O PCE, índice de preços preferido pelo Fed, registrou núcleo de 2,9% em julho, em linha com expectativas. O dado reforça a chance de corte da taxa de juros já em setembro, segundo análise da CNBC americana sobre renda, gastos e inflação.
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00:00Ainda nos Estados Unidos, hoje foi divulgado o PCI, que é o Índice de Preços ao Consumidor Pessoal,
00:06indicador preferido do Federal Reserve, o Banco Central americano.
00:09Os dados vieram em linha com o esperado pelo mercado, o que aumenta as expectativas por um corte na taxa de juros já na próxima reunião do Fed,
00:17que vai ser em setembro. A gente vai acompanhar agora a análise dos resultados na CNBC americana.
00:23Estamos esperando os dados de julho sobre a renda e os gastos em todas as métricas de inflação favoritas do Fed
00:29e elas estão sendo divulgadas neste momento. A renda pessoal subiu exatamente como esperado, 4 décimos a mais.
00:35Um aumento de 4 décimos seria o melhor desde o aumento de 8 décimos em abril, um aumento de 0,5% nos gastos,
00:43muito sólido e muito próximo do esperado. 0,5% de aumento, o melhor desde março, quando houve um aumento de 0,7%.
00:50Se olharmos para os gastos reais, levando em conta a inflação, mais uma vez, um número forte e agradável,
00:56exatamente como esperado, com um aumento de 3 décimos.
01:00Esse aumento foi de 1 décimo e é o melhor desde março deste ano.
01:04Se olharmos para o PCE em uma base mensal, exatamente como o esperado, um aumento de 2 décimos.
01:09O aumento de 2 décimos é igual ao que tínhamos em maio.
01:12Para encontrar um número mais baixo, você está voltando para março, quando era zero.
01:17Portanto, estamos fazendo um progresso definitivo com relação ao PCE em um mês a mês.
01:22Se considerarmos uma perspectiva anual, 2,6%, à esquerda e à direita, é exatamente como no retrovisor, é exatamente como o esperado.
01:32Se olharmos para o mês a mês em uma base básica, houve um aumento de 3 décimos, mais uma vez, exatamente como o esperado, exatamente como no espelho retrovisor.
01:41E, por fim, o que eu consideraria o número mais importante das sete variáveis dentro dessa renda e gastos, que seria o núcleo do PCE ano a ano.
01:51Chega a 2,9%, como esperado.
01:54Mas esse é o único número na frente da inflação, que está um pouco mais quente do que no mês passado.
01:59Era 2,8%, agora está em 2,9%.
02:022,9% estaria em linha com os 2,94% que tivemos em fevereiro ou os 2,97% que tivemos em março do ano passado.
02:11Agora, vamos dar uma olhada na balança comercial, certo?
02:14Esperamos R$ 90,2 bilhões com um sinal negativo, que é um sinal bastante negativo, pior do que o esperado, menos R$ 103 bilhões.
02:24E isso se compara ao maior déficit já registrado em março, que foi de menos R$ 161 bilhões.
02:30E esse foi o maior déficit desde a manutenção de registros em 1989.
02:34Portanto, estamos indo na direção errada.
02:37Os estoques no atacado subiram 2 décimos.
02:40Esse é um número preliminar de julho.
02:42Os estoques do varejo, um número de julho, com aumento de 2 décimos.
02:46Como tudo isso foi digerido pelo mercado?
02:48Bem, antes da divulgação dos números, o preço de 2 anos estava em 3,64, agora está em 3,63.
02:57Fechou em 3,70 na última sexta-feira.
03:00Se olharmos para um título de 10 anos, ele está atualmente em 4,21.
03:05Estava em 4,22.
03:074,21 está exatamente inalterado em relação ao fechamento tardio do mercado à vista de ontem.
03:13No entanto, fechamos em 4,26 na última sexta-feira.
03:17Portanto, estamos com rendimentos mais baixos, não muito, mas cerca de um punhado,
03:22já que estamos sentados neste momento com o fechamento da última sexta-feira.
03:26Estamos subindo um pouco mais.
03:28O rendimento mais baixo de ontem, em dezenas, estava em torno de 4,20.
03:33Mantivemos esse valor hoje.
03:35Isso é muito importante.
03:36E se você for um técnico, fique de olho em 4 e 1 quarto em deferência ao fechamento.
03:41Na mesa, de volta para vocês.
03:43E agora eu quero ouvir você, Vinícius, também sobre esse tema.
03:47Você acha que esse índice de inflação que foi anunciado muda alguma coisa no humor de quem vai decidir no Federal Reserve?
03:53Olha, Marcelo, o que está acontecendo com esse índice, que é o índice da inflação,
04:00do consumo realmente realizado pelos americanos, chamado de PCE ou PCE?
04:05Ele está subindo desde abril.
04:08Então, ele chegou agora no núcleo, que é aquela medida da inflação que retira itens que variam de maneira mais intensa,
04:16como comida e energia, e é que é o índice mais olhado pelo Banco Central dos Estados Unidos,
04:22ele chegou a 2,9%.
04:24A meta do FED é 2%.
04:26Está subindo um pouquinho e também ainda não dá para atribuir, a maior parte do que está ali,
04:33a aumento de imposto de importação.
04:35Mas está subindo.
04:37O Banco Central americano, nessa última previsão para a inflação que ele fez no ano,
04:40dizia que o núcleo da inflação ia chegar a 3,1% no final do ano.
04:45Está subindo para lá.
04:46O Goldman Sachs, o bancão de investimento americano, está prevendo o núcleo da inflação em 3,2% no final do ano também.
04:54Não obstante tudo isso, o pessoal do mercado, em pelo menos 85% das suas apostas financeiras,
05:01acredita em corte de juros ainda em setembro.
05:04Não só porque o Jerome Powell deu uma indicação forte disso.
05:07Claro que pode vir um dado desastroso até lá, mais um sobre inflação e algum sobre desemprego.
05:13Mas, porque acredita-se que vai ter um enfraquecimento suficientemente grande no mercado de trabalho,
05:21que não só vai exigir a ação do FED, como vai ajudar a controlar essa inflação.
05:26Problema.
05:27Ninguém nunca viu um tarifaço desse tamanho.
05:30Segundo problema.
05:31Aumento de imposto de importação demora para aparecer nas lojas, nos produtos para o consumidor.
05:37Alguns casos mais, outros menos.
05:39Por quê?
05:40Você, às vezes, comprou uma matéria-prima mais cara, vai fazer o produto, precisa distribuir,
05:45o produto precisa chegar na loja.
05:47Tudo isso demora, às vezes, até seis meses.
05:49Então, ainda tem inflação de tarifa para entrar.
05:52Não se sabe em qual tamanho.
05:54A incerteza continua grande.
05:55Em uma situação mais normal, o FED teria empurrado com a barriga essa decisão,
06:00ou dito que em setembro ainda não tem nada.
06:02Mas, tem essa pressão e esse medo do desaquecimento do mercado de trabalho.
06:07Mas, o índice em si mesmo, até agora, não mostrou que as tarifas estão influenciando pesadamente a inflação.
06:15Mas, a inflação já está subindo desde abril, por outros motivos,
06:19e é possível que suba ainda mais até o final do ano.
06:23Para compensar isso, só se tiver realmente a confirmação do desaquecimento forte do mercado de trabalho.
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