A repórter Fernanda Sette, diretamente de Brasília, explicou que Lula aprovou as medidas alternativas ao aumento do IOF. O pacote inclui novas alíquotas de IR sobre LCI, LCA e cripto, além de tributo de 20% sobre JCP. Mariana Almeida analisou os impactos e as incertezas sobre o efeito imediato das medidas.
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00:00Bom, agora vamos falar de IOF, ainda essa questão da alternativa, das propostas para a alternativa do imposto sobre operações financeiras.
00:11E para isso eu vou chamar a nossa repórter Fernanda Sete, que já está chegando lá de Brasília.
00:16Oi, Fernanda, muito bom dia para você.
00:18Fernanda, ontem nós tivemos duas reuniões do Haddad com o presidente Lula, uma mais ali para o fim da noite.
00:24Foi colocar à mesa as propostas acordadas na noite de domingo com os líderes do Congresso, porque o presidente Lula precisa bater o martelo.
00:33Nós já temos notícias de que o presidente aprovou, que já pode mandar para o Congresso analisar.
00:39Seja bem-vindo ao Agora.
00:42Já sim, Erick Klein. Bom dia para você e para a Mari, que está aí ao seu lado.
00:47Bom dia a todos que nos acompanham também.
00:49Pois é, ontem foi um dia de muito trabalho, né, aqui em Brasília.
00:54O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou duas vezes com o presidente Lula para tratar justamente dessas medidas, né,
01:02como alternativas ao aumento do IOF, o imposto sobre operações financeiras.
01:07E há uma grande expectativa de que as propostas, que incluem o novo decreto para recalibragem das alíquotas
01:14e também uma medida provisória para o aumento das receitas sejam publicadas ainda nesta semana.
01:21Mas diante da relevância do tema e diante também desse encontro, né, duplo na terça-feira,
01:27as duas reuniões, né, tiveram durações aí, duração mais de duas horas.
01:31Então, há uma grande expectativa, Klein, de que essa medida provisória seja publicada,
01:37sejam publicadas nessas medidas, sejam de fato publicadas no Diário Oficial da União ainda nesta quarta-feira, né.
01:44Até porque ontem foram dois encontros entre Haddad e o presidente Lula.
01:50Então, há sim uma expectativa de que essas medidas como alternativa ao aumento do IOF
01:56sejam de fato publicadas no Diário Oficial da União ainda nesta quarta-feira.
02:02E o ministro da Fazenda, né, o presidente Lula, ele avaliou como positiva, né,
02:07as medidas apresentadas ali pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
02:11pela equipe econômica do governo federal e avaliou de forma positiva também
02:16essa negociação com o Congresso Nacional.
02:19Essa foi até uma pergunta que eu fiz para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
02:23de como o presidente recebeu, né, avaliou essas medidas.
02:27Então, foi sim de forma positiva, o presidente Lula avaliou positivamente
02:31tanto as medidas quanto as negociações com o Congresso Nacional.
02:36O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, né, afirmou ontem que as medidas para conter as despesas
02:41serão analisadas por uma comissão de líderes partidários do Congresso Nacional
02:47antes de serem apresentadas de fato, né.
02:50Então, essas medidas para conter as despesas ficará a cargo dessa comissão de líderes partidários
02:56do Congresso Nacional.
02:57Até o momento, ficaram acertadas as medidas para o aumento das receitas.
03:02E a gente pode citar algumas delas, como, por exemplo, o aumento da tributação, né,
03:07sobre os jogos online, passando de 12% para 18% de imposto.
03:12Outra medida também anunciada para elevar a receita do governo é a cobrança de 5% do imposto de renda
03:19para aplicações financeiras, né, que hoje são isentas, como a LCA e a LCI,
03:25a Letras de Crédito Agrícola e Letras de Crédito Imobiliário.
03:29Outra medida também adotada pelo governo para aumentar a receita é a adoção de uma alíquota de 17,5%
03:38para os demais investimentos no mercado financeiro, incluindo as criptomoedas.
