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A Confederação Nacional da Indústria considerou a reunião entre Lula e Donald Trump um avanço concreto nas relações Brasil-EUA. Segundo a CNI, o diálogo reforçou o respeito mútuo e pode abrir caminho para rever tarifas que impactam exportações brasileiras.

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Transcrição
00:00A Confederação Nacional da Indústria, a CNI, considerou a conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump,
00:08realizada por videoconferência nesta segunda-feira, como um avanço concreto e reforça o respeito mútuo e fortalece a relação entre Brasil e Estados Unidos.
00:19Para comentar esse assunto, eu vou ao vivo com a repórter Fernanda Setti, lá em Brasília, que tem todas as informações.
00:26Oi, Fernanda, bom dia para você, bem-vinda ao Agora.
00:30Bom, Fernanda, essa conversa tão aguardada, esses 30 minutinhos de videoconferência, foram vistos com bons olhos, não só pelo mercado, como por todos, né?
00:42Exatamente, Paula, muito bom dia para você, para todo mundo que nos acompanha.
00:47Essa reunião entre o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realmente foi bastante positiva.
00:55Tanto o impacto no mercado financeiro, quanto também no setor produtivo, a avaliação foi, sim, bastante positiva.
01:04A Confederação Nacional das Indústrias avaliou aí como um avanço concreto essa reunião virtual entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump,
01:14que aconteceu ontem por videoconferência.
01:16Segundo o presidente da CNI, Ricardo Albán, o encontro virtual reforça, de fato, o respeito mútuo entre os dois presidentes e a relação entre os dois países, entre Brasil e Estados Unidos.
01:29De acordo com a CNI, com a Confederação, o presidente Lula solicitou aí ao presidente Donald Trump que revogasse a tarifa adicional sobre os produtos brasileiros.
01:40E caso esse pedido seja aceito pelo presidente dos Estados Unidos, seria aberto aí um espaço para isentar quase 8 bilhões de dólares nas exportações brasileiras aos Estados Unidos.
01:56E olha, de acordo com o Ricardo Albán, presidente da CNI, o que está em jogo, segundo ele, o que está em jogo não é um ganha-ganha ali para o Brasil,
02:05mas sim a recuperação de um espaço comercial do país.
02:09E ele falou o seguinte, que a possibilidade de integrar o anexo é devolver a previsibilidade e a competitividade para as indústrias.
02:19Então, esse anexo, vale a gente ressaltar, Paula, para os nossos telespectadores,
02:24esse anexo potencial, ele é chamado de anexo potencial ajuste tarifário.
02:28Ele serve ali, o objetivo dele de fato, prever possíveis isenções a quase 2 mil produtos brasileiros voltados ali para o comércio e também para a segurança.
02:42Então, de acordo com o presidente da CNI, caso essa demanda do Brasil, caso essa tarifa adicional seja de fato revogada pelos Estados Unidos,
02:52vai beneficiar diversos produtos brasileiros.
02:56A possibilidade de integrar o anexo é devolver de fato essa previsibilidade e a competitividade às exportações brasileiras.
03:06Olha, de acordo com a análise da própria CNI, da Confederação Nacional das Indústrias,
03:12esse anexo abrange cerca de 18,4% do que foi exportado pelo Brasil aos Estados Unidos em 2024.
03:21Mas se esse percentual se somaria, de fato, Paula, aos 26,2%, já isentos das tarifas adicionais,
03:31isso aí iria impactar diversos produtos brasileiros, dentre eles o café, frutas, cacau e produtos metálicos.
03:39Mas, principalmente, esses produtos seriam, de fato, os mais beneficiados aí, caso o Brasil consiga integrar aí ao anexo,
03:49que é um desejo e um trabalho da CNI.
03:51Mas, de uma forma geral, Paula, como falamos aqui no início, essa conversa entre Lula e Trump ontem,
03:58diante de todas as autoridades, a gente conseguiu falar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:02de um vice-presidente, Geraldo Alckmin, o próprio presidente da CNI, Ricardo Albão,
04:07e a gente percebe uma avaliação bastante positiva com essa conversa, né?
04:12E a gente percebe que a conversa não terminou ontem, né?
04:15Apenas foi o início das negociações, uma negociação um pouco mais profunda do que vinha acontecendo nos últimos meses.
04:23Paula, eu volto com você.
