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José Maria Trindade analisa o andamento do Projeto de Lei (PL) Antifacção no Senado Federal, após aprovação na Câmara dos Deputados. O comentarista prevê que "haverá mudanças" no texto, forçando o projeto a voltar para a Câmara.

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Transcrição
00:00Zé Maria Trindade, eu quero saber a sua avaliação sobre como isso funcionaria no Senado Federal.
00:05Quando a gente acompanhou aquele debate em torno do imposto de renda, que também era um projeto importante para o governo,
00:10ele saiu de um jeito da Câmara e o senador Renan Calheiros, lá como relator no Senado,
00:16disse que haveria algumas modificações que ele entendia que eram necessárias para melhorar o projeto.
00:22Depois, diante da demora que isso poderia levar, principalmente com o retorno do projeto para a Câmara dos Deputados,
00:31houve, na visão dele, uma necessidade maior de que ele fosse aprovado do jeito que estava mesmo,
00:38exatamente para que esse rito não ficasse ainda mais lento.
00:43Você acha que isso pode ocorrer também em relação ao PL antifacção?
00:46Ou seja, chega no Senado, o Senado demonstra uma certa preocupação com a politização que ocorreu na Câmara,
00:52mas, digamos, decide não alterar os dispositivos do projeto para que ele não tenha que voltar à votação na Casa Baixa?
01:04É diferente. Desta vez, há um interesse em realmente mudar.
01:09Naquele projeto, a ideia era fazer logo, aprovar logo, e não poderia fazer a mudança no projeto,
01:15e o senador Renan Calheiros preferiu um projeto paralelo.
01:18Neste caso, o senador Alessandro Vieira já antecipou, vai fazer uma audiência pública,
01:25chamar pessoas da área, secretários de Segurança Pública, pessoas ligadas, juristas,
01:32pessoas ligadas à Segurança Pública, e haverá, sim, mudanças, e isso volta para a Câmara dos Deputados.
01:39Há uma pressão para que seja rápido também, e é uma tentativa do governo,
01:44de recuperar espaço e, principalmente, recuperar o discurso político desse processo.
01:51Então, o senador Alessandro, que é uma pessoa da área, já foi secretário de Segurança Pública,
01:58é da CPI, das facções criminosas, é uma pessoa que entende do ramo, é do ramo.
02:06Então, foi muito bem, e não é uma pessoa ligada à oposição, e nem ao governo, como disse muito bem a Abel.
02:13Pois bem, olha, eu queria dizer que esta votação na Câmara dos Deputados fez uma radiografia da força do governo.
02:21O presidente Lula pode contar, em qualquer circunstância, com 110 deputados,
02:27aqueles que registraram ali presença no painel.
02:30E a oposição tem isso também, 100, 109 deputados.
02:36E mostra que quem manda no Congresso Nacional, o Centrão, com seus 300 deputados.
02:41O Centrão é essa mula sem cabeça que a gente fala.
02:44Não existe, ninguém nunca viu uma fotografia, mas tem gente que fala, não existe, assombra as pessoas, faz medo, e é o Centrão.
02:52Não tem uma plaquinha lá, escritório central do Centrão, líder do Centrão,
02:57mas ele é que manda no Congresso Nacional, e isso ficou muito claro no quadro que foi apresentado nessa votação.
03:05Eu conversei agora há pouco com o deputado Danilo Forte, ele é do União do Ceará,
03:11autor do projeto que tornava terrorismo o crime de facção.
03:17É um projeto que não é só isso, ele era muito amplo, pensou-se em apensar, ou seja, unir os dois.
03:24Esse projeto do deputado Danilo Forte e o deputado, o projeto do governo, né, e fazer um só.
03:31Mas aí não foi possível, porque entenderam por ser iniciativa de lei diferente.
03:37Uma iniciativa do governo federal com urgência constitucional de 45 dias, né,
03:42e o outro já tinha urgência aprovada para ir ao plenário.
03:47Eu disse, quando vai aprovar ou votar o seu projeto de tornar terrorismo o crime de facção?
03:55Ele falou assim, na próxima crise.
03:58Ele disse também que foi avaliada a possibilidade de votar ontem mesmo o projeto tornando terrorismo.
04:05Os 370 garantiriam a aprovação do projeto.
04:10E aí ele disse, olha, o presidente da Câmara, Hugo Mota, não quis sair ovacionado do Congresso, da Câmara,
04:19se ele tivesse colocado também o projeto, mas ele preferiu dar um aceno ao governo que não queria a votação.
04:26E ele que falou também, isso que a Vitória falou, quem é que entende a cabeça do PT?
04:33Quer dizer, um projeto do governo apresentado ao Congresso Nacional e o PT é contra.
04:39E ficou procurando motivo para ser contra.
04:42Sabe aqueles meninos birrento que choram por qualquer coisa?
04:45Ah, eu te dou isso, tá, mas eu quero mais isso.
04:48Eles foram lá atrás de três pontos insignificantes e que o Derrit acabou colocando.
04:54Eles queriam o nome facção, o Derrit não colocou o nome facção, mas aproximou, colocou ali mais ou menos.
05:00Eles queriam que não estrangulasse a Polícia Federal.
05:03A Polícia Federal vai ficar com os recursos apreendidos quando a operação for da Polícia Federal.
05:09Quando a operação for do Estado, será pro fundo da Polícia do Estado, né?
05:15E outra, o confisco de bens.
05:18O Derrit colocou a possibilidade ampliada de confisco de bens.
05:22Então, assim, é uma coisa que vai ficar na história política como incompreensível,
05:27anexada e arquivada ali, mas por que votou contra?
05:32Ninguém sabe.
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