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Com prejuízo de R$ 4,4 bilhões em 2025, os Correios enfrentam risco de colapso e buscam novos empréstimos para sobreviver. Martha Seillier, professora da FGV, e o economista Antônio Correia de Lacerda debatem caminhos para reverter a crise: reestruturação, IPO ou privatização?

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Transcrição
00:00Os Correios voltaram ao centro da discussão econômica.
00:03A estatal enfrenta um déficit bilionário e tenta evitar o colapso,
00:08pedindo empréstimos a bancos públicos e privados.
00:11Uma operação que o governo tenta resolver, mas que muito provavelmente o Tesouro terá que garantir.
00:17Hoje o Radar vai promover um debate sobre o que está em jogo.
00:20Como salvar uma das empresas mais tradicionais do país?
00:24Reestruturar ou privatizar?
00:26A economista Marta Celie, professora da FGV, e o economista e professor doutor Antônio Correia de Lacerda.
00:35E também para participar do nosso debate, estará conosco o nosso analista Eduardo Gair,
00:41que acompanha de perto esse cenário político e fiscal lá em Brasília.
00:45Olha, é um prazer tê-los aqui, professora Celie, professor Lacerda, também Eduardo Gair aqui conosco.
00:51Uma muito boa tarde para vocês.
00:53Eu gostaria de começar esse nosso debate perguntando o seguinte,
00:59hoje os Correios são uma empresa sustentável?
01:04E se ela for sustentável, como fazer com que ela volte a ter lucros?
01:10Privatizar ou reestruturar com dinheiro de empréstimos, dinheiro do próprio governo?
01:16Até porque é o seguinte, pegar mais dinheiro e não conseguir alavancar vai trazer mais prejuízo, não é isso?
01:22Eu vou começar, se o professor Lacerda nos permitir, com a professora Celie.
01:26Boa tarde a todos, obrigada pelo convite, um prazer estar aqui discutindo com vocês a situação dos Correios.
01:36Infelizmente, uma situação dramática.
01:39A gente tem assistido a um aumento considerável dos prejuízos da companhia nos últimos anos.
01:45Tivemos aí, em 2023, 600 milhões de reais de prejuízo.
01:50Em 2024, o incrível número de 2,6 bilhões de reais de prejuízo.
01:56E agora, em 2025, apenas nos seis primeiros meses do ano, apenas até junho,
02:02já chegamos a 4,4 bilhões de reais de prejuízo.
02:07Imaginamos, isso significa que a empresa agora apenas aumenta prejuízos e não vinha de um histórico de receitas positivas, de lucro?
02:16Não, não é verdade.
02:18Nós tivemos resultado positivo para a empresa Correios nos anos de 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022,
02:29apesar da manobra contábil que foi feita pela empresa em relação à perda de uma ação trabalhista em 2023,
02:37que ela jogou no balanço de 2022, o que leva a dúvidas dos analistas sobre se os Correios tiveram lucro ou prejuízo em 2022.
02:47Tiveram lucro em 2022, mas infelizmente passaram por essa manobra contábil.
02:52Ou seja, uma empresa que vinha sendo saneada, vinha tendo cortes significativos de despesas desnecessárias,
03:00foco em ganho de eficiência, de digitalização, de entregas mais rápidas,
03:05mas que de 2023 para cá tem apresentado números ascendentes de despesas com pessoal,
03:11despesas administrativas, despesas com publicidade, despesas com patrocínio.
03:16Para vocês terem uma ideia dos aumentos, a gente vê um salto de 3 milhões de despesas com patrocínio e publicidade em 2023
03:23para 26 milhões em 2024, ou seja, mais de 800% de incremento de despesas só nessa rubrica.
03:31Então, várias demonstrações aí de que não tiveram o cuidado, o zelo com a elevação dos gastos da companhia.
03:40Na contraparte, as receitas estão em declínio, criando aí uma situação dramática,
03:46um rombo histórico, lamentavelmente, para uma empresa tão importante e tão querida aos brasileiros.
03:53Professor Lacerda, por favor.
03:56De fato, existe um problema a ser resolvido na gestão dos correios.
