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O deputado Marcel van Hattem (Novo) discursou durante a votação do Projeto de Lei (PL) Antifacção na Câmara dos Deputados. O parlamentar criticou o voto de preso provisório, afirmando que esse tipo de detento "não deve ter direito ao voto".
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NotíciasTranscrição
00:00Vamos a Brasília, Câmara dos Deputados, deputado Marcel Van Raten fala neste momento, vamos escutar um trecho.
00:07Para colocar em presídio de segurança máxima, sem visita íntima, sem auxílio reclusão, sargento Faor.
00:15E aí o que o PT faz? Decide orientar contra o projeto, contra o projeto, porque ele está endurecendo o combate à criminalidade.
00:27Mas é o óbvio, ainda mais com o líder que tem o PT, que deveria estar cumprindo pena na cadeia por corrupção e lavagem do dinheiro, e dinheiro hoje está na presidência da República.
00:39Pois bem, senhor presidente, estamos inclusive vendo um relator empenhado numa série de melhorias, praticamente acabar com a audiência de custódia, que é um horror.
00:49Encaminhamos também uma emenda para o relator para equiparar a progressão de regime àquela dos crimes hediondos.
00:58E aqui quero agradecer ao deputado Alberto Fraga, que acolheu a nossa emenda do Partido Novo para deixar em 80% o mínimo de tempo para quem comete crime hediondo na cadeia.
01:09Para mim tinha que ser 100%, e nós pedimos ao relator Capitão Derrite para colocar também para os líderes de facção, líderes do crime organizado.
01:17E finalmente, senhor presidente, uma coisa que não dá para admitir, quem é cidadão, trabalhador, pagador de impostos em dia, honesto, vê que bandido tem o mesmo peso na urna.
01:32Vota como se fosse um cidadão livre.
01:37Nós encaminhamos uma emenda para que preso provisório não tenha mais direito a voto no Brasil, deputado Osmar Terra.
01:47Eu acho que isso é o mínimo, afinal de contas ele está cumprindo pena recluso da sociedade.
01:51Ele não pode estar ajudando a definir os rumos da nação.
01:55Então, pedimos inclusive ao Capitão Derrite que permita que nós votemos o destaque, porque nós queremos ver os votos de cada um aqui, para ver quem tem compromisso com o cidadão honesto, trabalhador, e quem acha que bandido também deve votar.
02:12Muito obrigado, senhor presidente.
02:13E aí, as falas de Marcel Van Raten do Novo.
02:17Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
02:21Mas nós seguimos aqui, debatendo e analisando as manifestações dos deputados e expectativa para a votação do PL, antifacção na Câmara dos Deputados.
02:29Deixa eu passar para o Cristiano Beraldo, analisar as falas de Marcel Van Raten, deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul, está no Partido Novo.
02:37E, por último, nessa defesa que ele fez, Cristiano Beraldo, um tema que é muito defendido por algumas pessoas, algumas figuras que debatem segurança pública, que questionam o direito do preso provisório de votar.
02:51E ele, inclusive, Marcel Van Raten, destaca que isso será apresentado após a votação do projeto.
02:58Isso será apresentado como um texto adicional, como um destaque.
03:01Beraldo.
03:01Olha, Caniato, eu sou totalmente favorável à suspensão do direito de voto daquelas pessoas que estão encarceradas, estão condenadas.
03:16Da mesma forma que sou favorável à suspensão do direito a voto das pessoas que recebem benefício de programa social do governo.
03:24Não é possível um país se desenvolver quando a cultura da esmola, ela é consolidada a partir do governo que deveria agir para que essas pessoas pudessem ter independência, pudessem sair da situação de depender do Estado para sobreviver, para ter o básico.
03:50Essas pessoas vão se acomodando numa dinâmica em que o chequinho chega todo mês e elas vão ali fazendo um bico aqui, outro acolá, quando necessário para complementar a renda, para custear algum luxo, algum outro tipo de desejo de consumo.
04:09Mas não tem uma carreira, não busca uma profissão, abandonam os estudos porque não vem necessidade nisso e vivem uma vida absolutamente medíocre.
04:21A mediocridade é uma chaga, a mediocridade é um problema gravíssimo.
04:25A mediocridade da população segura o desenvolvimento do país.
