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O BTG Pactual adquiriu 67,4% da Veste, dona de marcas como Le Lis Blanc e Dudalina, em uma transação de R$ 1,5 bilhão. Dani Rudz explicou como o banco consolida presença no varejo premium e potencializa logística, tecnologia e presença digital.

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Transcrição
00:00E a gente fala agora do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina,
00:05que adquiriu mais de 67% da Vest, holding que controla marcas como Leliblan e Dudalina.
00:13O acordo foi conduzido de forma estratégica e bem rápida,
00:16reforçando a tendência de consolidação no varejo premium brasileiro.
00:20Mas essa agilidade chamou a atenção da própria Vest.
00:24A Dani Rudes está aqui, sexta-feira é dia dela. Tudo bem, Dani?
00:27Tudo bem, Nath? Como você está? Que bom ter você por aqui.
00:30Vamos começar com esse assunto, né, Dani?
00:33Explica para a gente o que essa transação representa e por que a empresa foi pega de surpresa, é isso?
00:39Parece que sim, Nath. Eles agilizaram.
00:41Apesar de que, assim, se a gente for analisar todo o cenário e olhar os sinais,
00:45o BTG já vinha dando sinais que estava se aproximando muito do mundo fashion, do mercado da moda, enfim.
00:51Ele tem a Alexa Tala como um dos embaixadores e o nome que mais me chamou a atenção nesse lugar
00:57foi Silvia Brás. Adoro acompanhar. Um beijo para a Silvia.
01:01E ela foi escolhida como uma das embaixadoras do BTG.
01:06E quando você traz, obviamente não é uma surpresa trazer uma mulher empresária, né?
01:11Poderosa.
01:12Poderosa, claro, para ser sua embaixadora,
01:15mas ela é um nome muito focado na moda internacional, muito fashion.
01:19e isso já deu algum sinal de que o BTG estava fazendo um movimento aí diferenciado.
01:24E aí, rapidamente, ele fez esse movimento que, como você disse, surpreendeu a própria Veste,
01:31que não sabia que eles estavam aí nessa negociação e fechou esse negócio bilionário.
01:37Ele adquiriu 67,4% da Veste e a transação foi avaliada em 1,5 bilhão, um investimento muito grande.
01:47O que consolida o BTG Pactual aí nos nomes dos grandes grupos de moda e luxo.
01:55A gente vem vendo esses movimentos no mercado, né, Nath?
01:57Sempre falamos aqui.
01:58É verdade.
01:59Os grupos estão se organizando.
02:00A gente já viu a Jaguar Land Rover, né, se tornar um grande grupo, uma holding também para esses negócios.
02:08A gente tem o JHSF e agora a gente está vendo o BTG se consolidar nesse lugar, né?
02:14O que ele traz, né, quando ele adquire um negócio assim?
02:17Ele vai adquirir movimentação em termos de logística, em termos de permeabilidade digital,
02:25em termos de alcance com os públicos,
02:28porque dentro da Veste a gente tem marcas como a Lely Blanc, que é uma marca de alto padrão feminino,
02:35a Dudalina, uma marca de camisaria muito forte, muito consolidada já,
02:39e aí já bem com uma entrada muito consolidada no mercado, a John John, a Bobô, a Rosa Chá.
02:46Então são marcas que são marcas ligadas ao mercado de luxo,
02:50mas são marcas muito pulverizadas dentro do nosso mercado fashion.
02:55Então ele ganha essa pulverização, né?
02:57A entrada no digital através de todas essas marcas, uma melhoria de logística,
03:04expansão de tecnologia, né?
03:06Fortalece também a sua presença dentro do mercado de luxo.
03:09Então ele veio mesmo para entender esse mercado fashion e para consolidar o nome de grandes bancos
03:18por trás de negócios dentro do mercado de luxo.
03:21Interessante, né?
03:23Felipe, quer trazer alguma pergunta?
03:24Eu ia perguntar, Dani, é comum isso a gente, não sei se fora do Brasil talvez seja mais comum,
03:29mas ter grandes bancos investindo em moda é uma coisa comum?
03:33É comum.
03:33A gente já tinha um banco antes investindo na Veste e agora a gente tem a substituição desse banco por um outro.
03:39É comum, a gente tem, na verdade, por trás do mercado de luxo, não só o mercado bancário, financeiro,
03:49como também o mercado imobiliário.
03:52São esses dois mercados que realmente têm o domínio das transações financeiras dentro do mercado de luxo
03:58são grandes investidores e pavimentadores desse mercado.
04:01Por quê?
04:02Uma coisa liga a outra, né, Fê?
04:04Você tem o financiamento total do lifestyle, do estilo de vida do seu consumidor.
04:10Então isso para eles é muito convidativo, porque você consegue trazer, se fixar nesse mercado,
04:16trazendo esse consumidor para você em várias frentes diferentes, não só na frente de investimento.
04:21Dani, não, desculpa, Nath.
04:22Adi.
04:22Eu ia só complementar.
04:23Não, eu fico perguntando, Dani, você deve saber, talvez, quando um banco entra nessa operação,
04:29ele também acaba mexendo na gestão dessas marcas, quer dizer, interfere, talvez.
04:34Não sei se na parte criativa, talvez não, mas assim, na parte de gestão.