03:43O governo também deve recuar, Klein, com relação à taxação de operações de crédito de empresas,
03:49como, por exemplo, o risco sacado e os planos de previdência privada.
03:54Lembrando que a operação de risco sacado é quando as empresas antecipam o pagamento ao fornecedor
03:59por meio de um convênio com os bancos, com as instituições financeiras.
04:05Então, Haddad afirmou também, nesta terça-feira, que essas medidas para elevação,
04:11para o aumento das receitas devem ajudar na queda dos juros e também na queda do dólar.
04:17Outra questão também muito importante é que o governo federal pediu, estipulou,
04:22para que apenas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:25e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman,
04:30fiquem à frente dessas tratativas que envolvem o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras.
04:37Essa negociação com os líderes do Congresso ficará a cargo apenas do ministro da Fazenda
04:42e da ministra Gleisi Hoffman.
04:45Outra questão importante que vale a gente pontuar, Klein, é que nesta quarta-feira,
04:49o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai participar de uma audiência pública
04:54na Câmara dos Deputados, nas Comissões de Finanças e Tributação
04:58e também na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
05:04Nessa audiência, na Câmara, que começa às 10 horas da manhã,
05:08Haddad vai falar sobre os impactos dessa isenção do Imposto de Renda
05:13para aqueles trabalhadores, aquelas pessoas que ganham até R$ 5 mil.
05:17Então, mais uma quarta-feira de muito trabalho aqui em Brasília.
05:21A gente continua, Klein, acompanhando esses desdobramentos dessas medidas com relação ao IOF.
05:28Eu volto com você.
05:29Obrigado, Fernanda Sete.
05:30Qualquer novidade, você chama e volta aqui no Agora.
05:33Bom trabalho aí na Capital Federal.
05:36Mariana Almeida, o governo voltando atrás em alguns pontos, como risco sacado,
05:41não deve ter esse recuo, essa recalibragem.
05:44Mas, por outro lado, nós temos aí juros sobre capital próprio.
05:49O JCP deve ter uma taxação agora de 20%.
05:52Além da unificação, uma taxa única de 17,5% no Imposto de Renda
05:57sobre todas as operações financeiras.
06:00Continua sendo cobre de um lado, descobre do outro, Mário?
06:03Acho que o que está faltando é a gente entender como que essas diversas saídas alternativas
06:07que o governo está negociando fecham a conta em relação ao ano de 2025 e o ano de 2026.
06:13Ou seja, como separar o que é medida para fechar o próximo e o que é medida para agora.
06:18Porque, principalmente, as taxas de IR, que são algumas das que foram mais comentadas nos últimos dias,
06:24elas só valem para o ano que vem.
06:26Então, o IOF, ele justamente foi escolhido, e esse foi o anúncio e a justificativa do governo no início,
06:32porque, no momento, ele era uma alíquota que poderia subir,
06:36que não precisava de lei para ter esse aumento da alíquota e que, por isso, geraria receita imediata.
06:40A ideia era exatamente cobrir os 20 bilhões que, no relatório bimestral apresentado em maio,
06:46foi dito que estava faltando para poder fechar a conta do ano.
06:49Tanto foi por decreto.
06:50Da meta fiscal, exatamente.
06:52A meta fiscal, a ideia é que precisamos fechar no déficit zero em 2025.
06:56Ok, pelo ritmo de crescimento da receita e pelo ritmo de crescimento da despesa obrigatória,
07:01isso não vai acontecer.
07:02O que faremos?
07:03Ah, vamos fazer uma contenção aí de 30 bilhões, 31 bilhões de despesas.
07:08Então, isso seguiu.
07:10Vários ministérios tendo aí um bloqueio ou um congelamento aí das suas despesas, ok.
07:15E na receita?
07:16Ah, vamos tentar aumentar via o IOF.
07:17E aí começou o embrólio, né?
