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A Câmara dos Deputados pautou a votação do Projeto de Lei Antifacção (que visa endurecer o combate ao crime organizado) para a próxima terça-feira, dia 18 de novembro.

A retomada da votação, após um adiamento recente solicitado pela oposição, sinaliza a pressão do presidente da Câmara, Hugo Motta, para dar uma resposta institucional à crise de segurança. Reportagem: Victoria Abel.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/wtNG6uoJPfg

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Transcrição
00:00De volta para Brasília, o debate sobre a segurança pública, o PL antifacção.
00:05A repórter Vitória Bel chega com as últimas informações.
00:08Eu quero saber, você está com um convidado aí?
00:10O projeto vai ser aprovado hoje, não vai ser? Já foi adiado? Vitória.
00:18Pois é, o Gumota já disse que o projeto foi adiado.
00:21A votação deve ficar, portanto, para terça-feira da próxima semana,
00:26numa tentativa de, novamente, governo, oposição e o relator Guilherme De Ritch
00:31entrarem num acordo sobre esse texto.
00:33Na última versão, Guilherme De Ritch fez algumas modificações,
00:37atendendo parcialmente alguns pedidos do governo,
00:41mas o governo ainda vê problemas nesse atual relatório de Guilherme De Ritch.
00:45A gente conversa agora com o líder do PT, Indyberg Farias,
00:48justamente sobre esses problemas do relatório.
00:51Líder, obrigada por conversar com a gente aqui na Jovem Pan.
00:53O que o senhor destacaria como problemas que ainda permanecem no parecer do De Ritch?
00:58Olha, primeiro, a confusão aqui é muito grande.
01:01Esse já é o quarto relatório.
01:04Eu não sei se vai ter quinto, sexto relatório.
01:07No começo, a nossa grita é que o ataque à Polícia Federal era gigantesco.
01:12A Polícia Federal só podia combater a organização criminosa
01:17se fosse provocada pelos governadores de Estado.
01:21É uma interferência.
01:23Eu vejo a Operação Carbono Oculto, que pegou muita gente, muito dinheiro,
01:29foi feito em cima de inteligência.
01:31Então ele recuou no terrorismo e recuou nesse aspecto da Polícia Federal.
01:37Só que continua prejudicando a Polícia Federal.
01:40A Polícia Federal, nessa última versão do relatório,
01:43continua perdendo dinheiro.
01:45Ele devolveu as competências, porque teve uma grita muito grande da sociedade,
01:50mas do jeito que está, você tira recursos, por exemplo, do Fundo Nacional Antidrogas.
01:57Boa parte desse recurso vai para a Polícia Federal.
01:59Então esse continua sendo um problema.
02:02Outro problema, perdimento de bens extraordinários.
02:05Asfixia ao crime do andar de cima.
02:11Foi justamente isso que a Operação Carbono Oculto fez.
02:15Você poderia, no começo de uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal,
02:21tomar aquelas propriedades.
02:23Agora não.
02:24Só depois de transitado e julgado.
02:26As medidas cautelares já estão presentes.
02:29Hoje já existem.
02:30E, por fim, um último ponto.
02:33Essa confusão sobre o tipo penal.
02:38Qual o problema de admitir o termo facção criminosa?
02:42Ele utiliza aqui organização criminosa, ultraviolência, domínio social estruturado.
02:50Parece uma dificuldade de reconhecer a autoria do projeto do Poder Executivo.
02:56Melhor seria se, desde o começo, ele tivesse discutido em cima do texto
03:01apresentado pelo Ministério da Justiça e pelo governo do presidente Lula.
03:06Olha, tem muita coisa ainda para ser revista.
03:08Espero que até terça-feira a gente consiga avançar.
03:12O que a gente não vai admitir é nenhum tipo de iniciativa que atinja a Polícia Federal.
03:18Esse é um ponto que nós não negociamos.
03:20Essa questão da tipificação também é relevante porque vão ficar duas leis sobre organizações criminosas, né?
03:28Isso poderia dar algum prejuízo jurídico?
03:31É isso que vocês interpretam?
03:32Totalmente.
03:33Aqui é uma confusão em termos de técnica legislativa.
03:37Então, tem um crime que já existe em relação à organização criminosa,
03:41que também está aqui, nessa tipificação.
03:44Isso aqui pode dar muita confusão jurídica,
03:46pode servir para nulidades processuais.
03:50Então, a gente está atento, está vigilante.
03:53Eu acho que os governadores vieram aqui hoje por um motivo.
03:58Eles querem, de alguma forma, tomar competências da Polícia Federal.
04:03O que eles estavam querendo fazer é puxar para o governo do Estado,
04:08para os governadores, o papel de dizer o que pode ser investigado ou não pela Polícia Federal.
04:15Eu continuo achando que tem gente aqui que está querendo ganhar tempo
04:19para voltar a constituir algum tipo de blindagem e dificuldades para a Polícia Federal.
04:26Certo. Obrigada, líder, pela sua participação.
04:29Obrigada.
04:29Vamos liberar o líder.
04:30Pois é, Tiago, a gente agora espera para ver se realmente, novamente,
04:35o The Hit, relator desse projeto, vai fazer novas modificações que ainda não estão atendendo o governo.
04:41Como o líder Lindbergh disse aqui, ele faz uma repartição da apropriação de bens dos criminosos,
04:48mas não diz para quais fundos isso poderia ser direcionado.
04:51Então, o governo ainda está receoso em relação a isso.
04:55Fora que ficam aí valendo duas leis diferentes sobre organizações criminosas,
05:00o que pode gerar uma confusão jurídica na visão do governo.
05:04Tiago.
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