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Luiz Fernando Figueiredo, presidente do Conselho da Jive Mauá, analisa o impacto real das tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Segundo ele, se o Brasil não retaliar, a economia pode crescer até 1 ponto percentual a menos nos próximos 12 meses. O risco maior está na perda de até 40% das exportações para os EUA, impacto direto em empresas de alto valor agregado. Figueiredo e os analistas Alberto Ajzental e Julia Lindner destacam ainda os efeitos políticos, a assimetria da relação com os norte-americanos e os desafios de negociação com o governo Trump.

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Transcrição
00:00Bom, vamos conversar agora com o Luiz Fernando Figueiredo, ele é presidente do Conselho de Administração da GIVMAUA.
00:05Luiz Fernando, boa noite, sempre muito bom ter você aqui com a gente, obrigada por ter aceitado o nosso convite.
00:11A gente viu o estudo da FIENG falando no impacto de até 175 bilhões no PIB brasileiro em 10 anos se o Brasil não retaliar.
00:21Se retaliarmos, esse número pode passar de 250 bilhões, estou falando de dólares.
00:27São números realistas ou podem ser ainda maiores, na sua opinião?
00:32Boa noite, é um prazer enorme estar com vocês.
00:36Então, esses números, assim, eu diria que tem alguma conta por trás deles, mas são um enorme chute, né?
00:42Até porque você parte do princípio que congelou a situação atual por 15 anos, o que não é de jeito nenhum razoável.
00:52Daqui a três anos o Trump não estará mais lá, também em dois anos muda o governo brasileiro, enfim.
01:00Tudo pode muito acontecer.
01:02Então, esses números não são razoáveis.
01:05O que é razoável a gente pensar?
01:08É olhar mais no curto prazo.
01:10E olhando para o curto prazo, se essas tarifas continuarem como estão e o Brasil não retaliar,
01:16provavelmente a nossa economia cresce de 0,5% a 1% a menos nos próximos 12 meses
01:23e provavelmente 30% a 40% das exportações para os Estados Unidos vão ser perdidas
01:34e a gente não vai conseguir colocar em outros lugares.
01:37Então, é uma perda muito substancial, mas assim, a gente pensar em 10 anos em cima de,
01:44desculpa o jeito de falar, mas uma maluquice como essa de tarifa de 50%, isso não é razoável.
01:51Seria imaginar que o Brasil não teria mais relações com os Estados Unidos se isso perdurasse muito tempo.
01:58E daí tem muitas outras implicações.
02:01No final, eu acho que eu gosto mais de olhar, assim, o impacto, vamos dizer, mais palpável, qual seria?
02:06E é mais nessa direção que eu comentei agora.
02:09Eu deixei fazer uma correção da minha parte, eu falei que é em dólar, mas não, esses números são em reais, evidentemente.
02:15É de que forma essa taxação, Luiz Fernando, pode acabar se espalhando pelos setores da economia
02:21e comprometendo mesmo o crescimento do nosso país?
02:26É, assim, não é tão relevante, quando a gente olha, claro, tem um impacto relevante,
02:33porque 50% de tarifa torna proibitiva a exportação para os Estados Unidos de vários produtos,
02:40por exemplo, aviões, produtos mais manufaturados, com mais valor agregado,
02:47eles têm uma dificuldade de se colocar porque eles não têm uma margem tão grande.
02:51diferente de, por exemplo, suco de laranja, comor, diz que daí você pode ter, sim,
03:00mesmo com preços mais altos, ainda alguma exportação para lá, reduz a margem aqui,
03:06reduz a margem do importador e você acaba conseguindo acomodar, pelo menos, parcialmente.
03:12Mas, assim, o que nós estamos dizendo é de 12% da pauta brasileira de exportação.
03:17Então, não é, assim, uma coisa maluca, mas para aquelas empresas tem um impacto muito grande.
03:25Então, no final, o impacto mais sistêmico, até porque o Brasil é um país ainda fechado,
03:32a nossa economia é muito dependente do mercado interno.
