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O Comitê de Política Monetária se reúne nesta quarta-feira (5), em Brasília, e deve manter a Selic em 15% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. Fernanda Sette traz os detalhes, enquanto Mariana Almeida analisa as perspectivas para o início do ciclo de cortes em 2026.

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Transcrição
00:00O Comitê de Política Monetária do Banco Central Brasileiro se reúne hoje para discutir sobre a manutenção da taxa básica de juros, a Selic.
00:08A expectativa é de que a alíquota se mantenha em 15% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas.
00:15E para falar sobre o assunto, eu vou ao vivo à Brasília com a repórter Fernanda Sete, que vai trazer todas as informações para a gente.
00:22Oi, Fernanda, muito bom dia para você.
00:25Fernanda, a reunião já começou ontem e hoje, depois do fechamento do mercado, o Copom deve anunciar a nova taxa Selic para o próximo mês.
00:33Porém, acho que sem surpresa, deve manter os 15% atuais, é isso? Seja bem-vinda aqui ao Agora.
00:42É isso mesmo, Eric Klein, muito bom dia para você e para todos que nos acompanham.
00:46O Comitê de Política Monetária do Banco Central se reúne, de fato, desde ontem, terça e hoje, na quarta-feira.
00:53E deve, sim, Klein, manter a taxa básica de juros inalterada em 15% ao ano, considerado o maior patamar em quase 20 anos.
01:04Se confirmada mesmo essa taxa, manter essa taxa de 15% ao ano, essa será a terceira manutenção seguida da taxa Selic.
01:15Que a expectativa, Klein, dos economistas é de um início de um ciclo de corte de juros somente em janeiro do próximo ano, ou seja, de 2026.
01:26Então, esse anúncio dessa decisão do Banco Central acontece nesta quarta-feira, após as 18 horas.
01:34Então, ao definir, de fato, a taxa de juros, o Banco Central olha para as projeções da inflação e não para a variação corrente dos preços nos últimos meses.
01:45Isso acontece, Klein, só contextualizando para os nossos telespectadores, isso acontece porque as mudanças na taxa Selic demoram ali cerca de 18 meses para ter um impacto direto ali na economia.
01:58Então, de acordo ali com algumas projeções, 2025 até 2028, a projeção do mercado para a inflação oficial neste ano, por exemplo, é de 4,55%.
02:11Já em meados ali de 2027, 2028, a inflação começa a baixar e essa porcentagem cai ali para 3,8% a 3,5%.
02:25Lembrando que na ata da última reunião do Copom, que aconteceu em setembro deste ano, o Banco Central informou o chamado hiato do produto e afirmou que o hiato do produto segue positivo.
02:40Isso quer dizer que a economia continua, de fato, operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação.
02:49E, olha, de acordo com alguns economistas, com alguns analistas do mercado financeiro, o cenário da economia evoluiu, de fato, nas últimas semanas, de maneira positiva.
03:00E não só por conta aí da queda da inflação que foi além do esperado.
03:07Já a análise de outros economistas, de outros analistas do mercado financeiro, afirmam que, de fato, houve alguns atrasos ali na execução orçamentária do primeiro semestre deste ano.
03:21E também a questão da queda de gastos por parte do governo.
03:26Foi uma outra análise apresentada por esses economistas do mercado financeiro.
03:32Então, a gente pode afirmar que houve, de fato, um impulso fiscal de altas despesas mais robustos.
03:41A projeção é essa.
03:42Então, as medidas que já estão em andamento e que devem aumentar as despesas do governo para os próximos meses são os programas sociais.
03:52Como, por exemplo, o programa Minha Casa Minha Vida, Reforma Casa Brasil, Gás do Povo e Luz para Todos.
03:59Então, a expectativa é que esse resultado, como falamos aqui, né, Clay, seja apresentado pelo Banco Central após as 18 horas, porém, sem muitas novidades.
04:09A expectativa é, sim, que a taxa continue sendo mantida em 15% ao ano, como falamos aqui, né, considerado aí o maior patamar em quase 20 anos.
04:19Clay, eu volto com você.
04:20Você ouviu o Fernando Assete pelas suas informações? Já, já, a gente volta a conversar.
04:26E Mariana Almeida já está conosco aqui no Agora.
04:29Bom dia, Mariana Almeida, nossa analista.
