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O repórter Léo Valente explicou como o Fed caminhou para cortar juros em 0,25 ponto, enquanto o Copom manteve a Selic em 15%. Mariana Almeida detalhou como essas decisões moldaram o humor dos investidores nesta superquarta. 

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Transcrição
00:00O mercado acompanha decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
00:04Aqui a Selic deve ficar em 15% enquanto o Fed pode cortar as taxas por lá,
00:10abrindo a semana de reuniões de outros bancos centrais pelo mundo.
00:15E o repórter Léo Valente chega ao vivo agora aqui no Agora para explicar os impactos nos mercados.
00:21Oi Léo, muito bom dia para você, seja bem-vindo aqui conosco.
00:25As atenções, o foco na verdade dos investidores no mundo todo estão voltadas para a reunião do Fed
00:34e aqui no Brasil também para o Copom, que deve manter a taxa Selic em 15%, não é isso?
00:42Exatamente Eric, bom dia para você, bom dia para todo mundo que está acompanhando o Agora nessa segunda-feira.
00:48Expectativa para essa super quarta, quando os dois bancos,
00:52tanto o Banco Central dos Estados Unidos como o Banco Central Brasileiro
00:56fazem e tomam as suas decisões com relação às taxas básicas de juros.
01:01Falando sobre o Fed, o Federal Reserve, a instituição responsável por essa política lá nos Estados Unidos,
01:08a expectativa, a confiança do mercado em torno desse corte de 0,25 ponto percentual
01:14foi crescendo nas últimas semanas, depois de ter chegado ali a rondar os 40%, 50% de confiança
01:24em que houvesse esse corte.
01:27Agora já chega a perto dos 90%, mas ainda assim havia alguma desconfiança ainda com relação a essa possibilidade,
01:37o que foi diminuindo ao longo do tempo.
01:40As pesquisas com os agentes do mercado, os integrantes do mercado lá nos Estados Unidos
01:45foram mostrando essa mudança de ânimo com relação a esse corte que deve sim acontecer
01:51também em relação aos dados que foram divulgados nas últimas semanas,
01:56muitos deles represados por causa da paralisação do governo dos Estados Unidos.
02:02Os dados de setembro começaram a ser divulgados agora, os de outubro já nem são mais esperados,
02:07já não se conta mais com esses dados de outubro, porque com a paralisação dos funcionários
02:12públicos dos Estados Unidos não houve coleta nem houve análise desses dados,
02:16então já não se espera mais que eles sejam divulgados em momento algum.
02:21Então essas últimas divulgações, esses últimos dados acabaram reforçando essa perspectiva
02:27de que o Federal Reserve faça um corte de 0,25 ponto percentual e depois dessa decisão
02:34outros bancos centrais em todo o mundo devem tomar a sua decisão com base na decisão do Fed.
02:42Entre esses bancos estão o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco da Suíça também,
02:47o Banco Central Europeu que deve manter a taxa básica de juros em 2%,
02:51do Japão deve elevar a taxa básica de juros, indo contra muito da vontade do governo japonês,
03:00mas deve ter sim esse movimento por lá.
03:04No caso aqui do Brasil, como você falou, a expectativa é de que a nossa taxa Selic
03:08continue nos 15% ao ano e, de acordo com o relatório Focus, a pesquisa que é feita semanalmente
03:16com o mercado, hoje sai uma nova, mas as últimas mostram que essa redução só deve vir mesmo no ano que vem,
03:25o que não está muito longe, mas você sabe se será já no início.
03:29O que se espera é que até o fim de 2026 a taxa básica de juros aqui do Brasil não seja mais de 15%
03:36que tenha uma redução nessa definição feita pelo Banco Central brasileiro.
03:42Mas agora a gente fica de olho nessa expectativa, tanto que alguns dos grandes bancos lá dos Estados Unidos
03:48também reforçam essa posição de corte de 0,25 ponto percentual ou 25 pontos básicos,
03:54como eles costumam falar, nessa taxa básica por lá no mercado norte-americano.
04:01Eric.
04:02Obrigado, viu, Léo Valente, pelas suas informações.
04:04Já, já a gente volta a conversar.
04:06E eu vou falar agora com a Mariana Almeida, nossa analista, que já está aqui conosco.
04:10Oi, Mari. Muito bom dia para você. Já estava com saudade. Tudo bem?
04:13Tudo bem, Eric. Saudade também. Muito bom tê-lo de volta.