03:37Então, para a economia, o impacto não é tão grande.
03:41Se o Brasil fosse muito mais aberto, poderíamos ter, então, uma recessão por conta disso.
03:45Que não é o caso.
03:48Mas, assim, é muito mais dolorido para aquelas empresas, para aqueles setores específicos
03:53que têm uma relação muito forte com os Estados Unidos.
03:56Você ainda acredita numa possibilidade de negociação até o dia 1º de agosto?
04:01Ou está chegando perto, faltam 10 dias e é muito difícil que a gente consiga?
04:07Então, para que tenha negociação, os agentes precisam sentar na mesa.
04:12E numa negociação, muitas vezes, o que interessa não é o que eu ganho ou perco,
04:19mas o que interessa é saber quanto ganho ou perde a outra parte,
04:25o meu oponente, quem está no outro lado da mesa, que nesse caso é os Estados Unidos.
04:31Quando a gente olha para os Estados Unidos, o Brasil é um nadinha.
04:34Então, o impacto lá é pequeno e tem um simbolismo que, olha, eu posso ser durão,
04:43está vendo o que eu fiz com o Brasil?
04:45Então, tem um simbolismo para o Trump que não é ruim.
04:48E, do lado de cá, nós ainda estamos afrontados com essa situação,
04:58ao invés de falar, olha, vamos parar de falar publicamente que isso é ruim,
05:02que isso é bom, etc.
05:03E vamos sentar na mesa e ver o que realmente os Estados Unidos estão querendo,
05:07o que realmente o Brasil é capaz.
05:10A gente está muito longe disso.
05:12O Lula, ontem, no Chile, ele de novo falou, foi mais brando,
05:19mas ainda falou numa direção de quem não está negociando,
05:24de quem está, vamos dizer, ultrajado com a situação.
05:28O que é horrível? Todos sabemos.
05:29Agora, o governo, que é o governo de hoje, que está aí,
05:33ele precisa resolver essa situação.
05:36Porque, no final das contas, quem realmente perde é aquele que é o mais vulnerável.
05:42E uma série de empresas que estão mais diretamente envolvidas.
05:47Então, sabe aquela história?
05:49Precisa ter um adulto aí na sala, por enquanto ele não compareceu.
05:53Então, a resposta é, eu acho que o início da negociação se dará a partir de 1 de agosto.
06:02Mas, se aqui o tom continuar alto e o Brasil retalhar,
06:07ah, daí o negócio pode demorar muito mais.
06:09Eu vou passar para a pergunta dos nossos analistas.
06:12Vamos começar pelo Alberto Azental.
06:13Alberto.
06:15Luiz Fernando, boa noite.
06:17Opa.
06:17Tudo bem?
06:18Uma manga custar 50% mais caro não é o fim do mundo,
06:22mas um avião realmente fica mais difícil de comprar.
06:26E os americanos precisam desse avião.
06:28Você acha que lá, a partir de 1º de agosto,
06:31lembrando que o tempo está a favor dos norte-americanos,
06:35não do Brasil, e lembrando que eles têm muito mais cacife na mesa do que a gente.
06:41É uma relação completamente assimétrica.
06:43A partir de 1º de agosto, você acha que,
06:46se eventualmente eles começarem a mexer em algumas tarifas,
06:50são aquelas que beneficiam eles com clareza?
06:53Os aviões, eventualmente suco de laranja?
06:56Eu acho que sim.
06:58No final, o Trump está numa situação muito confortável.
07:05Ele está defendendo, pelo menos na visão dele,
07:08para o público dele, a democracia,
07:11independente do que o Brasil acha.
07:13Na cabeça dele, ele está defendendo a democracia.
07:16E ele está dando uma sinalização clara
07:20que ele pode ser muito duro.
07:22Todos os países que reagiram duramente,
07:26sofreram muito.
07:27Depois, baixaram a bola,
07:29conseguiram, inclusive, que ele voltasse atrás.
07:33Agora, ele, sem dúvida,
07:35vai ser sensível a razões internas.
