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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há uma abertura crescente dos Estados Unidos ao diálogo com o Brasil, inclusive por parte de empresários americanos. A estratégia do governo é evitar exposição precoce de Lula e priorizar a atuação dos negociadores, buscando acordos com impacto político e econômico direto.

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Transcrição
00:00O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um dos que defende, olha, temos que ter cuidado com isso,
00:05porque é preciso preparar o terreno, colocar os negociadores para conversar antes de expor o presidente da República
00:11ao possível constrangimento junto ao presidente Donald Trump.
00:16Vamos lembrar que já foram situações muito embaraçosas, foram vistas, por exemplo,
00:20na reunião entre Trump e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky,
00:24também entre Trump e o presidente da África do Sul, Ramaphosa.
00:27Portanto, o que o governo brasileiro quer evitar é justamente uma situação semelhante a respeito do presidente Lula.
00:34Por isso que, até o presente momento, a ideia é colocar os negociadores em campo para, só então, se possível for,
00:40e se vier uma sinalização positiva dos Estados Unidos, colocar em contato o presidente Lula e o presidente Donald Trump.
00:47Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou que tem recebido sinais positivos dos Estados Unidos
00:53e uma abertura para negociação. Esses sinais teriam vindo também de empresários que têm também mantido uma interlocução junto aos Estados Unidos.
01:02Vamos ouvir essa entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um tom mais positivo do que ele vinha adotando nos últimos dias.
01:09Abandonou mesa de negociação.
01:13Eu acredito que essa semana haja algum sinal de interesse em conversar.
01:19E há uma maior sensibilidade de algumas autoridades dos Estados Unidos de que talvez tenham se passado um pouquinho e queiram conversar.
01:28Alguns empresários estão fazendo chegar ao nosso conhecimento de que estão encontrando maior abertura lá.
01:34Não sei se vai dar tempo até dia 1º, mas o que importa não é essa data fatídica, não é uma data fatídica.
01:41É uma data que pode ser alterada por eles, pode entrar em vigor e nós nos sentarmos e rapidamente concluímos uma negociação.
01:51Mas está ficando mais claro agora, mais claro os pontos de vista do Brasil em relação a alguns temas
01:57que não eram de fácil compreensão por parte deles.
02:03Está ficando mais claro o nosso ponto de vista.
02:08A relação sempre foi amistosa entre os países, então não há razão nenhuma para que isso mude.
02:13Deixar que temas alheios ao governo brasileiro sejam motivo para o recrudescimento de tensões não faz nenhum sentido para nós.
02:25O presidente Alckmin tem feito um esforço monumental de conversar com a sua contraparte.
02:32Ontem mesmo houve uma conversa mais longa, a terceira e mais longa conversa que tiveram.
02:40Eu acredito que eu não estou muito fixado na data, porque se nós ficarmos apreensivos com ela,
02:47nós podemos inibir que a conversa transcorra com mais liberdade, com mais sinceridade entre os dois países.
02:57Então, nós vamos prosperar nas negociações.
03:02Aí o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falando de pontos que ele vê como avanços na aproximação entre Estados Unidos e Brasil.
03:11Então, vamos lá.
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