Direto de Washington, o presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que a missão empresarial brasileira encontrou disposição para diálogo técnico e comercial com os EUA, apesar de entraves políticos. Segundo Alban, crises abrem espaço para novos caminhos e o Brasil pode se fortalecer em setores estratégicos como data centers, minerais críticos e biocombustíveis.
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00:005 horas e 32 minutos, a gente vai agora direto ao vivo ao Washington, nos Estados Unidos,
00:05onde o presidente da CNI, Ricardo Albano, está falando sobre a missão empresarial
00:09para tentar negociar o tarifácio. Vamos acompanhar.
00:12E essa foi uma conversa. Além de ele ter demonstrado já um profundo carinho pelo Brasil,
00:17por já ter passado alguns tempos lá, ele foi bem objetivo com a questão política,
00:22que não poderia deixar de ser. Quando nós estamos falando de Departamento de Estado,
00:25nós estamos falando da questão política, da questão de relações internacionais, da relação diplomática.
00:31E o que nós dissemos é que o Brasil, nós tivemos aqui a confirmação, desde quando viemos para cá,
00:39de que um dos principais interlocutores para esse assunto, que é o vice-presidente da República, Alckmin,
00:46estaria disposto a vir aqui para dar início a esse processo de entendimento.
00:50Isso foi dito ao subsecretário Landau. Ele disse que estava pronto, podia conversar,
00:57que podia pedir para procurar ele e nós vamos voltar com essa orientação de que é o Departamento de Estado,
01:05nesse momento, que está autorizado a iniciar a iniciativação, justamente por esse aspecto político.
01:10Agora, todos nós sabemos que não tem como se vencer certos aspectos políticos.
01:15Se não cabe a nós, se não cabe ao Poder Executivo Brasileiro, imagine a nós do setor privado.
01:23Então, sempre ficou claro que nós conversamos assuntos que podem dizer respeito aos poderes,
01:29mas que dizem respeito a empresas americanas, a problemas de processos de empresas americanas,
01:35que aí afetam a economia, afetam a relação bilateral comercial.
01:39Nós não temos nenhum problema de conversar e buscarmos ajudar soluções que sejam plausíveis e razoáveis.
01:46E isso fazemos.
01:47Com relação a assuntos eminentemente políticos, isso só cabe ao Legislativo e ou Judiciário fazer.
01:54Não cabe a nós. E ele tem percepção disso.
01:57É óbvio que tem percepção.
01:58Mas cada um tem que fazer o seu papel.
02:00E com isso ficou bem claro.
02:02Só que estamos entendendo que pode ter sido dado o indicativo do começo de um entendimento.
02:10E isso nós vamos levar.
02:11Isso por si só, para nós, é um sucesso.
02:14E esperamos que isso possa evoluir.
02:18E da forma que nós esperamos que evolua, aí sim, toda a nossa parte técnica, toda a parte nossa comercial,
02:25toda a nossa parte empresarial, começa a fazer muito mais sentido.
02:30Acreditando, e eu sempre digo, eu digo a vocês, isso não é de agora,
02:35que nós, nós, seres humanos, temos um péssimo defeito.
02:39Não é nós, é em casa, no trabalho, é nos amigos.
02:43Nós temos uma mania terrível de potencializar e dar importância ao que diverge, ao que não converge,
02:51ao que não crescenta, ao que não constrói.
02:53E eu sempre prefiro olhar o copo meio cheio.
02:57A gente sempre procura olhar.
02:59A gente não, a natureza humana.
03:01Nós todos temos, isso eu quando digo, eu sempre prefiro, porque é um autopoliciamento.
03:06Então, dentro desse conceito de olhar o copo meio cheio,
03:09e que, acreditando que já foi dado um indicativo do processo de entendimento,
03:15obviamente com todo o viés político, mas no processo de entendimento,
03:18é que essas negociações que nós fizemos hoje, o entendimento com o Departamento de Comércio Exterior,
03:27tivemos lá com o subsecretário Jeffrey Kessler.
03:31Foi uma conversa boa, técnica, muito técnica.
03:35apresentamos para ele proposta, que nós não podíamos vir aqui apenas com discurso.
03:42Nós fizemos, identificamos três setores que são de oportunidades nesse novo momento,
03:50porque toda crise, isso não é filosofia, toda crise não gera oportunidades,
03:55toda crise gera desafios.
03:57Aí sim, todo desafio gera oportunidades.
04:03E também tem uma máxima, né?
04:05O que é bom da crise?
04:06Não é só que a gente se reinventa, que a gente aprende, não.
04:09O bom da crise é que a gente sabe que ela passa.
04:12Não tem crise que não passa.
04:14Pode passar até porque ela foi superada, pode passar porque vem uma crise maior.
04:17Mas toda crise passa.
04:19E a história da humanidade mostra que isso não é verdade.
04:23Então, como toda crise gera desafios, e os desafios geram oportunidades,
04:27o que é que a gente identificou?
04:28Que três grandes oportunidades.
04:31Toda a gente vinha aqui com uma maçaroca de ideias, uma maçaroca de conceitos.
04:36Então, a gente selecionou três, entregamos.
04:39Eu posso lhe garantir que o Departamento de Comércio achou muito interessante.
04:43Foi o mesmo conceito.
04:44Nós acreditamos que podemos superar em algum momento esses pontos políticos.
04:48E aí sim, vai ser muito importante esses contatos que vocês viram aqui.
04:51Eles acharam muito proveitoso a nossa vinda.
04:55Isso foi um fato.
04:56Isso não é uma opinião.
04:57E esse estudo de vocês, nós queremos que vocês nos mandem mais informações complementares,
05:02porque a gente tem que estar preparado para quando o assunto for realmente discutir
05:07relação comercial, relação bilateral, relação econômica.
05:11E os três assuntos que foram, foram relativos a data centers.
05:16Por quê?
05:16O que é data centers?
05:17O mundo inteiro está em ebulição com a famosa inteligência artificial.