04:31Tudo bem contigo nesta quarta-feira?
04:32Tudo bem, Clay. Bom dia para você. Bom dia para todo mundo que acompanha o Agora.
04:36É, nós estamos vendo aí, ó, imagens de Brasília, Banco Central, onde o Comitê de Política Monetária está reunido, né, para decidir sobre a taxa de juros.
04:45Mas, Mariana Almeida, praticamente nós já sabemos o que vai acontecer com a Selic.
04:50Deve ser mantida aí em 15%.
04:52Então, o foco não está tão na taxa, né, que deve ficar inalterada, mas sim no guidance, no viés, para as próximas reuniões.
05:01O Banco Central deve aí dar alguma pista de que talvez a Selic comece a cair a partir do ano que vem?
05:08Ou você acredita que possa começar a cair ainda este ano, na última reunião?
05:12Olha, Clay, eu acredito que deve começar a cair no ano que vem, o que é diferente de achar que o Banco Central vai assumir isso desde já, né?
05:20Então, assim, tem uma, essa é uma daquelas reuniões, a gente tem várias delas que acabam comentando nessa linha,
05:26que de fato importa menos o resultado, a menos que seja uma grande surpresa,
05:29o que não é muito desejável, na verdade, neste momento, para não dar alguma bagunçada no mercado que já,
05:34ele é bastante, né, nos agentes de mercado que já tem muitas instabilidades vindo de fora,
05:39e aqui o Brasil está justamente agora podendo representar certa calmaria do ponto de vista das incertezas
05:47para quem está apostando no mercado financeiro.
05:49Então, dado este momento e esse contexto, provavelmente não vai vir nenhuma novidade do ponto de vista de decisão de taxa.
05:57Mas é isso, tem uma análise da economia que deve, sim, fazer parte da ata,
06:02do comunicado hoje e da ata, que sairá na semana que vem, e essa sim interessa porque ajuda na formação de expectativas futuras.
06:10Vamos lembrar aqui que semana a semana a gente tem um fator, a variável principal que é considerada aqui
06:16para a tomada de decisão sobre taxa de juros, que é a inflação.
06:19Semana a semana ela tem tido uma redução na expectativa dos agentes em relação a como deve fechar este ano,
06:252025, em relação à inflação.
06:27Bom, o último dado do bulletin Focus, que sai às segundas-feiras, é de 4,55.
06:34Isso na expectativa para o final do ano.
06:36Ainda está acima do teto, porém vem se aproximando e tem agora um cenário plausível, digamos assim,
06:43de que encerre 2025 dentro do teto da meta.
06:46O que abre margem para o Banco Central, por exemplo, não precisar nem fazer uma explicação sobre isso oficialmente.
06:52No sentido de que quando fica acima do teto ele tem que se manifestar e fazer uma resposta mais robusta.
06:59Então, dá uma tranquilidade para o Banco Central.
07:01Essa é que é a situação.
07:02Ele tem um pouco mais de margem para poder falar e analisar outros aspectos em relação à possibilidade de afrouxar, de fato, a política monetária.
07:10A Fernanda Sete estava trazendo as questões sobre política fiscal, pressões de gastos e o hiato do produto,
07:17que é quando a gente percebe que crescer um pouquinho mais poderia pressionar muitos preços porque a produção não vai responder no mesmo ritmo.
07:24Esses são os análises que a gente quer ouvir do Banco Central.
07:27Como ele está vendo esses dois aspectos, são pressões significativas ou vai pesar mais do ponto de vista da conversa hoje,
07:35lá na reunião do Copom, a questão da inflação está batendo para a sua convergência.
07:39Ou seja, é mais a tranquilidade ou mais o clima ainda de tensão e dúvidas sobre a sustentabilidade desse cenário de calmaria interna?
07:48Isso é o que a gente vai esperar.
07:49Vamos sentir.
07:50Não é que o Banco Central saiba exatamente o que vai acontecer, mas como ele está vendo, certamente ajuda a formar expectativas,
07:56principalmente no ambiente de muita certeza, porque no fim das contas vai dando o sinal de um ator importante,
08:02que é o definidor da política monetária aqui no país.
08:04Klein.
08:05É isso, decisão do Copom, que sai às 6 da tarde no Aftermarket, depois do fechamento do mercado financeiro aqui no Brasil.
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