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O Congresso está pronto para derrubar o decreto do IOF e exige recuo imediato de Haddad sobre o risco sacado. Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, detalha o impasse entre Executivo e Legislativo e os impactos na arrecadação. Medida pode travar até R$ 20 bilhões em investimentos.

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Transcrição
00:00Agora eu chamo a nossa analista de política, Júlia Lindner, que fica lá em Brasília.
00:04Júlia, boa noite para você. Qual é a expectativa para o anúncio do Congresso, Júlia?
00:11Cris, no Congresso tem muita expectativa. Boa noite para você, boa noite para todos que nos acompanham.
00:17Os líderes com os quais eu falei ao longo do dia acham que não tem negociação possível
00:22se Haddad não aceitar recuar em relação ao risco sacado.
00:26Por mais que o ministro diga que não quer individualizar essa discussão,
00:30o Congresso se considera muito empoderado nesse caso porque considera que hoje teria votos suficientes,
00:36inclusive para derrubar todo o decreto do governo, ou seja, reverter toda a questão do IOF.
00:41Então eles falam que a questão do risco sacado é inegociável,
00:45inclusive existe um sentimento de que o próprio Haddad pode acabar de fato recuando
00:49porque pode ter uma pressão também, uma expectativa de uma transferência de preço,
00:54de aumento de preço para diversos setores, então existe uma expectativa muito maior em relação a isso.
00:59É claro que o sentimento no Congresso, de uma forma geral, é muito ruim em relação ao decreto como um todo,
01:05existe uma pressão muito grande para que o governo reveja isso.
01:08Do lado da equipe econômica tem uma tentativa de pelo menos ou tentar uma reversão parcial
01:13ou tentar ganhar tempo, por exemplo, deixar essa medida vigorando por alguns meses
01:17até que de fato tem essa medida estruturante que todos têm citado,
01:22mas fato é que todo mundo vê que tem uma dificuldade muito grande em achar uma solução,
01:26inclusive de afinar esse discurso entre executivo e legislativo,
01:30porque hoje mesmo Haddad também falou, por exemplo, da questão da reforma administrativa,
01:34que seria uma medida estruturante defendida inclusive pelo presidente da Câmara, Hugo Mota,
01:39que chegou a criar um grupo de trabalho para discutir esse assunto,
01:42mas Haddad, por exemplo, quer priorizar projetos do governo,
01:45que seria o projeto dos super salários, que já foi enviado no ano passado,
01:49como parte do pacote de ajuste fiscal, também revê a questão de aposentadoria de militares,
01:54e a gente vê que esses projetos, por exemplo, não avançaram desde então,
01:57deveriam ser prioridade, mas nem sequer ainda evoluíram.
02:00Então existe uma divergência muito grande, e inclusive hoje eu conversei com o coordenador
02:05desse grupo de trabalho, Pedro Paulo, um deputado do Rio de Janeiro,
02:09e ele me disse que considera tanto um erro Haddad insistir na questão do IOF,
02:13mas ele também defendeu, por exemplo, que o próprio Hugo Mota pediu para ele
02:17ampliar a discussão da reforma tributária, e incluir também, por exemplo,
02:20a desvinculação e a revisão de pisos de saúde e educação, por exemplo,
02:25que é algo que o governo é abertamente contra, não tem nenhuma disposição
02:28em avançar com esse assunto, o que mostra que a própria discussão
02:31da reforma administrativa levará muito tempo e não vai ter apoio do governo
02:35para avançar nesse ano, e ano que vem é ano eleitoral,
02:38então dificilmente é uma dessas medidas que poderia avançar.
02:41O que se tem discutido muito é a possibilidade de aumentar atributos,
02:44por exemplo, no caso das BETS, que é algo que os parlamentares acham
02:48que poderia ter um apoio maior, inclusive um apoio popular nesse momento,
02:52e aí mais para frente, com medida de médio prazo, revisar a questão
02:55de isenções tributárias.