04:32Nós precisamos ter uma população de pessoas desafiadas, pessoas que aprendem a querer mais, a buscar mais, a trabalhar mais, de forma mais intensa.
04:43Nós não podemos viver essa realidade em que a preguiça, o comodismo prevalece.
04:51É chequinho do governo para estudante, é chequinho do governo para pai e mãe de família, é redução da escala de trabalho, é tudo para ninguém trabalhar e todo mundo receber.
05:05Só que alguém precisa pagar essa conta e o governo está errando a mão, reduzindo cada vez mais a base de pessoas que contribuem para que essa conta possa ser paga.
05:19Ninguém aguenta mais a quantidade de imposto que precisamos pagar para financiar essa dinâmica tão nociva ao país.
05:27Portanto, eu, pessoalmente, sou sim favorável à suspensão do direito a voto de presos e beneficiários de programas sociais.
05:34Eu pedi para o Dávila fazer também uma introdução a esse tema, porque quando o Marcelo Van Raten, deputado federal, fazia essa defesa, em off, aqui o Dávila apontou, ele falou,
05:45essa ideia é boa, isso deveria inclusive ser debatido nesse projeto.
05:49Dávila, em 50 segundos, faça um prefácio, uma introdução a esse tema, depois eu recebo a rede e eu passo mais uma vez para você.
05:57Esse é um bom destaque, coisa rara, mas esse é um bom destaque, porque faz com que os presos não possam...
06:03E outra coisa importante que ele disse, os crimes hediondos, que o Mota acabou de falar aqui, de novo, está ali com o segundo destaque.
06:11Então, dois bons destaques, essa é boa notícia.
06:14Pois é, a gente acompanhando os bastidores, os debates, as informações que são compartilhadas pelos deputados, nesse momento que antecede a votação.
06:26Vários parlamentares, eles se inscrevem para fazer alguns apontamentos, defesas, críticas ao projeto e aí, na sequência, eles poderão votar o PL Antifacção, que foi relatado por Guilherme Derritte.
06:40No início da ordem do dia, ele fez a leitura, inclusive, desse parecer.
06:44Eu vou receber agora o pessoal da rede.
06:46Seja bem-vindo, você que acompanha a programação da Jovem Pan, a gente segue aqui acompanhando os detalhes da sessão na Câmara dos Deputados,
06:54que daqui a pouco o colegiado deve votar o PL Antifacção, que foi relatado por Guilherme Derritte.
07:01Vou passar para o Mota também, vai trazer a análise dele sobre esse aspecto que foi abordado por Marcel Van Raten, e é uma defesa de vários, né?
07:10Por qual razão o detento, o preso, tem direito a voto, a escolher os rumos do país?
07:17É importante também a gente discutir isso.
07:19Se não puder entrar como destaque, talvez em algum momento, né?
07:23É oportuno também debater esse tema.
07:27Por qual direito, por qual razão o preso tem direito à visita íntima?
07:32Por qual razão o criminoso, que foi processado, julgado e condenado, tem direito ao auxílio-reclusão?
07:43Por qual razão o criminoso brasileiro tem direito à remissão de pena por leitura?
07:50Quanta gente sabe que isso existe?
07:51Para cada livro que o criminoso disser que leu, ele abate alguns dias da sentença que ele tem que cumprir.
08:01Por que razão existem esses direitos?
08:05Qual é a explicação lógica e moral para um indivíduo que escolheu cometer um crime,
08:11gozar desses direitos e benefícios?
08:13Se mais, ter esses direitos, direitos entre aspas, e benefícios defendidos a ferro e fogo pelos partidos de esquerda.
08:24Por quê?
08:25Eu queria saber qual é a explicação.
08:28Eu vou responder.
08:29E tudo isso vem da visão do criminoso como pobre e coitado.
08:36Tudo isso vem da visão marxista de que a justiça criminal é uma ferramenta do sistema capitalista para oprimir os pobres.
08:47Tudo isso vem da visão de que o criminoso, o assaltante, o faccionado, o estuprador, o sequestrador,
08:55é, na verdade, um revolucionário lutando pela justiça social.
09:00São essas ideias, Cariato, que a gente tem que derrotar.
09:03E eu confesso, eu fiquei emocionado quando eu vi o discurso do deputado Marcelo Van Hatten,
09:11porque ele está usando o tom correto.
