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No Fast Money, Emílio Moreira, co-founder e CEO de administração e custódia da QI Tech, detalhou o crescimento das fintechs no Brasil, a expansão do crédito digital, o uso de IA para operações mais rápidas e os planos da empresa para novos mercados e serviços financeiros.

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Transcrição
00:00Estou de volta ao vivo com Fast Money para falar agora da ascensão das fintechs, que é algo que a gente vem presenciando nos últimos tempos.
00:07O crescimento desse tipo de instituição financeira é expressivo e é impulsionado pela digitalização e por um ambiente regulatório favorável, como o PIX, no Brasil.
00:16Na América Latina, as fintechs aumentaram de 340% entre 2017 e 2023, de acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID.
00:27Desse total, o Brasil concentra quase 60% das startups financeiras.
00:34E um exemplo das fintechs presentes aqui no país é a QI Tech.
00:38E a gente recebe aqui ao vivo no estúdio do Fast Money o Emílio Moreira, que é co-founder e CEO de administração e de custódia da QI Tech.
00:45Seja muito bem-vindo, porém, Emílio. Prazer o nosso te receber por aqui. Obrigada pela disponibilidade.
00:52Começa contando, então, hoje, qual que é o principal motor de crescimento da QI Tech aqui no Brasil, Emílio?
00:57Perfeito. Então, a QI Tech é uma empresa que nasceu em 2018, então hoje já são sete anos.
01:02A gente cresceu inicialmente com o business que a gente chama de Lending as a Service,
01:06que é um business que, em essência, ele viabiliza a oferta de crédito por empresas aos seus clientes,
01:13sem a necessidade de ter uma licença bancária.
01:15E aí a gente foi avançando, foi por uma pauta de prevenção à fraude,
01:20posteriormente ao oferecimento de serviços transacionais e, por último, a administração e custódia.
01:26Quando a gente olha os nossos principais drivers de crescimento, a gente tem alguns, como eu disse, a gente tem quatro verticais.
01:32Um dos principais é hoje o consignado privado.
01:34A gente tem um crescimento forte também nas empresas corporativas,
01:39então, uma empresa de grande de carreira de comunicação, uma empresa de varejo,
01:43ela pode usar o nosso serviço para oferecer crédito para os nossos clientes.
01:47E a gente tem uma vertente também na custódia de administração,
01:50no mercado de capitais mais tradicional, que são as gestoras.
01:52Então, a gente também tem um crescimento acelerado aqui.
01:55Como naturalmente tem um crescimento também no negócio de fraude no Brasil e no mundo,
01:59a gente tem também um crescimento muito forte no nosso business de prevenção à fraude,
02:04onde a gente oferece ferramentas para resolver esse problema.
02:07Sempre que a gente fala sobre startup, a gente está falando, então, de empresas que têm movimentos muito rápidos
02:14e que mudam de direção muito rápido também, quando é o caso.
02:17Todas essas frentes que vocês foram, as vertentes que vocês foram desenvolvendo ao longo desses anos,
02:22Emílio, elas já estavam desenhadas e previstas lá no plano inicial?
02:27Ou tem coisas que foram surgindo, demandas, espaços, lacunas que vocês foram preenchendo com o tempo?
02:35Não, o nosso crescimento foi muito mais orgânico.
02:37Então, a gente percebeu uma necessidade inicial dos nossos clientes
02:40e a gente foi percebendo ali, passo a passo, coisas que eles precisavam.
02:45Você falou no nosso business é rápido, a gente, de fato, é muito ágil.
02:48E parte da agilidade nasce de você ter a facilidade de identificar uma necessidade do cliente
02:53e, a partir dali, construir uma oportunidade para você e o seu cliente construírem uma coisa juntos.
02:59Então, a gente tem, inclusive, na nossa cultura, a cabeça muito de não dar um long shot,
03:05não tentar atingir alguma coisa muito distante.
03:09Não, muito pelo contrário.
03:10A gente vê a necessidade do nosso cliente, a gente é uma companhia muito centrada no cliente
03:14e, a partir disso, vai construindo novas ferramentas que nossos clientes podem usar.
03:17Então, foi um crescimento muito mais orgânico.
03:19Legal. E vocês estão com planos de, olhando para outros países, América Latina, o que está no radar?
03:27Legal. Casando muito com o que eu acabei de dizer, a gente tem essa cabeça muito mais
03:31de qual é o próximo passo de uma construção realmente com bastante fundamento.
03:35Seguramente é uma empresa muito sólida.
03:37A cabeça nossa é sim, a gente olha outros países, então a gente tem olhado para a América Latina,
03:43pelas similaridades com o nosso país, a gente olha para os Estados Unidos pelo tamanho
03:46e também países da Ásia, porque a gente tem vários clientes lá.