07:19Quer dizer, como fazer?
07:20Então, do IOF para frente, de quando se recuou no IOF,
07:23várias medidas surgiram, mas nem todas elas têm efeito para agora.
07:27É isso que eu estou querendo dizer, assim.
07:28O que realmente vai conseguir ter um efeito?
07:30A gente sabe que no novo modelo, o IOF caiu para um terço do seu efeito.
07:34Então, os outros dois terços vêm de onde?
07:37Batches pode acontecer agora, mas todos esses movimentos de IR não são para 2025.
07:41Então, como sustentar essa conta ainda é um passo que o governo vai ter que ser um pouco mais transparente
07:46e responder para a gente ter mais noção da consistência da nova proposta.
07:50É, quem está de olho também nesse impasse do IOF é o mercado financeiro.
07:54Nós vamos dar uma olhadinha agora como fechou, então, o mercado de ações
07:59e também o mercado de câmbio.
08:00Os investidores ontem um pouquinho mais animados.
08:04Ibovespa B3 rompeu uma queda consecutiva de quatro pregões,
08:10fechou em alta 0,54%.
08:12Os pontos aqui não me animaram muito, não.
08:15Um pouquinho acima dos 136 mil pontos.
08:18Mas aqui muito puxado pela Petrobras, também que recuperou o fôlego, né?
08:23Depois de ter perdas até expressivas no dia...
08:27Na terça-feira.
08:27Na terça-feira, né?
08:29Aí recuperou, foi puxado.
08:31Vale também ajudou aqui o índice Ibovespa a subir.
08:35A gente tem aqui a Petrobras, depois de fechar em queda na segunda-feira.
08:40Ontem as ordinárias fecharam em 3,65% de alta e as preferenciais com 3,2% de alta.
08:47E a Vale, a Vale também que ajudou nessa ancorada, nessa recuperação do Ibovespa B3.
08:57A Vale, deixa eu pegar aqui, ver se eu consigo achar a Vale aqui, beber seguridade.
09:03Embraer ajudou a puxar.
09:05Brava Energia.
09:06E temos aqui a Vale.
09:07A Vale subiu 0,88%, ou melhor, 0,68% no pregão de ontem.
09:13E as duas foram as mais negociadas.
09:15A gente teve um volume de negócios com Petrobras de quase 1,4 bilhão de reais e da Vale de um pouquinho mais de 1 bilhão de reais.
09:23Mari Bovespa, muito de olho, então, Petrobras e também aí nesse recuo ou desaceleração da inflação também os investidores refletiram aqui, repercutiram no índice.
09:33Sem dúvida.
09:34Para o Brasil, acho que a notícia de ontem de que o IPCA que saiu para o mês de maio, ele veio menor do que a expectativa.
09:40Ele veio 0,24% quando a expectativa era 0,37%.
09:43Isso dá um sinal de que taxa de juros provavelmente não sobe mesmo.
09:47Então, do ponto de vista da Bolsa, isso dá uma animada.
09:50E além disso, Vale e Petrobras também são afetadas diretamente pelo volume, pelo ritmo também de animação do mercado externo.
09:56Isso tem também uma influência na geração de expectativas, porque o mercado ontem, de novo, que a gente assistiu já aqui, no caso do mercado asiático, no mercado europeu,
10:05estava num clima de... parece que o comércio internacional vai restabelecer um pouquinho mais o seu clima de crescimento via aquele acordo China-Estados Unidos.
10:15Então, nesse bojo aí de notícia interna positiva, mas notícia externa também positiva, a Bolsa deu uma reagida.
10:21Não foi forte, de novo, sem euforia, mas virando um pouquinho o jogo em relação ao compasso de espera que a gente estava assistindo ontem.
10:27E também muito de olho em Wall Street.
10:30Wall Street, que a gente vai mostrar mais para frente com o Rodrigo Loureiro aqui, a gente pediu até para ele ontem, traz notícias mais animadoras de lá.
