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A oposição articula incluir a prisão perpétua na PEC da Segurança Pública. A proposta tem apoio de parlamentares de direita e de governadores como Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado. O governo resiste, mas a ideia ganha força como resposta ao avanço do crime organizado.

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Transcrição
00:00O Mota e o Dávila farão as análises, mas como a gente recebeu a rede há pouco tempo,
00:04eu quero só fazer um pingue-pongue com você, delegado Palumbo, só pra não ter dúvida.
00:09Prisão perpétua, a favor ou contra?
00:12Favorável.
00:14Pena de morte?
00:16Alguns casos sim, Canelo.
00:17Redução da maioridade penal?
00:20Com certeza.
00:21Trabalho forçado na detenção?
00:23Mas com certeza absoluta.
00:25Tá bom.
00:26Daqui a pouco a gente volta nisso.
00:28Você, Mota, a possibilidade de inclusão desse dispositivo, prisão perpétua no Brasil.
00:35Eu acho que é uma boa ideia, é uma ideia moralmente correta.
00:43Há criminosos que, pelo que fizeram, precisam, merecem passar o resto da sua vida em uma cela.
00:52E em uma cela sozinho, sem nunca mais ver o rosto de um ser humano.
00:57Agora, eu acho que isso hoje, no Brasil, funciona mais como um bode na sala do que como uma medida concreta que a gente pode esperar que seja implantada em pouco tempo.
01:11Então, eu acho muito bom que a direita, que a oposição esteja trazendo esse assunto para a mesa, porque ele ajuda a colocar pressão para que os números absurdos do nosso sistema de justiça criminal, que o delegado Palumbo bem citou aqui, acabem.
01:33É, cada benefício mais obsceno do que o outro.
01:37Eu fico pensando o que se passava na cabeça das pessoas que criaram visita íntima, né?
01:44O sujeito comete um crime, estupra alguém, e aí ele é preso, tem direito a fazer sexo na prisão com o visitante.
01:52Aí coloca o nome, visita íntima, que coisa fofa, né?
01:56Eu só vou discordar de uma coisa do delegado Palumbo.
02:01Eu não acho que ele seja radical.
02:04Eu não acho que essas posições, de forma nenhuma, sejam radicais.
02:09Eu acho que essas são as posições corretas, são aquelas posições que foram adotadas em todos os países desenvolvidos.
02:20Você, Dávila, quais são as reflexões necessárias a serem feitas a partir de uma proposta como essa?
02:28O mais importante é definir quais crimes receberão pena perpétua justamente para servir como poder de dissuasão.
02:37Um desses crimes certamente é líder de facção de organização criminosa.
02:43Isso aí tem que ter prisão perpétua. Pegou prisão perpétua sem discussão.
02:46Tem outros crimes também, feminicídio, que a gente falou aqui.
02:50Então, acho que é preciso definir bem.
02:52Definindo bem, é absolutamente importante para desencorajar determinados tipos de crime no Brasil.
03:00Agora, precisa fazer valer a lei.
03:03Acho que esse é o grande problema.
03:05Só um paralelo aqui.
03:06Nós aprovamos uma reforma trabalhista que a justiça trabalhista não cumpre o que está na lei.
03:11Então, não adianta nada ter a lei.
03:12Nós tínhamos uma reforma trabalhista que era para justamente aumentar o número de empregos formais,
03:18diminuir a judicialização trabalhista,
03:22e voltamos, Caniato, aos níveis de judicialização trabalhista antes da reforma,
03:29simplesmente porque tem juízes na Justiça do Trabalho que não respeitam o que está na Constituição.
03:36Metade dos processos no Supremo Tribunal Federal hoje são questões trabalhistas.
03:42Ou seja, veja que absurdo.
03:44Se aprova uma lei, é para diminuir a judicialização,
03:48e essa lei não é cumprida pela parte da Justiça do Trabalho,
03:52e isso acaba levando ao Supremo.
03:53Então, aprovar uma lei de prisão perpétua,
03:57a meu ver, é importante para determinados crimes,
04:00principalmente crimes hediondos e crimes de facção.
04:03A facção tem que colocar na cadeia para sempre.
04:06E isso é uma forma de desencorajar esse tipo de crime.
04:10Então, eu entendo que é sim uma coisa válida.
04:13Agora, o ponto é como fazer valer a lei.