02:57Mas tudo isso é algo que já tramitou no Congresso anteriormente,
03:00esse tipo de discussão vem e volta, não é uma discussão fácil de acontecer,
03:05então a expectativa realmente é muito grande para ver o que Haddad vai apresentar,
03:08é claro que entre hoje e amanhã tem uma expectativa de que primeiro
03:12haja uma consulta ao presidente Lula, antes de que qualquer anúncio possa acontecer,
03:16então hoje ainda não deve ter realmente esse bartelo batido,
03:20mas vai seguir de fato essa queda de braço entre Congresso e Palácio do Planalto
03:25para achar essa solução que passa, é claro, por Haddad, que fica agora nessa sinuca.
03:30E por mais que o ministro fale, né, Cris, ele diz que, por exemplo,
03:33não vai abrir mão de ter esses recursos, inclusive para cumprir a meta,
03:36como ele disse, que foi feita e pensada em acordo com o Congresso,
03:40mas é claro que a gente vê o Congresso se sentindo muito mais empoderado,
03:43porque é ele que tem o poder de votar projeto de decreto legislativo
03:47e com isso reverter a decisão do governo.
03:50Então fica agora uma expectativa para ver, primeiro, o que Haddad vai apresentar,
03:54mas o mais importante é se o Congresso vai aceitar,
03:57porque se não aceitar, realmente o governo fica de mãos atadas
04:00e vai ter que procurar recursos em outras frentes,
04:03inclusive com a pressão para cortar mais gastos,
04:05que é algo que o governo disse que nesse momento não tem possibilidade,
04:08mas essa pressão vai continuar, Cris.
04:11Obrigada, Júlia, pela sua análise.
04:13Vou voltar a conversar com Vinícius Torres Freire.
04:15Vinícius, o que dá para resolver no curto prazo
04:18e o que pode ficar para o ano que vem?
04:21Cris, antes de o pessoal ir para a reunião,
04:23falei com as pessoas que estão envolvidas ou seus assessores
04:26para saber o que estava na mesa
04:28e isso não quer dizer o que vai sair daí.
04:30Primeira questão, o governo precisa de 20 bilhões de reais
04:34que ele ia conseguir, pretendia conseguir com o IOF.
04:37Se não tiver, ou se não tiver tudo isso, ele vai ter que cortar.
04:40Se cortar 20 bilhões, ele vai ter que cortar o equivalente a um terço
04:44do que o governo investe por ano em investimento, que é 60 bilhões.
04:48É uma paulada e vai paralisar boa parte do investimento
04:51e ainda vai pegar a emenda parlamentar.
04:54O que estava na mesa de curto prazo?
04:56Diminuir um pouco a arrecadação do IOF, jogar fora algumas coisas tais
05:02como essas antecipações de recebíveis, operações entre indústria e varejo,
05:06que está aumentando muito o crédito, e daí conseguir algum dinheirinho extra.
05:10Com o quê?
05:11Pode ser tributação de bet?
05:12Pode ser alguma coisa daí.
05:14Pode ser tributação de importação de criptoativo?
05:17Que é criptomoedas, bitcoin, etc.
05:19Que é tratado como ativo financeiro, mas no comércio é tratado como bem.
05:25Então, não tem imposto sobre isso.
05:27No ano passado, o Brasil importou o equivalente a 103 bilhões de reais em criptomoedas.
05:34Pode sair um dinheirinho daí.
05:35Outra coisa, o ministro da Fazenda, o Fernando Haddad, tem dito
05:39que é equilibrar algumas tributações no sistema financeiro.
05:42Isso quer dizer o quê?
05:43Tem uma briga entre bancões, bancos e fintechs.
05:46Os bancos dizem que as fintechs pagam menos imposto e elas rebatem.
05:50E o que seria isso?
05:51Criar ou aumentar o imposto sobre fintechs.
05:55Não renderia muito também, mas seria um dinheirinho para tapar o buraco.
05:58E, por outro lado, tem as reformas ditas estruturantes que ninguém quer fazer.
06:02A primeira delas é reduzir o desconto de imposto,
06:05as reduções de imposto chamadas de gastos tributários.