04:03É preciso sanear a empresa, é preciso, então, que se tome medidas estruturais
04:08de redução de custos, de mudança de estratégia e também de busca de ampliação de receitas.
04:19Porque, evidentemente, a empresa ocupa, exerce uma função pública muito significativa.
04:27O Brasil é um país continental e um país extremamente desigual.
04:33Então, nós temos a prestação de serviços de entrega, de correspondência e mesmo de encomendas,
04:41mercadorias, para os mais distantes rincões.
04:46E o Correio exerce essa função.
04:49Então, ele precisa compatibilizar esse tipo de ação,
04:53porque, vamos dizer assim, tem um cunho mais social com as demais atividades
04:57que possam viabilizar a sua sustentabilidade de médio e longo prazo.
05:04Quer dizer, apesar dos indicadores ruins de desempenho financeiro,
05:10não há dúvida que, economicamente, a empresa tem um enorme potencial,
05:15desde que, evidentemente, se faça a correção de rumos
05:19em várias das áreas em que ela atua, seja do ponto de vista da sua estratégia de ação,
05:25seja do ponto de vista da sua atuação, e mesmo a questão da gestão mesmo,
05:31de pessoal, gestão de destinação dos recursos, de desenvolvimento dos investimentos.
05:41E sempre nós temos que também avaliar, no lado financeiro, a questão dos investimentos.
05:47Então, eu acho que é plenamente possível estabelecer ou reestabelecer as condições da companhia,
05:58claro, no médio prazo, no curto prazo não é possível,
06:02mas é possível você fazer um mecanismo de ponte, de transição,
06:07e aí, nesse sentido, os empréstimos são uma ação emergencial necessária,
06:15embora não o suficiente, porque, evidentemente, se você mantiver tudo como está
06:19e apenas aportar mais recursos, não resolve a questão.
06:25Então, é preciso compatibilizar esse equilíbrio financeiro
06:30com ações estruturais de alteração da empresa,
06:33para que ela possa se tornar viável, solvente, intertemporalmente.
06:39Gair, traga o seu olhar também para a gente sobre esse cenário dos Correios
06:45e faça a pergunta para os nossos convidados.
06:49Boa tarde a todos.
06:51Eu queria ouvir os senhores a respeito de uma possibilidade intermediária
06:55que já tem circulado aqui em Brasília,
06:57que seria de fazer, mais para frente, um IPO dos Correios,
07:00porque privatização nesse governo nós sabemos que não virá,
07:04pelo menos é a indicação que existe hoje.
07:07E quando o presidente Lula esteve na Itália, recentemente,
07:10ele disse que gostaria de conhecer o modelo da Poste Italiane,
07:15também uma empresa que estava em crise, era uma estatal,
07:19e, enfim, o governo lá em 2015, o governo da Itália,
07:22conseguiu fazer uma oferta pública de ações,
07:24e hoje é uma empresa de economia mista.
07:26Quero ouvir os senhores se essa pode ser uma saída intermediária
07:30entre a privatização e a estatização total,
07:32que claramente não está dando certo,
07:34e o que precisa ser feito para, de fato, acontecer um IPO sustentável,
07:40porque, na condição que ocorrer, está um IPO, com certeza, iria naufragar.
07:45Professora Marta, por favor.
07:46Vou começar com a professora Marta.
07:49Com certeza.
07:51Bom, qualquer iniciativa que envolva atrair o setor privado,
07:54atrair ganhos de governança, como seria o caso de um IPO,
07:58sempre serão bem-vindas no caso de uma estatal.
08:01Mas eu, particularmente, acredito que o remédio para os correios
08:05envolve venda de controle.
08:07E, para a gente poder fazer isso, a gente precisa sanear a companhia,
08:11como vinha sendo feito no governo passado,
08:14melhorar os seus resultados para ter algo a ofertar ao mercado
08:18que tenha valor para os investidores.
08:21Porque, hoje, a companhia como está, com fluxo de caixa,
08:25com problemas recorrentes, no sentido de ver as suas despesas
08:29aumentarem mês após mês e as suas receitas caírem,
08:32não atrairá investidor nem para participação minoritária,
08:37nem para participação majoritária.
