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Mesmo com o dólar em alta e bolsas internacionais em queda, o Ibovespa fechou em novo recorde de 150.704 pontos. Marcelo Siqueira, da A7 Capital, analisa os fatores que sustentaram o desempenho da Bolsa, o impacto do dólar forte e as expectativas para o Copom, juros e inflação nos próximos meses.

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Transcrição
00:00No mercado financeiro foi por pouco, mas a Bolsa Brasileira conseguiu renovar o recorde de fechamento,
00:07indo na contramão, inclusive, da maioria das bolsas internacionais.
00:11Ibovespa B3, alta de 0,17%, fechando aos 150.704 pontos.
00:20O dólar disparou.
00:22Alta de 0,77%, fechou a R$ 5,39.
00:27Quem vai explicar para a gente como o Ibovespa conseguiu sustentar esse recorde é o Marcelo Siqueira,
00:34sócio-assessor de investimentos da A7 Capital.
00:38Marcelo, boa noite. Obrigada por ter aceitado o nosso convite.
00:41Marcelo, o que mais pesou sobre a Bolsa hoje e o que acabou impedindo a queda?
00:47Boa noite, Cris. Boa noite a todos.
00:49Foi um dia de muita volatilidade aqui no Brasil e lá fora, principalmente.
00:54Por boa parte do dia, o mercado brasileiro andou na contramão dos Estados Unidos,
01:02onde os índices principais lá tiveram quedas significativas.
01:07Um dia amargo nos Estados Unidos.
01:10E a Bolsa aqui seguindo numa forte alta em grande parte do dia,
01:15níveis recordes.
01:17Ela vem ali numa faixa próxima dos 151 mil pontos.
01:20E, no final do dia, acabou perdendo força.
01:24A gente teve Vale, sentiu um pouquinho, por conta do peso do minério de ferro.
01:30A gente teve a própria Embraer, com uma queda ali significativa, 4% de queda.
01:36Então, no final, acabou perdendo um pouco força e sentindo também, talvez, o efeito do mercado internacional.
01:43E eu ia te perguntar exatamente isso.
01:46O mercado internacional, cenário externo, receoso com as ações de tecnologia.
01:52Como é que isso acaba atingindo o nosso mercado?
01:55Hoje, o mercado é praticamente global.
01:59A gente tem... as barreiras estão cada vez menores.
02:03E o grande investidor, principalmente, ele opera com um olhar mundo.
02:07Não está isolado mais, Estados Unidos.
02:10Então, um aumento de produtividade, um crescimento muito forte da Bolsa americana, por exemplo, das empresas,
02:17acaba refletindo, de certa forma, no nosso mercado.
02:22E, principalmente, a gente tem o investidor internacional, o investidor estrangeiro,
02:30como um forte driver aqui na nossa Bolsa.
02:32Então, pelo volume de compras, ele acaba puxando ou até, dependendo da posição, vendendo posição,
02:39acaba virando negativo também.
02:41Então, talvez esse seja o fator mais forte aí, que é a questão do fluxo cambial, que acaba pesando.
02:47Olhando para o mercado de câmbio, a gente viu uma alta expressiva do dólar.
02:51Acabei de mostrar isso.
02:52Por que aconteceu?
02:55Olha, Cris, aí é muito reflexo do dólar também frente às outras moedas.
03:01Mas ele também teve uma alta.
03:03Está ali na casa dos 100, o DXY, que é o índice que mede isso.
03:08E, se não me engano, até foi um...
03:11Ele bateu esses 100 ali fazia já um tempo que não chegava nesse nível.
03:15Estava ali final de abril, começo de maio, se não me engano, é que ele estava nesse nível.
03:20De lá para cá, ele só veio caindo e manteve ali.
03:22Chegou ali muito perto da faixa dos 91, 92.
03:26Ficou um tempo ali e ele, talvez nos últimos 15 dias, ele vem puxando de volta para os 100.
03:35E isso, como a gente estava falando, pode ter um impacto, sim, não só na Bolsa, no mercado financeiro,
03:42mas na nossa economia aqui.
03:44Reflexo no dólar.
03:45É bom para o exportador, mas tem outros impactos.
03:49A inflação, por exemplo, tem também impactos negativos.
03:54O que você espera do Copom amanhã e, especialmente, do comunicado do Copom?
04:00E como é que isso pode mexer com os ânimos do mercado?