06:08São isenções fiscais que, só no governo federal este ano, por baixo,
06:12vão dar 550 bilhões de reais.
06:14Cada um tem seu interesse aí.
06:16Redução de incentivo fiscal, de isenção fiscal, é aumento de imposto.
06:21E pode pegar um monte de gente que pode gritar também no Congresso.
06:24Outra coisa é complicada e ninguém quis fazer até agora.
06:27O presidente da Câmara, o Gumota, diz
06:28olha, a gente tem que mexer nas vinculações.
06:31O que é isso?
06:33Gasto com saúde e educação tem o mínimo obrigatório.
06:36Subiu a receita, esse gasto sobe também.
06:39O governo Lula não quis fazer isso, apesar da proposta do Haddad e o Congresso não quis mexer no assunto.
06:45É outro problema intricado mexer em gasto com saúde e educação.
06:49E tem a reforma administrativa, que é francamente bobagem.
06:53Porque a reforma administrativa não é para elevar a receita.
06:56No primeiro momento pode até aumentar o gasto.
06:59Supersalário pode entrar na pauta?
07:00Pode.
07:01Mas o próprio Congresso bloqueou.
07:02E, no caso do governo federal, se tirar todos os supersalários, todo o excesso de pagamento, ganha um bilhão.
07:10É moralizador, mas não resolve o buraco.
07:12Então a gente tem um problema imediato.
07:14Todo mundo quer empurrar a brasa para o outro.
07:16E tem um problema estrutural que Congresso e o governo até agora não quiseram resolver.
07:20Vamos ver o que vai sair dessa reunião, que vai ser muito curioso.
07:23Os dois dizendo que querem fazer ajuste fiscal.
07:25E até agora não queriam mexer em coisa difícil, como saúde, educação, supersalário, vinculação de receitas e até salário mínimo.
07:34E também redução de imposto e isenção fiscal, que é muito grande.
07:38Mas na hora de mexer, todo mundo grita e todo mundo fica com o seu.
07:42Obrigada, Vinícius.
07:43A gente vai conversar agora com o economista Gésner Oliveira.
07:46Ele é professor da FGV, sócio da GEO Associados.
07:50Gésner, boa noite.
07:51Obrigada por ter aceitado o nosso convite.
07:53Sempre bom ter você aqui com a gente.
07:55Bom, quero começar, claro, falando desse impasse todo sobre a alta do IOF.
07:59Tem toda essa polêmica em torno de ser um imposto regulatório e não arrecadatório.
08:04Então, eu quero começar ouvindo a sua visão sobre essa medida.
08:08Olha, Cristiane, eu acho que, de fato, o IOF, ele não foi feito para essa função de arrecadação.
08:18Ele foi feito por uma função de indução de determinados comportamentos, prazos.
08:24uma função regulatória, não arrecadatória.
08:27Além disso, ele é um imposto que, por definição, aumenta o custo financeiro.
08:36Em um momento em que o custo financeiro já é muito elevado, porque nós temos uma taxa de juros muito elevada,
08:42e uma alavancagem das empresas, isto é, uma proporção de empréstimos, de capital de terceiros das empresas, elevado.
08:51Então, isso realmente compromete o desempenho de uma boa parte do setor produtivo.
08:58Além disso, é um imposto em cascata, quer dizer, ali você paga imposto sobre imposto, dependendo do número de transações.
09:08Isso significa que é algo completamente contraditório à lógica da reforma tributária, que foi tão importante, que é sobre valor adicionado.
09:19Então, ele reúne uma série de problemas e, de fato, se você quer, como o Vinícius muito bem apontou,
09:28ter essa arrecadação de 20 bilhões e, possivelmente, no ano que vem, ter mais 40 bilhões, etc.,
09:35não foi um caminho eficiente para se fazer isso.
09:39Agora, é preciso reconhecer, por justiça ao governo também, que não há muitas alternativas no curtíssimo prazo.
