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No segundo dia do Maximídia 2025 em São Paulo, líderes de marketing e comunicação debateram inteligência artificial, cultura criativa e inovação social. A consultora de economia na Gibraltar, Zeina Latif analisou o impacto do cenário protecionista, da desaceleração econômica e das eleições de 2026 nas estratégias de vendas e investimentos.

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Transcrição
00:00No segundo dia do MaxiMedia 2025, as principais lideranças de marketing e comunicação do país se reúnem em São Paulo
00:07para discutir os desafios do presente e o futuro do setor.
00:11A programação continua com painéis sobre inteligência artificial, cultura criativa, inovação social
00:17e a transformação nas relações com o consumidor.
00:21Nosso repórter Pablo Waller está lá acompanhando a programação, traz os detalhes
00:25e tem uma entrevista também com a Zena Latifi.
00:28Pablo, boa tarde para você.
00:30É isso mesmo, Turci. Boa tarde a todos.
00:34E a Zena, a gente sabe, é uma das maiores economistas do Brasil, super reconhecida.
00:38Hoje vem falar sobre esse mundo cada vez mais protecionista
00:41e que dificulta, inclusive, aqui para os profissionais do marketing, das vendas, fazer estratégias.
00:47Vamos ouvir ela então?
00:48Daqui a pouquinho ela entra em palestra, vai falar com a gente rapidinho.
00:51Obrigado por isso, Zena. Boa tarde para você.
00:53Tem muita gente aqui querendo saber informação sua, então, de qualidade,
00:57sobre como lidar a partir do ano que vem com esse mundo mais desafiador, mais fechado, né?
01:04Exportar mais difícil, fazer uma estratégia de vendas mais difícil.
01:07Como é que você vê que o mercado deve se comportar a partir do ano que vem?
01:11Muito bem, boa tarde.
01:13Olha, não é só o cenário internacional nessa equação.
01:15A gente tem eleição ano que vem e toda a preocupação com a gestão da política fiscal.
01:21Esse tema vai ser importante ano que vem na campanha e o posicionamento dos mercados em relação a isso,
01:28do quanto o debate está avançando, o debate eleitoral, o que a gente pode esperar da agenda de um próximo presidente.
01:36Isso vai estar ali, né? Aliás, já está movimentando os mercados.
01:40Tem ainda efeito do aperto monetário do Banco Central.
01:44O Banco Central subiu os juros, a gente vê os sinais de desaceleração da economia.
01:48A gente está num momento meio que de transição, em que o remédio foi dado, né?
01:54E a economia começa a sentir essa desaceleração.
01:58Inclusive, confiança do empresário caindo, do consumidor, mas ainda não tem a entrega de verdade ainda de uma inflação baixa.
02:08Então, veja, ou inflação na meta, que é de 3%.
02:11Então, veja, a gente está ali nesse ambiente, que não é um ambiente negativo para a economia,
02:18mas essa palavra é meio batida já, mas tem muitos desafios, né?
02:23Então, o posicionamento das empresas precisa envolver uma gestão de risco aí, cada setor tem a sua história, né?
02:31Setores mais sensíveis ao crédito sofrem mais, setores que dependem, são mais ligados ao mercado de trabalho, ficam mais blindados.
02:41Então, realmente, essa gestão de riscos, ela é importante.
02:44O ingresso, o financiamento, a partir do ano que vem, pode ser que a taxa Selic comece a baixar um pouquinho.
02:50Você até vê que as eleições também podem atrapalhar isso, será ou não?
02:55Deixando o consumidor mais também receoso?
02:57Olha, as eleições, elas têm um potencial de deixar os mercados um pouco mais voláteis.
03:03Claro que eu não acredito que nenhum candidato competitivo vai fazer discurso que gere volatilidade, né?
03:09Afinal, não dá para descer do palanque e fazer de conta que nada foi falado quando estava no palanque.
03:15Então, eu acho que tem uma maturidade maior em relação a isso.
03:18Mas não tem jeito, tem uma volatilidade potencial que, às vezes, atrapalha um pouco o trabalho do Banco Central.
03:24Então, sim, o Banco Central tem condições de cortar juros.
03:28As engrenagens da política monetária estão funcionando e, portanto, o remédio vai funcionar e vai ter condição.
03:35A questão é o quanto, né?
03:37E, ao mesmo tempo, o quanto essas incertezas podem bater nas decisões de investimento e de contratação de gente.
03:45Então, assim, tem ali fatores para serem digeridos.
03:49Mas, de novo, ninguém está falando aqui de uma economia em crise.
03:53A gente está falando de desaceleração, que recomenda, claro, estratégias de cada setor,
04:00mas não é um cenário negativo de forma alguma, né?
04:03E só o fato de a gente enxergar espaço para o corte de juros,
04:07mostra que, olha, alguma coisa tem sinais mais favoráveis de inflação que cada vez mais vão se materializar.
04:13A grande questão nossa é que a gente podia ser mais ambicioso.
04:17A gente deveria ser mais ambicioso.
04:19Ter uma gestão de política fiscal mais responsável e uma agenda de reformas estruturais mais forte, né?
04:26Então, é tudo muito devagar à luz da nossa necessidade.
04:30Por isso que o debate eleitoral ano que vem é tão importante.
04:33Sabe as necessidades do Brasil, né, Zeina?
04:35Só que falta fazer realmente, conseguir fazer com os atores que a gente tem, né?
04:40O nó é da política.
04:42Obrigado pelas informações.
04:43Boa palestra para você.
04:44Bom evento.
04:45Voltamos com você, Turci.
04:48Pablo, obrigado a Zeina também pela gentileza da entrevista.
04:51Até logo mais.
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