09:15É um tom de indignação moral diante do massacre que ocorre todos os dias nas ruas do Brasil.
09:22E, no final, tudo isso termina em criminosos que ficam pouco tempo em uma prisão e, enquanto ficam lá dentro, gozam de uma série de direitos e benefícios.
09:34É, eu tenho observado aqui, viu, Beraldo, as manifestações das pessoas que acompanham os debates.
09:40E eu pude acompanhar as manifestações no YouTube de Os Pingos nos Is, mas, como eu abri também a guia da transmissão da Câmara dos Deputados,
09:50há manifestação de pessoas que não querem a aprovação do PL e a antifacção.
09:56Mas, em linhas gerais, eu poderia facilmente colocar um posicionamento de 85, 15.
10:0285% querem a aprovação do PL antifacção e 15%, enfim, falam que tal coisa não é importante, que precisaria mudar isso aqui, acolá, enfim.
10:13Mas, em linhas gerais, a população apoia, pelo menos, o recorte que eu faço aqui no nosso chat.
10:20Quando a gente fala da necessidade de alterar a legislação, eu acho que, assim, esse é um primeiro passo.
10:26Outros projetos serão produzidos, redigidos, apresentados, debatidos.
10:31Se você precisasse elencar três pontos que, para você, são fundamentais, para você que mora fora do país,
10:38você não acredita como o Brasil ainda não instituiu, sei lá, determinadas regras.
10:42O que falta para você?
10:45Bom, Caneto, vamos lá.
10:47Primeiro, o papel da polícia precisa ser revisto.
10:52A polícia tem que voltar a ser respeitada e amparada pelo Estado para realizar o seu trabalho.
10:59O policial não pode ir às ruas sem um salário decente, treinamento decente, equipamento decente,
11:07sabendo que, ao executar a sua função, em caso de acidente com uma viatura,
11:15em caso de ele disparar contra um criminoso, o Estado estará ali para ampará-lo.
11:23Não faz nenhum sentido o policial que se envolve numa troca de tiros,
11:30ele acerta o marginal e ele tem que pagar pela sua defesa, porque o Estado vira as costas para ele.
11:36Como não faz nenhum sentido um policial que está com uma viatura perseguindo um criminoso
11:41e, quando há um acidente, ele bate o carro, enfim, causa ali algum tipo de avaria ao carro,
11:47ele tem que pagar pelo conselho da viatura.
11:51Isso demonstra como a polícia no Brasil está enfraquecida
11:55e a polícia precisa, mais do que ser respeitada,
12:00ela precisa ser admirada pela sociedade brasileira.
12:05Esse é o primeiro ponto.
12:06O segundo ponto, a gente precisa de um judiciário
12:10que entenda a importância de se punir quem comete crime
12:17e que, à medida que os crimes, por mais corriqueiros que possam parecer,
12:23passem a ser punidos de forma dura,
12:27há um total desestímulo para que as pessoas continuem cometendo crime,
12:34que as pessoas entrem pela vida do crime,
12:37que a bandidagem continue vendo no crime
12:40um meio de ganhar dinheiro tranquilamente.
12:44O papel do judiciário é absolutamente fundamental.
12:49Óbvio que é amparado por uma legislação
12:51que dê os devidos instrumentos
12:54para que esses instrumentos sejam usados
12:57à medida que a gente precisa ter um choque de moralidade
13:03nessa relação entre os bandidos,
13:08entre a bandidagem e o judiciário brasileiro,
13:11com pena de morte, com prisão perpétua
13:14e todos os outros instrumentos tão eficientes
13:17para assustar e desestimular os bandidos
13:22a continuarem na carreira do crime.
13:24E, por fim, Caniato, a gente precisa que o sistema carcerário brasileiro
13:32seja completamente reconstruído.
13:36É preciso haver uma revolução no sistema carcerário brasileiro.
13:42Preso tem que levar vida de preso.
13:44Ser preso tem que ser ruim.
13:46Porque hoje, ser preso no Brasil com celular,
13:50com auxílio reclusão, com visita íntima,
13:53você ali junto com seus amigos da mesma facção
13:56passam o dia combinando novos crimes,
13:59passando orientação para fora,
14:01isso não é vida de preso.