09:49No curtíssimo prazo, o que o governo pode fazer, e nisso eu concordo com o comentário que o Vinícius fez há pouco,
09:58é melhorar um pouco, modular um pouco a questão de, eventualmente, retirar algumas incidências do IOF
10:07e compensar com mais contingenciamento, com mais bloqueio e, eventualmente, encontrar alguma outra tributação
10:17que não será ideal, mas que, pelo menos, melhore e fecha o rombo das contas públicas no curto prazo.
10:27No médio prazo, é realmente preciso pensar e preparar, porque isso demanda tempo,
10:34são processos longos e muita discussão, a reforma administrativa, a reforma previdenciária,
10:42a desvinculação de itens no orçamento, a desindexação de outros itens, enfim,
10:50há uma série de mudanças que precisam ser feitas para um profundo ajuste fiscal,
10:54que, na minha visão, apenas o próximo governo poderá fazer,
10:59mas que esse governo, essa administração, já pode preparar no âmbito tanto do executivo quanto do legislativo.
11:10Vou passar para a pergunta dos nossos analistas. Vamos começar pelo Alberto.
11:14Alberto, fica à vontade.
11:16Gésner, boa noite.
11:18Boa noite.
11:19Na sexta-feira passada, foi divulgado o relatório de estatística fiscal pelo Banco Central.
11:24E nos últimos 12 meses, só de pagamento de juros, coisa como 930 bilhões de reais,
11:31quase 80 bilhões por mês do pagamento de juros da dívida.
11:36E essa dívida parece que só aumenta, parece que o governo está tão preocupado com isso,
11:40só tende a aumentar.
11:42Por outro lado, o governo não fecha as contas.
11:45O Vinícius estava contando dos números, é um bilhão que eles estão se matando para tentar arrumar aqui,
11:50o IOF ia arrumar 20 bilhões para o ano, 40 bilhões para o ano que vem.
11:55Então você vê a diferença enorme entre o que se paga de juros 80 bilhões por mês
12:00e o que eles estão tentando fazer para aumentar impostos.
12:04Olhando bem macro.
12:07O governo retira recursos da sociedade produtiva e das famílias e taxa mais crédito
12:13e acaba tendo que pagar mais para os rentistas, ou seja, para aqueles que emprestam dinheiro
12:20para o próprio governo que não consegue fechar suas contas?
12:24Olha, Alberto, de fato, o que é pago em termos de juros é uma enormidade.
12:29A gente está com a taxa primária de juros a 14,75%.
12:35Realmente, se a gente pega o chamado déficit nominal, que inclui juros,
12:41déficit primário os exclui, o déficit nominal inclui,
12:44a gente chega a quase 9% do PIB.
12:47É uma enormidade.
12:48Agora, é um processo que você só pode parar se você melhorar a sua situação fiscal.
12:57porque vamos pensar de uma maneira muito prática.
13:02Se alguém está recorrentemente tendo déficit, ou seja, não fecha a conta
13:08e pede dinheiro emprestado, você fala assim,
13:10olha, eu só empresto o dinheiro se você me pagar um juro muito alto,
13:14porque é o risco que eu corro ao emprestar para alguém que está com um buraco nas contas.
13:21Então, é preciso um esforço sistemático, um ajuste sistemático,
13:28para que realmente você possa pagar uma taxa de juros menor
13:33e honrar a sua dívida a um custo mais baixo.
13:37Então, para acabar com esse circuito perverso,
13:41esse círculo vicioso de eu pago muito juros,
13:46minha conta está ruim, minha conta está ruim,
13:48eu tomo emprestado, pago muito juros,
13:50é preciso dar um basta nisso com um ajuste fiscal profundo,
13:55que realmente exige reformas estruturantes.
13:59Se a gente não fizer nada, Alberto,
14:01agora a gente vai chegar em 27,
14:04com uma relação dívida-PIB superior a 90%,
14:08o que é 30 pontos percentuais a mais
14:13daquilo que o monitor fiscal do FMI recomenda para países emergentes.
