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Célio Guida, sócio-fundador e CEO da Somma, desvenda como empresas podem vencer na era digital. Ao Jornal Times Brasil, ele explica o maior desafio das empresas, como usar IA generativa no marketing e por que o digital já não é opção, mas necessidade.

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Transcrição
00:00E o nosso assunto agora é a presença das empresas justamente no ambiente digital.
00:05Comigo aqui no Jornal Times Brasil, Célio Guida, ele é sócio fundador e CEO da Soma.
00:10Uma agência que combina atividades de consultoria e marketing para ajudar empresas nos negócios digitais.
00:17Célio, boa noite. Obrigada por ter aceitado o nosso convite.
00:20Boa noite, Cris.
00:20Queria que você contasse para o nosso telespectador o que exatamente faz a Soma.
00:25A Soma é uma combinação dos papéis de agência e consultoria.
00:29A gente entendeu ao longo de muitos anos de trajetória, tanto minha quanto dos meus sócios e dos meus associados,
00:35que existia um gap entre o papel das consultorias de pensar estratégia e entregar muitas vezes apresentações com ideias
00:42e o papel das agências de execução.
00:44Faltava um player, um parceiro que conseguisse ir desde a estratégia em sua concepção
00:49até a execução com velocidade e com autorresponsabilização,
00:53se comprometendo e sendo um sócio na captura desses resultados.
00:56E é isso que a gente faz. A gente vai desde a estratégia até a execução em uma parada única para os clientes.
01:01E o que vem antes? A consultoria ou o marketing?
01:05O que vem antes? O ovo ou a galinha.
01:07Na prática, a gente sempre precisa nascer de um plano, de construir uma estratégia.
01:11E essa estratégia não pode ser só uma coisa superficial.
01:14Se a sua estratégia cabe num post de LinkedIn, ela não é uma estratégia, ela é um exercício de autoajuda.
01:19Então a gente costuma começar os nossos projetos e o apoio aos nossos clientes com um planejamento,
01:23com uma ideia que passa por diagnósticos, que passa por entendimento dos problemas,
01:29mas não para no apontamento de quais são os desafios.
01:32Ela é só um ponto de partida para que isso sirva de construção de uma agenda de realmente iniciativas
01:39que vão ajudar a capturar resultado e que passo a passo vão garantir que esse resultado seja capturado.
01:45Então, na prática, o diagnóstico vem primeiro, o planejamento, mas isso é só o começo, não é o fim de forma alguma.
01:52Mas quando vem o diagnóstico, o que vocês constatam como as maiores dificuldades das empresas em geral?
02:01Equipe, estratégia, mudança de cultura?
02:04A gente fala muito, às vezes, de tecnologia, de processos, de ferramentas.
02:08Nada disso é o principal problema.
02:09Sabe qual é o principal problema das empresas?
02:11Cultura.
02:12Toda transformação tem uma característica cultural muito forte,
02:17da transformação digital, da transformação tecnológica, as novas ferramentas.
02:21Tudo começa no entendimento da liderança, em como as pessoas vão abraçar a mudança
02:26e nós, como seres humanos, temos uma tendência muito forte a resistir,
02:30a continuar no que a gente está fazendo e a querer manter o status quo.
02:36E todo mundo fala de transformação e quer fazer transformação até descobrir
02:39que ela começa demitindo os velhos hábitos.
02:41E é aí que a coisa fica interessante, porque é quando você precisa de mudança
02:45que você precisa se desfazer da vaidade, do ego, daquilo que você já conhece
02:49e desbravar o novo num caminho que normalmente é sinuoso e muito caótico.
02:53E como vocês entram aí para ajudar as empresas nisso?
02:57A ter essa mudança de cultura da maneira mais tranquila possível?
03:02Eu não sei se tem uma maneira tranquila.
03:04Não, é sempre...
03:05É sempre caótico, é sempre uma situação muito delicada.