04:24Muito obrigada, Fernanda Sete, pelas suas informações nessa manhã de terça-feira.
04:29Daqui a pouco a gente volta a falar ao vivo com você aí em Brasília.
04:32Bom trabalho por aí.
04:35Maria Almeida já está comigo aqui no estúdio.
04:37Mari, primeiramente, bom dia. Boa terça pra gente.
04:40Bom dia, Paula, pra você e pra todo mundo que acompanhou agora aqui com a gente.
04:43Boa, Mari. Vamos lá.
04:45Falando de Donald Trump e Lula, né, que foi o assunto do dia hoje,
04:48a gente já começa com o Jornal Bem Quente por aqui.
04:52Esse sinal foi entendido agora como um sinal mesmo de reaproximação diplomática,
04:58porque antes não havia nenhum tipo de sinalização nesse sentido, né?
05:02Aí houve aquela primeira fala de Donald Trump em 30 segundinhos lá na Assembleia da ONU, né, na saída.
05:08Ontem já foi um avanço, 30 minutos.
05:11Então o mercado está vendo essa tentativa aí com bons olhos, né?
05:16Pois é, Paula, o ponto principal desde o início do tarifácio,
05:20esse tarifácio dirigido ao Brasil em função de questões políticas, era a falta de diálogo.
05:25Ou seja, não tinha uma abertura, uma mesa de negociação em que se pudessem ser discutidos
05:29e debatidos os assuntos econômicos, que ao fim e ao cabo é o que interessa para a economia brasileira.
05:34E essa interdição do debate foi o que marcou a relação, inclusive, porque de alguma maneira,
05:43no caso brasileiro, o tarifácio, ele é, do ponto de vista econômico, negativo para os próprios Estados Unidos.
05:49Vamos lembrar que os Estados Unidos é superavitário em relação ao Brasil,
05:52ao contrário do restante dos países com quem os Estados Unidos entrou em negociação.
05:56Particularmente a China.
05:57Tem uma questão realmente ali de, olha, a indústria chinesa compete com a indústria norte-americana.
06:02Não é o caso brasileiro. O Brasil tem alguns produtos do agro, é o caso do café,
06:06a gente sempre chama atenção, que os Estados Unidos não produzem.
06:09Então o efeito é basicamente aumento de preço do lado de lá e perda de mercado do lado de cá.
06:14É o tal do perde-perde.
06:16E era essa a abertura que desde o início os diplomatas, o vice-presidente Tirado Malkin e o presidente Lula
06:22queriam ter para poder conversar sobre isso.
06:26Então a abertura foi dada. O que mais faltava aconteceu.
06:29Existe espaço para conversa.
06:31Agora, continua uma conversa que a gente, que é muito em termos gerais, né?
06:37É muito bom, o fulano é muito bom, agora ele entende, agora ele sabe, é excelente, é um ótimo homem.
06:43São essas frases gerais que às vezes são surpreendentes de que seja esse o conteúdo profundo
06:49de um encontro de dois chefes de Estado.
06:51Claro, a gente não estava na conversa, a conversa foi relativamente longa, né?
06:54De meia hora, comparado com o que se tinha antes.
06:58Mas é muito superficial.
07:00Quer dizer, considerando o tamanho das duas economias, o efeito geral do tarifaço,
07:06é importante que se avance para conteúdos mais consistentes e qualificados,
07:11inclusive para pensar se existe uma agenda comum.
07:13Porque uma possibilidade é que Donald Trump realmente tenha aí outras intenções,
07:18como acesso às terras raras brasileiras, como outras tarifas que aqui no Brasil,
07:21elas eram altas, no caso do etanol.
07:24Você tem algumas agendas que podem ser de interesse do lado de lá
07:27e que tem que aparecer para a gente poder passar a negociar em cima, de fato, dessas questões.
07:32Então, vamos ver se a gente sai.
07:34Por hora, o que a gente conseguiu?
07:35Abriu a conversa.
07:36Ah, entrou nos assuntos?
07:38Mais ou menos.
07:38Começou só a tatear e a falar que existe boa vontade, né?
07:43Que está todo mundo surpreso com a qualidade da conversa.
07:46Dá para conversar.
07:47É essa notícia.
07:49Infelizmente, nos tempos atuais, parece que só de poder falar sem gritos,
07:53sem cortes, sem ruptura, já é alguma coisa.
07:56Então, vamos celebrar esse primeiro passo, Paula.
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