04:04Bom, eu estava assistindo aqui, sua abertura é justamente esse ponto que você tocou.
04:10Não tem...
04:12O número não deve ser surpresa para ninguém.
04:15O mercado não espera nada diferente dessa manutenção.
04:20A grande expectativa é sobre se vai haver mudança no tom do comunicado do Banco Central ou não.
04:27O que isso significa na prática?
04:30O que o investidor quer saber é a perspectiva de redução da curva de juros nos próximos meses.
04:38Se isso vai acontecer no final do primeiro trimestre do ano que vem, se vai acontecer no início.
04:43É isso que o mercado está tentando ler agora.
04:48Vai acontecer quando, na sua opinião?
04:51Vocês trabalham com que data?
04:53Olha, Cris, a gente trabalha já no início, talvez fevereiro, março do ano que vem.
05:02A gente depende de uma série de fatores.
05:04A gente precisa lembrar que ano que vem é ano de eleição.
05:08A gente tem essa reviravolta do dólar, que mexe muito.
05:12Então, por um lado, você vem muito de olho no impacto disso na inflação.
05:20Tem a preocupação do tarifácio, não só nos Estados Unidos, mas o efeito que isso pode ter globalmente.
05:27A gente está vendo ali o resultado da Embraer.
05:30Acaba impactando de uma forma geral.
05:33Então, assim, a gente trabalha ali para o início do ano que vem.
05:38Eu acho difícil ser algo diferente disso.
05:41Mas já na reunião no final de janeiro ou a reunião no meio de março?
05:46Meio de março.
05:47Tá.
05:48Meio de março.
05:49A menos que a gente tenha uma notícia muito positiva, né, Cris?
05:52Aí pode antecipar um pouquinho, mas é meio de março.
05:56Se continuar como está no meio de março.
05:58Meio de março, exatamente.
05:59O Itaú divulgou agora há pouco que teve um lucro de quase 12 bilhões de reais, uma
06:06alta de 11% na comparação anual.
06:09Qual é a sua avaliação sobre esse dado?
06:11Esse resultado ficou dentro das expectativas do mercado?
06:15Eu ainda não tive tempo de ler a fundo, né?
06:19É, que saiu, acabou de sair.
06:21Acabou de sair, mas o que a gente já pode dizer?
06:23É, minha pergunta foi maldade com você, né?
06:24Não, imagina.
06:26Eu vejo assim, do pouco que eu vi ali, é um resultado que foi um resultado bom.
06:32Você vê lucro, você vê uma boa combinação, um bom mix de produtos, uma resiliência no
06:41resultado, né?
06:41No Itaú, você mostra um banco sólido e com um guidance muito forte.
06:49Chamou atenção ali gastos com tecnologia que vem aumentando e isso um pouco do lado negativo.
06:58Mas, no geral, o que eu pude ver é um resultado ali positivo.
07:02O grande reflexo disso a gente vai ver no mercado de amanhã, né?
07:07Hoje a Bolsa já encerrou, trabalhar com a expectativa da abertura amanhã.
07:13Eu ia te perguntar isso, a tendência é que suba amanhã a ação do Itaú?
07:19Difícil dizer ainda, viu, Cris?
07:21Assim, pelo que eu vi, foi levemente acima do esperado.
07:26Isso, eu diria, com bons olhos ali, pode ter uma abertura positiva, pelo que eu vi até
07:32agora.
07:33E não só do Itaú.
07:35A gente tem outros fatores acontecendo.
07:37É uma semana decisiva de divulgação de resultado de empresa também.
07:42Isso, de certa forma, acaba influenciando.
07:44Exemplo, de novo, da Embraer.
07:45A gente viu o Klabin, o próprio Itaú.
07:48Lá fora, as empresas divulgando o resultado.
07:50Tudo isso tem influência, então, mas, de uma forma geral, acho que o Itaú segue ali
07:58numa linha muito positiva.
07:59Tem divulgação da Petrobras, né?
08:01Balanço na quinta-feira.
08:03Petrobras.
08:03Vão ficar de olho.
08:05Isso aí.
08:06Tem bastante notícia para vir.
08:07Tem, tem.
08:08Bastante notícia para a gente.
08:10Obrigada, Marcelo.
08:11Bom conversar com você.
08:13Volte mais.
08:13Boa noite.
08:14Muito bom.
08:15Boa noite.
08:15Tchau.
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