03:09Mas a gente tem duas formas de fazer isso.
03:12A melhor maneira é sempre ter o apoio da liderança.
03:15Então, frequentemente, o nosso ponto de partida é a liderança, é o borde,
03:20que são figuras que são indispensáveis para qualquer tipo de transformação.
03:23Sem o suporte de quem está na liderança e de quem está no poder de tomar as decisões,
03:29as transformações sempre acabam sendo sabotadas,
03:32seja por equipes que estão despreparadas ou desmotivadas,
03:36seja por processos que não acompanham essas mudanças,
03:39seja por dificuldades operacionais e tecnológicas.
03:41Mas o segundo ponto é baseado em hipóteses e baseado em efetividade.
03:47Quando você faz uma mudança, ainda que pequena,
03:50e você consegue provar o valor dessa mudança,
03:52consegue mostrar que essa mudança gerou um resultado,
03:55isso te dá uma força muito maior no argumento.
03:57Isso sai de uma ideia, de um mero conceito, para um fato comprovado.
04:03E, na prática, todos os processos de mudança passam por entender um pouco o caminho
04:08para onde você está indo e depois mudar.
04:10Se você quer mudar alguém de direção, caminhe com essa pessoa um tempo para onde ela está indo
04:15e depois, aos poucos, vá mostrando com dados, com resultados comprovados,
04:20com um pouco de recompensa, que existe um caminho melhor e mais proveitoso
04:24para que você possa direcionar a mudança para esse lado.
04:26É isso que a gente faz.
04:27É possível alguma empresa sobreviver ou crescer hoje sem estar com uma presença forte no digital?
04:36Não é possível e vai ser cada vez pior.
04:40Acho que a gente não está mais falando de uma oportunidade,
04:42a gente está falando de uma necessidade de sobrevivência.
04:45Imagina que há pouco tempo a gente estava ouvindo aqui no estúdio sobre inteligência artificial,
04:49os movimentos do Zuckerberg, do Sam Altman e como o mundo está vivendo uma revolução
04:55que é no marketing, a maior revolução desde o surgimento da internet.
04:58E a gente ainda tem muitas empresas no Brasil que não passaram por um processo de transformação digital,
05:03que ainda não enxergam os canais digitais como canais relevantes e canais que estejam preparados para o futuro.
05:08Você está falando digital, você não está nem na inteligência artificial generativa.
05:13Nem na inteligência artificial, muito menos na generativa.
05:16Estou falando dos canais digitais.
05:18Ainda existem empresas que dependem muito dos canais físicos,
05:21que não têm integração com esses canais digitais,
05:23que não têm integração entre dados que existem em diferentes fontes.
05:28Então, esse processo de transformação é uma necessidade.
05:31As empresas que resistirem a isso vão enfrentar muitas dificuldades
05:34e vão perder as grandes oportunidades que as novas ferramentas trazem para a gente,
05:37porque elas vão precisar de aparato e de bases para que sejam construídas essas novas tecnologias
05:44tipo a inteligência artificial generativa.
05:46Como vocês usam na soma já a inteligência artificial generativa,
05:50tanto na consultoria quanto no marketing?
05:52Na prática, a gente usa em quase todos os processos,
05:55desde concepção de ideias até a materialização rápida de algum conceito,
06:00ou mesmo em planejamento financeiro, na estruturação de uma apresentação
06:04ou de um plano de negócios.
06:07Eu gosto muito de usar, por exemplo, a situação de montar uma apresentação
06:11e eu faço muito uso de imagens.
06:14Então, acredito que as imagens têm um poder muito forte de contar uma história
06:17e eu uso muito a inteligência artificial em palestras ou eventos,
06:20ou quando eu quero manifestar, materializar uma ideia para um cliente,
06:23eu uso a inteligência artificial para gerar algumas imagens
06:26e essas imagens rapidamente conseguem traduzir conceitos que às vezes são mais complexos
06:31ou que exigem um nível de explicação muito maior e isso me permite com velocidade fazer isso
06:37de uma forma muito mais prática.