14:03Isso é o sistema carcerário brasileiro
14:05financiado com o dinheiro do contribuinte
14:08servindo de palco
14:10para essas facções criminosas se fortalecerem.
14:13Isso precisa acabar.
14:14As prisões brasileiras precisam dar uma vida duríssima
14:20aos marginais criminosos presos.
14:24Não é possível permitir qualquer tipo de moleza
14:29para que, então, corra nessas rodas de criminosos
14:33que parou de valer a pena ser preso.
14:37Que, se eles forem encarcerados,
14:39demorarão e muito para sair.
14:42E, assim, quem sabe,
14:45nós conseguiríamos mudar a mentalidade
14:48de que o crime é um caminho a ser seguido,
14:52de que o crime, cometer crime,
14:54pode ser um ganha-pão
14:56tão corriqueiro do dia a dia
14:58como a gente vê acontecer
14:59em inúmeras comunidades do Brasil afora.
15:03Só uma atualização da Câmara dos Deputados.
15:06Hugo Mota, que é o presidente da Casa,
15:07na ordem do dia,
15:08já fez um alerta aos parlamentares,
15:12um lembrete a eles,
15:14de que reta final dos discursos
15:17dos parlamentares que se inscreveram.
15:19Então, deputado Rodrigo Rlemberg,
15:21do PSB do Distrito Federal,
15:23fazendo seus apontamentos.
15:25Próxima fase, próxima etapa,
15:27já será a votação do PL antifacção.
15:29A gente segue acompanhando essas movimentações.
15:32Qualquer novidade, a gente traz aqui.
15:34Dávila, queria também que você trouxesse
15:36algum ponto importante,
15:38alguma coisa que falta,
15:40que provavelmente será debatido
15:43ou apresentado dentro de um projeto
15:45nos próximos anos.
15:46Você que tem uma experiência,
15:48estudou fora, morou fora, enfim,
15:50queria que você trouxesse essa experiência.
15:52O que é fundamental que seja implementado no Brasil?
15:56Bom, primeiro,
15:56que as penas sejam efetivamente cumpridas.
15:59Esse é um ponto.
16:00Segundo, que a justiça não demore tanto
16:02para julgar casos.
16:04Isso é outra coisa que gera impunidade.
16:07Terceiro,
16:08aumentar a elucidação dos crimes.
16:11Hoje, no Brasil,
16:11nós temos uma baixíssima taxa
16:13de elucidação de crimes.
16:14E nós precisamos elucidar os crimes,
16:16porque isso também ajuda
16:18a fazer com que a pena seja cumprida.
16:21Então, eu complementaria
16:22as medidas bem mencionadas pelo Beraldo
16:25com essas três outras pontos fundamentais.
16:27E acabar com essa história
16:28de um sexto de cumprimento de pena.
16:30Você tem que cumprir pena integral.
16:32Não tem que cumprir um sexto da pena.
16:34Então, eu entendo.
16:36Endurecimento de pena,
16:37esclarecimento dos crimes,
16:40elucidação dos crimes organizados,
16:42e combate duro ao crime organizado,
16:44me parecem coisas importantes.
16:45E acabar com esse prende e solta da justiça.
16:48Eu acho que essas medidas
16:49ajudariam bastante
16:50a fazer valer o que está na lei.
16:53O que nós queremos apenas é
16:54penas duras e fazer valer o que está na lei.
16:56É isso que é preciso.
16:57E não aquilo que está na cabeça de um juiz
17:00ou que está na cabeça de algum político.
17:03A lei tem que ser cumprida.
17:05Ao meu ver, parece uma coisa simples,
17:07mas difícil hoje no Brasil de acontecer.
17:11Ó, atualização de Brasília.
17:12A Câmara dos Deputados
17:13iniciou a votação do PL anti-facção.
17:17Então, qualquer novidade,
17:17a gente traz aqui
17:18a manifestação dos líderes partidários.
17:21Quem fala é Alberto Fraga.
17:23Nesse momento, vamos escutá-lo.
17:24O PT reclamava com relação
17:26que a Polícia Federal
17:29estava perdendo, não sei o quê,
17:31perdendo dinheiro.
17:32Tudo balela.
17:33Tudo balela.
17:35Agora, tem uma coisa que eu realmente
17:36peço ao relator.
17:40O fundo, o dinheiro,
17:41não pode ir só para a Polícia Federal.
