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O relatório State of the Market 2025 mostrou expansão recorde no mercado global de investimentos de impacto. Tatiana Sasson comentou o crescimento, performance financeira e oportunidades para o Brasil antes da COP30.

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Transcrição
00:00O relatório State of the Market 2025, o principal termômetro do mercado global de investimentos e impacto, mostra o setor em franca expansão, com um crescimento de mais de 20% ao ano nos últimos seis anos.
00:16Esse relatório foi divulgado durante a conferência Global Impact Investing Network.
00:21E quem tem todas as informações para contar para a gente é a nossa notável Tatiana Sasson, Head de Impacto, Latanda Light Rock.
00:28Tudo bem, Tadine?
00:28Obrigada, obrigada.
00:31Boa tarde, você também vai contar para a gente sobre as negociações que aconteceram nessa pré-Cop 30, né?
00:36Com certeza, exatamente.
00:37A conferência é um evento preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
00:44Bom, Tadine, vamos começar pelo relatório que eu mencionei primeiro?
00:47Quais foram os principais dados? Que boas notícias ele traz para a gente?
00:51Acho que a notícia que você mencionou do crescimento é uma ótima notícia.
00:54E a gente fica muito feliz porque esse crescimento, ele não é só expressivo, mas ele também é expressivo comparado com ativos tradicionais.
01:03Então, mesmo no mercado macroeconômico desafiador, o investimento de impacto cresceu mais de 20% ao longo dos últimos seis anos,
01:09que é mais do que quatro vezes o que cresceu o investimento tradicional.
01:14Outra boa notícia foi a questão da performance dos ativos de investimento de impacto, que inclui claramente os temas de COOP, de clima que a gente vem falando.
01:22Em diferentes classes de ativos, seja aqueles ativos que investem através de dívida, private equity, como é o caso da Lightruck, Venture Capital,
01:32foi comparado como que é o retorno financeiro desses ativos para aquele fundo que é tanto retorno financeiro quanto impacto,
01:40com aqueles fundos que buscam só o retorno financeiro.
01:42Em todas as classes de ativos, os ativos que investem combinando impacto com retorno tiveram retorno financeiro melhor.
01:49Então, também foi uma notícia aqui super empolgante para justificar esse crescimento que já está muito bom,
01:55mas que vai continuar crescendo ao longo dos próximos anos.
01:58Muito bom, Tati.
01:59E quando a gente olha para os dados desse relatório, ele mostra quem são os principais investidores, como que está a distribuição global desse capital?
02:07Sim, a gente vê que hoje a ampla maioria ainda são os países desenvolvidos, principalmente Estados Unidos e Europa,
02:13mas também teve notícia boa nesse sentido.
02:15Mais de um terço dos investidores foi perguntado qual é a região que eles gostariam de aumentar a exposição.
02:22E a região que foi a maior intenção de aumentar foi na América Latina, acho que a COP tem um papel super relevante.
02:31Também pela primeira vez, o Brasil teve um espaço dedicado na NUDIN, que é esse evento gigante sobre investimento de impacto.
02:37Foi a primeira vez, a Aliança pelo Impacto, que é uma organização que reúne os players desse ecossistema, conseguiu um espaço dedicado ao Brasil.
02:46E com certeza, o fato de a gente estar aqui recebendo a COP foi um papel super interessante.
02:51Lotamos uma sala lá para poder falar sobre investimentos de impacto aqui no Brasil.
02:55Tati, então, ser anfitrião, receber a COP30 vai trazendo essa exposição muito antes do evento começar.
03:01Muito antes, exatamente. É muito legal ver o interesse que tem tido. O Brasil, de fato, nunca. O DIN é uma conferência gigante.
03:11São mais de mil participantes, são todos os líderes de investimento globais.
03:15O Brasil nunca foi um tema. E, sendo pela primeira vez, a gente teve uma sessão dedicada a falar sobre o Brasil.
03:21Então, acho que mostra a força que a gente está agora.
03:23E, Tati, o que motiva o investidor a colocar capital em impacto?
03:28O estudo também mostrou quais são os dois principais motivos.
