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O relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite, rebateu as críticas da esquerda após a aprovação do texto na Câmara, acusando opositores de defenderem criminosos. O deputado federal também afirmou que o governo preferiu criar "falsas narrativas" e sequer o procurou para negociação. Ele agora projeta mudanças no Senado, mas garante que o projeto preserva a autonomia da PF.

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Transcrição
00:00Acompanhe.
00:01Fiquei duas semanas em Brasília à disposição para dialogar tecnicamente, o governo federal não procurou,
00:06nem a Secretaria de Relações Institucionais, nem o Ministério da Justiça, nem outros ministérios.
00:11Preferiram criar as falsas narrativas e o ataque à briga política.
00:15E perderam nos dois, perderam na parte técnica e perderam na política com a votação expressiva no plenário.
00:23Agora alguns membros do Poder Executivo, membros do Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e Segurança Pública,
00:29nos procuraram às escondidas, porque os seus chefes não poderiam saber que eles estavam trazendo sugestões técnicas para o texto.
00:37Eu ouvi e algumas eu acatei porque eram sugestões importantes e foram incorporadas.
00:42Eu dou um exemplo aqui à questão da Receita Federal, que a gente preservou e deixou expressamente no texto
00:48que as medidas administrativas que foram incorporadas estão regidas em leis específicas da Receita Federal
00:56para descarte de materiais apreendidos durante as operações da Receita Federal.
01:04Guilherme Derrit, então, menciona que foi procurado às escondidas por integrantes do Ministério da Fazenda,
01:10da Receita Federal e da Segurança Pública.
01:13E só para pontuar, depois ele me disse que apenas no dia da votação,
01:18Hugo Mota procurou Derrit e disse que Glaze Hoffman e o ministro Lewandowski queriam falar com ele,
01:24mas aí, de acordo com ele, já não dava mais tempo, porque já era dia da votação
01:29e o presidente da Câmara havia colocado tudo em regime de urgência.
01:33Pois bem, ele ainda reclamou que, enquanto ele esteve como secretário de Segurança Pública,
01:38ainda está licenciado, mas volta segunda-feira, ele teve apenas uma reunião com o ministro Lewandowski
01:45e isso vale para vários secretários de Segurança Pública, na versão dele,
01:49de que a maior parte dos secretários fica descontente porque não tem um contato direto
01:54ou que deveria com o ministro que cuida da pasta de Segurança Pública.
02:00Lembrando que é um ministério que fica dividido em Segurança Pública e Justiça
02:04e isso também é alvo de críticas de vários secretários de Segurança Pública.
02:08Ainda sobre políticas e alfinetadas, o secretário, quando começou a falar sobre o projeto de lei antifacção
02:16entregue pelo ministro, ele disse que é um tema partidário, que ele tentou tratar de maneira partidária,
02:23como deve ser, né, Evandro, Secretaria de Segurança Pública, ou melhor, o assunto Segurança Pública,
02:27mas o retrato, a realidade, foi outra.
02:30Quando chegou, né, de fato, no Congresso, a gente viu ali a rachadura acontecendo entre esquerda e direita.
02:38E aí, algumas críticas por parte do PT e Guilherme Derriti, em entrevista ontem,
02:43rebateu essas críticas diretamente dando nomes.
02:47Acompanhe.
02:48Então a visão de mundo que eles têm é completamente diferente.
02:50Eles tratam o bandido como um coitadinho, como vítima da sociedade.
02:53E eu trato o bandido como um bandido.
02:55O lugar de bandido era cadeia.
02:56Então, Glaze Hoffman, Edinho, Haddad, obrigado por me criticarem.
03:00Fico feliz.
03:01O dia que eles me elogiarem, eu vou ficar triste.
03:03E foi exatamente isso que aconteceu, o governador falou.
03:05De um lado, tratando tecnicamente a realidade de quem sabe combater o crime organizado
03:10e combate há 23 anos.
03:12E do outro lado, a ideologia política.
03:14Eles ficaram bravos com a minha nomeação como relator,
03:17não aceitaram isso e ficaram o tempo todo com ideologias,
03:21com falsas narrativas, que é o pior.
03:22Ele também ontem disse que o governo federal sofreu um massacre
03:30se referindo à vitória pela Câmara dos Deputados.
03:34O texto agora vai para o Senado e eu questionei ele sobre isso.
03:38Ele está com uma boa expectativa em relação à forma que o Senado vai tratar esse texto.
03:43Ele acredita que vão ocorrer alterações,
03:45mas aí ele pontua que esse texto volta para a Câmara e que eles vão rever isso.
03:51E ele disse que vai conversar com o Tarciso de Freitas e que existe a possibilidade
03:56de ele sair antes para voltar para a Câmara dos Deputados
04:01ou se licenciar novamente, voltar para a Câmara para tratar desse texto,
04:06quando esse texto voltar ali para a casa de Hugo Mota.
04:10Ainda falando sobre a participação de The Hit ontem,
04:13para ele esse projeto de lei representa uma virada em segurança pública,
04:18em combate ao crime organizado.
04:21Ele diz que, na opinião dele, ele não cedeu ao governo federal
04:25ao fazer seis projetos de lei.
04:28Na opinião dele, ele faria 15 ou 30 projetos de lei, se necessário,
04:33porque, de acordo com ele, conseguiram criar uma estrutura importante
04:37para proteger as vítimas.
04:39Ele ainda diz que agora essa lei, esse marco constitucional,
04:43ele marca o lugar da vítima e o lugar do criminoso.
