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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), rompeu com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias. A crise escalou após a votação do PL Antifacção, cuja relatoria de Guilherme Derrite (Progressistas) já era vista com maus olhos pelo governo do presidente Lula (PT). Reportagem: Lucas Martins.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/6QFtK8-d1DA

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Transcrição
00:00Conversar com o nosso Lucas Martins, que está justamente acompanhando essa treta aí, que acabou se intensificando entre Hugo Mota e o Lindbergh Farias.
00:07O Zé já nos adiantou um pouco de que a relação nunca foi lá e essas coisas, mas agora há um temor de que isso traga consequências mais graves para a articulação como um todo do governo federal.
00:17Conta pra gente, Lucas.
00:18Exatamente, Evandro.
00:23Olha só, pelo que disse Hugo Mota, Lindbergh Farias, que é o líder do PT na Câmara dos Deputados, essa relação está aí difícil de ser conduzido os próximos projetos que são importantes para o governo.
00:40Isso porque há um clima aí entre Hugo Mota e Lindbergh Farias.
00:45A crise teria começado por uma série de críticas do petista a Hugo Mota, numa escalada de atritos que chegou aí, principalmente com o PL antifacção, porque o governo não viu com bons olhos a relatoria ter ficado com Guilherme Derritte.
01:01E aí começou uma série de críticas, tanto do Lindbergh Farias, que é o líder do PT na Câmara dos Deputados, como também do governo federal em relação a Hugo Mota.
01:12O presidente Lula, inclusive, criticou o legislativo em um evento que Hugo Mota estava participando.
01:20Isso não foi visto com bons olhos, é claro, por interlocutores e também pelo próprio presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota.
01:28Então tem toda essa questão de afastamento entre o governo e o legislativo, a presidência da Câmara dos Deputados.
01:36Há um contexto também, Evandro, no Senado Federal.
01:41Isso porque Davi Alcolumbre também não está satisfeito com o governo e principalmente com o presidente Lula.
01:47Isso depois da indicação do AGU Jorge Messias para ser o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal.
01:54O que acontece? Davi Alcolumbre disse que a questão principal, interlocutores, na verdade, disseram que a questão principal não é nem a indicação de Jorge Messias, o nome dele em si.
02:08Mas como tudo isso foi tratado? Como foi conduzida essa indicação?
02:12Isso porque o presidente Lula não teria conversado com Davi Alcolumbre para indicação de Jorge Messias.
02:19Ele teria chamado o senador Rodrigo Pacheco, que era um nome fortemente apoiado pelos senadores, por boa parte dos senadores do Senado Federal, para ser o próximo nome ao STF.
02:34O nome dele foi bastante ventilado, inclusive, mas toda essa condução de Lula ao nome de Jorge Messias sem ter consultado Davi Alcolumbre criou um clima entre o governo e também o Senado Federal.
02:49Então, podemos dizer que há uma crise aí entre o Legislativo e o governo federal, que pode atrapalhar muitos projetos, que inclusive é de interesse do governo federal.
03:00Tem todo esse contexto, a gente, é claro, segue acompanhando os bastidores para ver o que vai desenrolar dessa, digamos, treta aí entre o governo e também o Legislativo. Volto com você, Evandro.
03:11Muito obrigado, Lucas. Um abraço. Bom trabalho por aí.
03:14A Folha de São Paulo, viu, Fábio Piperno, o presidente da Câmara, Hugo Mota, disse o seguinte,
03:19não tenho mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias.
03:24Agora, 5 horas e 25 minutos, quem nos acompanha pela rádio, rápido intervalo. Daqui a pouco espero vocês.
03:29Nas outras plataformas seguimos.
03:31Então, reforçando, né, ele diz, não tenho mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias.
03:37Você acha que há um tensionamento? Existe uma crise agora? E já, já, nós vamos falar um pouco sobre a indicação do Jorge Messias
03:44e o aceno que ele tentou fazer ao presidente do Supremo Tribunal, ao presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre.