03:32O primeiro motivo é alinhamento de filosofia.
03:35Então, muitas vezes é, por exemplo, uma família que construiu o patrimônio investindo em energia.
03:40Ela quer investir em gestores que vão investir nesse tema.
03:43Ela conhece o tema, ela tem um apego.
03:46Então, esse alinhamento de filosofia de investimento é um ponto.
03:48Mas o segundo ponto, que é o maior ponto de atração, por que faz investir em investimento de impacto,
03:54foi a performance financeira.
03:56Então, é muito legal, porque o que a gente está vendo é que quem está buscando investimento de impacto
04:00está buscando porque acredita que companhias que combinem ambos, como a gente tem falado,
04:05de transição energética, agricultura sustentável, saúde, etc., conseguem entregar os dois.
04:10É uma forma de conseguir.
04:12Então, esse também foi o segundo ponto mais mencionado no motivo por que investir em impacto.
04:16E, Tati, o que a gente pode esperar para o futuro dos investimentos de impacto?
04:22A gente viu muita discussão sobre o uso de inteligência artificial.
04:25Então, como que isso vai fazer com que investidores de impacto consigam trazer ainda mais impacto?
04:30Seja em saúde, seja em temas de transição energética, seja também na própria gestão dos investimentos.
04:37Como que você usa inteligência artificial para poder melhor contar a mensuração do impacto que você gerou?
04:42Então, esse foi um tema muito trazido.
04:44E o segundo tema que eu acho que a gente pode esperar muito também é que cada vez mais temas de clima,
04:49de investimento, de transição energética, descarbonização, sejam mais relevantes.
04:54Esse é o tema que foi declarado como o maior interesse dos investidores em continuar investindo.
04:59Então, a gente, oportunidade boa para o Brasil nesse sentido.
05:02Tati, você falando, eu estou pensando aqui, com a inteligência artificial, guiando muitas das decisões e avaliações e tudo,
05:11quem trabalha com projetos de impacto já tem que se preocupar desde ontem em como gerar esses dados,
05:17ter tudo isso consolidado, acessível, não?
05:20Exato. E tudo, né? Seja dados, sejam os efeitos negativos que a inteligência artificial pode ter,
05:25se a gente está falando de inclusão financeira, quem que treinou aquele modelo, como que pode ser?
05:29Então, é pensar sobre os diferentes impactos que isso vai trazer, é super relevante e foi um tema muito relevante na discussão como um todo.
05:38Muito bom. E, mudando de assunto, também mencionei aqui que Brasília recebeu essa semana a pré-COP 30,
05:44que é uma etapa preparatória para a COP 30 em Belém.
05:47E o que você destaca que te chamou a atenção desse momento?
05:51Só menos de um mês da COP agora, né?
05:53Chegando, né?
05:54Então, está chegando. 10 de novembro a gente já começa.
05:58A gente teve mais de 70 delegações presentes aqui em Brasília para discutir já alguns temas que vão ser muito chaves para a COP.
06:04A gente já queria muito o tema de adaptação. O que é isso, né?
06:07É como a gente se adapta, em termos de infraestrutura, para os eventos climáticos extremos que vão acontecendo.
06:14E esse é um tema que cada vez mais tem sido discutido e foi muito pressionado agora,
06:19porque os países em desenvolvimento querem também que os países desenvolvidos ajudem, através de capital, financiamento, a destravar essa agenda.
06:27Mas tem tanta demanda de financiamento por mitigação, por reduzir as emissões, controlar os efeitos, como que a gente vive com isso.
06:35Então, foi uma discussão já intensa, mas falando muito sobre isso, né?
06:39Financiamento e adaptação.
06:41Tá certo.
06:41Quero agradecer, Tatiana Sasson, Head de Impacto, Latam, da Light Rock.
06:46Próxima semana serão certamente intensas e cheias de assuntos para a gente tratar, né, Tati?
06:50Exatamente. Obrigada.
06:51Até a próxima.
06:52Até a próxima.
06:53Obrigada.
06:53Tchau.
06:53Tchau.
06:54Tchau.
06:55Tchau.
06:56Tchau.
06:57Tchau.
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