O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou como “missão cumprida” a viagem de empresários brasileiros a Washington para negociar com o governo dos EUA a redução de tarifas. Entre os temas tratados estiveram SAF, data centers e minerais críticos, reforçando oportunidades de cooperação entre Brasil e Estados Unidos.
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00:00Missão cumprida. Essa foi a expressão usada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Albán,
00:06após uma semana de conversas, discussões e reuniões que aconteceram em Washington
00:11entre empresários brasileiros e representantes do governo e do setor produtivo americano
00:16para tentar reverter as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.
00:20De acordo com Albán, o papel de ser um facilitador para as negociações com os Estados Unidos foi feito.
00:25Agora é necessário o diálogo entre os governos para resolver essa crise.
00:30Faço um balanço muito positivo, mas mais do balanço que eu faço, o que importa é o balanço que os 130 membros
00:39que vão pôr essa missão fazem. E o que é que eles nos disseram? Qual foi o feedback que a gente recebeu?
00:45Resumido em duas palavras. Missão cumprida. Esse é o feedback que nós temos. Que bom, que bom.
00:51Mas isso é suficiente? Claro que não. A missão continua. Nós entendemos que fizemos aqui um trabalho
00:59de uma diplomacia empresarial na qual ela tem as soluções de continuidade necessárias.
01:05E quais são as soluções de continuidade necessárias? É sermos facilitadores de uma mesa que vinha a ser
01:11constituída de negociação, quer seja para redução de tarifa, quer seja para exceções, quer seja para novas oportunidades.
01:18Toda crise gera desafios. Todos os desafios geram oportunidades. E foi o que nós trouxemos aqui.
01:27Dentro desse conceito, nós trouxemos aqui três segmentos que podem ser explorados, que são de fortes interesses mútuos.
01:34Desenvolvimento da produção de SAF, com desenvolvimento científico, tecnológico, com novas rotas tecnológicas, aproveitando a imensa produção de etanol que tem Brasil e Estados Unidos.
01:47O Brasil com milho e cana, breve com agave, talvez com bambu. Os Estados Unidos basicamente com milho.
01:54Nós teremos também a produção de SAF através da Macaúba.
01:58Então, nós dois, Brasil e Estados Unidos, temos muito para nos complementar nessa área.
02:04Outro assunto, data centers. Os data centers hoje, com o IAR, eles são uma demanda impossível de ser atendida no curto e médio prazo.
02:16E por quê? Porque o principal insumo de um data center é energia.
02:22Os Estados Unidos têm energia? Óbvio que tem energia. Mas tem energia não sustentável.
02:26Isso é a prioridade dos Estados Unidos? Claro que não.
02:29Mas para todas as empresas que trabalham com o mercado, que trabalham com o conselho de sustentabilidade,
02:35que nós, empresários e industrias, trabalhamos dessa forma,
02:38sabem o quanto o conselho de sustentabilidade é importante para seus negócios, para a imagem de seus produtos e suas marcas.
02:45Então, energia que nós temos de sobra, e está aí provado agora,
02:48quanta energia que nós estamos desperdiçando de renováveis,
02:51e quanto potencial nós temos ainda mais, temos a sede com a vontade de beber água,
02:57que é aproveitar a nossa energia sustentável para ter o maior insumo que demanda do Estado Center.
03:02Grandes oportunidades.
03:04Outra grande oportunidade que nós torcemos.
03:06Nós torcemos tudo isso em projetos a ser desenvolvidos, obviamente, com políticas públicas
03:10e com ganha-ganha de ambos os lados.
03:12Outro projeto foi a parte de minerais críticos, terras raras.
03:15Nós temos hoje, conceitualmente, uma segunda maior reserva de terras raras do mundo e minerais críticos.
03:23O primeiro, quem? A China.
03:25E nós temos a segunda sem termos o nosso território devidamente mapeado de forma geológica.
03:32Quantas oportunidades nós temos com a imensa demanda que os Estados Unidos têm,
03:36com a imensa demanda que tem a sustentabilidade, principalmente, de carros elétricos e tudo que usa imãs.
03:44Temos o laboratório de imã que foi adquirido agora pelo Senai de Minas Gerais.
03:49Quantas oportunidades nós temos de trabalharmos juntos.
03:52Esses são apenas três exemplos que foram muito bem recebidos aqui pelo governo americano,
03:58principalmente pelo Departamento de Comércio Exterior.
04:02Então, essa semente que nós queremos plantar,
04:06que nós estamos preparados para sentar na mesa de forma construtiva,
04:09não discutindo apenas problemas, mas discutindo oportunidades.
04:14E quem trata de negócio, e o americano é um homem de negócio, tem muito interesse.
04:19E eu tenho certeza que, através do Ministro Alcum,
04:21Ministro de Desenvolvimento e Comércio, vice-presidente,
04:24no qual nos autorizou a dizer que está disposto a vir conversar,
04:30e o subsecretário Landau disse que pode conversar com ele,
04:33que a gente talvez, talvez, obviamente, temos um momento muito crítico político,
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