04:18Esta é a questão fundamental que temos de discutir,
04:22não só no PL anti-facção,
04:24mas como nessa PEC da Segurança Pública,
04:27que agora está sendo muito aprimorada e melhorada pelo deputado Menor Safir.
04:33O D'Ávila lembrou de uma situação,
04:37mas que nos faz recordar de uma frase, né, D'Ávila?
04:41Muitos falavam, no Brasil tem lei que pega e lei que não pega.
04:45Muitas leis foram aprovadas, mas não são seguidas à risca.
04:49Agora, delegado Palumbo,
04:51qual seria o caminho, então,
04:52para a implementação dessas novas legislações?
04:56Uma revisão do Código Penal?
04:58Há vontade política de promover esse tipo de mudança?
05:03Ou você acha que, inclusive,
05:04aqueles que defendem o endurecimento das leis
05:07não acham que no Brasil daria certo?
05:10Prisão perpétua, pena de morte, redução da maioridade penal,
05:14trabalho forçado na prisão,
05:16enfim, essas pautas que eu mencionei há pouco.
05:17É, o que mais se vê aqui no Brasil
05:21é pseudo-especialistas de segurança
05:23falando um monte de besteira,
05:26como tivemos recentemente
05:28uma ex-secretária adjunta no Rio de Janeiro
05:31dizendo que é capaz de neutralizar um traficante
05:34usando uma pedra.
05:35E se vangloria de ter escrito vários livros,
05:39vários artigos,
05:39mas não tem nada de prática.
05:42A grande verdade é que aqueles que opinam
05:44sobre segurança pública
05:45não têm a mínima noção do que estão falando.
05:49E isso é ruim,
05:50porque eles imaginam que o preso,
05:52que o bandido é um indivíduo
05:53que ele se rende facilmente
05:55se você for lá conversar com ele.
05:56Que um faccionado com um fuzil calibre 7.62,
06:00se você for lá conversar com ele tranquilamente,
06:02ele vai ter consciência social,
06:04vai se arrepender de todos os seus erros
06:06e vai entregar.
06:08Se você estiver com uma pedra,
06:09então você vai conseguir neutralizar esse traficante.
06:11São esse tipo de absurdo
06:13que os operadores de segurança pública
06:15escutam todos os dias.
06:16E, lamentavelmente,
06:17o Congresso Nacional tem poucos especialistas
06:20realmente de segurança pública.
06:22Mas eu repito,
06:24o caminho seria ou uma nova constituinte,
06:26que é inviável,
06:27eu acho que não seria nem inviável,
06:29eu acho que é impossível,
06:30porque nós estamos às vestas de uma nova eleição,
06:35mas para que se mudasse,
06:36principalmente,
06:37se tivesse uma nova constituinte,
06:39não dando tantos direitos para presos
06:41como o artigo 5º da Constituição Federal,
06:45que fala dos direitos fundamentais da pessoa humana,
06:47claro,
06:48tem que ser direitos fundamentais para o cidadão do bem,
06:50não para o bandido tirar banimento de,
06:54já a prisão perpétua
06:56e outros artigos que estão lá para protegê-los.
06:59Mas, infelizmente,
07:01isso não é possível neste momento.
07:04A gente só tem as mudanças
07:05quando há um clamor público,
07:06quando acontece alguma coisa,
07:08como aconteceu com a corajosa operação
07:11lá no Rio de Janeiro,
07:13aonde o governador foi extremamente corajoso,
07:16fez o que tem que fazer mesmo,
07:18que é mandar a sua força,
07:20a sua tropa de elite,
07:22core,
07:22bop,
07:23e para cima do crime.
07:25E não pode dar nenhum tipo de complacência.
07:27Vai receber crítica?
07:28Vai receber crítica.
07:30Tanto é que teve manifestações,
07:32carreatas de deputados,
07:33de pessoas ligadas aos direitos humanos,
07:37de especialistas de segurança,
07:38de ar-condicionado e de gabinete,
07:40que subiram lá.
07:41Mas essas mesmas pessoas,
07:43a gente não vê uma palavra,
07:44por exemplo,
07:45sobre essa moça,
07:46essa menina,
07:47que teve as pernas decepadas
07:48por um crápula,
07:50de um feminicídio,
07:51de um louco,
07:52que tem que ter uma pretensa
07:53e deveria ter a prisão perpétua,
07:56ou então a pena capital,
07:57que é a pena de morte.