03:50Então, vocês não entrem nessa seara agora, tá? Para eu não ter que chamar a atenção dos senhores.
03:55Estou brincando, daqui a pouco a gente vai falar.
03:57Mas, Piperno, e essa relação? Isso pode trazer algo?
04:00Porque, em relação à ministra Glaze Hoffman, não houve nenhum tipo de menção.
04:04Ela que cuida das relações institucionais.
04:07Mas, é o Lindbergh quem está ali como liderança do governo na Câmara dos Deputados.
04:13Então, ele fez essa crítica, sim, e com algumas atenuantes, né?
04:18Inclusive, uma direcionada à ministra Glaze.
04:22Apontando que, com ela, o diálogo, enfim, prossegue, como sempre foi, e com o Lindbergh, não.
04:28Ele acha, inclusive, que o Lindbergh é alguém que está lá para tumultuar essa relação, né?
04:37É alguém que, segundo ele, né?
04:41Se acha o líder, não só do PT, mas de toda a situação e tal.
04:46Então, o fato é que, realmente, as relações entre eles estão estremecidas.
04:51Eu acho que isso muda muito pouco o que acontece na relação da Câmara contra o governo.
04:57Em relação ao governo.
04:59O governo sabe que está muito, mas muito longe de ter uma situação confortável na Câmara.
05:05Sempre tem dificuldade.
05:07Já perdeu muitas vezes e, certamente, será derrotado em outras tantas.
05:12Então, assim, o governo conta com uma base, com um núcleo duro aí de, mais ou menos, uns 120 deputados e não mais que isso.
05:21E não vai mudar, quer dizer.
05:22Então, o governo, o que ele pode fazer?
05:25Por exemplo, acelerar a liberação de emendas, que é algo que, por exemplo, o Gumota, de certa forma, anda reivindicando por aí.
05:34Porque eles alegam que esse cronograma está muito atrasado.
05:38Há muita retenção.
05:39O ano já está acabando, né?
05:41Então, o que pode mudar, o que pode diminuir esse tensionamento é dinheiro na mesa.
05:49E a restituição daqueles cargos que foram pegos de volta pelo governo em função das últimas derrotas lá na Câmara.
06:02Eles querem dinheiro e cargos.
06:04Fala, Gani.
06:05Eles querem dinheiro e cargos, mas quem está bem magoado aí, quem se sentiu traído, é o governo federal.
06:10O presidente da Câmara dos Deputados está na dele.
06:13Mas, na verdade, talvez esta relação ficou mais complicada justamente pelo governo federal.
06:20Nem sei se viria aí algum tipo de retaliação em emendas.
06:24Por quê?
06:24Porque o presidente da Câmara dos Deputados deu de bandeja o PL anti-facção na mão do Derrite.
06:33O PL, que inicialmente era do governo, passou a ser reconhecido e identificado como o PL do Derrite.
06:41Portanto, o PL de Tarcísio de Freitas, hoje um nome mais cotado para ser o opositor do presidente Lula durante as eleições de 2026.
06:52Ô, Bruno Musa, você entende que esse tipo de, vamos dizer assim, essa crise que está sendo instalada de alguma forma por desgostos, né?
07:03Por questões que uns gostariam que fossem feitas ou indicações que fossem concluídas e que não aconteceram.
07:11Tudo isso pode trazer um desafio maior num ano eleitoral para o governo federal?
07:14E depois, Zé, eu quero avançar contigo.
07:16Você já trouxe que essa relação já não era lá aquelas coisas.
07:19Mas eu quero entender de você o que isso projeta para o futuro.
07:22Vai você primeiro, Bruno Musa.
07:24Bom, um ponto importante, eu acho que complementa um pouco do que foi colocado tudo aqui, que eu assino embaixo, né?
07:31É o que nós vimos a respeito do posicionamento do Messias a respeito do Alcolumbre.
07:40Ou seja, tem uma matéria mostrando o Messias divulga a nota com elogios ao Columbre após indicação ao STF.
07:45E essa nota com elogios aconteceu após o Alcolumbre dizer que não apoia o nome do Messias.
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