17:43Tem que ir para o Estado.
17:45Porque quem vive com o Pires na mão
17:47são as polícias militares e polícias civis.
17:50E a gente chama a Polícia Federal
17:51de primo rico.
17:52Então, o dinheiro que vai para esse fundo
17:55deveria ser para o Estado.
17:57Não sei se o seu relator foi.
17:59Parabéns, relator.
18:01Então, é claro que o PL vai votar
18:03a favor do encerramento da discussão.
18:06Muito obrigado, presidente.
18:07Presidente, o bloco orienta
18:09favorável ao encerramento da discussão.
18:11Esse texto está mais do que maduro
18:13para ir à votação.
18:14Esse é um grande projeto,
18:15o maior projeto de segurança pública
18:17dos últimos 40 anos
18:19que essa Câmara vota.
18:20e àqueles que estão trabalhando
18:23contra o projeto
18:24por uma questão política e ideológica.
18:25São as últimas ponderações
18:28dos parlamentares
18:28e é o momento que antecede
18:30a votação propriamente.
18:31Teve uma questão de ordem
18:33e aí o Alberto Fraga,
18:34o deputado federal,
18:35pediu a palavra
18:36e fez o apontamento,
18:39uma observação
18:40sobre o que tinha dito
18:41o parlamentar do PT.
18:43E agora sim,
18:43eles vão iniciar
18:44o processo de votação.
18:45a gente continua acompanhando.
18:47Deixa eu só passar
18:48para o nosso Mota,
18:49não o Hugo Mota,
18:50o nosso Mota,
18:51que é o Roberto Mota,
18:52vai trazer também
18:53um apontamento
18:54sobre o que para você, Mota,
18:55é fundamental
18:57e que certamente
18:58nos próximos anos
18:59nós iremos acompanhar
19:02os debates,
19:03algo que vai ser incluído
19:05em algum projeto,
19:06enfim,
19:06o que para você
19:07é fundamental
19:07que seja tratado
19:08quando a gente
19:09destaca a necessidade
19:11de enfrentar
19:12o crime organizado
19:13e reforçar
19:14a segurança pública?
19:16Eu divido
19:17a tarefa
19:18do Brasil
19:19em três partes.
19:21A primeira
19:21é a reforma
19:23da legislação penal
19:25e da qual
19:26esse projeto
19:27antifacção
19:28faz parte.
19:29Ainda há
19:30muita coisa
19:31a ser feita.
19:32A segunda parte
19:33é retomar
19:35o controle
19:36dos presídios.
19:38A maioria
19:38do sistema
19:39prisional
19:40do Brasil
19:41hoje
19:41está na mão
19:43das facções.
19:44O Rio de Janeiro
19:45inaugurou
19:45esse método
19:47de separar
19:48os criminosos
19:49de acordo
19:49com a facção.
19:51Então o sujeito
19:51é preso
19:52e perguntam
19:52para ele
19:53a que facção
19:54você pertence
19:55meu filho?
19:56E aí
19:56mandam ele
19:57para o presídio
19:58dominado
19:58por aquela facção.
20:01A terceira missão
20:02é reestruturar
20:04a nossa polícia.
20:06Melhorar
20:07a eficiência
20:08do trabalho
20:08policial,
20:10equipar
20:11a polícia
20:11da forma
20:12adequada.
20:14Esse último
20:15trabalho
20:15é um trabalho
20:17que tem
20:17que ser
20:18feito
20:18sob a direção
20:20de policiais
20:21orientado
20:22por quem
20:23conhece
20:24o trabalho
20:25policial
20:25e não
20:27por burocratas
20:28sentados
20:29em um gabinete
20:29com ar-condicionado
20:30que nunca
20:32pegaram uma pistola
20:33na vida,
20:34que nunca fizeram
20:34uma prisão,
20:35mas acham
20:36que tem
20:36o poder
20:37de decidir
20:38como a polícia
20:39deve trabalhar.
20:40Então são
20:40essas três coisas.
20:42Reforma
20:43da legislação
20:44penal,
20:45retomada
20:46do controle
20:46dos presídios
20:47e reestruturação
20:49das polícias.
