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O Boletim Focus revisou para baixo a expectativa de inflação em 2025 e elevou a projeção do PIB para 2,2%. A taxa Selic segue em 14,75%, com o mercado de olho na reunião do Copom. Mariana Almeida analisa os dados e os impactos no Agora.

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Transcrição
00:00Estamos de volta com o Agora desta segunda-feira e já vamos dar uma olhadinha no boletim Focus que saiu agora há pouco,
00:07que é a projeção do mercado para os indicadores econômicos brasileiros e temos boas notícias, né Mariana Almeida?
00:14Principalmente aqui na inflação, olha, a projeção do boletim Focus é que a inflação deu uma recuada,
00:20segundo essa projeção, para 5,25% ao fim do ano, há uma semana era 5,44% e há um mês 5,5%.
00:29Então a gente tem uma queda gradual aqui da inflação, essa é a percepção do mercado e também...
00:36Isso quer dizer não, é uma queda na expectativa da inflação, então que é um pouco olhar para frente,
00:42que claro, sempre tem, ele é influenciado pelo que aconteceu lá atrás.
00:45Então semana passada saiu mesmo o IPCA, que foi o IPCA de maio, que foi abaixo, que desacelerou,
00:51e aí o mercado com essa notícia mais concreta e aparentemente sem ser tão mexido pelos acontecimentos externos,
00:58conseguiu levar para baixo a perspectiva para 5,25%, é uma boa notícia.
01:02É, também câmbio, né, até puxado por isso, né, você vai meio que no paralelo,
01:06você reduz a perspectiva da inflação e também o do câmbio, o câmbio agora o mercado acredita
01:12num dólar a R$5,77 para o fim de 2025, também uma queda gradual, ao mês era R$5,82,
01:19semana passada a previsão era de R$5,80, agora R$5,77, mas o que não baixa é aqui, né, apesar da inflação...
01:28Você pula a boa notícia, Cláudio.
01:29A boa notícia, o PIB também é verdade, produto interno bruto, é que já vem crescendo também o PIB, hein?
01:35Não, semana passada foi quando ela teve um aumento mais significativo, né, de 2,02 para 2,18,
01:40mas segue em aumento ainda aqui na margem, mas indo para 2,20, ou seja, a inflação caindo sem pressionar necessariamente o PIB, né?
01:48Então, quer dizer, o PIB conseguindo ser resiliente aí, alcançando 2,20.
01:52Lembrando que o ministro Fernando Haddad, por exemplo, disse que a economia brasileira cresce 3, né?
01:57Lula também, o presidente Lula sempre dizendo que, não, a expectativa é muito pessimista,
02:01a economia brasileira tem fôlego para crescer a 3, mas o mercado cresce a 2,20.
02:04É, e aqui, ó, é que vai ver se vai ajudar a crescer também, a destravar aí investimentos,
02:10porque é o calcanhar de Aquiles, é a taxa Selic, não tem jeito, né?
02:14Você vê boas notícias aqui, diminuindo a previsão de inflação,
02:18aumentando a previsão de PIB, também de dólar caindo.
02:21Agora, a taxa Selic, ninguém arrisca dizer que vai baixar pelo menos um pouco, né?
02:27Olha, está se mantendo há um mês, né?
02:29R$4,75, uma semana atrás R$4,75, hoje R$4,75 e quarta-feira, então, todo mundo atenta,
02:36quase final de Copa na quarta-feira, para ver esse movimento, o que o Copom vai anunciar.
02:41O Brasil tem esse apego, né?
02:43Tem esse apego.
02:44Acompanha a política fiscal igual acompanha a Copa.
02:45E aí, é isso, só lembrando que a gente teve esse, a gente iniciou um ciclo de altas
02:50que, desde o final do ano passado, que atingiu esse R$4,75 e aí ele ficou oscilando,
02:55porque há algumas semanas, não há mais de um mês, ele estava, o planejamento era que fosse
03:00a R$15, então, o mercado antes tinha uma pressão, inclusive, para ver quão rápido
03:04ia ser o efeito do remédio, taxa de juros sobre a inflação.
