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A missão da Confederação Nacional da Indústria levou 130 empresários a Washington para negociar o tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros. O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou os entraves políticos que dificultam o diálogo, enquanto o ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, ressaltou que o encontro foi um primeiro passo para abrir portas em meio às tensões comerciais.

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Transcrição
00:00Terminou hoje a missão de dois dias liderada pela Confederação Nacional da Indústria na capital dos Estados Unidos.
00:07Cerca de 130 empresários e representantes de diversos setores foram até Washington com o objetivo de abrir canais de diálogo
00:16para negociar o tarifácio de 50% aplicado a produtos da exportação brasileira.
00:22A repórter Luiz Maiana acompanhou esses dois dias e tem as informações aí referentes a esta quinta-feira.
00:31A quinta-feira foi de atividades intensas aqui com essa comitiva da Confederação Nacional da Indústria.
00:38Cerca de 130 líderes do setor empresarial vieram à capital americana justamente para tentar pavimentar um caminho rumo às negociações
00:45a respeito das tarifas aplicadas ao Brasil, aos produtos importados aqui em território americano.
00:51Ao longo do dia, o presidente da entidade da CNI, que é a Confederação Nacional da Indústria,
00:58ele fez uma visita ao Departamento de Comércio e também uma outra parte da equipe participou também de reuniões com a USTR,
01:08que é justamente o escritório de representante comercial aqui dos Estados Unidos.
01:13Agora, no final do dia, houve uma coletiva de imprensa com uma espécie de balanço desses últimos dias.
01:19Conversamos aí, ouvimos o Ricardo Albán e ele chegou a confirmar que as tratativas,
01:26elas estão um pouco truncadas justamente por conta de questões políticas.
01:32Então, ele sinalizou que todo o cenário político que o Brasil tem vivido em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:39sim, tem influenciado e tem dificultado essa comunicação e esse contato direto entre o governo brasileiro e o governo americano.
01:48O presidente da CNI também teve um encontro ao longo desses dias com o Christopher Landau,
01:54que é o vice-secretário do Departamento de Estado dos Estados Unidos e também na conversa com ele,
02:00ele concluiu que esses entraves políticos têm sido um grande obstáculo para as possíveis negociações a respeito das tarifas.
02:09A Albán também chegou a dizer que é necessário manter esse contato entre o empresariado americano e o empresariado brasileiro,
02:17que agora o dever de casa é elaborar também, no âmbito da Sessão 301, um documento respondendo todos os questionamentos
02:25e todas as acusações que foram levantadas contra o mercado brasileiro.
02:30E existe, claro, uma expectativa que, segundo o próprio presidente da CNI, é uma expectativa realista,
02:38porque, de fato, existe essa dificuldade política, mas, em contrapartida, existe esse esforço da iniciativa privada
02:44para tentar facilitar e equilibrar essa balança.
02:47A gente tem aí um trechinho dessa coletiva em que o presidente da CNI explica como que foram esses diálogos.
02:54Vamos acompanhar.
02:54Mas nunca os investimentos brasileiros nos Estados Unidos foram tão altos.
02:58E o maior estoque de investimento brasileiro fora do Brasil é nos Estados Unidos.
03:03E o nosso maior estoque de investimento no Brasil é dos Estados Unidos.
03:07Então, são dados que eles precisam estar bem esclarecidos ou bem evidentes
03:13para que nós possamos, nessa oportunidade de relacionamento, nessa oportunidade de abertura de caminhos,
03:20a gente estar bem azeitado para isso.
03:21Isso foi conversado.
03:22Agora, nós estamos levando um dever de casa para fazer, não só em termos de conversas,
03:27obviamente, do retorno que damos ao MEDIC, mas também dever de casa e de retorno que nós vamos dar.
03:33Nós vamos detalhar mais informações do departamento de comércio,
03:36nós vamos estabelecer mais esses trabalhos junto com os dados estatísticos,
03:40empresas que procuram aqui a própria embaixada, que às vezes vem direto.
03:43Nós vamos preparar agora todo um arcabouço, já que essa palavra está na moda,
03:47quando acabou-se de informações e de estudos, para que a gente continue alimentando,
03:53azeitando esse caminho e preparados para sermos mais ágeis e aproveitar o desafio com oportunidades.
04:00Se houver retaliações, se houver escalonamento, elas podem ser maiores, como foi feito com a China,
04:06como foi feito com outros países.
04:07Não, não, não, foi, não, foi, eu volto a dizer, a informação, a reunião foi altamente educada,
04:16lá no departamento de Estado, altamente educada e altamente honesta, e foi tão honesta assim,
04:22olha, nós não gostaríamos de nenhum escalonamento, um descolamento,
04:25olha o que acontece com a China, se tiver retaliações,
04:29e o que nós estamos pedindo ao governo brasileiro é justamente moderação,
04:34como tem tido até agora, em termos de retaliação, o Brasil não fez nenhuma retaliação,
04:37nenhuma, alguns países, mesmo países grandes, no mesmo momento, falaram em retaliação
04:43e fizeram retaliação, recuaram depois.
04:45Tudo que eles falaram, não em termos de detalhes ambientais ou reduzir,
04:48mas a negociação passa, num momento, pela situação política.
04:54Esse foi o recado claro do Landau.
04:57Volto a dizer, não houve qualquer tipo de insinuação que nós vamos aumentar a tarifa
05:05ou que nós podemos reduzir.
05:08Não houve?
05:08Não houve. O que foi é de que o cenário é esse e nós precisamos encontrar, desatar o nó político.
05:15Além dele, conversou também aqui com jornalistas, participou de uma coletiva de imprensa,
05:20o Roberto Azevedo, que é embaixador, é consultor da CNI e também é ex-diretor-geral da OMC,
05:27que é a Organização Mundial do Comércio.
05:29Ele também conversou com jornalistas e trouxe para a gente um balanço dos últimos dias.
05:34Ele concorda que essas questões políticas estão realmente influenciando
05:38e muito nessa tratativa e nessa tentativa de diálogo.
05:42Vamos acompanhar.
05:43No nosso ponto de vista, pelo menos, a nossa visita e a missão foi muito exitosa,
05:50porque o nosso objetivo era justamente de estabelecer contatos.
05:54Eu me lembro que antes de vir, as pessoas perguntavam,
05:58vocês vão conseguir falar com alguém?
06:00Alguma porta vai se abrir?
06:02E nós ficamos muito satisfeitos que todas as portas se abriram,
06:06claramente no nível técnico, com muito interesse de ouvir, de escutar, de discutir.
06:12os dois lados reconhecendo que há dificuldades importantes,
06:19sobretudo no nível político, mas que isso não impede,
06:22isso não leva necessariamente ao imobilismo.
06:26O imobilismo seguramente não vai nos levar a lugar nenhum.
06:29Então, esse foi apenas o primeiro passo.
06:32Obrigado.
06:33Obrigado.
06:34Obrigado.
06:35Obrigado.
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