03:50Então, grandes empresas asiáticas que trabalham no Brasil são clientes nossos
03:53e são alguns dos nossos principais clientes.
03:56Quando a gente olha esse cenário todo, é natural a gente ter o anseio de ir para fora do Brasil.
04:00Mas a gente, como eu disse, a gente é muito fundamentado.
04:05Então, seguramente o caminho aqui é a gente encontrar uma oportunidade saudável
04:08com alguns dos nossos clientes ou um mercado com uma carência muito clara
04:12e, a partir disso, aí sim a gente colocar um pelo afora e dar esse passo.
04:16Acho que é uma possibilidade, mas hoje não é necessariamente uma necessidade que a gente tem.
04:21Entendi. E como que essa infraestrutura de Banking as a Service da empresa
04:25está evoluindo para atender uma demanda que é crescente por crédito digital?
04:30Seguramente.
04:31Então, acho que o patamar mais forte nosso, seguramente, é a tecnologia.
04:35A gente brinca que a gente é uma empresa de tecnologia para o mercado financeiro
04:39e, com isso, o trabalho dentro de casa é constante.
04:42A gente tem, seguramente, entre 70% e 80% do time focado em avançar,
04:46em construir novos produtos para os nossos clientes e conseguir suprir essas demandas.
04:50Quando a gente olha, por exemplo, o negócio de crédito consignado privado,
04:54que foi uma iniciativa do governo federal, muito acertada, por sinal,
04:58a gente teve a iniciativa e a gente foi um dos primeiros a entrar em produção
05:03e poder viabilizar os nossos clientes que ofereceram esse crédito por meio dessa modalidade.
05:08Então, o trabalho dentro de casa é muito intenso.
05:11O foco dos nossos colaboradores é sempre de avançar o mais rápido possível
05:15e gerar novos produtos e novas funcionalidades.
05:19E a gente vem acompanhando.
05:20O mercado de crédito deve se aquecer e, com isso, a nossa intenção é acompanhar esse negócio.
05:28A gente olha a necessidade de crédito digital, aqui tem um negócio muito especial.
05:31Por ser uma companhia essencialmente de tecnologia, é o tipo de negócio no qual a gente se encaixa muito bem.
05:36Então, a gente vê uma plataforma de redes sociais, clientes corporativos,
05:41que têm uma entrada digital com seus clientes.
05:44A gente consegue fazer produtos muito ornamentados ali para servir o cliente final
05:48de uma maneira muito mais século XXI, vamos falar assim, com uma experiência fluida
05:54e, assim, ter um crédito muito mais ágil.
05:57A nossa proposta sempre foi fazer o crédito fluir para a população da maneira mais eficiente possível.
06:02E é isso que a gente alcança hoje no dia a dia.
06:05Olhando para o uso de inteligência artificial, esse processo de concessão de crédito,
06:10oferta de seguros também como serviço, o que você destacaria assim como inovações
06:14que vocês estão preparando para um futuro próximo, 2026, 2027?
06:18Perfeito. Então, acho que inteligência artificial é um negócio que a gente fala muito dentro de casa.
06:23Eu estava vendo aqui há pouco uma notícia sobre a bolha de inteligência artificial e tudo mais.
06:26E, justamente, como eu disse, a gente é uma empresa muito sólida.
06:29A cabeça aqui não é usar inteligência artificial em tudo de maneira desproporcional.
06:33A cabeça é, sim, aproveitar uma tecnologia que tem um valor gigantesco,
06:37que pode trazer muito valor, para a gente gerar ganhos de eficiência operacional dentro de casa
06:42e melhorias na qualidade de serviço para o cliente.
06:45Então, quando a gente olha, por exemplo, você vai abrir uma conta num banco hoje
06:48ou você vai fazer um cadastro em uma corretora.
06:51Se você é uma pessoa jurídica, por exemplo, você precisa fazer uma análise do contrato social
06:55ou do estatuto social para identificar os poderes daquela companhia.
06:59Esse é um trabalho que, originalmente, era feito de maneira manual.
07:03Com a inteligência artificial, a gente consegue fazer esse negócio 100% automático.
07:07Então, a gente vê, por exemplo, esteiras dentro de casa que tomavam dois dias para acontecer.
07:11O meu cliente ia fazer um cadastro com a gente e demorava dois dias para poder fazer essa análise
07:15porque ele mandava um analista abrir o documento e entender.
07:17Agora, com a inteligência artificial, eu consigo ler aquele documento
07:20e identificar os poderes daquela pessoa jurídica de maneira instantânea e muito mais assertiva.
07:25Então, a inteligência artificial, a gente está aplicando nesse tipo de iniciativa,
07:29em suporte ao cliente.
