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  • há 2 semanas
Ana Domingues, CEO da FleishmanHillard Brasil, e Aline Pimenta e Claudia Mattos, cofundadoras da Oitto Impacto, salientam a importância da COP30 no Brasil e fazem alertas para as marcas sobre a importância da consistência de ações e o alinhamento da comunicação a uma agenda socioambiental conectada aos negócios.

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Transcrição
00:00E até o próprio nome, COPPE, de Conferência das Partes.
00:03Então, essa questão das parcerias e de trabalhar de forma conjunta
00:08é muito importante, porque a gente está falando de desafios muito grandes
00:12que não serão resolvidos de um lado só ou com iniciativas isoladas.
00:17E uma coisa que a gente sempre orientou, um ponto que a gente sempre salientou e subiu,
00:22que é a importância de não se encarar esse evento como um evento de experiência de marca.
00:28Como fazer dessa conferência uma conferência super importante,
00:36do ponto de vista global, em que o Brasil consiga ter um papel também relevante.
00:50É uma conferência que tem um papel multilateral de negociação muito importante.
00:58Quando a gente olha para o momento que a gente está vivendo do multilateralismo,
01:03principalmente, em que se questiona muito o papel do multilateralismo,
01:08a COPPE passa a ter um desafio.
01:14Qual é esse desafio?
01:15É se manter relevante, é manter a agenda do clima relevante,
01:21as discussões e os compromissos dos países relevantes,
01:25sabendo que há países que têm uma força geopolítica econômica,
01:31como é o caso dos Estados Unidos, por exemplo,
01:33que no momento possuem uma estratégia, que é uma estratégia de não se comprometer
01:38com as metas, por exemplo, de Acordo de Paris, com os compromissos de Acordo de Paris.
01:43O engajamento, o papel do setor privado nas conferências é algo recente.
01:48Ele começou a ganhar força em Glasgow.
01:50Nas últimas COPPEs, eu acho que da de 27 para cá,
01:54o número de participantes e a diversidade dos participantes vem aumentando muito.
01:59Há 30 anos atrás, quando as COPPEs surgiram,
02:02elas eram mais restritas aos representantes dos países.
02:05E depois, e mais recentemente, outros atores sociais,
02:09sociedade civil, organizações sociais e as empresas,
02:13começaram a entrar nessa conversa.
02:16Então, não estar hoje nessa conversa também é quase como um contrasenso.
02:21É você fazer negócios num mundo que pode parecer uma bolha e esse mundo não existe.
02:31A construção da participação na COPPE,
02:35ela não pode ser uma solução rápida de comunicação.
02:37De uma boas-vindas, faça só a casa ali ou promova algum tipo de experiência.
02:45A gente está falando de um problema que é um desafio que é imenso,
02:51de um assunto que tem sido muito ventilado
02:55e que está completamente ali aliado à matriz de oportunidades de risco de qualquer natureza de negócio.
03:02As marcas e as empresas que mais estão conseguindo fazer bem,
03:07sabe, ou atuar bem na agenda de climática,
03:10são aquelas que têm muita clareza das oportunidades e desafios da agenda climática no seu negócio.
03:19De como ele interfere, ele potencializa o seu negócio de verdade,
03:25que é a sua estratégia de negócio, desenvolvimento de inovação de produtos.
03:28Independente se eu estou falando de uma indústria de tecnologia de transmissão de energia
03:33a uma marca de beleza, é a que está fazendo a diferença.
03:42Na medida em que esses planos de ação das empresas,
03:45eles existam efetivamente, que estejam ligados com os seus negócios,
03:49acho que tem uma oportunidade de comunicação muito grande,
03:52que é de comunicar esses planos e essas metas,
03:55porque nesse sentido a comunicação é uma forma de assumir um compromisso público
04:00e entendo também que a comunicação tem um papel extremamente importante
04:05de traduzir para as pessoas,
04:07e as empresas podem e devem fazer isso,
04:10traduzir essa conversa que muitas vezes é tão etérea de sustentabilidade para o dia a dia.
04:16Aquelas marcas e empresas que já estão mais avançadas nessa construção,
04:21que já têm indicadores e metas melhor estipulados,
04:25que o plano de ação já está mais maduro, mais avançado mesmo,
04:31quando elas comunicam, elas também contribuem levantando esse sarrafo.
04:36Elas também dão visibilidade para o quanto essa jornada, esse caminho, essa construção,
04:42ela é importante se a gente realmente almeja ter efetividade nas propostas de solução
04:49para esses desafios de sustentabilidade.
04:53A gente também está fazendo um bom trabalho,
04:56principalmente quando a gente fala de que essa é uma cópia da implementação.
05:00Então, chega de grandes anúncios, de mais compromissos,
05:03já tem muita coisa colocada pública, já tem muito compromisso estabelecido.
05:08Então, vamos fazer acontecer agora?
05:09Vamos aproveitar esse momento para trazer mais lastro,
05:15trazer mais oportunidade para que essa indústria realmente consiga
05:18segurar na mão do C-Level, segurar na mão dos governos e falar
05:23que a gente pode fazer as conexões estratégicas,
05:26a gente pode construir as narrativas que vão fazer a diferença.
05:29A minha expectativa é que numa cópia, onde a sociedade civil
05:33tenha uma participação maior, mais volumosa, mais efetiva,
05:38eu acho que o eco dela pode ser potencializado também.
05:44A gente está com a sociedade civil, estamos falando justamente quando a gente fala de marcas e companhias
05:47dos consumidores, de usuários de serviços ou de bens ou de produtos.
05:52A gente ouviu uma frase no outro dia, eu achei muito interessante,
05:56não é o que vai fazer na cópia, é o que você vai fazer para a cópia.
05:59Então, assim, ali é o momento, as discussões, as cenas de debate,
06:04mas esse problema vai perdurar durante muito tempo, depois.
06:08Fica, fica, fica, fica, a cópia 30, fica.
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