05:21E isso pressupõe o que, basicamente, energia.
05:26E hoje, por mais que nesse momento, haja um reposicionamento aqui americano para uma maior importância aos combustíveis fósseis,
05:38mas esse é o momento.
05:39Não tem como evitar que o mundo inteiro busque cada vez mais energias sustentáveis.
05:47Não tem como evitar.
05:48São políticas públicas que vão cobrar isso e o próprio setor produtivo, por um único e simples argumento do setor produtivo.
05:57Não só porque ele é comprometido também com a sustentabilidade, mas porque isso, na percepção da sociedade, isso agrega valor.
06:05Quem não quer agregar valor à sua marca e aos seus produtos?
06:08Então, isso é um processo sem volta.
06:10Então, data centers com a energia.
06:12O que é que nós temos hoje no Brasil?
06:14O Brasil tem energias renováveis só branco.
06:18Nós estamos num momento no Brasil que estão sendo desligados, nem é possível.
06:23Os aerogeradores simplesmente estão sendo bypassados e não jogando no sistema energias geradas.
06:29Fotovoltaicas estão sendo desligadas, porque existe excesso de oferta de energia renovável.
06:35Se nós estamos com um investimento, todo um capex pago e energia sobrando,
06:42nós temos uma grande capacidade de sermos um fornecedor do principal insumo, que são os data centers.
06:49Com ganha-ganha, com essa competitividade, com ganha-ganha de desenvolver algumas cadeias locais,
06:56com ganha-ganha de atender também a demanda crescente que existe de interesse nos Estados Unidos.
07:02Esse é um ponto que despertou enorme interesse.
07:05Segundo ponto, que esse também é público e notório, e a gente foi atrás das coisas que convergem,
07:11seria em relação aos materiais críticos ou terras raras.
07:15Todos conhecemos que o Brasil é a segunda maior reserva de minerais críticos e terras raras do mundo.
07:24Atrás apenas de quem? Da China.
07:28E nós sabemos também que o Brasil não tem seu território todo mapeado geologicamente.
07:35Nós podemos ter muito mais do que achamos que temos.
07:37Isso é crítico? Isso se torna totalmente crítico.
07:40Nós podemos falar em sustentabilidade, em mobilidade elétrica, em coisas desse tipo,
07:46e até aerogeradores, sem os minerais críticos.
07:51E tem mais.
07:52Hoje, toda a cadeia verticalizada dos minerais, do desenvolvimento da tecnologia,
07:58era dominada pela China.
07:59O Estado está fazendo esse trabalho.
08:01Nós temos, então, o que é que nós podemos estar fazendo em conjunto nesse setor?
08:06Muita coisa.
08:07Para você fazer mineração, a primeira etapa de benefício de mineração demanda o quê?
08:12Energia.
08:14E se você está falando de minerais críticos ou terras raras,
08:16para falar de economia sustentável,
08:19você, para poder ser lógico, coerente e ainda muito mais agregar valor,
08:24você tem que usar energias sustentáveis.
08:26Estamos falando de mais racionalidade.
08:28E isso também ficou muito interessado o Departamento de Comércio.
08:34Terceiro, se nós estamos falando, e estamos numa briga de anos,
08:39briga no bom sentido, numa disputa de anos,
08:42aqui, que é motivo, inclusive, da 301, sobre o etanol,
08:48por que continuarmos olhando o etanol sob o prisma do copo meio cheio?
08:53Nós somos os maiores produtores do mundo, os mais competitivos, de longe, Brasil e Estados Unidos.
09:01Aqui, muito mais com o apio do etanol de milho, e no Brasil, hoje, etanol de milho, etanol de cana.
09:07Vamos ter breve etanol do agave, que é o que fabrica a tequila.
09:10Vamos ter, provavelmente, etanol à base de bambu, que é uma nova tecnologia que está sendo desenvolvida no Brasil.
09:16E teremos também o SAF, diretamente, através de uma produção sustentável,
09:24que é através da Macaúba, de um grande projeto de investimento que está sendo feito pelo Fundo Mubada, lá no Brasil.
09:29Então, tudo isso demanda o quê?
09:31Pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento científico.
09:35Que quem é que também é um dos players mundiais disso?
09:38Os Estados Unidos.
09:40Nós temos que trabalhar juntos e sermos os grandes fornecedores,
09:43em parcerias de fortes interesses de investimentos americanos e brasileiros,
09:48nesse segmento, também despertou muito.
09:51Mas esse é apenas o pontapé inicial que nós queríamos dar,
09:54para que despertasse o interesse em conversas muito mais produtivas,
09:59num breve momento, que eu espero que aconteça.
10:01Então, essa foi a conversa.
10:03Tivemos muita boa receptividade no departamento de comércio para esses temas.
10:07Obviamente, não vamos nos iludir.
10:10Obviamente, perpassa por vencer alguns obstáculos políticos.
10:15Porque eu acho que o desenrolar do que está acontecendo,
10:18quer seja no judiciário, quer seja no legislativo, no Brasil,
10:21poderá ter oportunidades breves de que esse diálogo venha realmente para a mesa.
10:26E nós estamos querendo nos preparar para isso.
10:28E sermos um grande facilitador desse processo,
10:31porque nós somos os maiores interessados.
10:33Enquanto isso, vamos ter que encontrar medidas paliativas no Brasil,
10:39como já tem anunciado algumas coisas,
10:41dar apoio total, irrestrito, a todos os nossos preços,
10:46principalmente as pequenas e as médias,
10:48através do sistema indústria que nós temos,
10:50SES-SENAI,
10:51e as próprias políticas públicas que podem fazer,
10:53e ajudando também no comércio internacional,
10:55para finalizar.
10:56Então, até aqui no comércio internacional,
10:57nós estamos abrindo vários pontos focais no mercado internacional,
11:01fizemos convênio também com a Investe São Paulo,
11:04onde tem cinco países que têm escritório,
11:07que nós já estamos colocando lá,
11:09e fizemos o convênio,
11:10para que esses que nós possam dar apoio às nossas indústrias.