07:30Então, eu consigo ter uma comunicação com o cliente mais rápido por meio de inteligência artificial
07:34e a gente vê esse tipo de iniciativa.
07:35Então, sem dúvida nenhuma, é transformador.
07:38Da mesma maneira como tecnologia é hoje uma coisa que permeia todas as áreas da companhia,
07:43a nossa concepção é que inteligência artificial, de maneira saudável,
07:47deve permear todas as áreas da companhia nesse tipo de iniciativa.
07:51Então, quando a gente olha a inteligência artificial, a gente vê isso.
07:54Obviamente, tem produtos que a gente estuda para oferecer utilizando inteligência artificial
07:58e o negócio vai embora.
08:00Então, tem que passar a ser uma coisa do nosso dia a dia, porque veio para ficar
08:04e por mais que tenha, talvez, algum descompensamento, seguramente é uma tecnologia muito importante.
08:09Quando a gente fala do ponto de vista de negócio, a gente vê oportunidades, sim, no mercado de seguro.
08:15É um mercado subprovido, vamos falar assim, do ponto de vista de as a service.
08:20Então, da mesma maneira que hoje a gente consegue que uma empresa corporativa ofereça crédito
08:25sem ser um banco, a nossa ideia é que uma empresa corporativa possa oferecer seguro
08:29sem necessariamente ser uma seguradora.
08:31Essa é uma das ideias que a gente tem por trás, fora as oportunidades e negócios dos clientes que a gente já tem.
08:36Além disso, a gente vê outros mercados possíveis.
08:38Então, a gente tem olhado o business de câmbio, a gente tem olhado a expansão para fora.
08:42Então, tem muita coisa acontecendo, sim.
08:44E, como você disse, a ideia é ser muito ágil e, portanto, não dá para ficar focado só no que a gente fazia ontem,
08:48a gente tem que olhar para amanhã.
08:49E aí, imagino que as parcerias, aquisições, tudo isso fica no radar para crescer, para acelerar.
08:57Então, eu queria te ouvir sobre isso.
08:58E sobre um outro ponto, vou emendar duas perguntas em uma aqui, Emílio.
09:01Empresas tradicionais que querem se tornar fintechs, sem se tornarem bancos,
09:06podem usar a tecnologia da Keytech para isso?
09:08Com certeza.
09:09Então, essa é exatamente a ideia desde o começo da Keytech, a concepção.
09:14Se você quer se comportar como um banco, ou seja, poder oferecer crédito,
09:18e os serviços transacionais, a ideia é que, por meio da infraestrutura e da licença da Keytech,
09:24você possa fazer isso sem necessariamente ter uma licença bancária,
09:28o que a gente sabe que tem seus custos.
09:31Então, a cabeça é usar a Keytech para oferecer serviço.
09:34Esse é o nosso negócio.
09:35Então, um CEO de uma grande empresa, ele sabe que ele tem uma base de, vamos falar de uma empresa de telecomunicação,
09:40tem uma base de 40 milhões de pessoas que têm um celular,
09:44essa pessoa pode passar a oferecer crédito para os clientes dela.
09:47Como é que ela vai fazer isso?
09:48Por meio da Keytech.
09:49Então, lá no aplicativo da própria instituição, ela vai fazer uma jornada para tomada de crédito,
09:54e no fim das contas, o que vai acontecer é a Keytech oferecendo infraestrutura para essa jornada de crédito acontecer.
10:00Então, a gente vê isso, a gente vê, por exemplo, um dos nossos clientes, que é o WellHub,
10:04oferecendo crédito para as academias por meio do nosso serviço, e o negócio vai embora.
10:08Tem muitos tipos de crédito, inclusive uma coisa muito legal é que a gente vê cada vez mais
10:13as empresas encontrando nichos que a gente nem imaginava que podiam existir, existindo.
10:18Então, você pega uma empresa que tinha uma relação com o consumidor,
10:21e ela passa a utilizar aquela relação, é uma informação que só aquela empresa tem.
10:27Ela pode usar isso para poder ter uma política de crédito mais afiada, e até nisso a gente consegue ajudar.
10:32Então, a gente tem a capacidade de usar as informações, os dados do nosso cliente,
10:36para construir com ele uma política de crédito que vai performar melhor,
10:40ou seja, que vai ter uma inadimplência e um retorno sobre a carteira melhor do que um banco tradicional vai ter.
10:45E aí você consegue encontrar nichos de oferecimento de crédito mais eficientes.
10:49Então, falando um pouquinho do nosso business, é essa a ideia.
10:52Muito legal. Emílio Moreira, Co-Founder, CEO de Administração e Custódia da Keytech.
10:58Muito obrigada por participar aqui e apresentar todos os planos de vocês no Fast Money.
11:03Volto sempre.
11:03Obrigado, foi um prazer.
11:04Tchau, boa tarde.
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