07:40Ou seja, se tiver uma grita muito grande,
07:42ele pode sim voltar atrás de uma ou outra coisa, etc.
07:45Mas, quando a gente olha,
07:48pelo menos essa historinha recente,
07:50não dá para dizer que é a história,
07:51mas esses seis meses,
07:54o que a gente vê é que ele voltou atrás
07:56quando doeu realmente no calo dele,
07:59que foi no momento que a maioria dos seus financiadores
08:02começou a sofrer muito
08:04e o pressionaram muito.
08:07E quando começou a ter uma certa falha,
08:11uma redução de demanda pelos títulos americanos,
08:14para a rolagem da dívida americana,
08:16que isso aí é a maior das preocupações
08:19de qualquer governo,
08:20é conseguir rolar a sua dívida,
08:21porque senão ele quebra.
08:24Então, assim,
08:25o Brasil oferece essa situação,
08:28vamos dizer, mais sistêmica,
08:29não oferece.
08:31Agora, pode sim ter uma pressão mais aguda
08:35e ele abrir mão de uma ou outra coisa.
08:37A questão é que se a gente continuar
08:41aumentando a temperatura,
08:44pode vir mais coisa.
08:47E se, por exemplo,
08:48o Brasil resolve retaliar,
08:50pode dobrar a aposta.
08:53E se ele dobrar,
08:54a gente está no caminho oposto
08:55a ter um processo de negociação,
08:57o que vai estender mais o prazo ainda.
08:59E daí tem essas coisas
09:02que não importa,
09:03de novo,
09:04não importa o que é correto,
09:06o que não é correto,
09:06não é disso que nós estamos falando.
09:08Estamos falando só de sinais
09:09e relações políticas.
09:11Daí vem,
09:12põe uma tornozela no Bolsonaro,
09:13que é o cara que ele está defendendo,
09:15então ele fica louco da vida.
09:16E daí o Lula fala...
09:18Então, assim,
09:19a gente ainda está nesse embrólio.
09:21E sabe quando está todo mundo
09:22achando que está certo?
09:23Só que todo mundo certo,
09:28o Brasil vai sofrer muito,
09:29os Estados Unidos quase não vão sofrer.
09:31Então, a gente precisa
09:33tomar um certo cuidado.
09:35O único ponto que eu fiquei
09:37um pouquinho menos preocupado
09:39foi porque o Haddad
09:40veio com uma fala bem mais branda.
09:43Olha, nós não vamos sair
09:44da mesa de negociação,
09:45embora não tenha nenhuma negociação
09:46acontecendo na prática,
09:48mas nós vamos lá,
09:50e vamos tentar,
09:51e vamos fazer um esforço, etc.
09:52Vamos tentar cuidar um pouco
09:54das empresas mais afetadas,
09:55que é uma coisa boa.
09:58Então, assim,
09:59talvez ele esteja sendo, assim,
10:01o racional da sala.
10:03Se ele vai ter voz suficiente
10:05para a temperatura baixar
10:07ou ficar como está,
10:09a gente vai ter que ver.
10:10É, veremos.
10:12Vamos passar para a Júlia Lindner.
10:13Júlia, pode fazer a sua pergunta.
10:15É, eu acho que a Júlia não está nos ouvindo.
10:27Então, eu vou pegar daqui.
10:28Luiz Fernando,
10:28como é que o mercado financeiro brasileiro
10:31pode reagir caso essa tarifa
10:33de fato entre em vigor?
10:34O que a gente pode ver?
10:35Olha,
10:37vai ficar muito preocupado.
10:41Quer dizer,
10:41já está muito preocupado.
10:43Como tem muitas vidas de vindas
10:45nesses processos todos
10:47com vários países,
10:48ele está reagindo muito leve.
10:53Mas, assim,
10:54pode ficar muito feio.
10:57E tem uma questão
10:58que é o seguinte.
11:00Primeiro,
11:00vários contratos
11:01de exportação brasileira
11:02já estão sendo cancelados.