04:16Bom dia para todo mundo que nos acompanha aqui no Agora.
04:19Mariana Almeida, vamos falar de juros, então, porque temos a super quarta, a última super quarta de 2025.
04:25Por aqui, os investidores estão mais de olho na sinalização que o Copom vai dar depois da reunião,
04:31para saber o viés, se já teremos um corte a partir de janeiro ou só a partir de março.
04:39Mas, nos Estados Unidos, o mercado, apesar de apostar em mais um corte de 0,25 ponto percentual,
04:46há aqueles que apostam também ou tendem a ter ali uma percepção de que o Fed poderá interromper a queda dos juros.
04:57Pois é, claro. Eu diria que, dado que a gente está falando aqui de duas decisões que impactam diretamente o Brasil,
05:03a interna, de verdade, por incrível que pareça, está mais de ladinho, está menos animada.
05:08Porque a chance de ter qualquer mudança concreta de variação da taxa de juros aqui no Brasil é baixíssima.
05:13Quer dizer, muito provavelmente o Banco Central, de fato, vai manter em 15% e é isso.
05:17Aí as atenções ficam voltadas para uma possível indicação sobre qual seria o momento em que o Banco Central vai começar a baixar as taxas de juros aqui internas.
05:26Isso, de qualquer forma, também pode vir ter aquelas atas cheias de depende, talvez.
05:30Então, teremos no máximo um comunicado e depois, na semana que vem, a ata, que, de novo, pode ser mais assertiva e ajudar e realmente movimentar o mercado
05:40a partir de um olhar mais concreto de quando seria essa variação, mas também pode ficar só fazendo mais um mapeamento dos riscos,
05:49que talvez seja o mais provável, porque, de fato, a economia internacional está bastante volátil, está bastante difícil de fazer uma previsão.
05:55E isso nos leva a outra decisão, essa, sim, mais quente, que é a decisão do Banco Central, lá dos Estados Unidos, o Federal Reserve.
06:04Se a gente olhar especificamente para a Jerome Powell, e aí o Eric Klein, que faz aqui o jornal comigo, chegou até a postar,
06:10ele tem uma visão de que talvez ainda nem fosse o momento exato de baixar, de fato, mais taxas de juros.
06:16Isso porque as incertezas, do ponto de vista tanto do impacto da inflação, sobre a inflação em relação ao tarifado de Donald Trump,
06:23quanto, do outro lado, o efeito no mercado de trabalho, quer dizer, o mercado de trabalho norte-americano está precisando de um incentivo adicional?
06:30Como é que está a geração de vagas?
06:32Nenhuma das duas informações é consistentemente assertiva, digamos assim, dizer, isso, baixa a taxa de juros, você vai resolver esse problema.
06:41Jerome Powell, nas suas várias falas, não indica nada disso, então, talvez, do ponto de vista exclusivo de Jerome Powell,
06:46com o dado que tem, inclusive pouco dado, porque tivemos o shutdown lá e ficou um tempão sem dados,
06:54na prática tem um cenário onde ele não baixaria juros.
06:59Mas, como há um tempo atrás já vinha sendo dito, e na verdade na última ata ele até deu alguns indicativos,
07:05quando baixou a 0,25, de que poderia baixar um pouquinho mais,
07:09o mercado está apostando que vai seguir uma tendência.
07:12Então, é uma tendência assumida antes, que colocavam como patamar essa terceira redução da taxa de juros esse ano,
07:18que talvez seja o que vai, de fato, acontecer, e essa é a grande aposta.
07:22E aí, eu diria muito mais para poder não frustrar expectativas e acabar provocando o mercado americano mais e internacional,
07:29mais do que necessário, do que propriamente por olhar para a consistência dos dados e falar,
07:33não, realmente é o momento de baixar a taxa de juros.
07:36Então, basicamente, o cenário internacional construiu aí um clima de vai ter que baixar,
07:41que ao não baixar, você afeta significativamente as expectativas e pode sair pior do que qualquer tentativa
07:49de ser mais fiel aí aos dados considerados agora do passado, para tentar ajustar o tempo.
07:55Então, o quarta-feira nos Estados Unidos, bastante animada, tem espaço para acontecer um pouquinho de tudo,
08:01tendência maior é realmente baixar a taxa de juros e confirmar a expectativa de mercado,
08:06portanto, balançando menos a decisão dos investidores.
08:08Klein.
08:09Até já, então, Mano Almeida.
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