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  • há 5 semanas

Categoria

Pessoas
Transcrição
00:00A gente é muito exigente.
00:01A gente gosta de coisas boas, bonitas e com custo-benefício, com acesso, pra gente poder comprar.
00:08Gilberto, eu tenho uma música que ele fala, né?
00:09O povo sabe o que quer, mas também quer o que não sabe.
00:13São fãs super engajados, que fazem um barulho, que consegue ter um engajamento um alcance muito maior, por exemplo, que um público superficial.
00:27Um, dois, três e...
00:29Aí as princesas, hoje o vídeo é pra vocês.
00:32Eu nasci nesse diálogo na internet, onde eu postava vídeos, a pessoa comentava e eu ia e repostava respondendo.
00:41Então foi basicamente um relacionamento que a gente foi criando com várias pessoas.
00:45Então a gente tangibiliza, é realmente trazendo hoje, né, com uma marca, trazendo produtos que a gente co-cria com essa pessoa.
00:54Então faz sentido pra vida dessa pessoa, eu ouço o que ela quer.
00:58Então quando você fala de um diálogo com um super fã, você tá construindo o produto pro amanhã, pro que faz sentido ao amanhã.
01:08Então é uma relação muito próxima, sabe?
01:13Não tem como ser diferente, porque você tá o tempo inteiro dialogando com o super fã pra trazer algo que faz sentido pras duas pessoas, o produto que conecta, sabe?
01:22A gente começou com o ideal, sem pensar em super fãs, mas a gente já imaginava que a gente tinha que devolver algo pra comunidade.
01:27São fãs super engajados, que fazem um barulho, que consegue ter um engajamento, um alcance muito maior, por exemplo, que um público superficial.
01:35Tudo que a gente faz, a gente faz muito pensando e ouvindo esse público, que é o que realmente de fato consome, é o que nos dá engajamento, alcance.
01:43Então a gente não faz sentido se não fizer algo pra eles, assim.
01:46Eu acho que todo mercado tem suas especificidades, obviamente, né?
01:50E aí, seja por questões econômicas ou culturais.
01:54Quando a gente fala de super fãs, eu acho que tem um aspecto realmente que é mais econômico sobre o poder de compra da população, de uma maneira geral.
02:02E muitas vezes um cenário de instabilidade econômica, fazendo com que tratar alguns de outros objetivos que vão além do transacional, pode ser visto como uma espécie de risco por muitas marcas.
02:17Então a particularidade que eu vejo aqui pro mercado brasileiro, são construções de relacionamentos que ela sempre tem como o fim à questão de uma recompra.
02:26Aqui a gente acaba indo pra muito desse lugar.
02:30Mas se você for pro exterior, você vai ver Lego trazendo uma relação com super fãs, onde eles estão cocriando o produto.
02:39A gente é muito exigente.
02:41A gente gosta de coisas boas, bonitas e com custo-benefício, com acesso, pra gente poder comprar.
02:47Eu, quando eu tinha 8, 9 anos, queria comprar o meu gloss, eu não tinha tipo 60, 50 reais pra pagar.
02:54Mas eu queria uma coisa legal.
02:55Então a gente tem que explorar muito a criatividade, né?
02:58Porque quando você vai pra outros países, eles já exploraram muito, né?
03:02Os mercados, assim, as pessoas acabam tendo mais acesso e tudo por conta de várias coisas.
03:06Tipo, por exemplo, os Estados Unidos, as pessoas já exploraram de tudo, embalagem, de tudo quanto é jeito.
03:12Territórios e passion points, chame como for, sempre foram oportunidades de expansão pras marcas, né?
03:19Às vezes, iniciativas e formas de conexão mais estratégica, em que às vezes abre-se mão da receita em busca de uma construção de um relacionamento independente da conexão só transacional, né?
03:35Entra muito também sobre se entender quais são os movimentos culturais que vão além do, digamos, do que o consumidor tá verbalizando, mas o que ele tá sentindo, né?
03:48Se me permite, eu vou citar aqui Gilberto Gil.
03:51Gilberto Gil tem uma música que ele fala, né?
03:52Que o consumidor...
03:54O povo sabe o que quer, mas também quer o que não sabe.
03:59A gente quer um cartão, sei lá, fidelidade, um sócio torcedor, onde ele vai poder participar de ativações, participar de programas, até, tipo, de repente, algum conteúdo nosso, né?
04:10Como bonificação por estar com a gente, por assistir, por divulgar, por estar falando.
04:15E, ao mesmo tempo, também a gente entende que a gente tem que devolver isso pra eles, a gente acaba replicando também conteúdo deles na nossa rede, né?
04:22Acho que é uma troca.
04:23Ano passado, a gente investiu no Sephora, que foi um evento global que tem essa estética, realmente, de você conseguir ter experimentação com o público final, sabe?
04:36E aí a gente foi a única marca brasileira estar nesse evento.
04:39Em todas as oportunidades que eu tenho aqui, eu faço isso justamente pras pessoas lá de outros países começarem a ver, poxa, olha o tanto que o produto brasileiro é legal.
04:52Também, quanto a gente consegue trazer diversidade, criatividade de uma forma divertida.
04:58Tem uma tendência global, que eu acredito que muitos já devem ter visto, mas eu acho que vai ganhar ainda mais tração ao longo dos próximos anos, que é o que a gente chama de gatekeeping.
05:07É como você faz com que uma cultura local se mantenha local, né?
05:13E aí eu acho que isso acaba sendo um desafio pras marcas, quando a gente fala sobre superfãs, acaba sendo também sobre a construção de comunidades ou participar de comunidades que já existem.
05:24No próximo episódio de A Cultura dos Superfãs, entenda como empresas internacionais estão desenhando o futuro para esse segmento.
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