Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Com a nova tarifa americana de 50%, o Brasil pode perder até US$ 6 bilhões em exportações do agronegócio. No quadro Capital Sustentável, o notável Carlo Pereira avalia impactos econômicos, riscos setoriais e caminhos estratégicos para o país diante do novo cenário geopolítico.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasil

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil estima que o tarifácio de 50% imposto pelos Estados Unidos
00:13pode provocar uma queda de quase 6 bilhões de dólares nas exportações brasileiras do agronegócio.
00:21Em 2024, o Brasil exportou cerca de 12 bilhões de dólares em produtos do agro para os Estados Unidos.
00:28Com a nova tarifa, o valor pago pelas importações americanas pode cair quase pela metade.
00:35A Confederação considera que o aumento nas tarifas seja repassado integralmente aos preços.
00:41Entre os produtos mais afetados está o suco de laranja, que pode se tornar inviável para o mercado americano.
00:47Quarta-feira, você já sabe, dia de capital sustentável aqui no Jornal Times Brasil,
01:00com o nosso notável especialista em sustentabilidade, Carlo Pereira.
01:05A gente vai falar dos impactos do tarifácio dos Estados Unidos sobre o Brasil, previsto para entrar em vigor em menos de 10 dias.
01:13Carlo, boa noite para você. Quero começar te perguntando se você concorda com aquele colunista do Financial Times
01:21que disse que Donald Trump está se portando como um imperador do Brasil.
01:27Cris, boa noite. Boa noite a vocês. É o desejo dele, essa é a certeza.
01:33E aí, Cris, eu nesses últimos dias, acho que como todos nós, tenho tentado entender um pouco mais o presidente Donald Trump, né?
01:41Recorrendo a teoria de... Você conseguiu?
01:43Então, era só. Recorrendo, vou dar a minha ideia aqui para você.
01:49Recorrendo a teorias de negociação, que é uma coisa que ele gosta muito.
01:55Recorrendo aqui a questões de política internacional, diplomacia, né?
01:59Tudo que a gente possa imaginar, né?
02:01No entanto, eu achei algumas respostas que eu quero compartilhar com você.
02:06Na história, na religião, no cinema, né?
02:12Então, imagina, Cris, o presidente Trump hoje, ele é uma mistura de Luís XIV,
02:19não pela cabeleira, não pensa nisso, mas no sentido de letar semoar.
02:25Ou seja, o Estado sou eu, né? Muito claramente, né?
02:29Um absolutista, esse é o desejo.
02:31Aí tem também ali uma questão do chacrinha.
02:37Também não pense no cabelo, é mais uma questão também de é uma figura bastante carismática, né?
02:44Uma terceira fonte ali muito importante de informação é com relação ao cinema, né?
02:51Então, uma prática muito de Dom Coleone.
02:56Sim.
02:56Né?
02:57Então, aquela questão ali, não, não, deixa que ele vai aceitar a negociação, né?
03:02O famoso arma na cabeça, como a gente tem visto vários analistas trazerem, né?
03:08E o último, que é interessante, que acho que retrata bem esse momento que a gente está vivendo,
03:14enfim, que ele está promovendo, é com relação ao Santo Antônio, né?
03:19Ele é o Santo Antônio, no sentido de casamenteiro, né?
03:22Porque, Cris, o que a gente está vendo no curto prazo, né?
03:26Que, enfim, são esses bons deals que ele tem feito para os Estados Unidos, né?
03:31Que ele considera, mas para o longo prazo, como a gente trata bastante aqui também,
03:36é sem dúvida nenhuma a perda da hegemonia dos Estados Unidos.
03:39Isso muito claramente, né?
03:41Então, o que a gente tem visto?
03:43Países que não se falavam mais adequadamente voltando a se falar, né?
03:48Então, a ASEAN fechando acordos com todo mundo, né?
03:52A China voltando a comprar gado do Japão, depois de 20 anos, né?
03:58Então, ele está ali promovendo milagres nesse sentido, né?
04:02Então, essa eu acho que é a figura de hoje.
04:06Como é que está a situação real, concreta, das empresas, especialmente dos setores mais afetados?
04:12Aí, claro, evidentemente, estou falando das nossas empresas.
04:15Nesse momento, com a proximidade da entrada em vigor dessa tarifa, no dia 1º de agosto.
04:21Tenho conversado com bastantes empresários, né?
04:24Para a gente tentar entender.
04:26E, assim, é um certo pavor, né?
04:28Principalmente, obviamente, dependendo do setor, né?
04:31E pavor por quê?
04:32Por conta do desconhecido, né?
04:34Se o cenário for ruim...
04:35Incerteza.
04:35Dá incerteza.
04:36Se o cenário for ruim, a gente vai planejar para trabalhar com esse cenário ruim.
04:41Agora, quando a gente tem dúvidas, atrapalha tudo.
04:45A gente não consegue se planejar.
04:47E é isso que tem sentido.
04:48E uma coisa importante, né, Cris?
04:49Porque muitas vezes a gente escuta e fala assim, não, mas tem 2,5% do PIB atrelado, né?
04:55É uma maneira ruim da gente pensar.
04:58Uma que a gente está falando em comércio, quando a gente fala também em investimento estrangeiro direto.
05:04Os Estados Unidos é o segundo maior país em estoque no Brasil, então tem a importância fundamental, né?
05:11Só que isso são coisas diretas, sem a gente pensar em tudo que pode acontecer, né?
05:17De consequências outras, né?
05:20Então, a gente vê que...
05:22E fora isso também, a gente tem os setores, né?
05:25Então, para determinados setores, o impacto direto não vai ser tão importante.
05:29Mas como a gente tem visto, você tem falado muito aqui, trazendo muita gente para conversar,
05:33a gente vê alguns setores, né?
05:35Como a questão do aço, o agro.
05:37Então, as pessoas desses setores, especificamente, estão desesperadas, né?
05:41Sem dúvida nenhuma.
05:42E diante dessas pressões todas, o que esse movimento revela sobre o atual reposicionamento geopolítico global, Carlo?
05:51E como é que o Brasil pode, ou até deve, reagir estrategicamente nesse novo tabuleiro, na sua opinião?
05:57Olha, Cris, primeiro com relação ao fato em si, né?
06:02Uma coisa que entendo eu que a gente tem que fazer, acho que a gente tem mais dúvidas, né?
06:06Do que respostas, mas o que a gente tem que tentar fazer é o quê?
06:11Separar a questão comercial da questão política.
06:14Questão política, me parece que a gente não vai conseguir resolver, né?
06:17E a gente não consegue nem falar com os Estados Unidos, não respondem.
06:20É, a gente não consegue falar com a Casa Branca.
06:23Pois é.
06:23Então, a gente está numa sinuca de bico, né?
06:25Porque a gente não pode abrir mão também de uma questão de soberania.
06:30Semana passada eu trouxe a fala do Kissinger, né?
06:33E curiosidade histórica também, sabe que eu gosto disso.
06:37Ele esteve presente na estreia do Grande Chefão, falando do Oncleone aqui.
06:43Ele esteve presente, informação não muito relevante, mas também interessante.
06:46Agora, então é difícil.
06:50Então, no entanto, né?
06:52E por isso, na verdade, eu acho que a gente tem que focar na questão comercial, né?
06:57Agora, o que eu diria é quem é de rezar, reze, porque não está fácil.
07:02E quem é de qualquer outra coisa, faça também.
07:04Faça qualquer outra coisa.
07:05Carlo, muito obrigada.
07:06Sempre bom ter você aqui às quartas-feiras.
07:08E aí
07:22E aí
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado