O presidente Lula (PT) pediu empenho para aprovar a PEC da Segurança e a versão original do Projeto de Lei (PL) Antifacção. No entanto, líderes de Centro na Câmara dos Deputados afirmam que o relator, Guilherme Derrite (Progressistas), "está disposto a alterações" no texto. Reportagem: Victoria Abel.
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NotíciasTranscrição
00:00A ministra Gleisi Hoffmann disse hoje que o presidente Lula pediu aos ministros um empenho pessoal junto ao Congresso
00:05para aprovar a PEC da Segurança e também a versão original do projeto antifacção.
00:11Vamos conversar com a Vitória Bel, que vai trazer mais informações para a gente,
00:15porque o Gumota, a Vitória Bel, contou para a gente na edição dessa quarta-feira.
00:18O Gumota decidiu adiar para a semana que vem, depois de uma pressãozinha que foi feita ali pelos governadores.
00:23Mas, Vitória, a gente estava achando que, diante do recuo feito por Derrite,
00:27o governo já acataria e essa história, essa página já estava virada.
00:31Não é o que o presidente Lula pensa?
00:33Conta para a gente os bastidores. Bem-vindo, minha amiga.
00:38Pois é, Evandro, boa tarde para você e para todos que nos acompanham.
00:41O governo ainda está vendo problemas nesse último texto, na quarta versão do relatório de Guilherme Derrite,
00:48do projeto de lei antifacção que pretende aumentar as penas para integrantes de facções criminosas,
00:54de organizações criminosas.
00:56Entre esses problemas, só para a gente destacar o que foi modificado antes pelo Derrite no relatório,
01:02nesse último relatório, ele atendeu parcialmente, pelo menos, dois pedidos do governo.
01:08Um desses pedidos era a definição do que é uma facção criminosa,
01:12que não tinha numa primeira versão do relatório de Guilherme Derrite.
01:16Então, ele disse ali que facção criminosa é o grupo de pessoas que fazem controle de território,
01:21é chamado também de organizações criminosas ultra-violentas.
01:25O problema, de acordo com o governo, é que ele também não define o que seriam essas organizações ultra-violentas.
01:34Em outro ponto, Derrite também voltou a financiar, voltou a direcionar os bens e ativos apreendidos das organizações criminosas
01:43para o financiamento de fundos da Polícia Federal.
01:46Ele tinha retirado isso no primeiro relatório dele, no primeiro e no segundo,
01:50estava direcionando esses recursos apenas para fundos das Polícias Civis Estaduais.
01:56Ele voltou atrás, está direcionando isso para um fundo da Polícia Federal.
02:00O que o governo fala é, é apenas um fundo que ele está direcionando, o FENAPOL.
02:05Ele precisa direcionar também para outro fundo, o FENAD.
02:08Isso também é um problema.
02:09Outro ponto também levantado pelo governo é que, de toda forma, essa nova lei criada por Derrite
02:17pode causar uma confusão jurídica porque vão existir duas legislações que tratam sobre organizações criminosas.
02:25Vamos lembrar que tem uma lei lá de 2013 que fala sobre organizações criminosas,
02:30descreve que uma organização é formada por quatro ou mais pessoas para cometer crimes
02:37e já aponta ali uma pena para essas organizações de quatro ou mais pessoas.
02:42No texto original do governo, desse projeto de lei antifacção, ele modificava essa lei de organizações criminosas,
02:50dizendo que as facções seriam as chamadas organizações criminosas qualificadas,
02:55quando elas fazem controle de território e também domínio econômico de cidades ou até de comunidades também.
03:04O Guilherme Derrite fez as alterações, o governo não acha o bastante ainda
03:07e a ministra Glaise Hoffman falou um pouco mais cedo no Palácio do Planalto,
03:11demonstrando justamente a preocupação, por exemplo, com o tipo penal que Guilherme Derrite ainda mantém no seu texto.
03:19Vamos ouvir um trecho.
03:19Todos acham muito importante o projeto da facção, porque na realidade isso define o que é uma organização criminosa,
03:28que é um conceito a partir de quatro pessoas e estabelece o conceito do que é facção criminosa.
03:34Então é aquela organização que tem domínio territorial, tem domínio econômico
03:40e que isso dá condições também de uma atuação conjunta com as polícias.
03:46Então isso para eles foi muito importante também.
03:49Pois é, e a Glaise Hoffman também destacou que, claro, o Palácio do Planalto segue aberto para fazer negociação,
03:58que ela reconhece que se Hugo Mota quiser votar esse texto na terça-feira, esse texto será votado
04:03e os líderes do governo vão fazer o possível para adequar esse texto de acordo com o que o presidente Lula considera como adequado.
04:12A gente conversou também mais cedo com lideranças de partidos de centro, que são próximas a Guilherme Derrite,
04:18e um deles, o líder do Republicano, o Sr. Luísio Mendes, destacou que o texto do Derrite, os primeiros textos realmente tinham problemas,
04:25mas que essa última versão dele está melhor, evoluiu, mas que Guilherme Derrite diz para ele que,
04:32se precisar, ele faz sim mais algumas alterações até segunda-feira, já que o Hugo Mota marcou a votação como pauta única na terça-feira.
04:40Vamos ouvir um trecho.
04:42E essa quarta versão que foi apresentada hoje é um texto muito melhor, é um texto que eu acho que contempla todos os segmentos
04:49que estão operando na segurança pública, e o governo não pode continuar nessa narrativa que o projeto está ruim.
04:56O projeto que veio do governo tem pontos positivos, mas ele foi melhorado, e essa paternidade do projeto não é do governo,
05:01é do Congresso Nacional, não é do deputado Derrite, é de todo o Congresso Nacional que vai votar o projeto.
05:06O projeto é bom, ele pode inclusive ser ainda melhorado, o Derrite está à disposição, nós vamos votar na terça-feira,
05:12de acordo com o presidente Hugo Mota, vai ser a pauta única, o dia todo para debater o projeto,
05:18e o deputado Derrite me disse que inclusive está à disposição hoje, amanhã, segunda-feira, até o dia da votação,
05:24para qualquer sugestão que vá aprimorar ainda mais o projeto.
05:27Pois é, e além da dedicação que o governo, o presidente Lula, pediu para os parlamentares em torno desse projeto,
05:38onde facção, Lula também pediu a dedicação para aquela outra proposta de emenda à Constituição,
05:43que é a PEC da Segurança, que prevê ali unificar os sistemas das polícias em todo o país.
05:49Mas essa PEC da Segurança, vamos lembrar, só deve ficar para dezembro.
05:52A ministra Gleisi Hoffmann se reuniu mais cedo com Lula e também com ministros de Estado,
05:58que foram governadores para ouvir justamente quais seriam os melhores formatos para mudanças na segurança pública.
06:05Vamos ouvir mais um trecho.
06:09Os nossos ministros ex-governadores reiteraram a importância da aprovação desses marcos legais,
06:15principalmente a PEC da Segurança, que desde abril está no Congresso, na Câmara dos Deputados,
06:20para fazer exatamente a integração das forças de segurança federal com as estaduais e municipais.
06:29Nós temos uma menção pequena sobre segurança pública na Constituição Federal,
06:34praticamente é o artigo 144, e a PEC nos dá condições de fazer essa integração.
06:39Então o presidente queria ouvir sobre isso e pedir o empenho dos governadores também,
06:44para sensibilizar o Congresso, a gente aprovar isso,
06:47para nos dar mais instrumentos de fazer esse enfrentamento conjunto com os Estados.
06:52Pois é, essa PEC da Segurança, que deve ter o relatório divulgado no dia 4 de dezembro,
07:00como a gente já contou também aqui no 3 em 1,
07:03resta saber se realmente o Gumota vai conseguir votar agora o PL e a antifacção
07:07na próxima terça-feira, diante ainda dessas repercussões em frente ao texto de Guilherme Derrite.
07:14Evandro.
07:15Pois é, Vitória Bel, obrigado pelas informações.
07:17A gente percebe que não há definição alguma.
07:19E a alegação do presidente da República é que esse PL e antifacção,
07:23ele foi muito pensado, especialistas em segurança pública foram ouvidos,
07:28a sociedade também seria atendida,
07:30e que tudo isso aconteceu para que eles trouxessem um documento robusto
07:35e apresentassem isso ao Congresso Nacional.
07:37Quando Guilherme Derrite vem e faz alterações para o presidente da República,
07:41é como se ele tivesse sequestrado, se ele tivesse roubado essa proposta para si.
07:45Mas aí, diante das articulações e conversas e também de um posicionamento do presidente da Câmara
07:52em defesa de Guilherme Derrite, mas garantido também algumas alterações
07:55que atendam ao governo federal, se chega a um meio de caminho, se constrói uma ponte.
08:01E o presidente Lula agora aparenta querer derrubar essa ponte.
08:05Isso é só retórica para garantir essa, digamos,
08:09essa força que o presidente diz ter em relação a esse tema,
08:13ou é uma vontade de fato, hein, Zé? Como é que se analisa?
08:18Pois é, a ideia de colocar o Derrite como essa figura central,
08:22o outdoor desse projeto é errada.
08:25Desde o início eu estou dizendo que o relator tem força,
08:29mas ele não pode tudo, ou seja, ele tem que adequar a maioria.
08:33Ele está em busca da maioria.
08:35Quando o relator consegue a maioria no texto,
08:38aí ele manda para a votação.
08:40E está acontecendo exatamente isso.
08:43O relator, ele pode muito, mas não pode tudo, repito.
08:46Então, essa é a situação.
08:48A vitória de um relator é aprovar o projeto.
08:51O projeto tem, sim, uma forte participação dele por negociar,
08:56mas não é exatamente o projeto dele.
08:58E o centrão está no comando, o centrão que diz ali para que lado vai.
09:01Eu acho natural e saudável que tenha a quarta versão e haverá a quinta versão.
09:10É a adequação do projeto.
09:11Não é um projeto mais do governo.
09:14É o projeto do governo no sentido de assinou e mandou para o Congresso.
09:19A partir disso, Câmara e Senado vão agir.
09:23Veja bem que depois de aprovado na Câmara, é o projeto da Câmara.
09:27Mas quando ele chega no Senado, passa a ser o projeto do Senado,
09:30que pode mudar tudo o que a Câmara fez, tudo o que o Derrite negociou.
09:36Então, assim, eu fico até constrangido diante desta luta do governo
09:40tentando ser pai de um filho que já não é mais dele, que ganhou o mundo, né?
09:45Ou seja, essa luta por paternidade desse projeto está errada.
09:50É o momento de se unir contra uma doença grave.
09:54A violência é uma epidemia e uma epidemia que se alastrou pelo país
09:59e está em todos os municípios e em todos os lugares.
10:02Então é preciso entender que a disputa aí não é mais eleitoreira
10:06e sim uma saída, uma tentativa de saída para o Brasil.
10:10Não é hora de paracetamol, é o momento aí de um antibiótico forte.
10:14Exatamente, Zé Maria Trindade.
10:15Quero aproveitar e mandar um abraço aqui para a nossa audiência,
10:17para o Raí Rodrigues aqui de São Paulo
10:19e para todo mundo que nos acompanha na capital.
10:21Abração para vocês.
10:22Seguindo aqui no nosso 3 em 1, o Zé Maria Trindade diz
10:25é preciso aproveitar esse momento, já que há uma urgência também
10:28que permite que esse projeto vá direto ao plenário
10:31e não passe pelas comissões.
10:34Diante de uma negociação que foi feita pelos governadores de estados
10:38governados pela direita, houve um adiamento,
10:41porque a ideia era que esse projeto fosse votado nesta quarta-feira,
10:45aí a possibilidade agora é disso acontecer na próxima terça-feira,
10:48depois da decisão tomada pelo presidente da Câmara.
10:50Mas você entende, Alangani, que o governo deveria, então,
10:54a partir das atitudes adotadas e das mudanças feitas,
10:58pegar o projeto de volta para si,
11:02garantir ali que a autoria foi dele, sim,
11:04e fazer o negócio ser votado logo?
11:06Olha, do ponto de vista político, faz sentido.
11:09Aliás, é uma briga por protagonismo.
11:12O Zé usou uma expressão que eu escrevi ontem,
11:14um texto para o site da Jovem Pan,
11:16dizendo exatamente isso, é uma briga pela paternidade.
11:18Então, o governo é o autor inicial num tema, Evandro,
11:24que já é muito caro à esquerda.
11:27É um tema que a esquerda tem dificuldade de lidar,
11:29que é justamente segurança pública.
11:31E aí manda lá um projeto, prevendo justamente endurecimento de penas,
11:36nesse projeto, não estou falando da PEC da segurança,
11:39mas daí cai no colo do derrite, né?
11:43Porque o Hugo Mota passou para o derrite,
11:45é por isso que o governo não está satisfeito com o presidente da casa,
11:49com o Hugo Mota, justamente porque deu de bandeja para o derrite.
11:53E aí, Evandro, o derrite é identificado como a pessoa forte da segurança pública.
11:59Então, é natural que esse projeto agora seja capitalizado politicamente por quem?
12:05Por derrite, ou melhor dizendo, por Tarsísio.
12:07E é isso que incomoda muito o governo.
12:10Então, o governo perdeu essa paternidade,
12:13que já era muito difícil, numa condição normal.
12:16Agora, com o derrite à frente,
12:18e com o apoio de Centrão, implícito, evidentemente,
12:21se torna muito difícil.
12:23Agora, independentemente disso, isso tem que avançar,
12:26porque a população não tem nada a ver com essas brigas políticas aí em Brasília.
12:30Agora, 4 horas e 29 minutos, quem nos acompanha pela rádio,
12:33aquele rápido intervalo, daqui a pouco espero vocês.
12:35Nas outras plataformas, seguimos.
12:37Ô, Piperno, você entende que o governo já perdeu a paternidade logo de início,
12:41e que seria difícil também manter uma paternidade
12:45diante da dificuldade que sempre apresentou de lidar com o tema segurança pública?
12:51O governo sempre teve dificuldade sem lidar com esse tema,
12:53e foi o governo quem enviou o projeto.
12:56Agora, o governo, ele, do ponto de vista político,
13:00é claro que ele vai esticar a corda,
13:02porque ele também está aproveitando o fato de que o relator é um desastrado.
13:07Veja, você é o Evandro Cine.
13:10Imagina se na segunda...
13:11Pois é, prazer.
13:13Na segunda-feira, prazer.
13:15Eu acho que o Evandro Cine é isso, isso, isso, aquilo.
13:18Na terça-feira, você vai continuar sendo o Evandro Cine.
13:21Só que aí eu já vou ter uma outra opinião diferente de você.
13:24Na quarta-feira, alguém me pergunta se você é o Evandro Cine.
13:29Eu vou falar aqui, sim, mas eu tenho uma outra avaliação.
13:33Ah, é?
13:34É.
13:34E na quinta-feira, aparece um outro gaiato aí.
13:37É o Evandro Cine mesmo?
13:39Eu já vou dar uma quarta versão.
13:41É o The Hit.
13:42Todo dia, então, ele tem...
13:44É o relator, ele está mudando, está mudando.
13:46Isso, ou seja...
13:47Tem que ouvir.
13:48Quem tem quatro...
13:49Entendi aonde ele queria chegar.
13:50Quem tem quatro versões em quatro dias, na prática, não tem versão alguma.
13:56Ele não sabe que...
13:57Mas as versões não são dele, Piper.
13:59É isso.
13:59Está colhendo ali, é um colegiado, né?
14:02É, aí que está o negócio.
14:03Por quê?
14:04Porque ele fez um Frankenstein no começo.
14:07Ontem, hoje e anteontem, por exemplo, a Polícia Federal fez mais um monte de grandes operações.
14:14Pegou gente do governo, pegou gente ligada ao governador Tarcísio,
14:18Tarcísio, pegou aliados políticos e todo mundo.
14:22Imagina só se a primeira versão e a segunda versão do The Hit passam.
14:27Mas o mundo não é feito do seu.
14:30O mundo é feito do que foi.
14:31O que foi é que a Polícia Federal ficou no projeto.
14:34Ficou porque houve um clamor popular, houve uma pressão.
14:37Porque a intenção dele, e isso tem que ficar claro,
14:40desde o começo a intenção dele era alijar a Polícia Federal desse protagonismo.
14:46A quem interessa é a pergunta que não foi respondida ainda.
14:51Então, veja, o que eles estão brigando agora, veja,
14:54agora tem uma discussão para mudar o mundo.
14:57É diferente da PEC da blindagem, Piper, que era sem a não investigar.
15:00Porque passava o poder para a Polícia Civil.
15:02Ah, é?
15:04Eu vou chegar para o governador.
15:06Escuta, governador.
15:07Eu estou aqui investigando um monte de secretários seus,
15:11um monte de gente da sua polícia, tá?
15:13E vai falar, ah, ah, quem vai fazer isso é minha polícia.
15:15Eu tudo bem, irmão.
15:16Aí, eu vou acreditar que é uma investigação isenta ou nesta.
15:21Tudo bem, mas esse erro foi corrigido.
15:25Não, mas tudo bem.
15:25Não é erro, não é erro.
15:27Isso não é erro.
15:28Não é erro.
15:30Isso é prático.
15:32Mas é óbvio.
15:32Quer dizer, se ele comete, se isso é erro, um erro grotesco, por sinal,
15:37então ele não é isso.
15:38Mas ele não tira o poder de investigação.
15:40A Polícia Civil está investigando, Piper.
15:43Não é uma briga de...
15:44Não, não é uma briga.
15:45A gente sabe que há muita diferença.
15:47Aliás, muitas investigações do Brasil foram federalizadas,
15:52porque as polícias não investigaram.
15:54Inclusive o assassinato da Marielle.
15:55Muitas vezes a polícia federal tem que entrar em campo.
15:59Mas também por esse caminho de concentração de poder numa polícia só também é perigoso.
16:03Não é uma questão de concentração de poder.
16:05É uma questão de manter prerrogativas.
16:09E agora, além do que, de uma forma lateral, eles brigam pela nomenclatura.
16:15Por exemplo, agora é marco legal das organizações ultraviolentes.
16:20O que é uma organização ultraviolenta?
16:22O problema é...
16:23Não, mas aí que o governo está incomodado, exatamente,
16:27porque o protagonismo passou para a mão do Derritte.
16:29Não é uma questão de protagonismo.
16:30Até na mudança do nome.
16:31É isso.
16:31Olha só o que eles estão fazendo.
16:32Ou seja, esse projeto, onde é que ele poderia ser melhorado, por exemplo?
16:36Esse projeto, ele já propunha um aumento no rigor das penas.
16:40Mexer nisso, mais ou menos.
16:43Por exemplo, permitir ou não visitas.
16:45Essas coisas agora.
16:45Vai mexer em polícia federal.
16:48E vai mexer em...
16:49Ficou isso, Piperno, e no final das contas ficou o aumento de pena.
16:53Agora, o que o governo está incomodado...
16:55Não foi só isso.
16:55Você não acha que era intencional?
16:57Não, não acho que foi...
16:58Não, não acho que foi...
16:58Mexer em uma questão do terrorismo também, um monte de coisa.
17:02Eu não acho que era intencional, questão técnica.
17:05Que era intencional?
17:05Não, que não era intencional.
17:06Então, ou seja, então o especialista...
17:08É o debate.
17:08É o debate.
17:09É o debate.
17:10Exatamente, Zé.
17:11É o debate.
17:11O Congresso Nacional é assim.
17:12Vamos organizar aqui.
17:13Vamos organizar, Zé.
17:13Fala aí.
17:14Vai lá.
17:15Olha só, o Congresso é esse.
17:18Todo o processo legislativo é assim.
17:21É assim que deve ser feito.
17:24Eu insisto que não é um projeto de RIT.
17:26É um projeto de um grupo que se interessa por segurança pública.
17:31E que dá apoio ao relator ou não.
17:34Se o relator não...
17:35E eu vejo vários exemplos disso aqui.
17:37Se o relator não tiver apoio, não tiver esse grupo, o projeto dele pouco importa.
17:42Ninguém escanteia, rejeita e pronto.
17:45Ele tem apoio.
17:46E é legal, é bom que tenha quarta e terá a quinta versão.
17:51E essa história de diminuir o trabalho da Polícia Federal, isso é contra o da carochinha
17:57que a esquerda emplacou para tentar reduzir a importância do projeto nas mãos do DEIT.
18:04E conseguiu.
18:05Vendeu a ideia, conseguiu.
18:07Não é isso.
18:07O projeto não quer reduzir a competência da Polícia Federal, até porque não conseguiria.
18:13Polícia Federal, ela é constitucionalizada.
18:16Assim como as polícias.
18:17A polícia militar também é constitucionalizada.
18:20Então, nunca existiu essa história de reduzir, de limitar o trabalho da Polícia Federal.
18:26E no mais é o seguinte, ainda nem terminou o processo.
18:31Depois da aprovação na Câmara, tem o Senado, que recomeça tudo.
18:35Então, a paternidade aí fica muito difícil, só pedindo o DNA desse projeto lá no final,
18:41depois que ele passar pelo Supremo.
18:44Perfeito, Zé.
18:44Vamos fazer o teste aqui, mas fala, Piperno.
18:46Diga.
18:47Veja.
18:47Piperno discorda.
18:48Discordo porque não é uma narrativa emplacada pela esquerda, simplesmente.
18:54Narrativa.
18:54Mas, do ponto de vista objetivo, mexia sim nas atribuições.
18:59Por quê?
19:00Porque a Polícia Federal teria que consultar, por exemplo, as polícias estaduais, para fazer
19:07algumas ações.
19:08Em alguns casos, e uma incursão, é porque aí até intervenção hoje, a Polícia Federal
19:15de repente desencadera uma operação como esta, feita pelo governador Cláudio Castro,
19:21seria até uma intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
19:24Ou seja...
19:25Não é isso.
19:26Nunca aconteceu e nem vai acontecer.
19:28Até porque a polícia não tem pessoas treinadas e suficientes para fazer esse trabalho.
19:33O fato é que, se o projeto fosse aprovado, a Polícia Federal não poderia fazer a mesma coisa
19:38que ela faz hoje.
19:39Isso não é conto da carochinha.
19:42Objetivamente falando, estava no projeto a ponto de o presidente da Câmara no segundo
19:48dia falar...
19:48Venderam a imagem de que eram a blindagem.
19:50Peraí, Zé.
19:51Peraí, Zé.
19:51Não dá para entender o que você fala enquanto o Piperno fala.
19:53Conclua, Piperno.
19:54E aí eu passo para o Zé.
19:55Não.
19:55A ponto do presidente da Câmara, dos deputados, no segundo dia falar, ninguém vai mexer
20:00com a Polícia Federal.
20:01Por quê?
20:02Isso estava previsto.
20:04Não era só uma ilação.
20:06Isso estava previsto.
20:08Fala, Zé.
20:10Ele falou isso porque entendeu que o discurso ganhou eco e ganhou importância.
20:16A Polícia Federal é uma polícia importante.
20:18Era aplaudida até pelo pessoal agora que está questionando a Polícia Federal durante
20:23a Operação Lava Jato.
20:25Então a Polícia Federal continua a mesma, a Polícia Federal, embora hoje a direção
20:29da Polícia seja mais corporativa.
20:31Até policiais federais, eles criticam a atual direção da Polícia Federal.
20:36É frágil.
20:37Até por isso que existem ataques legislativos contra a Polícia Federal.
20:40Mas a Polícia Federal tem competências específicas que são constitucionalizadas.
20:45Não é um projeto de lei que vai mudar.
20:47Por isso que inclusive foi dito, Zé, logo no primeiro dia que as mudanças propostas
20:54esbarrariam na questão constitucional.
20:57Mexeria em questões que já estão previstas na Constituição.
21:02Fala, Gani.
21:03Zé, você foi cirúrgico.
21:04Concordo com tudo que você falou.
21:05E, Piperno, a questão aqui que a gente está defendendo é que essas mudanças são do jogo.
21:12É dizer, lá no Congresso Nacional o Derriti está ouvindo várias aulas, mas não necessariamente
21:19a exclusão da Polícia Federal em alguns casos de atuação significava por uma intenção
21:26de gerar impunidade.
21:28É isso que eu estou falando.
21:30A intenção não era essa.
21:31Vem cá, vem cá.
21:32E essa foi a narrativa muito bem construída pela esquerda para a impunidade.
21:37Fazendo uma equivalência com a PEC da blindagem.
21:41É completamente diferente.
21:43Será que, partindo de quem partiu, que é do mesmo grupo político, o mesmo grupo político
21:48que gestou a PEC da blindagem, a população não tem direito de ter o mesmo tipo de dúvida?
21:54Quer dizer que eles se tornaram anjinhos de um dia para o outro?
21:57Mas, de repente, uma coisa é uma dúvida.
21:59Outra coisa é emplacar uma narrativa porque o governo está perdendo, porque o protagonismo
22:03foi para o lado da turma do Tarcísio.
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