11:13Estamos conversando também com a PEC,
11:14estamos conversando com vários outros,
11:15incrementando nossa área internacional de acordos bilaterais,
11:19e cobrando do Brasil,
11:20que precisa ser lá,
11:21não em detrimento da relação bilateral dos Estados Unidos,
11:23mas é como o mundo inteiro está fazendo,
11:24acordos bilaterais.
11:26Eu ainda vi agora que o MESC,
11:27agora recentemente os senhores e senhores,
11:30devem saber bem que o MESC está falando,
11:31na presidência do MESC,
11:32de que o MESC vai impor tarifas para os países
11:35que não têm acordos bilaterais.
11:37Isso pode ser uma coisa meio endêmica que pode acontecer.
11:41Então, nós temos que dar trabalho em várias frentes,
11:43não em detrimento da relação bilateral Brasil-Estados Unidos.
11:47Eu só quis dar um estimulante agora.
11:52Por favor, fique à vontade.
11:53Posso fazer uma pergunta sobre...
11:56O senhor teve no Departamento do Tesouro também?
11:58Ou só que comece?
11:59Sim.
12:02A culpa foi nossa.
12:04Mas, como o Tesouro,
12:07na verdade seria mais uma visita também
12:10de plantar sementes e protocolar.
12:13E como a reunião no Departamento do Comércio
12:15foi tecnicamente muito boa,
12:18a gente se estendeu.
12:19E aí, esse rapazinho que está aqui
12:22não foi previdente em administrar o horário,
12:25não chamar a atenção.
12:26De tal forma, quando a gente conseguiu encerrar,
12:29não dava mais tempo para se locomover.
12:32E a gente conversou,
12:33perdendo a agenda por nós próprias.
12:35Mas ainda, até o final da noite,
12:36a gente está tentando.
12:37Não sei se vai ser...
12:38Sobre a conversa no Departamento do Comércio,
12:44o senhor falou que foi mais técnica,
12:45então, o foco foi...
12:48Eles disseram o que eles querem que o Brasil faça?
12:51Eles também falaram da questão política
12:53nas conversas do Departamento do Comércio?
12:55Eles querem que nós sejamos propositivos
12:58e arrojados.
13:00Que nós sejamos propositivos e arrojados.
13:03Óbvio que tem o veículo que se chama
13:06a investigação da Seção 301.
13:08Mas o que nós estamos dizendo...
13:10E eles concordaram, perceberam.
13:12Nós temos muito novas oportunidades para discutir.
13:15Nós temos que sair da casinha.
13:17E se tem uma coisa que a gente não pode dizer
13:19é que esse governo sai da casinha.
13:22Ele pensa diferente.
13:23Então, nessa ótica, nós queremos embarcar,
13:28queremos surfar nessa ótica
13:29de pensar diferente no momento
13:31onde a crise gera desafios
13:33e os desafios geram oportunidades.
13:36Então, nesse prisma, tá?
13:37Por isso que eu disse,
13:37quando nós fazemos esses três pontos,
13:40ele me falou como é, gente?
13:41Não, isso está ótimo para a gente.
13:42Mas vamos botar isso como uma porta de entrada.
13:44Vamos explorar mais assuntos.
13:47E esse desafio que a gente está levando para lá.
13:49Um desafio bom.
13:50É um desafio bom.
13:51É simples, não é simples.
13:53Não estou aqui vendendo ilusões,
13:55mas eu estou dizendo que a gente
13:57encontrou caminhos para ir evoluindo.
14:01Mas como é essa evolução?
14:03Então, o senhor falou que o ex-presidente Alckmin
14:06estaria disposto a vir.
14:08Como seria essa ponte?
14:11De uma forma prática, né?
14:12De uma forma prática, é o que a gente vai levar.
14:15O subsecretário Landau
14:16disse que pode ligar diretamente para ele
14:19para programar e agendar as primeiras conversas.
14:23Sempre colocando para que a gente não dê informação
14:25totalmente equivocada do que ele foi.
14:28Porque a primeira coisa que é mais importante de tudo
14:30é que a gente não pode perder a razão.
14:32A gente não pode criar mais ruídos do que já existem.
14:36Até por isso que eu faço questão sempre de ser muito claro.
14:39E às vezes até esses nossos amigos que vão dizer
14:40não, está bom, acabou.
14:41Não, eu faço questão de ser claro.
14:43O que ele falou?
14:44Existe a prioridade que é o problema político.
14:47Essa prioridade que é o problema político,
14:48só quem pode tratar esse assunto não sou eu.
14:51É o governo.
14:51O senhor falou com o vice-presidente
14:53sobre como foi a reunião ontem
14:55e se sim, ele falou que estaria disposto para vir para cá
14:59ou para não ligar para o governo?
15:00Ele já tinha me dito que estava disposto
15:02e eu disse ao banco.
15:02Como ele tem conversado com o Ludi,
15:06se eu estiver com ele,
15:08liga a ele que eu continuo disposto a ir fazer.
15:10Ele tem conversado um pouco.
15:11Só que ficou claro que a primeira conversa
15:12tem que passar, perpassar pelo Departamento de Estado.
15:16E agora, estou com a mulher, já tem consciência,
15:18já estivemos aqui,
15:19mas eu vou conversar com ele quando voltar.
15:20E esses não são assuntos que se conversam por telefone,
15:23está certo?
15:24E eu sei que ele tem, desculpa,
15:25eu sei que ele tem toda a disposição e interesse em conversar.
15:29Todos vocês conhecem,
15:30todos vocês são, eu acredito,
15:32talvez um ou outro brasileiro,
15:33mas sabem uma posição sempre afável,
15:37sempre diplomática e sempre cortês,
15:39que é a posição do vice-presidente de Alba,
15:42que, por sorte, ele foi a pessoa escolhida
15:44para fazer essa interlocução
15:45e que acreditamos e vamos lutar
15:49para que isso seja verdade.
15:50Por quê?
