades, envolver outros atores da cadeia,
09:04isso dá um pouco mais de trabalho
09:06e para isso precisamos de políticas públicas.
09:09Felizmente, recentemente, um pouco antes da COP,
09:12o Brasil colocou o decreto de logística reversa
09:16de embalagens plásticas, que entendemos que deve ajudar
09:18a solução desta um pouco mais complexa situação.
09:23Mas, de qualquer maneira, é parte da solução, mas não é única.
09:29Bom, essa edição termina aqui, mas a gente volta logo mais
09:38com mais notícias para você aqui no Times Brasil,
09:41licenciado exclusivo CNBC, a maior emissora de negócios do mundo,
09:45agora no Brasil.
09:46Até já.
09:46Transcrição e Legendas Pedro Ribeiro Carta
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