04:47E disse que antes as leis eram muito brandas e que agora a coisa vai ficar diferente.
04:53A gente vai seguir acompanhando todo o decorrer de tudo isso no Senado
04:58e quando o secretário possivelmente voltar para a Câmara.
05:02A previsão é que agora, na segunda, ele retorne às atividades
05:05como secretário de Segurança Pública aqui em São Paulo.
05:08Evandro?
05:09Muito obrigado, Misael Mainete.
05:10Bom trabalho para você, meu amigo. Um abraço.
05:13Agora, 5h49, quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
05:16Daqui a pouco espera vocês.
05:17Nas outras plataformas seguimos.
05:19Piperno, esse relato do Guilherme Derrit,
05:21secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo,
05:23me chama a atenção porque o governo esperneou bastante,
05:26dizendo que tentou articulação, negociação com o relator do projeto
05:30e não teria conseguido.
05:32O que o Derrit traz de versão é completamente diferente,
05:35que sequer foi procurado e que, inclusive,
05:39acha positivo ou acha positivas as críticas que foram feitas
05:45pelos ministros, pelos auxiliares de Lula,
05:48exatamente porque compreende que eles pensam completamente
05:50em campos opostos e que isso, para Derrit, não é uma crítica, é um elogio.
05:56Bom, do ponto de vista político, é claro que o discurso dele é previsível,
06:00como no governo, com muitas críticas também o é.
06:03Mas o projeto só existe e foi aprovado, mesmo com mudança,
06:08porque foi enviado pelo governo.
06:11Não foi um projeto gestado, por exemplo, pelo grupo do Deite.
06:16Foi o projeto, o PL, a antifacção, foi enviado pelo governo,
06:20modificado depois, mas era um projeto já prevendo,
06:25entre outras coisas, o endurecimento de penas.
06:29E muitas das críticas que as versões do Deite receberam
06:35foram por conta da mudança de prerrogativas da Polícia Federal.
06:41Essa é uma dúvida que talvez morra com eles.
06:45porque o que levou a quem interessava aquelas mudanças
06:50que foram inicialmente feitas e que depois, felizmente,
06:54por pressão, e aí a pressão foi importante,
06:58acabaram sendo deixadas de lado.
06:59Mas no final das contas, o que ficou é...
07:02A Polícia Federal continua com a sua autonomia,
07:06tem uma questão ali técnica, como é que o recurso vai ser dividido,
07:12uma questão menor, e trouxe o endurecimento penal.
07:15É isso que interessa.
07:17E ficou o carimbo do Deite.
07:18É verdade o que você falou.
07:20O projeto inicial era do governo,
07:23mas o projeto final saiu bom e com o carimbo do Guilherme Deite.
07:28Você sabe que...
07:29É lógico que o governo, ele entende que o Hugo Mota traiu, né?
07:35Traiu ao colocar...
07:36A dar de bandeja ali pro Guilherme Deite.
07:38Você sabe que tinha um integrante do 3 em 1
07:40que costumava dizer o seguinte, na política,
07:43a questão não é se você vai ser traído,
07:47mas quando vai ser traído.
07:49Esse é o ponto.
07:49E ele tinha um sotaque meio argentino, castelhano.
07:52Tinha um sotaque, exatamente.
07:53Lembro bem.
07:54E aí, seu Zé Maria Trindade?
07:58Foi uma guerra de estratégia.
08:00Essa é a realidade.
08:01O governo fez uma estratégia de mandar a um congresso,
08:04uma lei anti-facção,
08:05e entrar aí nesse assunto de segurança pública,
08:09que para a esquerda não é o ponto bom.
08:12Assim como para a direita não é um ponto bom,
08:15projetos e debates na área social.
08:18São características, né?
08:19E aí, o grupo lá, fechado, falou,
08:25não, nós temos que reagir.
08:26E o presidente do PP, Ciro Nogueira,
08:30indicou o Deite.
08:32E o Hugo Mota e o Ciro Nogueira são muito juntos,
08:35são muito unidos ali.
08:37E o Deite veio como um pacote.
08:40Relatou sozinho, não faz nada.
08:43Ele veio qual é o pacote da maioria.
08:45Obviamente, ele tem o apoio do PL e do Centrão.
08:49Acabou.
08:50Então, ele veio para acomodar essa maioria,
08:54e não o governo.
08:55Então, assim, ele não tinha que falar com o governo.
08:58Tradicionalmente, é o relator que procura.
09:01É o relator aqui no Congresso,
09:04que sai com a pasta de baixo do braço,
09:06convencendo os vários setores,
09:09forma a maioria e forma o projeto.
09:11Esta é a tendência.
09:13Acho que se alguém tem que ficar ofendido e chateado
09:17com a indicação do Deite,
09:19foi mesmo uma estratégia de marketing
09:22do grupo do governador de São Paulo.
09:25Mas a política é assim, é de embates.
09:27Se alguém teria que ficar irritado e chateado,
09:30é o pessoal da Câmara que falou,
09:33mas o Hugo Mota teve que ir lá em São Paulo
09:35buscar um deputado licenciado para vir relatar aqui.
09:38E eu, Coronel Meira,
09:41deputado que lida na área de segurança pública,
09:44do dia a dia,
09:45Alberto Fraga,
09:46presidente da Comissão de Segurança Pública,
09:49e outros e outros que defendem aqui o assunto,
09:52eles é que deveriam ficar irritados,
09:54eles não estão.
09:55Então, foi uma estratégia bem montada,
09:58formou a maioria e aprovou.
09:59Obrigado.
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