08:39Veja, a gente tem que entender onde se situam os correios
08:43em termos de plano de negócio diante da realidade do país e do mundo em 2025.
08:49Os correios, por muito tempo, se beneficiaram de uma receita de monopólio,
08:54que a estatal ainda tem parte em relação à entrega de cartas e encomendas.
08:59Ocorre que, no mercado de encomendas, onde ela concorre,
09:04esse é um mercado em que, cada vez, você tem mais empresas privadas atuando,
09:08com mais tecnologia, com mais investimento, com mais ganhos de estratégia,
09:12e os correios, como toda estatal,
09:14têm muita dificuldade de competir com o setor privado.
09:17E onde ela é monopolista e ela contava com ganhos desse monopólio,
09:22receitas garantidas do monopólio,
09:24o brasileiro utiliza cada vez menos esses serviços de carta,
09:28de correspondência, e quer utilizar cada vez mais os serviços de encomenda,
09:32onde você encontra concorrência aos correios,
09:36com planos de investimento impressionantes,
09:38com robotização, com uso de inteligência artificial.
09:41Então, se você olhar para o futuro da empresa,
09:44e ela continuar tendo essa mentalidade de realizar concurso público,
09:48veja, em dezembro de 2024,
09:50os correios tiveram a realização de um concurso público
09:53para contratar mais de 9 mil novos colaboradores.
09:58Tem cidades no Brasil que não tem 9 mil habitantes,
10:01inclusive, eu estava até checando os números,
10:0344% dos municípios brasileiros têm menos de 10 mil habitantes,
10:07ou seja, eles estão contratando um município inteiro de trabalhadores
10:10num cenário de aumento de custos administrativos e redução de receitas.
10:15Nenhuma empresa privada vai fazer isso.
10:18Nenhuma empresa privada vai contratar 550 milhões de reais de empréstimo
10:21junto a bancos em 2024,
10:23com compromisso de começar a pagar em 2025,
10:26e para pagar esses compromissos,
10:29agora anuncia um novo empréstimo na casa de 20 bilhões de reais.
10:33Os números dos correios, tal como está a gestão atual
10:36e como tem sido conduzido nos últimos anos,
10:39afasta qualquer investidor privado,
10:42seja ele financeiro, seja ele operador desse tipo de infraestrutura.
10:47Então, para a gente retomar eventualmente uma discussão
10:50de IPO ou de venda de controle,
10:53que eu defendo no caso dos correios,
10:55a gente teria que fazer um trabalho tremendo
10:57para sanear essa companhia,
10:59levá-la à realidade dos números setoriais,
11:02enxugar despesas, aumentar receitas,
11:05num contexto complexo de concorrência
11:08com empresas do setor privado,
11:10que têm investido muito,
11:12enquanto os correios não têm acompanhado investimentos,
11:14pelo contrário, estão reduzindo essa capacidade de investimento
11:17e contraindo cada vez mais dívida.
11:20Então, um cenário muito desafiador pela frente
11:23e o que me causa tristeza
11:24é que os grandes prejudicados
11:26são os trabalhadores da empresa
11:28que começam a ver retenções de pagamento de FGTS,
11:32perdas no plano de saúde com clínicas que não atendem mais,
11:35problemas normalmente no Postales,
11:38propostas aí de redução de jornada,
11:40com redução de salário,
11:41de sustenção de férias
11:43e também com os brasileiros que começam a ver
11:46e sentir a redução da qualidade
11:47dos serviços prestados pela estatal
11:49que têm demorado mais para entregar
11:51os seus serviços
11:53e têm notadamente apresentado perda de qualidade.
11:56A gente está vivendo hoje um risco de apagão postal no país.
12:02Professor Lacerda, gostaríamos de ouvir a sua posição.
12:06Sim.
12:06O que a empresa precisa ser saneada,
12:08eu acho que é um consenso aqui.
12:11Ela precisa repensar a sua atuação,
12:14a sua estratégia de recursos humanos,
12:16a sua estratégia de investimentos,
12:20a sua estratégia de operacionalização.