20:50Olha só,
20:51nós falávamos
20:52há pouco
20:53sobre a manifestação
20:54do deputado
20:55Marcel Van Raten,
20:56ele que no final
20:57de sua fala
20:58questionou o direito
21:00que os presos
21:00têm de votar.
21:01E aí tem uma mensagem
21:02importante para eu
21:03compartilhar aqui
21:04com a nossa audiência,
21:05José Fernando Soares
21:06da Silva.
21:06Engraçado,
21:08porque quando eu servi
21:08o serviço militar
21:10e eu e os demais
21:11recrutas tivemos
21:12de entregar o título
21:13de eleitor,
21:14pois éramos proibidos
21:15de votar.
21:16Esse documento
21:16só era devolvido
21:17quando décimos baixa.
21:19Vamos à Brasília?
21:20Os deputados discutem
21:22uma questão de ordem
21:23antes de votarem
21:24propriamente
21:25o PL antifacção.
21:26Vamos escutar
21:27o que esse parlamentar
21:28diz neste momento.
21:29Ia trazer
21:30um projeto aqui
21:32para defender
21:33o cidadão de bem?
21:35Isso é impossível.
21:35Ele traz projeto aqui
21:37para beneficiar
21:37criminosos.
21:38Isso é patente
21:39e a vida toda
21:40deles é essa.
21:41Porque lá no presídio
21:42quando eles ganharam
21:43houve baderna,
21:44aplauso
21:45e houve festa.
21:46Pelo Brasil
21:47e pelo cidadão de bem,
21:49sim.
21:51Como orienta a oposição?
21:52Seu presidente,
21:53a oposição orienta
21:54também sim.
21:54Infelizmente,
21:55nós precisamos
21:56acabar com essa discussão.
21:57Isso já está
21:58a todo instante
22:00sendo...
22:01E as manifestações
22:02dos parlamentares,
22:03a Câmara vota
22:04o PL antifacção.
22:06Há questões de ordem
22:07sendo debatidas
22:08neste momento,
22:09mas a gente acompanha
22:10aqui a nossa produção
22:11fazendo monitoramento
22:14de cada fala,
22:15cada manifestação
22:16e, naturalmente,
22:18todos os holofotes
22:19voltados
22:20para a Câmara dos Deputados
22:22e a votação
22:22do PL antifacção.
22:24Aqui no programa
22:24Os Pingos do Ziz,
22:26dedicamos boa parte
22:27do programa
22:28as discussões
22:29sobre esse projeto
22:30e transmitimos também
22:31a defesa,
22:32a apresentação
22:33de Guilherme de Ritt.
22:34Ele leu,
22:35parece,
22:35o relatório dele
22:36bem no horário
22:38do programa.
22:38Então,
22:39pudemos acompanhar
22:40em detalhes
22:41o que Guilherme de Ritt
22:42colocou nesse projeto.
22:44Bem,
22:45daqui a pouco,
22:45então,
22:45os parlamentares
22:46vão avançar
22:47com a votação
22:48do PL antifacção.
22:49Daqui a pouco,
22:50a gente traz os detalhes.
22:52Vamos acompanhar
22:52se der, né,
22:53o resultado,
22:54mas talvez não dê tempo.
22:56Mas eu acho que talvez
22:57a gente consiga
22:58acompanhar boa parte.
23:00E aí,
23:00os parlamentares fazem
23:02observações
23:03sobre questões
23:04de ordem.
23:05Dávila,
23:06esse é um momento
23:07muito particular, né,
23:08da atividade legislativa,
23:10porque assim como tem
23:11advogado que se dedica
23:12em uma audiência
23:14a fazer a peça, né,
23:16redigir,
23:17estudar as questões
23:18que envolvem
23:19aquela ação,
23:21tem um advogado
23:22que vai só
23:23para a audiência,
23:24que é chamado
23:24de advogado
23:25audiencista.
23:26E essa questão
23:27que envolve
23:28a Câmara dos Deputados,
23:29a votação
23:30de um projeto importante,
23:31é uma questão
23:32muito particular, né,
23:34porque muitas vezes
23:35o parlamentar
23:36precisa ir para a briga,
23:37precisa falar,
23:38precisa pedir a palavra.
23:40O que é importante
23:41em uma discussão
23:42sobre um projeto
23:43que pode mudar
23:44os rumos
23:45da segurança pública
23:46do Brasil,
23:46Dávila?