14:20Para países que não têm moeda forte,
14:22os Estados Unidos têm mais de 100% do PIB como dívida,
14:27mas os Estados Unidos emitem uma moeda de curso internacional.
14:32Nós não temos essa possibilidade.
14:35Então, a gente precisa ter uma relação dívida-PIB menor
14:40para pagar um juro menor e para romper esse círculo vicioso
14:45que você também apontou.
14:47Vou passar agora para a pergunta do Vinícius.
14:49Gésner, IOF é mesmo um imposto horroroso
14:53por qualquer critério de análise de qualidade de imposto.
14:56O governo precisa de 20 bilhões.
14:58Agora vamos pensar politicamente a questão do que pode sair.
15:02Porque o próprio ministro Ardade disse hoje, repetiu mais uma vez,
15:05que todo mundo sabe o grosso ou o básico,
15:07ou quase tudo do que é preciso fazer.
15:09Não faz por interesse político do Congresso,
15:11do governo, do presidente Lula, do Centrão, ou o que for.
15:15Agora, se o governo cortar 20 bilhões,
15:19que é a recomendação básica,
15:20ele corta um terço do investimento desse ano.
15:22No ano que vem, não tendo 40 bilhões,
15:25ele vai cortar mais da metade do investimento.
15:27Então, é difícil imaginar que isso vai sair desse jeito,
15:29sem algum aumento de imposto.
15:32E medidas estruturantes demoram.
15:34Desvinculação de saúde e educação,
15:36se não vai morrer politicamente, demora.
15:38Então, o que dá para fazer politicamente,
15:41pensando o menos pior, não é nem o second best,
15:44a ser o menos pior dos piores que a gente pode conseguir agora.
15:47Tem algum imposto aí que a gente possa levar,
15:50como, por exemplo, criptoativos,
15:52que não cause muito problema e ajude a solução a andar?
15:56Um pouco de aumento de imposto agora,
15:58um pouco de tentativa de reforma dita estruturante para o ano que vem?
16:03Olha, Vinícius, eu acho que você tem razão,
16:06que reforma estruturante é para até mais do que o ano que vem.
16:11Eu diria que é para 27, realmente,
16:14porque seria pouco provável que no ano eleitoral
16:18você fizesse algumas reformas delicadas,
16:21como reforma da Previdência,
16:24repensar os benefícios, enfim,
16:27é algo que eu acho que deve ser preparado,
16:32porque vamos lembrar,
16:34reforma trabalhista, reforma previdenciária,
16:37reforma tributária,
16:38foram anos e anos de discussão e negociação,
16:43concessão aqui, concessão ali.
16:45Então, realisticamente, vamos pensar,
16:4727, um ano de reforma estruturante.
16:51Eu acho que o que dá para fazer,
16:52eu tenho a impressão que o seu comentário vai nessa linha,
16:57o que dá para fazer é,
16:59talvez, aprimorar um pouco,
17:02em relação ao IOF,
17:03aprimorar um pouco,
17:04retirar alguns itens,
17:06está em discussão o risco sacado,
17:09aumentar o contingenciamento,
17:13aumentar o bloqueio
17:14e, eventualmente, mais alguma taxação.
17:17Quer dizer, no fundo,
17:20seriam medidas emergenciais
17:22que não serão eficientes,
17:25mas que poderão ser,
17:27digamos,
17:28um remendo
17:29até a gente conseguir chegar
17:32à reforma estruturante.
17:33Eu acho que o próprio fato
17:35de você apontar com seriedade
17:37para reformas estruturantes
17:39melhora a situação.
17:42Quer dizer, certamente melhora as expectativas,
17:44aumenta a disposição
17:45de negociação.
17:48Gésner, muito obrigada.
17:50Sempre muito bom te ouvir.
17:51Volte com mais frequência.
17:53Boa noite, boa semana para você.
17:54Boa noite, igualmente para vocês.
17:56Um grande prazer estar com vocês.
17:58Obrigada.
17:58Obrigada.
17:59Obrigada.
18:00Obrigada.
18:01Obrigada.
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