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O mundo amanhece nesta quarta (17) sob expectativa das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. Lá fora, o consenso é de que o Federal Reserve (Fed) anuncie um corte de 0,25 ponto percentual nos juros, em meio à pressão do presidente Donald Trump por reduções mais agressivas. No território brasileiro, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic em 15%, num cenário de inflação controlada, mas ainda com dúvidas fiscais. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00Mariana Almeida já está aqui com a gente, a nossa analista. Muito bom dia Mari, tudo bem contigo nesta quarta-feira?
00:06Tudo bem Eric, bom dia para você, bom dia para todo mundo que nos acompanha aqui no Agora.
00:10Seja bem-vinda então ao Agora e a gente já começa a falar sobre essa expectativa da super quarta.
00:15Aqui no Brasil é quase consenso que o Copom não deve mexer na Selic, ainda mais depois do número de desempregados que caiu.
00:23Uma boa notícia, porém a gente discutiu aqui, tem o outro lado da moeda.
00:28E nos Estados Unidos deve vir um corte, mas um corte ainda tímido.
00:33Então o mercado aí que inclusive já está precificando, ou já precificou essa expectativa de corte por lá.
00:39Aliás essa sua dúvida, se está precificando ou já precificou, é um dos pontos interessantes do mercado financeiro
00:44para saber em que medida os movimentos todos que reagem a uma baixa taxa de juros no FED já foram ou não foram feitos.
00:51E isso vai afetar o Brasil, viu Eric? Porque o que significa já precificou ou não?
00:55A gente assistiu nas últimas duas semanas, inclusive em um período bastante longo já,
00:59uma movimentação ascendente, bastante generalizada nos mercados financeiros.
01:04Como assim? Tanto lá nos Estados Unidos quanto nos mercados asiáticos, até na Europa,
01:08se a gente pegar o quanto estava o patamar de precificação em ativos de bolsa,
01:13ativos mais arriscados, ativos de maior rentabilidade,
01:15e naquele momento, há duas semanas atrás e agora, a grande maioria está mais alto.
01:20Ou seja, teve flutuações diárias, teve um vai e vem de fechamentos,
01:24mas fato é que houve uma migração para o setor mais amplo das bolsas,
01:30saindo, portanto, principalmente de renda fixa, saindo do tesouro.
01:34E esse é um movimento de busca maior por esses tipos de ativos, de apostas.
01:39Será que isso é em função já da baixa da taxa de juros do FED?
01:43Então, quando a taxa efetivamente baixar, o movimento já vai ter sido feito?
01:46Essa é a grande pergunta do ponto de vista de precificação.
01:49Se anteciparam isso para estar posicionado e na hora que cair,
01:52não ser este o momento de movimentação, já está lá antes,
01:55porque daí em novas altas, quem já estava posicionado ganha?
01:58Essa é a pergunta mais geral nos mercados.
02:01Agora, especificamente aqui no Brasil, com essa resposta,
02:04vai afetar também qual vai ser o movimento daqui para frente
02:07em termos de câmbio e o efeito sobre ele também na inflação.
02:10Por quê?
02:11Porque se ainda esse movimento de maior busca dos mercados de capitais em geral,
02:15por mercados emergentes, como é o caso brasileiro, continua?
02:20Ou seja, se não está tudo precificado e a taxa de juros do Brasil se mantém,
02:24que é o que está sendo esperado, basicamente vai ter uma diferença ainda maior.
02:28Mais capitais devem vir, a gente deve ter um câmbio, portanto, caindo ainda,
02:31o que deve apoiar ainda mais a inflação.
02:34Ou seja, na superquarta, se sair o que a gente está esperando,
02:37em tese o Brasil fica mais atrativo relativamente.
02:39Com maior atratividade, provavelmente ajuda no equilíbrio inflacionário,
02:44o que provavelmente dá sinais para os próximos sinais do Copom
02:47de entender se a gente, em algum momento, vai também começar a baixar a taxa de juros por aqui.
02:52Klein?
02:52E nós vamos falar mais sobre a reunião do Copom, expectativa de juros
02:56e também sobre o mercado financeiro aqui no Brasil, ainda nesta edição do Agora.
03:02Até já, já, Mariel Meio.
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