23:48Tem dois pontos
23:49importantes.
23:50Primeiro,
23:51é a discussão
23:51do mérito
23:52do projeto, né,
23:53e a outra,
23:55é o posicionamento
23:56político-eleitoral,
23:57é falando
23:58para a sua audiência,
23:59para os seus militantes,
24:01para os seus eleitores,
24:02então sempre tem
24:03a mistura
24:03das duas coisas,
24:05tem a mistura
24:05da discussão
24:07do teor
24:08do projeto
24:09e tem a discussão
24:10política.
24:11O que nós estamos
24:12assistindo agora,
24:13pelo menos nesses últimos
24:13depoimentos,
24:14é a discussão
24:15política,
24:16que não tem nada a ver
24:17com o teor do projeto.
24:19Pois é,
24:20olha só,
24:20agora Hugo Motta
24:21encaminhando
24:22a votação
24:23do PL
24:24anti-facção,
24:25as orientações
24:26para as bancadas,
24:27naturalmente as lideranças
24:29vão orientar
24:30os deputados
24:31dos seus partidos,
24:33a gente segue
24:33acompanhando,
24:34inclusive tem uma fala
24:35interessante do deputado
24:37Zucco,
24:37ele disse o seguinte,
24:38a esquerda é negacionista
24:40quando a pauta
24:41é segurança pública,
24:43né,
24:43a esquerda,
24:44ou os parlamentares
24:45progressistas
24:46que sempre
24:48acabam acusando
24:49os conservadores
24:50de serem negacionistas
24:52em relação
24:52a algumas pautas,
24:54dessa vez,
24:55deputado Zucco
24:56dizendo que a esquerda
24:57é negacionista
24:58quando o assunto
24:59é segurança pública.
25:01Você, Motta,
25:02queria pedir também
25:03sua análise
25:04sobre a votação
25:05de um projeto
25:06muito importante,
25:07porque é fundamental
25:09manter o foco
25:10e não se deixar levar
25:12para aquelas provocações
25:16que muitas vezes
25:16são feitas
25:17por parlamentares
25:18ou da base governista
25:20ou da oposição,
25:21né,
25:21aquele que não quer
25:22que o determinado
25:23projeto seja aprovado.
25:25É,
25:26é preciso evitar isso,
25:27essas táticas
25:28de procrastinação,
25:31mas eu acho
25:32que
25:33esse é o momento
25:35de dizer
25:36umas verdades
25:38que a esquerda
25:39precisa encarar.
25:41Eu não acho
25:42que isso é simplesmente
25:43política,
25:45uma política menor.
25:46eu acho
25:47que faz parte
25:48desse momento.
25:49Nós não vamos
25:50varrer
25:51as ideias erradas
25:53do nosso sistema
25:55de justiça criminal
25:56se a gente
25:57tratar
25:58aquelas pessoas
26:00que são, sim,
26:00defensores de bandidos
26:02como se fosse
26:03uma coisa normal,
26:05é apenas
26:06uma outra visão,
26:08é apenas
26:08uma posição
26:09política diferente.
26:10Como assim?
26:12Como é possível
26:13que uma força
26:15política trabalha
26:16durante décadas
26:17para permitir
26:18que criminosos
26:18ficam impunes?
26:20São 40 mil
26:21assassinatos por ano
26:22no Brasil,
26:23já foram 65 mil,
26:26são inúmeros casos
26:27de crimes cruéis
26:28que são cometidos
26:29e os criminosos
26:30voltam
26:31para as ruas
26:32em pouco tempo.
26:33Está na hora
26:34de dar nome
26:35aos bois,
26:36Caniato,
26:37está na hora
26:38de apontar o dedo
26:39lá dentro
26:40do Congresso
26:41para as pessoas
26:42que foram
26:43responsáveis
26:44por isso.
26:45Pois é,
26:46teve essa mensagem
26:46do deputado Ju,
26:47que ele mandou,
26:48inclusive,
26:48para o nosso colega
26:49Bruno Pinheiro.
26:50A esquerda é negacionista
26:51na pauta
26:52da segurança pública.
26:53Por quê,
26:54Beraldo?
26:55Um minuto e meio.