12:23Então, nesse sentido,
12:24preparar a empresa para realizar um IPO
12:27me parece bastante factível no médio prazo.
12:32A pior alternativa,
12:35a meu ver,
12:36nas condições brasileiras,
12:38seria uma privatização.
12:40Por quê?
12:41Porque o Brasil não tem uma tradição
12:43de regulamentação nesse setor.
12:47E você corre o risco
12:49de, privatizando sem ter uma boa regulação,
12:53você prejudicar ainda mais os consumidores,
12:57aqueles usuários.
12:59Então, é muito importante
13:00manter a função pública da empresa
13:03no sentido social que ela desempenha,
13:08junto com o desempenho econômico
13:10compatível com o que exerce no setor privado,
13:14mas exercendo funções
13:15que o setor privado não se interessa em fazer.
13:18Que empresa privada vai se interessar
13:21em atuar em pequenos municípios
13:24Brasil afora,
13:25nos mais diferentes rincões existentes.
13:29Então, nós temos essa questão,
13:30esse desafio,
13:31essa função pública
13:33que é desempenhada
13:34pela empresa.
13:37E, como falava há pouco,
13:41ela é uma empresa
13:41viável economicamente.
13:43Ela pode estar financeiramente
13:45numa situação desfavorável,
13:47mas é possível mediante medidas,
13:51mediante reestruturação estratégica,
13:55que ela venha a ser uma empresa solvente,
13:58uma empresa viável intertemporalmente.
14:01Então, eu vejo que a melhor saída
14:03realmente é intensificar a mudança de estratégia,
14:07melhorar a gestão,
14:09em todos os anos,
14:11inclusive no financeiro,
14:12mas também no operacional,
14:15sem perder a sua,
14:16sem deixar de exercer a sua função pública,
14:19que é muito importante,
14:21que é esse lado,
14:22não só econômico,
14:23mas também social.
14:24Agora,
14:26daqui para frente,
14:28a tendência é esses pequenos municípios
14:30que ainda dependem
14:31dos correios,
14:34até para a comunicação,
14:36talvez ainda ali nos rincões do Nordeste,
14:39precisa ainda de uma carta,
14:42a encomenda é muito importante,
14:43só que a tendência
14:44é a gente cada vez mais se atualizar
14:48e a tecnologia,
14:49a evolução chegar
14:50nesses lugares também.
14:52Vai ter que ter uma mudança
14:54também de estratégia total,
14:57porque já já ninguém mais
14:58vai querer carta,
14:59vai se comunicar por carta.
15:01Como a gente estava dizendo,
15:03a questão das encomendas,
15:04já tem dezenas de players
15:06que fazem a entrega
15:08muito mais rápido hoje,
15:09até que os correios.
15:11Vai ter que mudar um pouco
15:12o case do negócio dos correios?
15:14Aí eu pediria um pouquinho
15:16mais de celeridade
15:17nas respostas
15:18para os nossos convidados,
15:19professora Marta.
15:20Com certeza.
15:22O projeto de privatização
15:24dos correios
15:25chegou a ser estruturado
15:27pelo BNDES,
15:28lá pelo Ministério da Economia,
15:30no governo passado,
15:31com um projeto de lei,
15:32inclusive,
15:32aprovado já na Câmara dos Deputados,
15:34pendente apenas de apreciação
15:36e aprovação pelo Senado.
15:39Ele trazia regras muito claras
15:40em relação à obrigatoriedade
15:42do comprador dos correios,
15:44todos esses investidores,
15:45de manterem o serviço postal
15:47em todo o país.
15:49Por que isso é importante?
15:50Porque a venda dos correios
15:52nunca foi uma estratégia fiscal
15:55de venda para colocar dinheiro em caixa
15:58e fazer frente a um desafio fiscal.
16:00Nunca foi esse o objetivo
16:02ou a intenção do projeto
16:03de privatização dos correios.
16:04Sempre foi evitar justamente
16:06que a estatal colapsasse
16:07e que os níveis de serviços
16:09se degradassem
16:10e que as pessoas que vivem
16:11em comunidades mais distantes
16:12ficassem prejudicadas
16:13com, eventualmente,
16:14a paralisia da entrega dos serviços
16:16pela estatal.