10:37Em Nova York ontem, os traders se animaram um pouquinho mais e teve um dia positivo por lá, que também ajudou aqui na Bolsa de Valores de São Paulo.
10:45Já no mercado de câmbio, o dólar teve uma ligeira alta, um aumento de 0,14%, mas ainda abaixo da casa dos R$5,60, fechou cotado a R$5,57.
10:56Um ajuste de preço e também de olho em busca de informações mais concretas entre Estados Unidos e China nessa negociação.
11:05É, esse verdinho aqui é um verdinho que nem todo mundo gosta, porque o dólar vai ficando um pouquinho mais caro, mas como você falou, ainda abaixo dos R$5,60.
11:12Aqui a movimentação internacional fez diferença, como a gente vinha tendo abaixo do dólar, também porque o Brasil estava posicionado, a gente foi dando notícia aqui sobre isso,
11:22posicionado para receber esses maiores questionamentos em relação ao dólar e a economia americana.
11:27Então, teve um influxo de capitais importante nos últimos tempos, que reagem às instabilidades externas versus uma certa maturidade da Bolsa e do mercado brasileiro.
11:36Ontem, o mercado externo estava apostando um pouquinho mais, então tem um pequeno equilíbrio aqui, não chega a ter nenhuma reversão de tendência,
11:45mas o ânimo para a entrada foi um pouco menor e nesse clima entre oferta e demanda do dia, você teve o dólar um pouquinho mais caro.
11:54Bom, e a gente falou que os investidores, principalmente aqui no mercado de ações, tiveram um alívio com essa desaceleração da inflação.
12:02E como promessa é dívida, Mário Almeida, ontem nós trouxemos o IPCA de maio, que fechou com uma ligeira alta de 0,26%,
12:10e nós falamos que traríamos os dados, as explicações sobre esse índice.
12:15E está aqui, promessa é dívida.
12:18Então, dentro desse aumento de 0,26%,
12:21Eu falei 0,24, 0,26%.
12:220,26%, coisa pouca, 0,2, um pouco para cima, um pouco para baixo, está tudo certo.
12:27A inflação tudo mexe.
12:28Dentro de 0,26%, o que que impactou?
12:32Maior impacto, habitação, 1,19% de alta dentro desse índice, ainda a habitação acabou influenciando bastante.
12:42Dentro de habitação, energia elétrica.
12:44Exatamente, energia elétrica até porque teve bandeira amarela, então aumentou ali em R$1,00 e pouquinho a cada 100 kW.
12:51Então, a gente teve aqui ainda energia pressionada.
12:53Correção de tarifas mesmo em alguns estados e capitais do país que fizeram correção de tarifa específica,
12:58e aí isso pesa sobre o índice aqui, que é uma média, né?
13:01Estamos falando de uma média de várias, de uma cesta de preços e como que ela aumenta na média do país.
13:06Exatamente.
13:06E aí aqui a gente tem saúde e cuidados pessoais também significativamente,
13:11um aumentinho de 0,54%, também muito por conta do reajuste dos remédios.
13:16Os remédios passaram por um reajuste e acabou pressionando este setor aqui pesquisado pelo IBGE.
13:23Então, dos nove setores pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta e dois apenas que tiveram baixa,
13:30que a gente vai continuar mostrando.
13:32Vestuário, vestuário também 0,41%, teve um impacto para compor esses 0,26% de inflação em maio.
13:39Despesas pessoais 0,35%.
13:43E se a gente pode chamar de boa notícia, alimentação e bebidas, né?
13:48Mas vou falar mais alimentação, deu uma boa desacelerada.
13:52Aí tivemos uma ligeira alta de 0,17% e isso é um bom sinal.
13:56O governo está muito de olho nisso aqui.
13:58A gente já chegou até alta de mais de 1,3% desse item este ano.
14:03Então, este pode ser um dado significativo, né, Mário?
14:06Sem dúvida.