26:57Olha,
26:58talvez
26:58essa resposta
27:00esteja
27:00no discurso
27:02de Marcel Van Hatten,
27:04porque
27:04o universo
27:06do crime
27:06é tão vasto
27:07no Brasil,
27:08você tem milhões
27:09de pessoas envolvidas,
27:11não só na prática
27:12de crime,
27:13mas as famílias
27:14que ficam muito gratas
27:15àqueles que atuam
27:17para amenizar
27:19a situação
27:20de criminosos,
27:21de bandidos,
27:22de marginais
27:23que provocam mal
27:25à sociedade brasileira,
27:27mas que depois
27:27encontram amparo
27:29nesses representantes
27:31que defendem
27:33o fora da lei.
27:34Olha só que loucura
27:35a gente ter
27:36uma legião
27:37de parlamentares
27:39que estão
27:40dispostos
27:41a defender
27:41aquilo que ofende
27:43a lei,
27:43que ofende
27:44o direito
27:44da sociedade brasileira,
27:46que é minimamente
27:47viver de forma decente,
27:49sem medo,
27:50mas isso já foi tirado
27:51do brasileiro
27:52há muito tempo.
27:53Então,
27:54há o interesse
27:55eleitoral,
27:56é o interesse
27:57da militância
27:58partidária,
27:59é o interesse
28:00de ter
28:01crédito
28:02junto a essas pessoas
28:03que depois
28:04estão dispostas
28:05a fazer
28:05qualquer coisa
28:07para retribuir
28:08a ajuda recebida.
28:10Você, Davila,
28:11o que a gente
28:12pode esperar
28:13da votação
28:14que começará
28:14dentro de alguns instantes?
28:17Eu espero
28:17que o projeto
28:17seja aprovado,
28:18afinal de contas
28:19é um projeto
28:20em sintonia
28:21com a sociedade
28:22que atende
28:23uma demanda
28:23da sociedade
28:24de endurecimento
28:26de penas
28:26contra o crime
28:27organizado.
28:28Portanto,
28:29o Congresso
28:30deveria agir
28:31em sintonia
28:32com a sociedade
28:33e a sociedade
28:34aprova o projeto
28:36de derrite.
28:37Você também,
28:38Mota,
28:38na expectativa
28:39de aprovação
28:40alguma coisa
28:41que é preciso
28:43deixar de lição
28:45também
28:45para a nossa sociedade
28:47e para a classe política?
28:48Um minuto.
28:50Eu tenho
28:50expectativa
28:51de aprovação
28:52e eu tenho
28:53a expectativa
28:54de uma mudança
28:55estrutural
28:56para usar um termo
28:57que a esquerda
28:58gosta muito
28:58de usar.
29:00Eu acho
29:00que os termos
29:01do debate
29:02estão sendo
29:03redefinidos.
29:05Eu espero
29:06que a partir
29:07dessa semana,
29:08que a partir
29:09desse mês,
29:09que a partir
29:09desse ano,
29:10fique muito
29:11difícil
29:12para os deputados
29:14de esquerda
29:14que passaram
29:15a vida inteira
29:16defendendo bandidos
29:17andar por aí,
29:19olhar na cara
29:20dos eleitores,
29:22justificar
29:22o que eles fazem.
29:24Trinta segundos,
29:25Beraldo.
29:25O placar
29:26na aprovação
29:27de hoje,
29:28se ela ocorrer
29:30vai dizer
29:31muita coisa?
29:32Trinta segundos.
29:34O placar
29:35mais robusto
29:37seria bom
29:38como mensagem
29:39para o Senado,
29:40porque esse projeto
29:41depois precisará
29:42passar pelo Senado
29:43Federal.
29:44E conforme ele
29:45avançar
29:46com uma aprovação
29:48forte,
29:49isso
29:49manda um recado
29:51para os senadores
29:52de que
29:53há ali
29:53uma mobilização
29:55da população
29:56que pressionou
29:57os deputados
29:57e que naturalmente
29:58vai também
29:59pressionar
30:00os senadores.
30:01Esse é um tema
30:01muito importante,
30:02a gente segue
30:03acompanhando,
30:04cobertura especial
30:05aqui da Jovem Pan News,
30:06inclusive vocês,
30:08se puderem,
30:09continuem na sintonia,
30:10porque a gente vai
30:11continuar tratando
30:12dessas questões
30:13nos próximos programas.
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