O secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite (PL-SP), criticou duramente a PEC da Segurança Pública do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), alegando que o projeto "vai engessar estados" e fere o Pacto Federativo.
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00:00O secretário de Segurança Pública aqui de São Paulo, Guilherme De Rit, criticou a PEC da Segurança defendida pelo Planalto.
00:07Chegando aqui o repórter Misael Mainete com as últimas informações.
00:11O que mais efetivamente disse o secretário Guilherme De Rit? Bem-vindo, Misael.
00:19De Rit sugere algumas alterações no texto, ele é a favor da PEC, mas tem algumas críticas, Thiago.
00:26Muito boa noite pra você e a quem acompanha o jornal Jovem Pan, PEC da Segurança Pública, que deve dominar o Congresso no ano que vem.
00:34Também o tema número um das eleições.
00:36Guilherme De Rit hoje, em um evento em Brasília, ele participou de uma comissão especial sobre competências federativas em segurança pública.
00:45Esse evento aconteceu na Câmara dos Deputados.
00:48E ele falou sobre este texto atual da PEC, congelar os estados, engessar os estados, ou seja, dificultar a ação dos estados.
01:00Ele também criticou a distribuição sobre as contribuições em relação à segurança pública.
01:05De acordo com o Guilherme De Rit, usando o texto atual, os estados vão ficar responsáveis por contribuir com 82,2%, os municípios com 7% e a União com 10,8%.
01:19Mas a União, de acordo com ele, vai mandar mais do que não seria justo.
01:25Acompanhe a fala de Guilherme De Rit.
01:26Então a PEC, ela quer engessar os estados, quer que os estados obedeçam a Política Nacional de Segurança Pública e ela vai determinar, só que 80% do custo é dos estados.
01:40De um governo, de um governador, dos 27 governadores, que assumiram um compromisso, num pleito eleitoral, que venceram as eleições.
01:48E aí dentro do que foi apresentado no plano de governo, olha, só que é o seguinte, aquilo que você apresentou de combate ao crime organizado, de combate ao tráfico de drogas, isso não é prioridade.
01:58Prioridade é aquilo que o governo federal determinar por meio do Conselho Nacional e por meio da Política Nacional.
02:05Então a gente vê com muita preocupação esse engessamento dos estados.
02:11O estado é que mais investe os seus recursos, a fonte do tesouro, entre outras fontes, mas a PEC está querendo que o governo federal, que investe quase nada, queira ditar os rumos aí da segurança pública no Brasil, diante desse cenário de realidades distintas que eu apresentei.
02:28Está aí a declaração de Guilherme Derritte, secretário de Segurança Pública de São Paulo, em favor do estado em relação à autonomia e distribuição de renda, quando a gente fala em PEC da Segurança Pública.
02:46Ele também se mostrou a favor da Guarda Municipal Armada, também disse que não vê problema em se chamar Polícia Municipal, mas que é importante manter a competência de cada uma.
02:59Defendeu a comunicação entre as instituições, também defendeu uma central de ajuda e ali ele explicou, por exemplo, que o Bombeiros e o SAMU hoje tem um telefone integrado, um serviço integrado.
03:11Então, hoje ele falou que a polícia, por exemplo, se liga no 190, cai na Polícia Militar, aí tem o telefone da Polícia Civil, o telefone da Polícia Federal, ele sugere também uma central única, onde as polícias possam se conversar e distribuir também essas ligações.
03:27Por fim, ele falou que atualmente o que a pasta de Segurança Pública recebe do governo é uma merreca, expressão usada por Guilherme Derritte e ele finalizou dizendo que está com saudade dos colegas, com saudade de trabalhar com os parlamentares.
03:44Vale lembrar que Derritte é deputado federal licenciado, trocou o PL pelo PP e a promessa é que ele volte no ano que vem tentando como senador.
03:53Ele que disse que vai ficar até os últimos dias, a pedido do governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos e muito provavelmente depois deve tentar o Senado.
04:03A gente segue acompanhando no ano que vem também.
04:06Tiago.
04:06Essa PEC que é relatada pelo deputado Mendonça Filho, recentemente ele falou aqui com a gente, ainda é um projeto cercado de muitas dúvidas e saber quando efetivamente vai tramitar.
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