16:17Então, o projeto de privatização,
16:19ele tem que obedecer
16:20o que diz a Constituição Federal.
16:22E a Constituição Federal diz
16:23que compete à União
16:24manter o serviço postal.
16:25Isso significa que você não pode
16:26vender a empresa
16:27e dizer atue onde você quiser,
16:29do jeito que você quiser.
16:30Não.
16:31Você tem que garantir
16:32a entrega de serviços postais
16:33em todos os municípios brasileiros
16:35com qualidade,
16:36com celeridade
16:37e com modicidade tarifária,
16:39inclusive.
16:39e trazia até uma nova competência
16:41para a Anatel,
16:42a agência reguladora,
16:43regular esse contrato,
16:44regular esse novo investidor.
16:46Então, acho que o desenho,
16:47a modelagem dessa privatização
16:49foram muito inteligentes
16:51no sentido de prever
16:52a venda da estatal
16:53enquanto ela tinha valor de mercado
16:55e garantindo que os usuários
16:57se beneficiassem dessa venda.
16:59Para frente,
17:00para retomar esse projeto,
17:02de novo, friso,
17:03indispensável recuperar
17:05números saudáveis
17:07para que a estatal
17:07possa ser colocada no mercado,
17:09e que algum investidor
17:10tenha esse interesse
17:11de assumir essa obrigação
17:12de levar cartas,
17:13correspondências,
17:14encomendas
17:14a todos os municípios brasileiros
17:16com qualidade,
17:17se valendo aí
17:18de toda a base
17:19de ativos dos Correios.
17:21Professor Lacerda,
17:22rapidamente sua posição,
17:23por gentileza.
17:24Sim.
17:25Não há dúvida
17:26que há uma mudança
17:27tecnológica importante,
17:30mas também nós temos
17:30que lembrar
17:31que o Brasil
17:32é um país
17:32extremamente desigual.
17:35E, evidentemente,
17:36o timing
17:37dos meios urbanos
17:39é muito diferente
17:40do meio rural,
17:41especialmente
17:42nos locais
17:43mais longínquos.
17:45Então,
17:46é preciso,
17:47realmente,
17:48que se leve em consideração
17:49as diferenças
17:51entre todos
17:52esses clientes
17:54possíveis,
17:55esses usuários
17:56dos serviços
17:58dos Correios.
18:00Então,
18:00como eu dizia anteriormente,
18:02é muito importante
18:03repensar a empresa
18:04estrategicamente,
18:05levando em conta
18:07todos esses aspectos.
18:09Tanto a mudança
18:09tecnológica
18:10e em que ritmo
18:11ela ocorre
18:12nas variadas regiões
18:14do país,
18:16especialmente
18:16nas menores
18:17e mais longíquas,
18:19dotar a empresa
18:21de recursos
18:23para que ela possa
18:24cumprir essa função
18:25com economicidade,
18:28com eficiência
18:29e ao mesmo tempo
18:30garantir
18:31a sua função
18:32pública.
18:33Então,
18:34eu creio que ainda
18:35os Correios
18:36exercem
18:36uma função
18:37pública relevante
18:38e plenamente
18:40viável
18:41desde que
18:42se reordene,
18:43se reorganize,
18:44se reoriente
18:45a posição
18:46estratégica
18:47da empresa.
18:48Professor Antônio Corrêa
18:49de Lacerda
18:50e professora
18:50Marta Seilier,
18:52queria muito
18:52agradecer
18:53a participação
18:54de vocês
18:54aqui conosco
18:55no Radar,
18:56muito relevante
18:57este debate
18:58que a gente está
18:59falando de um cenário
19:00de uma das principais
19:01empresas estatais
19:02aqui brasileiras
19:04e queria agradecer
19:04também a participação
19:05do Eduardo Geyer,
19:06nosso analista
19:07em Brasília.
19:09Um abraço
19:09a vocês
19:10e um ótimo fim
19:11de quinta-feira.
19:13Obrigada a vocês.
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