03:08Demorou para a inflação começar a ceder, desde que ela começou a ceder, teve espaço
03:12para também baixar um pouquinho isso para R$14,75.
03:15Mas aí já acontece outra coisa, que é a guerra.
03:17Ou melhor, o conflito, vai, não vou chamar nem de guerra.
03:19O mundo podia ficar paradinho, né?
03:21Paradinho para ajudar o Galípolo um pouco, o Banco Central, porque assim, os indicadores,
03:25o cenário está propício para um corte, vem aí, por exemplo, esse conflito, pode pressionar
03:30o preço do petróleo, aí você tem que reajustar o preço do combustível, você pode jogar
03:34a inflação lá para cima novamente e aí não abre espaço para uma redução dos juros.
03:39Então, esse aqui que ainda está enroscado, né, Mara?
03:42Agora, eu queria chamar a atenção também aqui embaixo, um valor que não mudou nessa
03:45semana, mas como temos três dias quentes aí, debatendo política fiscal e o resultado
03:50primário, que é o grande assunto para 2025, o mercado, ele está precificando já há algum
03:55tempo um déficit de 0,6% do PIB, né?
03:59Sendo que a meta do governo, do ministro Fernando Haddad, é de 0, né, meta 0, mas o mercado
04:04já precifica.
04:06Essa crise com o IOF, o que vai ser votado, a urgência, se derruba ou não derruba, a
04:10proposta acordada com o governo, impacta exatamente aqui, né?
04:15Mas impacta em que sentido?
04:17Em tese, o resultado que o governo tem já é melhor do que o mercado estava esperando.
04:21Se tem algum efeito negativo, precisa ver se para o mercado ele é confirmação dessa
04:25situação ou se ele piora ainda as expectativas em relação ao resultado primário.
04:29Se já tiver precificado, em tese, o efeito para, por exemplo, tomada de decisão
04:33aqui no Copom deveria ser nulo, né?
04:35Então, assim, quase dizendo assim, olha, quarta-feira tem lá, pode pegar sua pipoca
04:39para assistir o Copom, mas...
04:42O final você já sabe desse filme.
04:45Mas, a princípio, não vai ser mexido pelos capítulos anteriores se o mercado mantivesse
04:49espírito aqui de estar precificado.
04:51E você sempre também fala um pouquinho da dívida líquida, né?
04:53Do setor público também está se mantendo em 65,80%, né, Mara?
04:57Esse aqui, em tese, é o grande indicador da política fiscal, que é o que você saber
05:01se o nível mais geral de endividamento do país, se ele está conseguindo traçar uma
05:05boa trajetória, que é uma trajetória de estabilização e queda, que é a relação
05:10dívida sobre PIB.
05:11No fundo, toda briga em relação ao fiscal é para saber, tá, o país está se endividando,
05:15mas essa dívida está fazendo bem para o país?
05:17Está crescendo?
05:18Se o nível de endividamento, ele é sustentável, significa que ele cresce mais lentamente do
05:23que o PIB, que aí isso aqui deveria cair, né?
05:26A gente está nesse patamar de 65,80% da dívida líquida, é um patamar alto ainda, mas o objetivo
05:32é justamente conseguir fazer isso não subir.
05:34E isso, a meta zero serve para tentar fazer esse equacionamento.
05:38Como o endividamento é bem influenciado por taxa de juros, porque taxa de juros, afinal de
05:42contas, é o que o governo paga pela dívida, é difícil ele cair.
05:45Mas se ele não crescer, já é suficiente para este momento específico que estamos vivendo.
05:49Legal, então vamos conferir aí toda a atenção para a reunião do Copom Quarta-feira, para
05:55ver se esses números, nessas projeções vão se realizar aí ao longo do ano.
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