11:03então, isso de fato
11:05já começa
11:06a se tornar realidade.
11:08E número dois,
11:10o maior investidor
11:11de FDI,
11:13que é investimento direto no Brasil,
11:15é os Estados Unidos.
11:17Se tiver qualquer coisa
11:19na direção de
11:20não é bom investir no Brasil
11:22ou alguma sanção
11:23para quem investe no Brasil,
11:25o negócio pode ficar
11:26muito feio
11:28e a gente ter,
11:29inclusive,
11:30uma depreciação cambial
11:31relevante.
11:32porque é
11:34fator relevante
11:35para o financiamento
11:36do nosso balanço de pagamento
11:38e esse investimento direto.
11:39E eles são,
11:40sem dúvida,
11:41o maior.
11:42Então, assim,
11:44hoje,
11:44como tudo pode acontecer,
11:46o mercado,
11:47ele não está sabendo muito,
11:48ele piorou um pouco,
11:49mas ele não está sabendo muito
11:50para que lado vai.
11:52Na medida que as coisas
11:53vão ficando mais
11:54concretas,
11:55mais de pegar mesmo,
11:57a tendência
11:58é uma tendência
11:59razoável
12:00de piora.
12:01quando a gente olha
12:03o que aconteceu
12:04no dólar lá fora,
12:06o dólar nos últimos
12:07dois meses,
12:08ele depreciou bem.
12:10O que quer dizer
12:10que o Brasil
12:11deveria ter apreciado
12:13nesse período,
12:14coisa que não aconteceu.
12:16Então,
12:16quer dizer,
12:17o Brasil,
12:17ele está
12:18underperformando
12:19os emergentes,
12:21as outras moedas,
12:23ou seja,
12:23ele está piorando
12:24já relativamente
12:25as outras.
12:26se,
12:27por exemplo,
12:28não tivesse tido
12:28essa depreciação
12:29do dólar lá fora,
12:31o real estaria
12:31muito mais depreciado
12:32aqui.
12:34Então,
12:34assim,
12:34a gente já está
12:35sentindo sim,
12:36mas assim,
12:37ainda está muito fluido.
12:39Esses últimos dois dias,
12:40como não teve
12:41praticamente nenhuma notícia,
12:42só um pouco a fala
12:43do Lula,
12:44que foi um pouquinho
12:44mais moderada,
12:46está todo mundo assim,
12:47graças a Deus.
12:48É alívio.
12:50Está todo mundo,
12:51sinal amarelo,
12:52ainda não tem cara
12:55de parar
12:57de esquentar.
12:59Reduzir,
12:59então,
12:59a temperatura,
13:00nem se fala.
13:01Então,
13:02é um pouco
13:03esse o ambiente,
13:04esse o momento
13:04que a gente está hoje.
13:06Vou passar
13:07para a pergunta
13:07da Júlia Lindner,
13:08a gente conseguiu
13:09restabelecer o áudio dela.
13:10Júlia,
13:10está me ouvindo agora,
13:11né?
13:14Estou ouvindo.
13:15Boa noite,
13:15Luiz Fernando
13:16e boa noite,
13:17Cris,
13:17novamente.
13:18A minha dúvida
13:19é porque o presidente
13:20Donald Trump
13:21falou hoje
13:21que pretende
13:22se reunir
13:23com Xi Jinping,
13:24presidente da China,
13:25num futuro
13:26não tão distante.
13:27O que isso pode
13:28significar
13:29para essa guerra
13:29tarifária
13:30e se isso pode
13:31afetar o Brasil
13:32de alguma forma
13:33ou trazer
13:33alguma lição?
13:35Olha que interessante.
13:36Eu acho talvez
13:37alguma lição,
13:38tá?
13:39Olha que interessante.
13:41Teve a reunião
13:42dos Brics
13:42que nenhum
13:44cara de grande
13:45escalão
13:46da China,
13:47da Rússia
13:48e de vários países
13:48vieram,
13:49mas nessa reunião
13:51o Lula disse,
13:52ah, não,
13:52então vamos usar
13:53uma moeda alternativa,
13:55etc.