15:50Pelo interesse do Brasil.
15:52O Landau disse que está esperando a discussão,
15:54por exemplo,
15:55ele está à disposição para ligar,
15:57que deu, inclusive, o contato dele,
15:58que podia ligar para ele.
16:00Mas o Landau disse que vai estar à disposição
16:02para ligar para o Alckmin?
16:03Não, ele está à disposição para receber
16:05o contato do governo brasileiro,
16:09pode ser através do vice-presidente.
16:10Ele estaria disposto, desde que o presidente Alckmin
16:14topasse conversar sobre os assuntos políticos?
16:16Ele estaria disposto a conversar
16:17e que a tônica da conversa
16:19tinha que ser a situação política.
16:22Tinha que ser a tônica da conversa.
16:23Mas ele também disse que o governo já disse
16:26que não aceita negociar.
16:27Não, eu não sei se o governo disse.
16:28O que eu sei que o governo disse
16:29é que tem assuntos políticos
16:30que não cabem ao governo.
16:32E como não cabe mesmo, nós sabemos.
16:33Então, como é que o governo vai ligar
16:35para discutir questões que não cabem ao governo negociar?
16:38Esse é um assunto que eles têm que resolver.
16:40Esse é um assunto que eles têm que resolver.
16:41A única coisa que nós temos aqui
16:43é que o contato tem que ser esse.
16:46Não é o departamento de comércio,
16:48é o departamento de Estado.
16:50O contato tem que ser esse.
16:51E o problema político é o que está na mesa.
16:54Então, até aí, o que a gente pode
16:55se alvoraçar a nos, digamos assim,
17:01a nos envolver.
17:02A partir daí, é algo que tem que ser resolvido
17:05com aspecto político, é com o governo.
17:07Aspecto jurídico, é com o judiciário.
17:10Aspecto legislativo, é com o legislativo.
17:12A única coisa que nós estamos totalmente disponíveis
17:16a colaborar são assuntos que têm origem
17:19ou judiciário ou legislativo
17:21com relação às empresas que atuam no Brasil
17:25ou nos Estados Unidos.
17:26Porque aí sim é a nossa competência
17:28de fazer a legítima defesa de interesse
17:30do setor produtivo.
17:32No âmbito da sessão 301,
17:33vocês conseguiram dialogar
17:35no sentido de reverter essas acusações?
17:38Foram painéis bem dúvidas,
17:39sobretudo que o setor agro
17:40hoje deu para articular alguma coisa
17:42que vocês sentirem de novo?
17:43Não, olha, na verdade, é uma agenda.
17:45As audiências que tiveram conta da sessão 301
17:49é uma agenda protocolar que tem que fazer.
17:52E foram feitas, pelo que eu tenho, desculpa,
17:57pelo que eu tenho de feedback,
17:58o nosso embaixador Roberto Azevedo foi muito feliz nas colocações.
18:06Primeiro que já ajuda bastante ele ter sido o diretor-geral da OMC nesse período.
18:11Então, são colocações que as pessoas ouvem, até mesmo pela respetabilidade que ele tem.
18:17Depois tiveram várias outras defesas.
18:20E é óbvio que as empresas americanas que estão defendendo os seus interesses
18:24fizeram o seu papel.
18:26O que nos cabe agora, tem muitas questões que foram feitas
18:29que em cinco minutos é humanamente impossível
18:32você abordar assuntos tão divergentes
18:35e tão diferentes como eram seis tópicos,
18:39que foi o caso que nós defendemos.
18:40Algumas outras intervenções foram feitas muito mais específicas
18:44de etanol, de isso, aquilo, aquilo, outro.
18:47Mas, para nós, a gente abordou os seis.
18:50E que ficou de nós fazermos toda a contextualização,
18:53mais uma vez, de forma escrita.
18:56Inclusive, algo que chamou muita atenção,
18:59que há um entendimento que o Brasil é um país super protegido
19:04em termos de tarifas,
19:05que tem uma tarifa nos Estados Unidos aqui,
19:07de importância nos Estados Unidos, acima de 12%.
19:10A suposta real, e que pode chegar a 23%.
19:14Então, nós estamos mostrando com os nossos estudos
19:16que a tarifa efetiva que o Brasil tem com os produtos americanos
19:20é de 2,7%.
19:21Por quê?
19:22Porque existe 70% das importâncias brasileiras
19:26que caem em regimes especiais, que a alíquota é zero.
19:30Esses caras estão dizendo,
19:31bom, eu preciso dessa memória de cálculo.
19:32E o que nós vamos mandar?
19:33Essa é a memória de cálculo e mais informações.
19:36Mas isso é um processo que pode durar até 12 meses.
19:39Óbvio que a gente sabe que não vai durar.
19:41Óbvio que nesse terregno também existem decisões internas nos Estados Unidos,
19:45que são o julgamento da Suprema Corte, que vai fazer da apelação.
19:49Então, tem todo um trânsito para fazer.
19:51E o que nós temos que fazer enquanto isso?
19:53Deixar janelas abertas, portas abertas,
19:57para que os caminhos alternativos de soluções existam.
20:01Porque se não há diálogo, não há solução.
20:04Então, nós temos que ser um facilitador e, não é por deletantismo, não.
20:10É com o principal interessado do setor produtivo.
20:12Para que esse diálogo ocorra de forma mais eficaz, mais ágil,
20:16assim que as oportunidades surgirem.
20:18Depois de todas essas reuniões, de tudo que vocês ouviram,
20:26quando foi ensaltado, que é uma questão política,
20:30vocês saem daqui mais esperançosos ou mais pessimistas
20:34sobre a possibilidade de aumentar as eleições,
20:37ou de reduzir as tarifas?
20:39Nós saímos mais confiantes de que encontramos a oportunidade
20:45de, em momentos que vão acontecer,
20:48pode ser mais tarde ou menos tarde,
20:49os momentos políticos vão acontecer,
20:53porque tudo passa.
20:54Não é só a crise, o governo passa,
20:56situações passam, situações são definidas.
