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Cristiane Amaral, sócia-líder de consumo da EY, produtos e varejo na América Latina, analisou como 56% dos brasileiros estão dispostos a trocar de marca. A mudança no comportamento do consumidor abre espaço para marcas próprias, que cresceram 15% no Brasil em 2024, frente a 6% globalmente.

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Transcrição
00:00Seis horas, cinco minutos, os consumidores estão revendo a fidelidade em relação às marcas tradicionais.
00:07Aspectos como preço, qualidade, confiança, tem tido maior peso nas decisões de compra.
00:13E isso abre oportunidades para competidores mais ágeis e antenados às mudanças de comportamento dos clientes.
00:21Para analisar como a transformação tecnológica tem alterado os hábitos de consumo,
00:26a gente recebe aqui no estúdio a Cristiane Amaral, sócia da EY e líder de consumo, produtos e varejo para a América Latina.
00:34Boa noite agora já, Cristiane, tudo bem?
00:37Boa noite, Tulsi. Boa noite a todos, tudo bem?
00:39Seja sempre bem-vinda aqui ao nosso estúdio, Cristiane.
00:42Bom, o comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos, vem mudando.
00:46E o que a indústria de bens de consumo pode fazer para continuar a ser relevante para os seus clientes, para não ficar para trás?
00:53Tursi, acho que você foi muito feliz em dizer que o comportamento vem mudando muito.
01:00A disponibilidade de informação, a acessibilidade de informação que o consumidor passou a ter desde a pandemia
01:08e também os atributos de valor, eles têm mudado numa frequência muito constante, muito maior do que anteriormente.
01:17Então, nós buscamos enquanto consumidor saudabilidade, sustentabilidade, disponibilidade de produto, um melhor serviço
01:25e tudo isso combinado com o meu poder de compra.
01:29Essa equação, ela não é uma equação simples de acompanhar para as empresas de varejo, para as indústrias de consumo
01:37para conseguir dar ao consumidor e todo o consumidor o que ele busca em todos os momentos.
01:44Então, é preciso que as empresas de consumo, elas tenham cada vez mais foco, consistência na sua proposta de valor
01:51porque o consumidor, ele também não aceita mais mudanças cosméticas, só uma mudança de embalagem.
01:58É preciso realmente você conseguir manter a relevância e a ausência dessa relevância em alguns momentos
02:05tem feito com que algumas marcas globais tenham perdido um pouco do seu share, da sua participação no mercado
02:12e em alguns casos também perdido aquele atributo principal que o consumidor sempre viu nas grandes marcas
02:19de qualidade e inovação.
02:22Isso é um fator crítico para recuperar a confiança do consumidor e recuperar a compra na sua marca.
02:29No Brasil, nós percebemos na última pesquisa que 56% dos brasileiros estão dispostos a trocar de marca por algum motivo
02:39e isso é um desafio para as indústrias de consumo.
02:44Como é que é essa percepção de movimento, de mudanças no mercado?
02:49Se a gente pensar em marcas próprias no Brasil versus globalmente?
02:54Você preparou inclusive uma arte aqui para a gente usar como apoio, né?
02:57Vamos colocar aqui no telão então, por gentileza?
03:00Acho que eu começo mostrando, falando um pouquinho da questão de como sempre foi visto as marcas próprias no Brasil.
03:08Diferente das marcas mais estabelecidas, que sempre foram vistas, como eu comentei há pouco,
03:14como qualidade e inovação, logo na introdução das marcas próprias no Brasil era visto como baixa qualidade e pouca inovação.
03:24Quando as marcas próprias passam a trazer mais atributos e compensar isso com o preço,
03:30ela consegue tomar um pouco mais de relevância no consumo.
03:35Isso tem feito no Brasil um crescimento nesse último ano maior do que o crescimento global.
03:41Óbvio que o nosso ponto de partida é menor, mas uma curva crescente e constante das marcas próprias no Brasil.
03:48Nós estamos falando de um crescimento percentual médio do último ano de 14, 15% contra uma média de 6% global.
03:57Isso diferencia por classe de consumo.
04:01Então nós vemos aqui a barrinha azul, nós podemos perceber o movimento global,
04:06e a barrinha verde, o movimento aqui no Brasil.
04:08Então é uma tendência maior de considerar as marcas próprias e buscar essa troca em alimentos processados e alimentos frescos,
04:18higiene do lar e snacks.
04:21E menor no Brasil aqui em bebidas alcoólicas e cigarro, por exemplo.
04:27E como escapar do preço baixo e conseguir preservar volume e margens?
04:33E aí tem mais uma arte aqui para a gente usar como apoio de informações também, né?
04:38Nós voltamos para a proposta de valor oferecida ao consumidor.
04:43O consumidor, ele tende hoje a valorizar muito o serviço e a constância.
04:50E a disponibilidade é parte dessa satisfação do consumidor.
04:55Então em momentos onde ele não percebe, por exemplo, a disponibilidade do produto,
05:00no momento que ele deseja, ele busca em alguns subsegmentos do consumo novas marcas.
05:10E ele experimenta novas marcas.
05:12Em outras classes de consumo, ele tende a buscar um outro canal e manter o produto.
05:17Então nós vemos aqui uma maior fidelidade no Brasil, por exemplo, em cigarro e em a parte de bebidas alcoólicas, por exemplo.
05:30E nós percebemos aqui uma maior tendência à mudança de marca em alimentos processados, não processados,
05:38bebidas não alcoólicas e higiene do lar.
05:40Então essa disponibilidade do produto, ela também provoca uma mudança de marca e que custa caro para a indústria voltar.
05:52Esses são as...
05:52...para o consumidor e não cair na questão de ter que baixar o preço para conseguir ter essa participação na vida do consumidor.
06:05Cristiane Amaral, sócia da UI, líder de consumo, produtos e varejo para a América Latina.
06:11Obrigado, Cristiane, pela sua presença aqui mais uma vez.
06:14Prazer, Dulce.
06:15Uma boa semana para você.
06:16Obrigada.
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