Presidente da CNI rejeita tarifa de 50% dos EUA e pede diálogo urgente

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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirmou que não há justificativa econômica para a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros. Ele destacou o déficit comercial norte-americano com o Brasil e pediu negociações para reverter a medida.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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00:00A Confederação Nacional da Indústria disse que não há fato econômico que justifique taxas de 50%.

00:06Vamos ver o que disse o presidente da Confederação.

00:13Daqui a pouquinho a gente está colocando no ponto para vocês.

00:17Assim que o meu diretor me disser que está pronta essa fala aí do presidente da CNI,

00:23a gente joga para vocês. Pode rodar agora então.

00:25Em momentos importantes e críticos, a serenidade deve prevalecer.

00:32Nesses últimos três meses, não existiu qualquer fato econômico que justificasse uma medida desse tamanho,

00:39que pudesse elevar a tarifa do Brasil de um piso de 10% para um teto de 50%.

00:47É importante relembrar que nossa balança comercial com os Estados Unidos tem sido deficitária ao longo dos anos.

00:55Inclusive, no primeiro semestre de 2025, o déficit da balança comercial de bens alcançou 1,7 bilhão de dólares.

01:05Enquanto o ano inteiro de 2024, o déficit foi de 0,3 milhão de dólares.

01:12Ou seja, verificamos claramente que nós até aumentamos a nossa importação dos Estados Unidos.

01:19Estamos igualmente surpresos e preocupados, porque os impactos dessas tarifas, a partir do mês que vem,

01:27serão graves para a nossa indústria, que é muito interligada ao sistema produtivo americano.

01:33Lembro que os Estados Unidos são o principal destino das exportações industriais do Brasil

01:39e nosso país é um importante fornecedor para o mercado americano.

01:43Uma quebra nessa relação com o impacto dessa magnitude teria muitos prejuízos ao nosso crescimento,

01:51à competitividade, aos empregos e, consequentemente, um forte impacto sobre a economia em geral.

01:58Por isso, para o setor produtivo brasileiro, o mais importante nesse momento é intensificar as negociações

02:05e o diálogo para reverter essa decisão o mais rápido possível.

02:10Que o equilíbrio, o diálogo técnico, prevaleçam com a parcimônia e a determinação necessárias.

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