20:59O que nós saímos mais realistas e mais confiantes
21:02é que mostraram que tem disposição para se discutir
21:07a parte comercial, a parte técnica.
21:09Só existe um trave hoje, um trave difícil,
21:12um trave complexo, mas esse trave sendo administrado,
21:18não sei como, não me perguntem como, está certo,
21:20mas todos nós sabemos que tem entraves políticos
21:23que são impossíveis de serem administrados,
21:26são impossíveis.
21:27Você acha que o lado americano não sabe disso?
21:30Também sabe, mas os Estados Unidos estão em uma briga comum
21:33e uma briga não é a palavra certa.
21:35precisam estar em uma disputa de reposicionamento
21:37de déficit comercial americano com o mundo inteiro.
21:40E existem prioridades.
21:42O que a gente também tem em plena consciência?
21:44O Brasil representa 1%.
21:46Se eu estou na minha empresa e eu tenho 10 problemas,
21:49eu vou ter que tratar por prioridade.
21:52Qual é aquele problema que causa o impacto maior para mim?
21:54Primeiro que eu tenho que resolver isso.
21:56Eu não tenho braço, não tenho energia,
21:58é para todos os problemas ao mesmo tempo.
21:59Qualquer um de nós, se estivermos em casa,
22:01em alguma coisa, no trabalho,
22:02a gente não vai administrar todos os problemas ao mesmo tempo.
22:05Melhor aqui porque a gente tem.
22:06Vamos priorizar.
22:08E, na verdade, nessa relação para os Estados Unidos,
22:11tirando o aspecto político,
22:13o aspecto econômico ainda não é a prioridade.
22:17Nós estamos vendo a declaração que foi da secretária executiva
22:19da União Europeia,
22:20que disse que a União Europeia não vai aceitar aquele acordo.
22:24Isso é uma prioridade para os Estados Unidos.
22:26Nós estamos aqui, os Estados Unidos,
22:27negociando com o Japão.
22:29Isso é uma prioridade para os Estados Unidos,
22:30que estão fazendo um programa de altos investimentos.
22:32Nós temos os Estados Unidos negociando com a China,
22:34que foi prorrogada.
22:35É uma total prioridade,
22:36por mais que seja ela a motivadora do problema
22:40do déficit comercial americano,
22:41mas representa 30% das importações americanas.
22:44Então, se a gente não tiver plena noção disso,
22:46nós não vamos ser pragmáticos
22:49na construção desses caminhos, dessas pontes.
22:52Deixa eu só passar primeiro aqui para a jovem,
22:53que ainda não falou.
22:55Então, só para aproveitar para esclarecer o que o senhor falou agora,
22:58que o aspecto econômico não é uma prioridade,
23:00o senhor está falando do aspecto econômico.
23:02Não, não é o aspecto econômico, é uma prioridade.
23:03Na relação do Brasil.
23:04Na relação do Brasil, o Brasil, certamente,
23:07em termos econômicos, não é uma prioridade,
23:09à luz de tantas questões que os Estados Unidos
23:13estão colocando no comércio internacional com os outros parceiros.
23:16As tratativas com o Brasil não são uma prioridade agora, é isso?
23:19Eu entendo que...
23:20Em termos econômicos, ele não estaria na fila de prioridade
23:24porque representaria apenas 1%.
23:26Eu estou falando de fatos.
23:29Agora, não significa que não é prioritário
23:30para as empresas brasileiras que trabalham para os Estados Unidos,
23:32nem para as empresas americanas e para os Estados Unidos,
23:34e nem que é para os Estados Unidos,
23:35porque nós temos uma relação longeva.
23:36E eu diria mais, eu até acredito
23:39que a relação com o Brasil, em termos geopolíticos,
23:42possa ser uma prioridade.
23:43Nós somos o principal player
23:45das Américas depois dos Estados Unidos.
23:48Você tem o México, que é um player importante
23:50porque tem relações fronteiriças, está certo?
23:53Mas nós estamos...
23:54Então, até aí, e você acha que eu que penso assim,
23:56é óbvio que o americano,
23:59que tem toda uma lógica estrutural
24:01e principalmente geopolítica,
24:03que é o norte dos Estados Unidos,
24:06é óbvio que ele sabe que aí tem uma prioridade.
24:09Mas o que está mais sendo crítico agora?
24:12Nós temos aqui nos Estados Unidos, seguramente,
24:14já breve, batendo na porta aí,
24:17as eleições do Congresso e, se não me engano,
24:20um terço do Senado.
24:22Então, as entregas precisam começar a acontecer
24:26de forma efetiva nessa renegociação de pacotes.
24:29A gente também tem que ter esse norte
24:30para saber onde é que a gente pode ser
24:33mais expectativas positivas ou não,
24:36para que a gente possa andar pari-passo
24:38e não achar que só interessa a nossa ótica.
24:41Se a gente olhar só a interessa a nossa ótica,
24:43a gente não consegue se colocar na posição do outro
24:45para que a negociação possa ser mais efetiva.
24:48Presidente, agora deixa eu só fazer um esclarecimento.
24:50São 5h57, a gente está acompanhando aí ao vivo
24:54a entrevista coletiva de Ricardo Albán,
24:56presidente da CNI, a Confederação Nacional da Indústria,
24:59que está liderando uma missão a Washington.
25:01Essa entrevista está sendo sediada
25:03na capital americana,
25:05onde a CNI, com cerca de 130 empresários
25:09e representantes de associações setoriais,
25:12vem conversando ao longo dessa semana
25:14com líderes empresariais e políticos também
25:17dos Estados Unidos, entre eles,
25:19como o Albán explicou há pouco,
25:21autoridades do Departamento do Comércio.
25:23O foco dessa missão é tratar do tarifácio.
25:26Eles tiveram contato com autoridades do comércio,
25:28não o titular da pasta,
25:30não o secretário Howard Lutnick,
25:31mas conversaram com outras autoridades
25:34do Departamento do Comércio,
25:35além de empresários americanos.