04:36Então, ah, essa marca está dando prejuízo, vão fechar, vão abrir outra.
04:39Como é que funciona na parte de gestão?
04:41Eu imagino que eles devem ter uma interferência maior, né, por ser do mercado financeiro e tudo mais.
04:45Fê, a sua pergunta foi ótima, porque a gente, dentro do mundo da moda,
04:49quando a gente analisa a moda de fato, a moda hoje, com a entrada das ultra fashions, né,
04:56no mundo todo, quando a gente fala isso, ela tem, ela acaba se desestabilizando um pouco
05:02em relação a números, vendas, alcance, resultados.
05:06E quando um banco entra, né, dentro de um negócio de moda, ele viabiliza financeiramente esse negócio.
05:13Então, ele procura deixá-lo saudável financeiramente falando.
05:16Porque a moda, quem está envolvido com a moda, faz ela por amor, por arte, por esse processo.
05:22Quando um banco entra, ele bota a ordem na casa.
05:24Então, ó, a gente vai colocar a ordem na casa, a gente vai fazer rentabilizar
05:28e vai fazer esse negócio andar.
05:30O lado de cá, da moda, não gosta muito, por quê?
05:34Isso diminui grades de tamanho, isso faz com que enxugue um pouco o portfólio administrativo
05:40com relação à logística, à distribuição, à fabricação.
05:45Às vezes, enxuga um pouco da qualidade do produto.
05:47Então, o mundo da moda tem a torcer o nariz um pouquinho por esse lado.
05:52Mas, financeiramente, tende a deixar as empresas muito mais saudáveis e estourar.
05:56A gente vê aí, Nat Vosa, por exemplo, eu posso citar,
05:59ela tinha uma empresa que ia muito bem,
06:01mas quando se associou a um grande grupo, ela voou,
06:04porque ela colocou as contas em dia e estabeleceu um caminho criativo
06:08para seguir, para crescer, para pulverizar e melhorar.
06:11Então, assim, a gente tem algumas perdas, sim,
06:14mas eu acho que a gente tem ganho e tem um banco colocando
06:16a vida financeira da moda em ordem
06:19para ela poder continuar existindo,
06:21continuar consolidando o mercado como ele merece.
06:25E, de fato, devem vir investimentos em tecnologia,
06:29experiência digital, deve ter movimentação nesse sentido, Dani?
06:33É isso, Nat, é por aí.
06:34Então, tem a expansão dos pontos físicos, tanto digitais,
06:37desculpe, a expansão dos pontos, tanto digitais como físicos,
06:42com implementação de tecnologia, com isso a gente precisa
06:45de implementação de tecnologia para essa expansão,
06:48integração de tecnologia, informações em tempo real sendo colocadas, né?
06:53Porque um grande grupo, quando ele tem vários pontos físicos,
06:56ele precisa colocar, vamos supor, uma loja na Avenida Paulista,
06:59vende mais o quê? Camisas ou bermudas?
07:01Então, quando você tem essa logística através do estudo de BI,
07:05você consegue, com a tecnologia, vender mais e melhor nos pontos específicos.
07:11A tecnologia embarcada no ponto físico.
07:13Exato.
07:13E na questão da presença digital, são marcas,
07:16você que tem esse conhecimento desse mercado,
07:18que tem mesmo potencial para melhorar nesse canal, Dani?
07:21Total, Nat, porque elas são marcas de artesania,
07:25de manufatura, e que precisam e merecem um aporte de tecnologia
07:31para expandir essa artesania e para sair das fronteiras
07:34onde elas estão hoje.
07:35Então, quando você, por exemplo, investe na tecnologia
07:38para um e-commerce desse cliente, por exemplo,
07:41ou para uma multimarca,
07:44você consegue alcançar lugares que hoje você não alcança com essa moda,
07:48que estão aqui focadas nos grandes centros, né?
07:51Então, você expande para outros locais
07:53e torna o nome dessas marcas muito mais conhecido
07:57e muito mais rentável, né?
07:59É um monte de marca, né, Dani?
08:00A Lelie Blanc, o Dalina...
08:02A John John, a Bobô, a Rosa Chá, tem a Individual,
08:07e aí tem a Stock também,
08:09que é o Outlet que a gente mais conhece, né?
08:12E a Lelie Petit e a John John Kids também.
08:14Tá.
08:15Então, são marcas incríveis.
08:16São marcas que, de fato, eu já entendia como um grupo,
08:20acho que por conta da Stock, né?
08:21Sim, que reúne todo mundo lá, né?
08:23Mas que tem perfis bem diferentes, né?
08:26Muito diferentes, muito diferentes, Nati.
08:29Públicos, alvos diferentes.
08:30Total.
08:30Mas todos flertando com o luxo.
08:32Luxo de fato e luxo de entrada,
08:34como a gente consegue ver aqui.
08:36Então, eu achei uma decisão muito...
08:39muito arriscada, né?
08:42Mas eu acredito que a gente vai ter aí
08:45um concorrente de peso para os grupos hoje
08:47já estabelecidos no mercado.
08:49Tá certo.
08:50Dani, daqui a pouco a gente tem mais assuntos
08:52para tratar contigo, né?
08:53Voltamos já.
08:53Tá bom.
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