07:58A gente não vê como uma jovem
08:00que foi morta na frente do pai,
08:02na frente do namorado,
08:03uma outra no Rio de Janeiro,
08:04uma jovem que foi morta
08:06vítima de uma bala certeira
08:07disparada por um traficante.
08:08A gente não vê passeata,
08:09a gente não vê comitiva,
08:11a gente não vê manifestação do governo,
08:12a gente não vê absolutamente nada.
08:15Recentemente morreu um tenente
08:17da Polícia Militar,
08:18um oficial,
08:19preto, pobre,
08:20que estava combatendo o crime.
08:21Também não vi ninguém ligado
08:23aos direitos,
08:24essas pessoas que gostam
08:25de falar sobre minoria,
08:26defendendo esse tenente
08:28que é preto e pobre.
08:28Não vi ninguém.
08:29Agora, se fosse o traficante morto,
08:31eles iam aparecer aí
08:32as pencas falando,
08:34ditando regra,
08:35procurando holofotes,
08:36dizendo que a polícia mata,
08:37que a polícia não deveria matar.
08:38Ou seja,
08:39é muito difícil ser operador
08:40de segurança pública
08:41neste país
08:41e é mais difícil ainda
08:43você tentar mudar as leis
08:45com um governo
08:46que apoia,
08:47infelizmente,
08:48que vê muitas vezes
08:50o bandido
08:51como vítima da sociedade
08:52ou como o traficante
08:54vítima do usuário
08:55e gente que vê lógica
08:56no assalto,
08:57enfim,
08:57tantas besteiras
08:59e as negras
08:59que todos vocês já ouviram,
09:01inclusive aí
09:02pelos canais
09:03oficiais da Jovem Pan.
09:05Nino escreveu o seguinte,
09:07é preciso revisar
09:08o Código Penal
09:09e a Constituição também.
09:11Precisa rever
09:11o sistema prisional
09:12e as regras,
09:14como visita íntima
09:15e visitas em geral.
09:16Obrigado pela mensagem,
09:18viu Nino.
09:19Agora, Mota,
09:20o delegado Palum
09:21fala sobre mobilização popular,
09:23enfim,
09:23é preciso escutar
09:24o que a população
09:25pensa a respeito disso.
09:27E aí pessoas lembraram
09:29daquele momento ímpar
09:31da nossa história,
09:32em que a população
09:33foi consultada
09:34sobre a possibilidade
09:36ou não
09:36de utilizar armas de fogo.
09:39E aí a gente sempre
09:40lembra disso,
09:40que ouviram a população,
09:43mas não necessariamente
09:44a manifestação
09:44da população
09:45foi respeitada.
09:48Enfim,
09:49você sempre gosta
09:50de mencionar
09:51cases internacionais
09:53ou os países desenvolvidos
09:54que adotam
09:55essa legislação
09:56e nós não adotamos.
09:57Por que é tão difícil
09:58aprovar uma lei
10:00mais dura,
10:00uma dessas que nós
10:02mencionamos há pouco aqui?
10:04Parece que aqui
10:04não vai pra frente, né?
10:06São dois motivos principais,
10:08Caneta.
10:09Primeiro,
10:09porque existe
10:10um lobby
10:11gigantesco,
10:14muito bem financiado,
10:15inclusive com dinheiro
10:16de fora,
10:17que atua
10:18em praticamente
10:19todas as instituições,
10:21inclusive no Congresso
10:22Nacional.
10:22e que sempre
10:24que existe
10:24a possibilidade
10:25de endurecimento
10:27da lei,
10:28esse lobby
10:29vai lá
10:29e tenta de tudo,
10:31tenta convencer,
10:32tenta fazer propaganda,
10:33tenta entrar
10:34com ação
10:34na justiça
10:35e isso
10:36tem impedido
10:38a legislação
10:39de evoluir.
10:41Esse aspecto
10:43está mudando.
10:44A gente tem visto
10:45o Congresso Nacional
10:46agora
10:47dando as primeiras
10:49derrotas
10:50pra esse lobby.
10:51agora tem outra razão
10:52que é muito importante,
10:53Caneta,
10:54e tem a ver com
10:54exatamente isso
10:55que você falou.