25:37Uma coletiva em que a Albán trouxe um tom positivo,
25:41um tom de saldo positivo como resultado dessa missão.
25:44Ele falou, inclusive, vou abrir aspas aqui
25:46para uma fala do presidente da CNI,
25:48ele disse que houve um indicativo
25:50de começo de entendimento.
25:52Uma mensagem positiva, mas ele próprio deixou claro
25:54que não tem nada de concreto,
25:56nada visível a curto prazo
25:58para resolver esse tarifácio.
26:00Ou seja, pelas palavras dele,
26:01a gente tentando resumir aqui,
26:03há um saldo positivo dessa missão
26:05para começar a tentar evoluir nessa conversa.
26:08Então, não há um horizonte de curto prazo
26:10para resolver isso.
26:12Ele falou muito que as conversas se deram
26:14em níveis técnicos,
26:15que não trataram de política,
26:17que procuraram deixar muito claro
26:18que política não é com os empresários,
26:20é de governo com o governo.
26:22Falou, inclusive, que leva uma mensagem
26:23ou que traz uma mensagem ao Brasil
26:25de que a conversa política tem que se dar
26:27do governo brasileiro com o Departamento de Estado
26:30e não com o Departamento de Comércio.
26:32O Departamento de Estado é equivalente
26:33ao nosso Ministério de Relações Exteriores.
26:37E um ponto aqui mais objetivo
26:39do que o presidente da CNI trouxe
26:40foi o seguinte,
26:41eles apresentaram para o governo americano,
26:44para os representantes do Departamento do Comércio,
26:47um foco maior ali em três setores
26:50da economia brasileira,
26:51onde a conversa poderia avançar mais rapidamente
26:54por haver um interesse mútuo,
26:56por haver também o interesse dos Estados Unidos.
26:58Um desses setores,
27:00energia sustentável para data centers.
27:03Um outro, terras raras, minerais críticos.
27:06O Brasil tem a segunda,
27:07o Brasil é o segundo maior produtor
27:10de minerais críticos do mundo,
27:13tem a segunda maior reserva
27:15de minerais críticos comprovada do mundo,
27:17atrás apenas da China.
27:18Os Estados Unidos precisam, importam isso
27:21e, portanto, disse que houve
27:23um interesse do governo americano
27:25em comprar terras raras do Brasil.
27:28E o terceiro ponto,
27:29etanol,
27:30são dois grandes produtores.
27:31Os Estados Unidos disputam há muito tempo,
27:33reclamam há muito tempo
27:34das tarifas de importação
27:36aplicadas pelo Brasil
27:37ao etanol americano.
27:38Foi um elemento também apresentado
27:41na conversa entre eles.
27:43A gente está de olho
27:44nessa entrevista coletiva.
27:45Se sair mais alguma notícia de lá,
27:47a gente vai trazer aqui.
27:48São seis horas e dois minutos.
27:51A gente volta agora ao vivo
27:53com imagens e a entrevista também coletiva
27:56da CNI, lá em Washington,
27:59fazendo um balanço dos dois dias
28:00da missão nos Estados Unidos.
28:03Vamos voltar a acompanhar aqui.
28:04Todo esse material que foi entregue,
28:06foi entregue ao MEDIC antes.
28:09Foi entregue ao MEDIC,
28:10foi deixado com eles.
28:11Nós não podemos criar
28:13o que nós não queremos fazer.
28:15Foi entregue para eles.
28:17É subjetivo, não é coisa objetiva,
28:19não é um projeto com começo, meio e fim.
28:21São sugestões, ideias,
28:23um projeto mesmo
28:26de desenvolvimento em conjunto
28:28de possíveis negócios,
28:30como todos estão fazendo.
28:32Olha uma coisa que teve no Brasil
28:33muito interessante,
28:34que falou muito,
28:35falando de imediativa.
28:36Eu acho que foi com o Lítio, não foi?
28:38Uma empresa de origem...
28:43Setor privado.
28:44Olha como tem as narrativas.
28:46Eu acho que é inglesa,
28:47se eu não me engano.
28:48Ela vendeu
28:49o negócio dela,
28:52que era de lítio,
28:53uma negociação normal,
28:55isso eu sei porque a empresa
28:56mesmo nos procurou para esclarecer.
28:58Vendeu para uma empresa turca,
28:59se eu não me engano.
29:01E uma empresa americana
29:02tinha interesse.
29:02A proposta da empresa americana
29:04foi infinitésima...
29:06Foi bem menor,
29:08certo?
29:08Em que condições comerciais
29:09que a empresa não aceitou.
29:11Foi uma empresa inglesa
29:13que vendeu para uma empresa turca
29:15e que não tem nada a ver
29:16com política pública,
29:17nada a ver com o governo.
29:18Um negócio que eles tinham.
29:20E deu uma conotação,
29:22porque as narrativas existem,
29:23deu a conotação
29:24que era uma interferência
29:25do governo,
29:26que não queria que a empresa americana
29:27pudesse fazer esse negócio.
29:29Que não tem nada a ver.
29:30Na conversa ontem com a embaixadora,
29:34com os diplomatas aqui,
29:35o senhor apresentou essa proposta,
29:36o que ela falou sobre isso?
29:38E também,
29:38eles fizeram algum tipo de pedido
29:41de ajuda para o setor privado,
29:43inclusive,
29:44algum tipo de interseção também
29:45para tentar destravar esse diálogo?
29:48E a última pergunta,
29:50presidente,
29:50o senhor sai daqui,
29:52como confiante
29:53na diplomacia brasileira?
29:57Primeiro que nós,
29:57quando tivemos a embaixadora ontem,
29:59ontem nós chegamos
30:01na terça-feira,
30:03ela veio aqui fazer
30:05os contatos bilaterais,
30:07nós nem envolvendo mais
30:08com os setores.
30:10Então, tivemos lá,
30:10primeiro que você não vai fazer
30:12uma missão privada
30:13do setor produtivo
30:16sem cumprir o mínimo
30:18de um protocolo.