14:06Acho que aqui é a aposta do governo, né, inclusive o ministro Fernando Haddad vinha dizendo
14:11que o que vai conseguir realmente depois ancorar um pouco mais a inflação
14:14seria justamente uma baixa no preço dos alimentos, que ele estava apostando a partir do segundo semestre.
14:19Aqui a gente está com uma desaceleração, então continua aumentando, mas menos do que vinha aumentando antes
14:24e menos do que ficou a média geral, né?
14:26Porque o interessante é que dos cinco setores é a alimentação a única que ficou abaixo dos 0,26%, né?
14:31Então, quer dizer, indicando que é realmente um dos itens que está puxando uma desaceleração do índice
14:37e não uma aceleração.
14:38Esse era o bicho-papão ali, tanto da inflação quanto da aprovação do governo,
14:46porque a sensação do brasileiro...
14:47O que mais preocupava, é.
14:48Mexeu na comida do brasileiro, né, no preço da comida, olha o arroz, olha o azeite, o ovo.
14:53O ovo teve uma queda também expressiva aqui.
14:56O ovo teve uma redução específica de que o arroz também está começando a chegar mais barato,
15:01então assim, além de outros itens específicos como frutas, mas aqui o importante é que teve uma super safra,
15:08acho que tem um ambiente aí primeiro de super safra de grãos, isso começa a alterar o panorama aí
15:13para os produtores também do que eles vão receber, então muda, inverte a relação de maior contenção
15:18que se tinha no final do ano passado, que a gente estava vendo, digamos assim, o resultado de safras anteriores.
15:22Então, é um sinal positivo para a inflação e para o brasileiro em geral.
15:27Agora, vamos ver se isso muda também do ponto de vista do ambiente político alguma coisa em relação à aprovação de governo,
15:33mas esse é um ponto lá para frente.
15:35É isso. E tivemos aí setores que caíram, dois setores tiveram diminuição de preço.
15:41Artigos de residência com queda de 0,27% na inflação e transportes 0,37%, aqui muito puxado pela queda dos combustíveis, né, Mari?
15:50Exatamente, exatamente, queda dos combustíveis agora, né, que você teve recentemente o reajuste para baixo,
15:55tanto o diesel quanto a gasolina.
15:57E esse número vai ser importante, voltamos a frisar, para a próxima reunião do Copom, no dia 17 e 18 de junho,
16:04mostra uma desaceleração, né, o mercado projetando uma Selic de 14,75% ao fim de 2025,
16:12que é a atual taxa básica de juros.
16:15Alguns analistas apostando ou fazendo uma análise de que o Copom até poderia ainda fazer mais o aumento,
16:24mas seria menor de 0,25%, mas o consenso ainda do mercado é para que se estabilize a Selic em 14,75%, né, Mari?
16:35A aposta de mais 0,25%, que elevaria a taxa básica para 15% no final de 2025,
16:40era uma aposta que ficou mais presente aí ao longo dos primeiros meses deste ano,
16:45faz um mês, faz mais ou menos quatro, inclusive, relatórios do Focus,
16:48que captam um pouco dessas expectativas aí, que isso já foi para 14,75%,
16:53enquanto, digamos, não é bem uma média, mas uma média aí de previsão do que o mercado entende que vai fechar.
17:00Então, essa pressão por mais 0,25% em tese está minoritária agora em relação à análise de mercado.
17:07Tem um outro lado também, que é a pressão do presidente Lula, que não foi a la Trump, está mais suave,
17:13mas vendo essas baixas aqui de inflação junto com as baixas de popularidade,
17:17também foi dando sinais para Galípolo de...
17:19Será que não dá para baixar um pouquinho a taxa de juros?
17:22Alô, Galípolo, ora aqui!
17:24Mas aí se trata de uma análise de calibragem importante que tem que ser feita aqui,
17:27porque esse efeito na inflação ainda eleva a inflação, ainda deixa a inflação acima da meta,
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