10:56A maioria das pessoas,
10:58se você perguntar,
10:59elas vão dizer
11:00eu quero bandido
11:02na cadeia,
11:03eu não me incomodo
11:04que o bandido
11:04fique o resto da vida
11:05na cadeia,
11:06eu acho que o bandido
11:07tem que pagar
11:08pelo que ele fez.
11:10Agora tem um aspecto
11:11cultural
11:12que é incidioso,
11:14Caneta,
11:14e que as pessoas
11:15muitas vezes
11:16não percebem
11:17como as atitudes
11:20delas,
11:21inclusive a atitude
11:21de consumo,
11:23indiretamente
11:24apoiam
11:25esse ecossistema
11:26de bandido.
11:27Eu poderia falar,
11:28por exemplo,
11:29do uso de drogas
11:30aqui no Rio de Janeiro.
11:31Em qualquer lugar
11:32que você vá,
11:33no Rio hoje,
11:34tem cheiro
11:35de maconha.
11:36E muitas
11:37das pessoas
11:38que você vê
11:38usando maconha
11:39são menores
11:40de idade.
11:41Onde estão
11:43os pais
11:44dessas crianças?
11:45Tem outro aspecto,
11:47a quantidade
11:48de filmes,
11:50de novelas,
11:51de minisséries
11:52sobre vida
11:54de criminosos,
11:55criminosos que
11:56cometeram crimes
11:57brutais.
11:59As pessoas
11:59assistem,
12:01tem muita audiência,
12:02as pessoas
12:03comentam,
12:04como se fosse
12:05uma obra
12:06de arte.
12:07Você fazer
12:08uma minissérie
12:09sobre uma pessoa
12:10que mandou matar
12:11os pais
12:12ou que matou
12:14o marido.
12:14Por último,
12:15mais um aspecto
12:16dessa tolerância,
12:17Caniato,
12:18são as músicas
12:19que são toleradas
12:22pelas melhores
12:23famílias,
12:24por famílias
12:25de classe média,
12:26por famílias
12:26que cuidam
12:27dos seus filhos,
12:29mas nunca
12:30prestaram
12:30atenção
12:31às músicas
12:32que tocam
12:33nas festas
12:34desses jovens.
12:36São músicas
12:37que fazem
12:37apologia
12:38de pornografia
12:40e de crime.
12:41Bem interessante
12:42esses aspectos
12:44trazidos
12:45e destacados
12:46pelo Mota.
12:46Você,
12:47Dávila,
12:47quer também
12:47trazer
12:48a sua reflexão
12:49sobre
12:50as defesas
12:52que muitas vezes
12:53nós escutamos
12:54de grande parte
12:54da população
12:55e a dificuldade
12:56de se alcançar
12:57esse objetivo
12:58via
12:59poder legislativo.
13:01Parece,
13:02em alguns momentos,
13:03que nós estamos
13:03próximos
13:04a alcançar
13:05a aprovação
13:07de um projeto
13:07ou dar um salto
13:09em relação
13:10ao endurecimento
13:12da legislação,
13:13mas a gente
13:14fica sempre
13:15na praia,
13:16a gente morre
13:16na praia,
13:17fica sempre
13:17no quase.
13:19Parece que ia
13:20dar certo,
13:20mas não deu.
13:21Agora tem as eleições
13:22só na legislatura
13:24que vem.
13:25Na legislatura
13:26que vem
13:26já vai aparecer
13:26um outro problema
13:27e a tal aprovação
13:29se apresenta
13:30como inviável.
13:31É sempre difícil,
13:32né?
13:34É muito difícil,
13:35Caniato,
13:36pelas razões
13:37pelas quais
13:38o Mota
13:39acabou de descrever.
13:40Tem uma questão
13:41cultural
13:42e mudança
13:43de cultura
13:44demora,
13:46é lento,
13:47é gradual.
13:48Por outro lado,
13:49neste exato momento,
13:51nós temos
13:52dois projetos
13:53de segurança
13:53pública
13:54que,
13:55a meu ver,
13:56quem pode falar
13:56isso melhor
13:57é o delegado
13:58Palumbo
13:58e o próprio Mota,
13:59são avanços.
14:01O PL
14:01e a antifacção
14:02e essa PEC
14:04da segurança
14:05que deve ser
14:05apresentada em breve
14:06pelo deputado
14:07Mendonça Filho,
14:08me parecem avanços
14:10justamente nesta linha
14:12de endurecimento
14:13de penas.