30:18Você tem que visitar
30:19uma embaixadora,
30:20conversar e pegar o feeling,
30:22a percepção da embaixada.
30:24E nos colocar à disposição
30:25mesmo porque pedir posição.
30:27O que nós conversamos com eles lá,
30:28inclusive,
30:29foi de trocar
30:30informações técnicas.
30:33Isso já foi criado
30:33com o nosso setor
30:34de comércio exterior
30:36do Brasil,
30:39junto com a embaixada,
30:40porque uma outra coisa
30:41que nós queremos apresentar
30:42é enumerar
30:44e pontuar
30:45todos os investimentos
30:47brasileiros
30:47que estão sendo feitos
30:48nos Estados Unidos.
30:49Nunca foi o crescimento
30:51percentual,
30:52apesar que para a economia americana
30:54não é significativo,
30:56mas nunca os investimentos
30:57brasileiros nos Estados Unidos
30:58foram tão altos.
30:59E o maior estoque
31:00de investimento brasileiro
31:01fora do Brasil
31:02é nos Estados Unidos.
31:04E o nosso maior estoque
31:05de investimento
31:06no Brasil
31:06é dos Estados Unidos.
31:08Então,
31:08são dados
31:09que eles precisam
31:10estar bem esclarecidos
31:12ou bem evidentes
31:13para que nós possamos,
31:16nessa oportunidade
31:17de relacionamento,
31:18nessa oportunidade
31:19de abertura de caminhos,
31:20a gente está bem
31:21azeitado para isso.
31:22Isso foi conversado.
31:23A sua segunda pergunta
31:24foi o que, minha jovem?
31:25Foi a...
31:26Qual a confiança
31:27que o senhor sai
31:28daqui na diplomacia
31:29depois dessas conversas
31:30e que eles podem...
31:31Eu saio com...
31:32Trabalho de diálogo...
31:34Realista.
31:34Eu trago com a confiança
31:36realista.
31:36Sabendo que existe
31:38um impasse,
31:39mas sabendo que
31:40essa situação
31:40está em movimento.
31:43A situação política
31:44está em movimento.
31:45Todos nós sabemos
31:45que está em movimento.
31:46Como é que vai ser ela?
31:47Como é que vai ser encarada?
31:48O que ela vai trazer
31:50talvez de mais ruídos
31:51ou menos ruídos?
31:52Eu não sei.
31:54E não é esse o ponto
31:55que nós vamos estar focando.
31:57O que nós estamos focando,
31:57é óbvio,
31:58acompanhando,
31:59é como nós podemos ser
32:01um facilitador
32:02ou para uma melhora
32:04do ambiente político
32:05ou para uma piora
32:06do ambiente político.
32:08O que nós temos que estar
32:09é para fazer aqueles famosos
32:10planos A, B, C ou D,
32:12para que a gente possa
32:13ter uma maior interlocução.
32:14E como a gente já criou
32:15esse caminho,
32:15e o feedback
32:17que nós tivemos
32:18dos dois departamentos
32:21que foi,
32:22sem agora,
32:22o pessoal está na USTR
32:24e eu não tenho
32:26o feedback deles,
32:28porque ficamos aqui
32:29aguardando a reconfirmação
32:31do departamento de Tesouro,
32:33é de que eles viram
32:35com bons olhos
32:36a nossa vinda aqui.
32:37Mudou a estratégia de vocês agora?
32:40Mudou a estratégia de vocês agora?
32:42Essa visita depois de tudo
32:43que você...
32:43Não, a estratégia continua.
32:44Sabemos que aqui
32:45é apenas o começo.
32:46Sabemos que aqui
32:47é o governo de Goiás.
32:47Como é que vocês pretendem
32:48ter um novo passo?
32:50Acompanhando.
32:51Não adianta fazer
32:52previsibilidade do que é.
32:53Agora nós estamos levando
32:54um dever de casa
32:55para fazer,
32:56não só em termos de conversas,
32:58obviamente,
32:59do retorno que damos
33:00ao MEDIC,
33:01mas também dever de casa
33:02e de retorno
33:03que nós vamos dar.
33:04Nós vamos detalhar mais
33:05informações
33:06da parte de comércio,
33:07nós vamos estabelecer
33:08mais esses trabalhos
33:09junto com os dados estatísticos
33:11de empresas que procuram
33:12aqui a própria embaixada
33:13que às vezes vem direto.
33:14Nós vamos preparar agora
33:15todo um arcabouço,
33:17já que essa palavra
33:17está na moda,
33:18um arcabouço
33:19de informações
33:20e de estudos
33:21para que a gente
33:22continue alimentando,
33:24azeitando esse caminho
33:26e preparados
33:27para sermos mais ágeis
33:28e aproveitar o desafio
33:30com oportunidades.
33:31O senhor vai dizer
33:32que ele pode me ligar
33:32para o mandor?
33:33Sim, óbvio.
33:34Se ele me disse
33:35pode me ligar.
33:36Isso é óbvio.
33:36Eu acho que vocês já disseram
33:37isso para ele.
33:38Eu não preciso nem mais dizer,
33:39eu acho que vocês já disseram
33:40isso para ele.
33:41Deixa eu voltar aqui um pouquinho.
33:42O senhor mencionou
33:43que a questão política
33:44está em movimento,
33:45a gente viu que está
33:46em movimento mesmo,
33:47está havendo julgamento,
33:48mas hoje cedo
33:49o deputado Eduardo Bolsonaro
33:50esteve aqui no hotel
33:51para conversar
33:52com alguns empresários.
33:53A gente ouviu
33:54alguns representantes
33:56dizendo que houve
33:57um certo constrangimento,
33:58que isso não foi bem visto
34:00por parte da comitiva.
34:01a CNI nega
34:03que tenha convidado.
34:04Gostaria de saber
34:05se houve constrangimento,
34:06se houve convite
34:07e quem, afinal de contas,
34:09convidou o deputado Eduardo
34:11Bolsonaro a vir até aqui.