13:56Que é uma coisa
13:57que o Trump
13:57já disse
13:58que ele é muito
13:58sensível a isso.
14:01Ele até acha
14:01que, ah,
14:02se os Brics
14:03realmente se tornarem
14:05um bloco,
14:06eu vou destruir
14:07esse bloco
14:07ou ele vai acabar
14:08rápido,
14:09alguma coisa
14:09nessa direção.
14:10Mas daí,
14:12a China e a Rússia
14:13disseram,
14:13olha,
14:13não falamos nada
14:14de moeda não,
14:15quem falou
14:15foi o Brasil.
14:16ou seja,
14:18no final das contas,
14:20é um pouco
14:20aquela história,
14:22eu não preciso
14:22ser o mais
14:23machão da conversa,
14:25eu sei que eu tenho
14:26um louco
14:26do outro lado,
14:27deixa eu
14:28trabalhar
14:29sabendo disso.
14:31E não tem problema
14:32eu me curvar um pouco,
14:34vamos dizer,
14:34publicamente,
14:35mas para eu chegar
14:36ao melhor
14:37que é para o meu país.
14:38Então,
14:39o que a China
14:39está procurando fazer
14:41é este caminho.
14:43Ela não está
14:44tão interessada
14:45e se mostrar
14:45o correto
14:47da história.
14:48O correto
14:49é aquele
14:50que conseguiu
14:51negociar
14:51uma situação melhor
14:53e voltou
14:53minimamente,
14:54mais rápido
14:55para a normalidade,
14:56que é
14:57contra isso
14:59que o Trump
14:59está brigando.
15:03Ele tem que estar
15:04o tempo todo
15:04na mídia,
15:06ele agora
15:06está anunciando
15:07uma série
15:07de acordos firmados
15:09na Indonésia
15:10e vários outros,
15:11etc.,
15:13porque ele
15:13quer mostrar
15:14que tudo
15:15que ele fez
15:16realmente
15:16está funcionando,
15:18está sendo
15:18em benefício
15:19dos Estados Unidos.
15:22Então,
15:22o Brasil
15:22pode acabar,
15:25infelizmente,
15:26indo para aquele lado
15:26daqueles caras
15:27que não são legais.
15:30Isso não é um risco
15:31pequeno
15:31e isso para o Brasil
15:32é seríssimo.
15:36Esse cara
15:37aqui é da banda
15:37da Rússia,
15:38daqueles que
15:39o Ocidente
15:40não gosta muito,
15:43isso é muito sério.
15:44então,
15:44a gente precisa
15:44tomar muito cuidado
15:45com isso.
15:46Então,
15:46no final das contas,
15:48o que está acontecendo
15:49é que minimamente
15:50cada um
15:51está encontrando
15:52o seu caminho
15:52a algum tipo
15:53de negociação
15:54sem juízo
15:56de valor,
15:57mas assim,
15:58ele está conseguindo
15:58de fato
15:59que vários países
16:00reduzam as suas tarifas
16:01e ele aumente
16:02a tarifa americana.
16:04Então,
16:04nesse sentido,
16:05na lógica dele,
16:06que eu não acho
16:07que seja a melhor lógica
16:08para a produtividade americana,
16:09mas enfim,
16:11na lógica dele
16:11está funcionando.
16:12e o Brasil
16:14que vem
16:14confrontando,
16:16ele pode sim
16:16ser colocado
16:17num lugar
16:18daquele malvado,
16:20está vendo,
16:21como é ruim
16:22e daí
16:23quem sofre
16:24somos nós,
16:24porque para eles
16:25não faz a menor diferença.
16:27Luiz Fernando,
16:27muito obrigada,
16:28sempre bom demais
16:29te receber aqui,
16:30boa noite.
16:32Imagina,
16:32um prazer enorme,
16:33gente,
16:33boa noite.
16:34Boa noite.
16:34Boa noite.
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