14:14Ontem,
14:15eu fiquei conversando
14:16com o deputado
14:17Mendonça Filho,
14:18eu fiquei impressionado
14:19com essas ideias
14:20de que vai acabar
14:22progressão de regime,
14:24zero, né?
14:25Isso é muito bom,
14:26isso é uma das coisas
14:27que a gente está aqui
14:28discutindo
14:28e que são consideradas
14:29medidas importantes.
14:31Então, assim,
14:32veja só como o Congresso,
14:34de certa forma,
14:36está avançando
14:37com dois projetos
14:39importantíssimos
14:40para endurecimento
14:41de pena.
14:42Agora,
14:42esta mudança cultural,
14:45esta hipocrisia
14:46em querer leiduras,
14:47mas quer fumar maconha
14:48na esquina,
14:49essa hipocrisia
14:50de querer que dá
14:51para combater o crime
14:52e ficar escutando
14:53música elogiando
14:55o criminoso
14:56ou ficar dando audiência
14:57para programas
14:58que enaltecem
14:59a vida de criminoso,
15:01quase que romantizando,
15:03é um problema
15:03que a gente tem que resolver
15:04ao longo do tempo.
15:05mudança cultural
15:06não é fácil.
15:08E isso é a influência,
15:10sim,
15:10desse pensamento
15:11de esquerda
15:12no nosso sistema
15:13educacional
15:14que trata
15:15essa história
15:16como a esquerda faz
15:17que o criminoso
15:18é vítima da sociedade.
15:20Então,
15:20é preciso
15:21uma enorme mudança cultural,
15:23não só a atitude
15:24dos pais
15:25nas famílias
15:26educando seus filhos,
15:27mas nas escolas
15:28e isso
15:30requer tempo.
15:32Mas o importante
15:32é que estamos
15:33avançando
15:34na legislação,
15:35coisa que
15:35ultimamente
15:37nós não víamos,
15:38dois projetos
15:39importantes
15:40endurecendo
15:42penas.
15:43E isso
15:43é uma notícia
15:45favorável
15:47a nós
15:48que defendemos
15:49endurecimento
15:50de penas.
15:51A gente vai trazer
15:52daqui a pouco
15:53as informações
15:53sobre a PEC
15:54da Segurança Pública
15:55e também
15:55o PL
15:56Antifacção.
15:57Deixa eu só passar
15:58rapidamente
15:59para o delegado
15:59Palumbo
16:00que
16:01atua
16:02há muito tempo
16:03nas ruas
16:03do seu trabalho
16:05na polícia civil.
16:07Tem uma interlocução
16:08direta
16:09com policiais
16:09civis
16:10e militares.
16:11Sabe o que acontece
16:12nas ruas?
16:13Delegado,
16:14esse é o cenário.
16:15Há um culto
16:17à criminalidade,
16:20músicas que
16:21enaltecem
16:21a atuação
16:22dos bandidos,
16:24série que aparece
16:25como a mais vista
16:26no streaming
16:27por contar
16:28os casos
16:28dos presos
16:29famosos
16:30na penitenciária
16:31de Tremembé.
16:33Tudo isso
16:33junto
16:34acaba culminando
16:35nesse cenário
16:36que a gente
16:36vive hoje?
16:39É uma cultura
16:40de tornar
16:42o bandido
16:42como herói,
16:43não deveria acontecer.
16:45Tivemos dois episódios
16:46recentes aqui
16:47na cidade de São Paulo
16:48e em um dos casos
16:49um indivíduo
16:50dá um tapa
16:51por trás,
16:52um soco
16:52por trás
16:53do policial
16:53e toma um tiro.
16:55E aí eu vi
16:56muita gente
16:56criticando o policial.
16:58O policial
16:58não é pago
16:58para morrer,
16:59o policial
17:00não é pago
17:00para apanhar.
17:02Se você
17:03está disposto
17:04a dar um soco
17:05no policial
17:06por trás,
17:07quem te garante
17:07que você não vai
17:08pegar a arma?
17:08Então ele tomou
17:09um tiro
17:09e foi um tiro
17:10que tinha que ser
17:11tomado mesmo.