34:12Veja, desde o início,
34:14aí eu vou lhe dar
34:14a resposta completa,
34:15tá, minha jovem?
34:17Desde o início,
34:18foi dito para todo mundo.
34:20Você acredita,
34:20você acha de que
34:22muitos vão,
34:23aqui se usa a palavra
34:24congressista,
34:25muitos congressistas
34:26não queriam vir conosco,
34:28você acha que eventualmente
34:30o Midi
34:30que não teria tido interesse
34:32eventualmente
34:32de mandar alguém
34:33da parte técnica
34:34deles conosco?
34:35Só que desde o início
34:36nós deixamos claro
34:37porque se é público
34:39e notório
34:39que existem ruídos
34:41em uma ambiência política,
34:42como é que nós vamos
34:44perder a razão?
34:46Então, desde o início
34:46foi dito,
34:47só constrangimento
34:49a gente pode até ter
34:49criado para tentar
34:50convencer de que
34:51não era adequado,
34:52me permitiu.
34:53Quando os senadores
34:54estiveram aqui,
34:54que eu posso dizer você,
34:55alguns senadores
34:56me convidaram
34:56para vir aqui também.
34:58Eu digo,
34:58não misturar alhos
34:59com bugalhos.
35:00A visita de vocês
35:01da terca de três semanas
35:02atrás
35:03é uma visita política.
35:05Nós vamos nos organizar,
35:06já havia a ideia
35:07de fazer isso,
35:08nós vamos nos organizar
35:08uma visita empresarial.
35:10Então,
35:11não houve nenhum
35:11constrangimento.
35:12Não houve nenhum
35:13constrangimento.
35:14Eu nem ouvi
35:15o deputado Eduardo,
35:16está certo?
35:17Mas não ouvi
35:17porque a gente estava
35:18aqui na reunião.
35:19Não sei se alguém
35:20convidou ele,
35:21eu sei que a Senna
35:21não convidou
35:22porque não faria sentido
35:23convidar,
35:24não por ser
35:25o deputado Eduardo,
35:26mas porque nós
35:27deixamos sempre claro
35:28que não seria
35:30nenhum deputado.
35:31Se alguém convidou,
35:33eu não sei,
35:33se alguém convidou
35:34porque tem relação
35:35pessoal,
35:36ou porque ele viu,
35:37mas eu até acho
35:38que ele não perderia
35:39essa oportunidade
35:40de estar com vocês aqui.
35:41O Departamento de Comércio,
35:43o senhor ouviu
35:44no Departamento de Comércio
35:45que há abertura
35:46para redução
35:46nas tarifas
35:47explicitamente
35:48mais para o lado
35:48do tarifário?
35:49Ou o contrário,
35:50pode haver aumento?
35:52As duas coisas.
35:53Ouviu as duas coisas?
35:54O que o senhor ouviu
35:55a respeito da situação?
35:56O que a gente ouviu
35:57que sim,
35:57o problema político,
35:59se houver retaliações,
36:00se houver escalonamento,
36:02elas podem ser maiores
36:03como foi feito com a China,
36:04como foi feito
36:04com outros países.
36:05Não, não, não.
36:08Foi, não, foi,
36:09eu volto a dizer,
36:10a informação,
36:12a reunião
36:12foi altamente educada
36:14lá no Departamento de Estado,
36:16altamente educada
36:17e altamente honesta
36:19e foi tão honesta
36:20que disse assim,
36:21olha, nós não gostaríamos
36:22de nenhum escalonamento,
36:23um descolamento,
36:24olha o que acontece
36:24com a China,
36:25se tiver tipo
36:26de retaliações,
36:27e o que nós estamos pedindo
36:29ao governo brasileiro
36:30é justamente
36:31moderação,
36:32como tem tido até agora
36:33em termos de retaliação.
36:34O Brasil não fez
36:35nenhuma retaliação,
36:36nenhuma.
36:37Alguns países,
36:38mesmo países grandes,
36:39no mesmo momento,
36:40falaram em retaliação
36:41e fizeram retaliação,
36:42recuaram depois.
36:44E agora o processo
36:45que o Brasil está fazendo
36:46de, digamos assim,
36:47regulamentar internamente
36:50o que o Congresso aprovou
36:51é o que é o protocolar
36:53que ele está fazendo
36:54para deixar as coisas
36:56a ponta.
36:56E o que nós estamos
36:56dizendo assim,
36:57isso é um problema
36:58de exição de governo.
37:00Agora,
37:01a decisão de retaliar
37:02que nós entendemos
37:03que não é cabível.
37:04mas sobre as nossas perguntas...
37:06Gente,
37:07só mais,
37:07só mais...
37:07Seis horas e onze minutos,
37:10a gente estava acompanhando aí
37:11a entrevista coletiva
37:12de Ricardo Albán,
37:13presidente da CNI,
37:14a Confederação Nacional
37:15da Indústria,
37:16que está em Washington,
37:17onde ele liderou,
37:19nesses últimos dias,
37:20uma missão empresarial,
37:21conversando com empresários
37:23e lideranças políticas
37:24americanas
37:25para tentar resolver
37:26a questão do tarifaço
37:28entre Brasil
37:28e Estados Unidos.
37:29Como nós trouxemos
37:31aqui há pouco,
37:32a Albán falou aí
37:33de três áreas
37:34que são mais promissoras
37:36para uma negociação
37:37com o lado de lá.
37:38Energia sustentável
37:40para data centers,
37:41terras raras
37:42e também etanol.
37:44Foco maior
37:44nessas três áreas,
37:45mas a conversa continua.
37:47A Albán trouxe aí
37:47uma mensagem que é positiva,
37:49de otimismo,
37:49de abertura de portas,
37:51mas nada concreto ainda.
37:53A gente segue acompanhando,
37:54se isso aí,
37:55mais alguma informação
37:55importante de lá,
37:57a gente vai trazer
37:57aqui no radar.
37:58E aí
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