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O governo chinês informou ao vice-presidente Geraldo Alckmin que vai abrir canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro. O objetivo é evitar desabastecimento de semicondutores essenciais para a produção de carros flex, protegendo empregos e a cadeia econômica. Fernanda Sette trouxe os detalhes direto de Brasília. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00E o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin foi informado pelo embaixador da China no Brasil
00:05que o governo chinês vai abrir canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro.
00:11O objetivo é evitar o desabastecimento de chips essenciais para a produção de carros flex no país.
00:18E quem chega ao vivo com todos os detalhes é a Fernanda Sete, que volta aqui a falar diretamente de Brasília.
00:25Oi, Fernanda.
00:26Oi, Paula. Exatamente isso.
00:30O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin foi informado pelo embaixador da China no Brasil
00:35que o governo chinês vai abrir canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro
00:40para evitar o desabastecimento de chips necessários para a produção de carros flex aqui no Brasil.
00:47E essa possível escassez desses semicondutores dos chips é resultado de disputas internacionais
00:55com relação à fabricação desses semicondutores envolvendo a China e também os Estados Unidos.
01:03Lembrando que na última terça-feira, ou seja, terça-feira da semana passada,
01:07Geraldo Alckmin se reuniu com representantes do setor automotivo.
01:11Estavam presentes algumas associações, como, por exemplo, a Anfave, assim, de peças, ABPEças.
01:17Então, houve essa reunião na semana passada, onde o setor automotivo pediu apoio aí do governo federal,
01:25né, junto ao governo chinês, para que o Brasil, de fato, não seja prejudicado.
01:30Então, durante essa reunião, os representantes ali presentes, principalmente dessas associações ligadas ao setor automotivo,
01:37pediu, de fato, esse apoio, essa ajuda do governo federal junto ao governo chinês,
01:42para que o Brasil não seja aí prejudicado, né, com relação à fabricação de carros flex aqui no Brasil.
01:48E no diálogo, né, com a embaixada da China, Geraldo Alckmin, de fato, pediu aí prioridade no fornecimento dos chips às empresas brasileiras.
02:00E ele destacou também, né, que atualmente o setor automotivo emprega mais de um milhão de pessoas, né,
02:07um milhão e trezentas mil pessoas e tem um impacto direto em outros setores,
02:12como, por exemplo, o siderúrgico, o químico, o plástico e também da borracha.
02:17Então, a questão dessa possível escassez dos chips, desses semicondutores, né,
02:23veio à tona aí por conta da intervenção do governo holandês em uma empresa chinesa
02:29que é localizada na Holanda, que fica na Holanda,
02:32e detém aí cerca de 40% da fabricação desses chips, que são essenciais para os carros flex.
02:39Então, em reação, né, em contrapartida, o governo chinês suspendeu a exportação desses chips,
02:46desses semicondutores produzidos nessa fábrica localizada na China.
02:51Porém, a última reunião que aconteceu na quinta-feira da semana passada,
02:55China e Estados Unidos anunciaram aí um acordo comercial que abre aí uma certa perspectiva, Paula,
03:02para uma possível resolução desse problema, né, da falta de chips, da falta desses semicondutores.
03:09Então, a expectativa é, sim, que haja um avanço agora nessa semana,
03:13a semana começando segunda-feira.
03:16Então, como houve essa reunião na semana passada,
03:18a expectativa para essa semana é que essa questão, né,
03:21desse problema da escassez dos chips seja, de fato, solucionado
03:26e tenha esse apoio do governo federal.
03:29Volto com você, Paula.
03:30Obrigada mais uma vez, Fernanda Sete, falando ao vivo de Brasília.
03:35Eu vou continuar esse papo agora com a Mari Almeida,
03:37que está também ao vivo lá no Rio de Janeiro.
03:40Ô Mari, em relação a essas informações que a Fernanda Sete nos trouxe dos chips,
03:46Geraldo Alckmin claramente comemorou, então, essa notícia,
03:50porque a gente sabe que tudo que tem por trás também dessa indústria automotiva, né,
03:55a geração de empregos na indústria automotiva é enorme,
03:58que acaba interferindo também em tantos outros setores,
04:02como siderúrgica, químico, plástico, a parte de borracha também.
04:05Então, com essa não suspensão e um acordo também para enviar mais chips,
04:11esses semicondutores, vai melhorando tudo em cadeia, né?
04:16Ah, sim, porque o risco é um efeito em cascata, como você está dizendo, Paula,
04:20que é um efeito negativo para a economia em geral.
04:23E aí, isso nos faz lembrar o quanto a economia é interdependente, né?
04:28E tem, só que dessa interdependência tem alguns pontos que acabam sendo cruciais.
04:33Os chips, que a gente teve um sabor, mais ou menos,
04:36do que significa ficar sem o acesso, lá na pandemia.
04:40Se a gente lembrar, no período da pandemia,
04:42teve uma interrupção da produção lá em Taiwan,
04:45e nesse momento era o nosso principal fornecedor.
04:48E aí, essa interrupção fez com que tivesse uma diminuição substancial também
04:54na produção de automóveis no Brasil,
04:56que acabou alongando aí a entrega desses carros,
05:00e no caso brasileiro, acabou estimulando, inclusive, a venda dos usados, né?
05:03Se a gente lembrar, teve toda essa consequência econômica.
05:07Então, neste caso, foi um desdobramento para hoje, né?
05:10O que está acontecendo?
05:11A Nexperia, que era uma empresa que estava na Holanda,
05:14e o governo holandês usou do argumento aí
05:17de que a produção de chips tem a ver com segurança nacional,
05:22argumento aí que vem ganhando muita força lá nos Estados Unidos,
05:26e ele tomou parte da produção da Nexperia,
05:28ou seja, na verdade, colocou,
05:30interrompeu a possibilidade de exportação
05:32e colocou sob controle holandês.
05:35Isso provocou o corte na China,
05:37no embargo sobre a venda atual dos chips.
05:40O que está sendo discutido é exatamente como não afetar,
05:44que o Brasil não seja afetado neste momento por esse mecanismo,
05:48mas, ao mesmo tempo, abrindo espaço para uma conversa de mais longo prazo.
05:51Porque é isso, tem uma coisa acontecendo por aí
05:54que é o debate sobre a interdependência das economias
05:57e a centralidade de alguns fornecimentos,
06:00como a gente estava falando antes,
06:02para poder interromper todo um fluxo fundamental
06:05para a manutenção do emprego, para a manutenção da produção.
06:07Ou seja, é esse argumento de que tem efeito, sim,
06:11uma decisão política sobre a economia?
06:13Tem.
06:14Alguma produção é, sim, importante do ponto de vista de segurança?
06:18Sim, segurança econômica.
06:19Isso sempre se soube.
06:21Isso deveria caminhar para uma situação
06:23onde cada país defende o seu, então, e puxa isoladamente?
06:28Mais difícil dizer isso.
06:30Por ora, dado que o debate político tem se acirrado,
06:34o governo brasileiro está se posicionando
06:35para também garantir a minimização do efeito na economia brasileira,
06:40mas é um debate que, hoje, a notícia é positiva,
06:42mas ele está longe de ser encerrado.
06:44Isso é acirrado com muito cuidado,
06:46porque soluções bilaterais podem acabar sendo,
06:49na verdade, o fomento de muita insegurança
06:52e muita instabilidade na economia daqui em diante.
06:55Viu, Paulo?
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