17:12Ele que teve
17:13o livre-arbítrio
17:13de ir lá
17:14tentar agredir
17:16o policial
17:17e sabe lá
17:18o que ele ia fazer
17:18se esse policial
17:19toma um soco
17:20na nuca,
17:21desmaia,
17:21o que ele iria fazer?
17:23Então a população
17:24do mal,
17:25porque quem ataca
17:26um policial
17:27é do mal,
17:27tem que entender
17:28que não se coloca a mão
17:29em nenhum policial
17:31porque corre o risco
17:31de tomar um tiro,
17:32como acontece
17:33nos Estados Unidos.
17:34O outro,
17:35numa década,
17:36fazendo uma
17:37perturbação tremenda
17:38ao sossego alheio
17:40e é uma contravenção penal,
17:41a polícia militar
17:42tem que agir
17:43no caso de contravenção penal,
17:45que é a perturbação
17:45do sossego,
17:46salvo engano,
17:47artigo 42
17:48da lei de contravenção penal
17:49e a polícia militar
17:51vai lá
17:51e acaba
17:52o show.
17:53Show de horror,
17:54porque quem está
17:54com um barulho desse
17:55na porta de sua casa
17:56não consegue dormir,
17:57não consegue chegar,
17:58não consegue sair,
17:59tem um filho
17:59com transtorno
18:00de espectro autístico,
18:01tem um idoso,
18:02é um inferno,
18:03é um inferno.
18:04E já que a polícia militar
18:06conversou,
18:06não saiu,
18:07cacetete não é objeto sexual,
18:10foi feito para bater.
18:11E aí o que acontece?
18:12Veio um monte
18:13de especialidade de segurança,
18:14olha como a polícia
18:15é violenta,
18:16é simples,
18:17é só você acatar
18:18o policial.
18:19Abaixe o som,
18:21respeite a sinalização
18:22de trânsito,
18:23não impeça
18:24que as pessoas
18:25entrem e saem
18:25da sua casa,
18:26que você não vai ter problema.
18:28Então eu vejo
18:28uma cultura aqui no Brasil
18:30de ataque
18:31às forças de segurança
18:32e a gente não tem
18:33uma legislação
18:34que proteja
18:35esses policiais,
18:37muito pelo contrário,
18:38o policial
18:39pega um preso,
18:40algema esse preso
18:41e em 24 horas
18:42ele vai passar
18:43perante o juiz
18:44e o juiz vai perguntar
18:45como o preso
18:46foi tratado,
18:47mas ninguém pergunta
18:48como o policial
18:49foi tratado.
18:51Ninguém pergunta
18:52para um policial
18:52em menos de 24 horas,
18:53como tivemos um exemplo
18:54aqui na Paraisópolis
18:55onde o policial
18:55tomou um tiro no pescoço,
18:57se ele está precisando
18:57de alguma coisa,
18:58se a família está precisando
18:58de alguma coisa.
18:59Não, vamos perguntar
19:00para o preso
19:01se ele foi bem algemado,
19:02se ele foi bem tratado,
19:04se apertaram a algema
19:05do coitadinho,
19:06se ofereceram uma refeição.
19:08Então a gente tem que parar
19:09de ficar passando a mão
19:11na cabeça de criminoso,
19:12porque senão
19:13quem vê isso de fora,
19:15olha,
19:15ele foi lá
19:16e deu um soco
19:17na nuca do policial
19:18e não aconteceu nada.
19:19O policial
19:20foi chamado
19:20para impedir
19:21um baile,
19:22um pancadão,
19:23uma adeca
19:24que estava fazendo barulho
19:24e a gente veio,
19:26eles vieram aqui
19:26com duas,
19:27três viaturas
19:28e nós jogamos
19:29garrafa neles,
19:30agredimos,
19:31eles entraram na viatura
19:32e foram embora.
19:33Não,
19:33é o Estado,
19:34o policial
19:34representa o Estado
19:36e tem que mostrar força
19:37quando isso existe.
19:39Policial
19:39não foi feito
19:40para apanhar,
19:41policial
19:42não foi feito
19:42para morrer,
19:44policial
19:44que é afrontado,
19:46o indivíduo
19:46que resolve afrontar
19:47um policial
19:48corre um risco
19:49de tomar um tiro
19:50e morrer,
19:50faz parte do jogo,
19:52se não tivesse dado
19:53um soco no policial
19:54estaria vivo.
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