O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), criticou a PEC da Segurança Pública, acusando o governo de querer "engessar os estados" e ter controle excessivo sobre as polícias. Pré-candidato ao Senado, Derrite defendeu o fim da impunidade, o endurecimento de penas e a eleição de uma maioria conservadora no Congresso, como solução real para a segurança, já que os estados financiam as forças policiais. Roberto Motta analisou o assunto.
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00:00Passar para o Mota, porque a gente debateu por diversas vezes aqui a PEC da Segurança Pública e mudanças foram promovidas, mas aqueles que entendem do riscado, entendem da pauta de segurança pública, não estão satisfeitos como o Guilherme de Rit bem apontou e nós trouxemos agora na notícia, Mota.
00:19O ministro da Justiça, há poucos meses, apresentou como uma boa notícia o fato da audiência de custódia soltar mais ou menos 40% dos criminosos que são presos pela polícia.
00:37A polícia prende, em 24 horas acontece a audiência de custódia, o criminoso preso é levado à frente de um juiz que só pergunta se o criminoso está sendo bem tratado, se ele sofreu alguma violência, se ele tem reclamação a fazer da polícia.
00:5740% desses criminosos são soltos nessas audiências de custódia.
01:03O ministro da Justiça não apresentou esse fato como uma coisa ruim, pelo contrário, ele disse que isso ajudava a descongestionar os presídios.
01:16O governo, o governo do ministro, apresentou essa tal PEC da Segurança Pública que é composta de medidas redundantes, inúteis ou prejudiciais.
01:29É o mesmo governo que se recusa a classificar as facções criminosas como organizações terroristas, apesar dessas organizações já agirem no Brasil como um Estado paralelo.
01:44Só aqui no Rio de Janeiro são mais de 1.400 territórios no Estado controlados por essa turma.
01:51Eles têm exército, sistema de justiça, tudo paralelo ao Estado.
01:59O Estado brasileiro que ignora isso, faz cara de paisagem, ele solta criminosos com 50, 80, 100 passagens pela polícia.
02:11E é o mesmo Estado, a gente noticiou aqui, que colocou 35 policiais para acompanhar um condenado pelo 8 de janeiro ao enterro da avó.
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