06:39No dia a dia, nos nossos times, nos nossos projetos, a gente usa isso para aliviar o tempo operacional,
06:46o tempo de atividades táticas, para que a gente possa liberar nosso tempo para pensar de forma criativa e estratégica.
06:54Acelera a produtividade, né?
06:56E dá mais tempo para a criatividade, né?
06:58Exatamente. A gente, com inteligência artificial, consegue liberar o tempo do operacional
07:02e ter mais tempo para brincar.
07:04Esse tempo de play, de brincadeira, esse tempo mais lúdico,
07:07ele permite que você pense de forma mais estratégica,
07:10que você reflita sobre novas possibilidades
07:12e que você use a inteligência humana no seu máximo potencial.
07:16A nossa inteligência humana é contextual.
07:18A gente interpreta o tempo inteiro sinais.
07:20Nós estamos conversando aqui e eu estou entendendo como você está percebendo o que eu estou falando,
07:24a linguagem corporal, o contexto, o repertório em torno de tudo aquilo que a gente faz
07:28e isso é maximizado quando a gente sabe usar a inteligência artificial como uma ferramenta.
07:33No marketing, isso não deixa de ser realidade e passa a ser uma necessidade crescente todos os dias.
07:38Mas aí, aproveitando que você falou disso, as habilidades comportamentais,
07:41as chamadas soft skills são importantíssimas também nesse cenário.
07:44Super importantes e mais até do que isso, as competências que os profissionais precisam ter,
07:51sobretudo os profissionais de marketing, elas mudaram.
07:54Antigamente, a gente pensava em publicitários, em marqueteiros,
07:57como pessoas formadas em publicidade e propaganda,
07:59que entendiam de roteiro, de criação e agora a gente precisa de publicitários,
08:03de marqueteiros que entendem de negócios, que entendem de P&L,
08:07que entendem de lucratividade, de propostas de valor,
08:10porque o marketing não está mais desconectado de negócios.
08:13A gente precisa entender que, num contexto de inteligência artificial,
08:17esse marketing precisa de repertório, porque quanto mais repertório você tem,
08:21mais você alimenta essas ferramentas e mais você consegue extrair delas.
08:25Do contrário, você está apenas ecoando a internet.
08:28Você já viu um exercício do número 27, em que você, essa semana viralizou em várias plataformas,
08:36um exercício em que uma pessoa perguntou para diferentes inteligências artificiais
08:40para adivinhar o número de 1 a 50 e todas elas responderam o número 27.
08:44Isso significa que existe um nível de treinamento dessas plataformas
08:48que, se você não alimenta com coisas novas, ela simplesmente ecoa o que foi introduzido ali,
08:55o que foi alimentado como motor de treinamento.
08:58Indo para um caminho de marketing e de negócios,
09:00a gente ainda pode pensar nas competências analíticas, nas competências negociais,
09:06porque o marketing não pode mais se dar ao luxo de ser meramente criativo.
09:11A gente vive um mundo complexo, super instável, com conflitos bélicos iminentes,
09:16uma disponibilidade de capital cada vez menor e um nível de incerteza e insegurança econômica muito grande.
09:22Em que cenário a gente pode se dar ao luxo de apenas brincar com a criatividade
09:27e não ter muito bem conduzido uma estratégia de marketing que olha para o P&L,
09:33que olha para a lucratividade, que olha para o valor gerado para os negócios e para o mercado?
09:37Não pode mais.
09:38Não pode mais. A gente não pode se dar mais esse luxo.
09:40Célio, muito obrigada. É um prazer conversar com você, de receber aqui.
09:43Sucesso, mais ainda para a Soma.
09:45O prazer foi meu. Obrigado, Cris.
09:46Boa noite.
09:47Boa noite.
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